sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cardiopatias congénitas são o grupo de anomalias mais prevalecente em Portugal

Relatório do INSA de 2011 a 2013
As cardiopatias congénitas continuam a constituir o grupo de anomalias congénitas (AC) mais prevalecente em Portugal (63,6 casos/10.000 nascimentos), seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (36,6 casos/10.000 nascimentos). 

Também se evidenciam com frequências elevadas, as anomalias cromossómicas e as AC do sistema urinário (cerca de 25 casos por 10.000 nascimentos para cada grupo).

Estes são dados divulgados no relatório do Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), elaborado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), referente aos anos 2011 a 2013. 

Trata-se de um registo nosológico de base populacional que recebe notificações da ocorrência de AC em Portugal, sendo registados os casos diagnosticados em recém-nascidos vivos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez.

Entre 2011 e 2013 foram enviadas ao RENAC 3444 notificações de casos, com uma prevalência para o total dos anos de 127,4 casos/10000 nascimentos, o que reflete um amento desde 2009. Para os autores, esta subida deve-se «muito provavelmente reflexo do aumento de notificações recebidas, mercê do esforço de todos os colegas que têm colaborado com o RENAC nos últimos anos».
No entanto, diz ainda o relatório, «continuamos a registar valores de prevalência de AC abaixo do estimado internacionalmente».

Ainda de acordo com o documento foi observado um «aumento da percentagem de deteção de AC na fase pré-natal, tendo sido detetadas nesta fase 91,8% das AC do sistema urinário, 88,0% das anomalias cromossómicas, 84,9% das patologias do aparelho genital e 80,8% das patologias do grupo das fendas labiais e/ou do palato».

As cardiopatias congénitas continuam a constituir o grupo de anomalias congénitas (AC) mais prevalente em Portugal (63,6 casos/10.000 nascimentos), seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (36,6 casos/10.000 nascimentos)

O relatório pode ser consultado aqui

16tm08p 
25 de Fevereiro de 2016
1608Pub4f16TM08P

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