quarta-feira, 12 de julho de 2017

A MORTE DO CALIFA E O FIM DO ESTADO ISLÂMICO


O Estado-Maior do Exército iraquiano anunciou a libertação próxima de Mossul.

Colocados sob o estrito controle da censura militar, os média (mídia-br) sublinham a tomada das ruínas da mesquita Al-Nouri onde o califa Abu Bakr al-Baghdadi havia, anos antes, anunciado a sua vitória. O Primeiro-ministro Haider al-Abadi, concluiu, assim, pelo fim de facto do Daesh (E.I.).

Na realidade, o Daesh é uma ferramenta criada pelo antigo Director Nacional de Inteligência dos E.U, John Negroponte, a partir de grupos armados controlados pelo MI6 britânico. Enquanto a Administração Obama o havia encarregado de criar um «Sunnistão» para cortar a Rota da Seda ligando a China ao Mediterrâneo, via Teerão, Bagdade e Damasco, a Administração Trump opôs-se a que ele constituísse um Estado. 

As operações conduzidas contra as suas duas principais cidades, Mossul ( no Iraque) e Rakka (na Síria) deverão, efectivamente, voltar a "meter o diabo na caixa" e levar o sistema terrorista ao que ele era na época da Alcaida.

As declarações intempestivas de oficiais iraquianos parecem responder à preocupação de Washington em cobrir o anúncio por Moscovo (Moscou-br) da morte do califa do Daesh, Abu Bakr al-Baghdadi, morto pelo exército russo.

Voltaire.net| Tradução Alva

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