sexta-feira, 6 de agosto de 2021

IPST: reservas de sangue têm respondido às necessidades

 As reservas de sangue têm mantido níveis de estabilidade em linha com o que é habitual, permitindo, por agora, fazer face às necessidades da época estival. A explicação é dada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).

É normal verificar-se “alguma instabilidade nas reservas de sangue no período do verão”, ao coincidir com as férias da maioria dos portugueses, assinalou o IPST, em resposta à agência Lusa, reafirmando a necessidade da dádiva “regular e faseada ao longo do ano”.

“Nunca é de mais relembrar que os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento (35 a 42 dias para os concentrados eritrocitários, cinco a sete dias para as plaquetas) e que os dadores de sangue, sendo homens, só podem realizar a sua dádiva de três em três meses e, sendo mulheres, de quatro em quatro meses”, recordou o IPST.

Entretanto, as reservas têm mantido níveis de estabilidade “que permitem dar resposta às necessidades existentes”, ainda que a pandemia tenha provocado uma ligeira desaceleração no número de dádivas de sangue colhidas.

“No ano de 2020 (…) observou-se uma redução de apenas 7% nas colheitas, que coincidiu com o abrandamento das atividades hospitalares”, variação que, por esse motivo, “se traduziu num equilíbrio entre as colheitas e os consumos”, refere o IPST.

Em contraponto, entre janeiro e o final de junho de 2021, verificou-se um aumento de 15% no total de dádivas relativamente ao período homólogo do ano anterior.


Fonte: jornal medico

Edição de 6/08/2021

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