segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Três grandes reveses (irreversíveis) da China comunista


  • Marcos Machado
Não esperemos da mídia alinhada com a esquerda um noticiário imparcial sobre os revezes do chamado “gigante” asiático. Nunca vão informar que a China não tem agropecuária suficiente para alimentar seus 1.4 bilhões de habitantes. Nem que lhe faltam matérias-primas como ferro (do Brasil), cobre (do Chile), petróleo. Menos ainda que seu caráter autoritário e ditatorial causa repulsa no mundo livre.
E não são os “deuses” nem as “más fadas” que estão empalidecendo a “estrela” de Pequim. Como veremos, é o próprio comunismo chinês.
Como, aliás, está no mais baixo patamar que se possa imaginar a “estrela” petista, que seus aliados de sempre — o falso Centrão e os bispos de esquerda — tentam salvar. A recente Carta dos 152 bispos progressistas, articulada pelo amigo de Lula, Dom Cláudio Hummes, é disso a mais recente prova.
China, onde o feitiço virou contra o feiticeiro
O desgaste da imagem da China varre o Ocidente e as nações livres do Oriente e se deve em boa medida a uma cartada mal jogada do PCCh com a pandemia.
“As observações do embaixador chinês nos EUA vieram quando uma nova pesquisa da Pew Research descobriu que dois terços do público dos EUA tinham visões desfavoráveis sobre a China — um novo aumento significativo dos 47% quando Trump assumiu o cargo em 2017. Quase três quartos dos americanos disseram não ter ‘nenhuma confiança’ no presidente chinês Xi Jinping para ‘fazer a coisa certa em relação aos assuntos mundiais’. Retórica anti-China, incluindo a repetida descrição de Trump da doença como o ‘vírus chinês’”.1
A culpa da China na pandemia ficou clara aos olhos de todos e os processos trilionários contra ela estão em curso no mundo inteiro. Culpa em encobrir a origem do vírus, em ocultar a sua expansão e periculosidade, em tentar vender medicamentos e suprimentos de má qualidade para combater o vírus.
Esses são fatos notórios, não precisam de demonstração.
O PCCh não entende de diplomacia
Habituados à maneira comunista de ver o mundo, as relações humanas, a diplomacia, os chineses comunistas do PCCh não conseguem ser amáveis, jeitosos, acolhedores. As mesmas táticas que usam intramuros para sufocar dissidências e justas manifestações de liberdade, eles as aplicam na diplomacia, no trato com os países livres.
“A China exigiu no dia 2, que o Canadá pare com a extradição aos Estados Unidos de Meng Wanzhou, diretora financeira da multinacional chinesa de telecomunicações Huawei, um processo autorizado pelo governo do país”.
“‘O abuso por parte de Estados Unidos e do Canadá de suas regras de extradição é uma grave violação dos direitos legítimos de um cidadão chinês’, disse hoje o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang”.2
A reação intempestiva contra a Austrália, que pedia uma investigação independente da origem do vírus chinês, foi assim noticiada: “O embaixador chinês Cheng Jingye ameaçou em 26 de abril que o ‘público chinês’ possa boicotar as exportações australianas, o turismo e o setor universitário se o governo continuar com o inquérito”.3
Acrescentamos: falar em “público chinês” num país dirigido ditatorialmente pelo PCCh é cinismo do embaixador.
Guerra comercial com os EUA e violação dos direitos fundamentais
O recente fechamento do consulado chinês em Houston (Texas), por acusações de espionagem, vem numa esteira de medidas do governo Trump contra o PCCh. Ele inclui desde guerra de tarifas, proibição de visto, roubo de propriedade intelectual, suborno de cientistas, até graves denúncias de perseguição religiosa e campos de confinamento de uigures.
A China vence o ranking da violação dos direitos da pessoa humana, da censura na internet, da liberdade de expressão. A Lei de Segurança Nacional de Hong Kong nos dá disso mais uma prova, ao violar os acordos com o Reino Unido em 1985.
A consequência dessa série de violações é clara: o Mundo Livre começa a acordar, a perceber que os comunistas não cumprem acordos e que os planos de dominação mundial traçados pelo PCCh lhe escapam das mãos.
A crescente campanha de denúncias contra a Huawei, instrumento de espionagem do PCCh, encontra eco na Austrália, no Reino Unido e em outras nações.
Engano irreversível: O “perfil” do comunista chinês distancia
A “estrela” de Pequim empalideceu. Cabe ao Mundo Livre corrigir os nefastos erros oriundos do otimismo da era Nixon, cujas viagens à China redundaram na industrialização e no enriquecimento dela em detrimento do Ocidente.
As reações em curso, que apontamos neste artigo, constituem a grande esperança do esmagamento final do dragão comunista chinês que oprime e escraviza seu povo.
O Brasil precisa saber fazer suas verdadeiras alianças internacionais a fim de preservar nossa soberania e a integridade territorial. Acordo com comunistas é agenda de esquerda ou do falso Centrão.
ABIM
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Notas:

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