quarta-feira, 17 de abril de 2019

Cantanhede | Relatório de Gestão foi aprovado ontem, 16 de abril Câmara de Cantanhede fechou 2018 com um resultado líquido de mais de 4,5 milhões de euros



A Câmara Municipal de Cantanhede terminou 2018 com um resultado líquido de 4.646.859 euros, valor que reflete um aumento de cerca de 70% em relação ao obtido em 2017 e que influenciou o acréscimo dos fundos próprios em 5,6 milhões de euros, para 92,1 milhões de euros. Estes indicadores, conjugados com a diminuição do passivo em 3.135.084 de euros e o aumento do ativo em 2.457.432 euros, para 119 milhões de euros, “mostram bem o alcance da consolidação financeira realizada em 2018”, refere a presidente da autarquia, Helena Teodósio, na introdução ao Relatório de Gestão aprovado ontem, 16 de abril, com seis votos a favor e uma abstenção.


Outro dado enfatizado pela autarca é “a redução da dívida de médio e longo prazo em 2.963.375 euros, um decréscimo estrutural de 27,63% em relação a 31 de dezembro de 2017, sendo de destacar também a descida da de curto prazo, que baixou 350.847 euros, um abatimento de 8,43% na existente no final do exercício anterior”.
Especialmente relevante é igualmente o nível poupança corrente alcançada”, afirma Helena Teodósio, adiantando que em 2018 se libertou da receita corrente um total de 7.296.274 euros que foram aplicados em despesas de capital (investimento), refletindo “o bom nível de eficiência na gestão das operações e um efetivo controlo orçamental da despesa”.
À semelhança do que aconteceu em 2017, a autarquia cantanhedense efetuou o pagamento da totalidade das faturas recebidas até 31 de dezembro de 2018, sublinha a autarca, chamando a atenção para o facto de isso representar “uma disponibilidade de tesouraria muito favorável e que de resto está expressa nos 20 dias de prazo médio de pagamento a fornecedores, menos quatro do que em 2017”. Por outro lado, na apreciação que faz às contas de 2018, a líder do executivo camarário destaca “o aumento de 861.173 euros em obras e infraestruturas e a diminuição das amortizações com o serviço da dívida em 358.464 euros”.
Quanto à subida da despesa corrente em 447.890 euros, Helena Teodósio explica que ela “resulta, fundamentalmente, da regularização dos trabalhadores com vínculo precário, do acréscimo dos encargos decorrentes do descongelamento das carreiras e do aumento dos valores das prestações sociais, situações que tiveram como contraponto um decréscimo apreciável na aquisição de bens e serviços, em 411.330 euros, e a diminuição dos custos com o serviço da dívida”.
Para a presidente da Câmara de Cantanhede “qualquer que seja a ótica de leitura do Relatório de Gestão, não há como escapar à evidência de que o documento apresenta excelentes resultados, refletindo a assertividade das opções e das linhas de força que pautaram a atividade do Município no exercício a que diz respeito”. E acrescenta: “em 2018, houve uma melhoria substancial nos principais indicadores económico-financeiros, muito em função do rigor no planeamento e na execução do orçamento, o que adquire ainda maior significado se tivermos em conta que houve necessidade de implementar algumas medidas adicionais para fazer face a certas situações imprevistas causadas por decisões da Administração Central e por outros fatores decorrentes da atividade económica do País”.
Helena Teodósio termina a sua análise ao documento deixando “um testemunho de reconhecimento a quem teve um papel determinante nos ganhos de eficiência e eficácia que permitiram o bom desempenho da autarquia, designadamente os funcionários de todos os setores da Câmara Municipal e da INOVA-EM”, agradecendo-lhes “o modo exemplar como contribuíram para a concretização dos objetivos enunciados”.

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