sexta-feira, 14 de julho de 2017

Sociedade | Enfermeira atacada no estacionamento do Hospital Garcia de Ort

Unidade hospitalar vai criar grupo de trabalho para avaliar segurança

Uma enfermeira do Hospital Garcia de Orta, em Almada, foi agredida na terça-feira no parque de estacionamento, com o hospital a anunciar esta sexta-feira que vai ser criado um grupo de trabalho para avaliar o dispositivo de segurança.

"Vai ser criado um grupo de trabalho para voltar a analisar toda a metodologia e equipamentos até agora usados e, caso assim seja considerado, sugerir eventuais melhorias", anunciou a administração do hospital em comunicado.

A enfermeira foi agredida no parque de estacionamento por um indivíduo, entretanto localizado pelas autoridades e presente a tribunal, o que levou a instituição a avaliar melhorias na segurança.

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a enfermeira foi "violentamente agredida no parque de estacionamento" do hospital, após sair do serviço e enquanto se dirigia para o seu carro.

"A enfermeira depara-se agora com as consequências físicas e psicológicas, deste violento episódio, que seria evitável, caso existissem medidas de segurança adequadas no perímetro do hospital", considera o SEP.

O sindicato exige "o reforço da segurança no Hospital Garcia de Orta, com particular urgência para a zona do parque de estacionamento e espera que a instituição assuma todas as suas responsabilidades no processo de reabilitação desta enfermeira, vítima desta violenta agressão no local de trabalho".

Contactada pela Lusa, a administração do hospital afirmou que "tem vindo a acompanhar cuidadosamente este incidente".

"A profissional em causa já está a receber o apoio considerado necessário nestes casos", afirmou.

Em comunicado, o hospital garante que utiliza "medidas de segurança como videovigilância, rondas sistemáticas por câmara existente na central de segurança e rondas efetuadas por pessoal da empresa de segurança que presta serviço a este hospital".

"No caso concreto, foi graças a estes meios que o agressor foi identificado, localizado pelas autoridades policiais e presente a tribunal, no prazo de 48 horas", refere a administração do hospital.

Fonte: DN

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