segunda-feira, 15 de julho de 2024

Cantanhede | CURTIÇÃO DO TREMOÇO ENCONTOU PÚBLICO COM RÁDIO, POESIA E MÚSICA


O projeto cultural “Curtição do Tremoço” continua a decorrer na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, com as “Matinés Sunset”, durante todas as sextas-feiras do mês de Julho, a partir das 16h30, com entrada livre.
Após a abertura a 5 de Julho, a programação prosseguiu na passada sexta-feira 12 de Julho, com dois programas de rádio realizados ao vivo, “Cinemusicorium” sobre bandas sonoras de filmes e séries de televisão e “Rádio canta Nhede” dedicados às bandas de originais do concelho de Cantanhede, que tiveram discos pedidos e dedicatórias feitas diretamente pelo elementos do muito público presente.
Seguiu-se um “Rodízio de Instrumentos Tradicionais” de várias culturas, com atuações improvisadas a solo e em conjunto e introduções pedagógicas efetuadas por Manuel Ribeiro, Nadine Santos, Vasco Espinhal Otero, intervaladas com declamações de poesia sobre a Gândara e as lendas da Fervença por Isabel Veiga e Lucinda Macedo do grupo de teatro de Casal Cadima e ainda a tremoceira Isabel Mioto.
Houve ainda espaço para a gastronomia local com leitão à Bairrada trazido pelo Chef Júlio Raposeiro, as “7 badaladas das Vespas Paperinos”, momentos de sensibilização ambiental nas esplanadas junto à água e com vista panorâmica e ainda transmissão de vídeos ao vivo pela Internet, um “after-sunset” na sede do Vespa Clube Paperinos, entre outras surpresas.

Segundo a organização, “a sessão foi um sucesso, não só pela natural presença de público, mas pela sua participação ativa de diversas formas, transformando este anfiteatro natural numa sala de estar ao ar libre bem acolhedora”.

A programação global de 5, 12, 19 e 26 de Julho conta com vários espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação, valorização e (re) interpretação o seu património material e imaterial. É ainda referido pela organização que “a filosofia base desta abordagem cultural, social e ambiental continua a ser a de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e regionais”.

Segundo a organização, “pretende-se enraizar hábitos na agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade de anfiteatro natural que nos apaixona”.

A organização envolve várias associações da freguesia de Cadima em parceria. tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, o Bar Olhos, o Quadimu – Grupo de Teatro da União Recreativa de Cadima, o Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal”, o Vespa Clube Paperinos, a União Recreativa da Taboeira, contando com o apoio da Junta de Freguesia de Cadima e do Município de Cantanhede.

Segundo a organização, “o objetivo primordial passa por, ao logo de todo o mês de Julho, contribuir significativamente para a promoção do conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível local, regional e nacional, proporcionando experiências culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e socialmente marcantes aos visitantes”.

*Vasco Espinhal Otero

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