sábado, 15 de outubro de 2016

ESTÁ PROVADO: MAIS VALE SÓ QUE MAL ACOMPANHADO


 
Uma boa notícia para os solteiros: a ciência comprovou que o velho ditado “antes sozinho do que mal acompanhado” é mesmo verdadeiro.
Um novo estudo, publicado na revista científica Journal of Family Psychology, mostrou que, para o bem da nossa saúde, é melhor estar sozinho do que num relacionamento infeliz.
Por outro lado, bons relacionamentos estão associados a uma melhor saúde física e mental.
Para chegar a esta conclusão, investigadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, analisaram, ao longo de dois anos, jovens adultos que estavam em relacionamentos sérios.
De acordo com os autores, a maioria das pesquisas sobre relacionamentos e saúde foca-se no casamento, mas outros tipos de relacionamento também podem ter impacto, para melhor ou para pior, sobretudo em jovens adultos que tendem a casar-se mais tarde.
Os participantes do estudo responderam a questões relacionadas aos seguintes fatores sobre as suas relações: satisfação, hostilidade de cada parceiro, críticas, apoio, bondade, carinho, compromisso e comportamento fora do relacionamento.
De acordo com os autores, ao longo do estudo, um terço dos participantes passou por grandes mudanças nas suas relações.
Os resultados mostraram que, quanto mais as pessoas estiverem em relacionamentos longos e de alta qualidade, ou quanto mais rápido saírem de más relações, melhor será a sua saúde.
Segundo Ashley Barr, principal autora do estudo, padrões de instabilidade nos relacionamentos estão relacionados com sintomas de depressão, problemas com álcool e a prejuízos para a saúde em geral.
“Estar numa relação não é o mais importante; benéfico é estar numa relação boa e a longo prazo. Maus relacionamentos são prejudiciais à saúde”, afirmou.
“Os resultados sugerem que, para a saúde, é melhor estar solteiro do que estar num mau relacionamento”, assegura a investigadora.
Estudos anteriores já tinham associado a insatisfação no relacionamento com vários problemas de saúde.
Uma investigação, publicada no Psychosomatic Medicine, mostrou que as pessoas que têm poucas interações positivas com o seu cônjuge ou parceiro corriam um risco 8,5% maior de ter um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC) do que aquelas que tinham interações predominantemente positivas.
Outro estudo, publicado no Health Psychology, sugeriu que mulheres que estão em casamentos felizes têm quatro vezes mais hipóteses de sobreviver a longo prazo, depois de uma cirurgia de ponte de safena.
Entretanto, os cientistas ainda não sabem explicar porque é que esses relacionamentos têm impacto na saúde das pessoas.
ZAP / Ciberia

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