sábado, 10 de novembro de 2018

Exposição de fantoches “Persona”, autorretratos de utentes da APCC

“Persona” pode ser visitada de 9 a 23 de novembro
“Persona” é o nome da exposição que a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) inaugurou ontem, (9 de novembro), pelas 10H30, na Quinta da Conraria. É uma coleção de mais de duas dezenas de fantoches, que são também autorretratos dos utentes da Sala O2 da instituição.
Cada uma destas criações reflete a identidade individual e pessoal do seu autor, visto pelos seus próprios olhos. São representações deles próprios e, de alguma forma, também uma apresentação, pelo que são acompanhadas de cartões de visita, com o nome atribuído ao fantoche, a imagem do mesmo, o nome e a imagem vetorizada do utente, assim como os contactos institucionais.
“Persona” ficará disponível ao público e poderá ser visitada nos dias úteis até 23 de novembro, no horário das 10H30 às 12H00, sempre com a presença dos criadores. Desta forma, e na sequência das anteriores exposições “Figuras Assustadoras” (abril e maio de 2018) e “Bright – Formas com Mensagens” (junho), será mais uma oportunidade para conhecer também o ambiente quotidiano de trabalho da Sala O2.
Esta ação foi dinamizada pela professora Maria Rebelo, no contexto da vertente da área de artes daquela resposta do Centro de Atividades Ocupacionais da APCC e do projeto SOCRIN – SOCIALMENTE, CRIATIVO e INCLUSIVO, que pretende trabalhar a transformação das mentes dos utentes e contribuir para a sociabilização, também através de um convite à sociedade.
Este projeto é desenvolvido no âmbito da Sala O2, coordenada pelo professor António Valente e dirigida a pessoas com deficiência e incapacidade com significativas limitações da atividade e restrições na participação. É frequentada por pessoas empenhadas em trabalhar, com ou sem adaptações, e mostrar as suas atividades sociais, criativas ou lúdicas, numa perspetiva ordenada do saber fazer.
No contexto da atividade da APCC, a apresentação de trabalhos artísticos ou produtos manufaturados surge como uma forma de apoiar e fomentar o processo inclusivo, em linha com a sua missão de promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência ou incapacidade.

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