sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Reino Unido regista 1.014 mortes mas pandemia está a recuar


A pandemia covid-19 no Reino Unido continua a dar sinais de estar a recuar, tendo sido registadas 1.014 mortes e 19.114 novos casos nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Governo britânico.

Apesar de o número de mortes notificado hoje ser superior às 915 da véspera, a média dos últimos sete dias está em 987 e o número de infeções desceu dos 20.634 de quinta-feira e dos 29.079 da sexta-feira passada.

Na quarta-feira estavam hospitalizadas 30.508 infetados com covid-19, dos quais 3.628 em cuidados intensivos com ventilador respiratório, mas o número de internados desceu significativamente, face aos 35.466 que estavam em tratamento hospitalar há uma semana.

Os cientistas estimam que o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no Reino Unido desceu para entre 0,7 e 1,0 o que significa que a transmissão do vírus já não está em crescimento exponencial como antes.

"Essas estimativas significam que agora estamos confiantes de que a epidemia está a diminuir em Inglaterra, embora seja importante que todos continuem em casa para manter o Rt baixo", vincou o Ministério da Saúde britânico a propósito do confinamento em vigor desde início de janeiro.

O número de pessoas vacinadas com uma primeira dose está muito perto dos 11 milhões, enquanto 506 mil já receberam uma segunda dose.

Hoje o Governo britânico mostrou-se confiante de que todos os adultos no Reino Unido com mais de 50 anos possam receber uma primeira dose de uma vacina anti-covid-19 até ao fim de maio.

Os maiores de 50 anos são o último dos nove grupos prioritários identificados para a primeira fase da campanha de vacinação britânica iniciada em dezembro, que no total representam cerca de 32 milhões de pessoas no Reino Unido.

A primeira meta é começar a vacinar até fevereiro todas as cerca de 15 milhões de pessoas que compõem os quatro primeiros grupos, nomeadamente residentes e trabalhadores de lares de idosos, maiores de 80 anos, profissionais de saúde, maiores de 70 anos e pessoas clinicamente muito vulneráveis.

A lista de prioridade, baseada sobretudo em grupos etários e problemas de saúde graves, foi elaborada pelo Comité Conjunto de Vacinação e Imunização [Joint Committee on Vaccination and Immunisation, JCVI] com base no risco de mortalidade e necessidade de hospitalização.

Lusa

Nenhum comentário:

Postar um comentário