sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Jovens talentos portugueses à conquista de Davos

Termina hoje mais uma edição do Fórum Económico Mundial, em Davos. O Jornal Económico falou com os representantes da Global Shapers Lisbon Hub, que partilharam a sua experiência num evento que junta pensadores e líderes globais.
Foi em Davos, uma das mais importantes estâncias de esqui da Suíça, que a Global Shapers Lisbon Hub passou os últimos dias. Cristina Fonseca, David Braga Malta, Inês Relvas e Simão Soares são quatro exemplos dos mais de seis mil jovens que, espalhados por 170 países, formam uma fonte poderosa de conhecimento e perspetivas futuras.
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A delegação nacional da Global Shapers foi criada pelo Fórum Económico Mundial para destacar novos talentos que poderão emergir como líderes no futuro. Cristina Fonseca, fundadora da Talkdesk, foi uma das Global Shapers presentes neste encontro que reúne a elite mundial. Sobre o poder do Fórum, não tem dúvidas:  “em Davos, há uma perspetiva realista”, destacando “o poder das tecnologias na sociedade, as alterações climáticas e a educação” como as principais temáticas. E deixa um apelo: “É preciso procurar o input das gerações mais novas”.
A representar a Cell2B, empresa de biotecnologia dedicada ao desenvolvimento de terapias celulares para tratar doentes transplantados, esteve presente David Braga Malta, que neste momento é Venture Partner da Vesalius Biocapital, um “fundo de investimento belga em empresas do ramo da saúde, que aposta “no desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos.”
Desde a sua entrada na Global Shapers que tem criado cada vez mais relações de alto nível. “No primeiro ano em que vim, conheci o CEO da Novartis”, diz, salientando que estar presente no Fórum Económico Global, “é fundamental para qualquer pessoa, empresa ou país.” Enquanto investidor, importa “perceber o que vai acontecer, quais as áreas em que devemos investir e apostar”. Daí que a presença em Davos “deve ser continuada”, uma vez que só assim “ é que podemos ter efetivamente algum impacto”.
Na opinião de Inês Relvas, consultora para a BCG, em Lisboa, faz todo o sentido estar ligada a iniciativas desta natureza, “pois estamos expostos aos grandes pensadores do mundo”, o que nos faz “pensar como irá ser o futuro e como se pode evoluir”. “É estar na vanguarda do pensamento”, acrescenta.
Já Simão Soares é CEO da SilicoLife, uma startup tecnológica que trabalha na área da Biotecnologia e “produz químicos de essência industrial, ou seja, os produtos e bactérias que vão produzir os mais variados compostos”. A SilicoLife assume uma abordagem computacional, combinando algoritmos, inteligência artificial e conhecimento biológico.
Em 2015 fez parceria com a INVISTA, o maior produtor de fibras do mundo, cuja colaboração “foi destacada pelo Fórum Económico Mundial como um exemplo para a inovação entre pequenas empresas e grandes grupos industriais.” A presença em Davos, “é uma oportunidade para estar com os principais atores globais e perceber as tendências que se estão a desenhar, tanto tecnológicas, como políticas e económicas”.
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