quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

“Os grupos de trabalho morreram”, lamenta deputado do PSD


O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim vai abandonar o grupo de trabalho sobre a eutanásia, no parlamento, porque "os grupos de trabalho morreram" com a polémica em torno da lei de financiamento dos partidos.

“Os grupos de trabalho morreram. Deixaram de existir a partir do momento em que são tidos como grupos secretos, de conspiração”, afirmou Abreu Amorim aos jornalistas, momentos depois de ter comunicado a sua decisão aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais.
A decisão de Abreu Amorim segue-se à polémica em torno da lei de financiamento dos partidos políticos e ao grupo de trabalho em que foram negociadas alterações pela maioria dos partidos, vetadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na terça-feira.
Carlos Abreu Amorim disse que deixa o grupo de trabalho da eutanásia e recusa a integrar novos grupos “até ao final da legislatura”, em 2019.
Os grupos de trabalho são, como o nome indica, grupos informais em que se negoceiam os termos de uma lei ou se preparam iniciativas políticas como a da eutanásia, a que pertencia Carlos Abreu Amorim.

Fonte:Jornal Económico com Lusa

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