quarta-feira, 6 de junho de 2018

Enfim alguns “agiotas” do sistema financeiro em Moçambique mexem nas suas margens de lucro

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Após dois anos a esmifrarem os moçambicanos com as suas margens de lucro altas enfim alguns “agiotas” do sistema financeiro em Moçambique começaram a reduzi-las acompanhando o banco central que em Junho desceu em mais um ponto percentual a Prime Rate do Sistema Financeiro assim como o Indexante Único.

O Banco de Moçambique (BM) baixou, no último dia do mês de Maio, de 17,50 por cento para 16,50 por cento a taxa média ponderada pelo volume das operações efectuadas no MMI à taxa MIMO, nas operações repo/reverse repo em que intervêm o BM, e às taxas das operações de cedência e tomada de liquidez entre os Bancos Comerciais, no período compreendido entre o dia 16 do mês anterior e o dia 15 do mês em que se faz o respectivo cálculo, denominado Indexante Único.

O banco central também voltou a cortar a taxa única de referência para as operações de crédito de taxa de juro variável do sistema ¬nanceiro moçambicano, sendo a soma do Indexante Único e do Prémio de Custo, denominada Prime Rate do Sistema Financeiro, de 23,50 por cento para 22,50 por cento.

Após mais de dois ano sem alterarem as suas margens, os spreads máximo de risco, mesmo depois do Governo e do Banco de Moçambique terem declarado o início do fim da crise económica e financeira, em Junho alguns bancos comerciais reduziram os custos de alguns produtos de crédito.

Dentre as principais instituições financeiras apenas o Banco Comercial e de Investimentos diminuiu 1 por cento no spreadpara empréstimos de prazo até 1 ano, de 11,50 por cento para 10,50 por cento.

O Societé Generale cortou 4 por cento no spread para empréstimos de prazo até 1 ano e 6 por cento no spread para empréstimos de prazo até 1 ano, todavia esta banco de capitais franceses aumentou em 2 por cento o spread para o crédito ao consumo.

O banco de capitais nigerianos, o United Bank, cortou 2 por cento no spread para leasing/factoring, 3 por cento no spreadpara crédito à habitação, 5 por cento no spread para empréstimos de prazo até 1 ano e 7 por cento no spread para empréstimos de prazo acima de 1 ano. Contudo o UBA aumentou de 10 para 14 por cento o spread para crédito ao consumo.

Já o banco de microfinanças de capitais noruegueses, Socremo, reduziu em 19,75 por cento no spread para empréstimos de prazo acima de 1 ano, no entanto agravou em 6,25 por cento os spreads para todos os restantes produtos de crédito.

O Millenium Bim que em 2016 e 2017 facturou mais de 20,5 biliões de meticais e o Standard Bank que embolsou mais de 14,5 biliões de meticais nos dois últimos anos não mexeram nas suas margens de lucro.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

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