quinta-feira, 16 de junho de 2016

HOTEL QUE PROIBIA RESERVA A HOMOSSEXUAIS OBRIGADO A APAGAR AVISO


 
Casa D' João Enes
Casa D' João Enes
Casa D’ João Enes
A ASAE já reagiu contra o hotel “Casa D’ João Enes”, em Afife, Viana do Castelo, na sequência da notícia que dava conta que o estabelecimento hoteleiro vedava a entrada a gays e lésbicas.
Segundo o Diário de Notícias, jornal que alertou para a situação, foi logo no dia a seguir à publicação da notícia que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica decidiu intervir.
A ação de fiscalização passou pela verificação da existência do aviso em questão e pela vistoria dos alojamentos em causa, exigindo que o mesmo fosse apagado.
Recorde-se que o aviso pedia para os clientes não prosseguirem com a reserva, “sob pena de ser vedada a admissão às instalações”, em quatro casos: adeptos de futebol, adeptos de festivais de música de verão, gays e lésbicas e, por fim, consumidores de estupefacientes e quaisquer substâncias psicotrópicas.
Esta política também constava nos avisos de outras três propriedades, entre elas Casa d’Alambique, a Casa d’Eira e a Mima Concept, todas em Afife e do mesmo proprietário.
Segundo o DN, foi instaurado um processo de contraordenção que pode resultar numa coima entre 125 e 3.250 euros, no caso de a propriedade dos alojamentos ser de pessoa singular, ou entre 1.250 e 32.500 euros, caso se trate de uma pessoa coletiva.
Na altura, o proprietário das unidades hoteleiras, Paulo Bandeira, considerou estas “regras de acesso ao serviço” como “políticas de reserva de que normalmente os proprietários não abdicam” e negou qualquer tipo de preconceito.
“Sou dono dos estabelecimentos e sou eu que defino quem é o cliente que quero, e quem quero excluir e incluir. Se quero altos ou magros, gordos ou baixos. E não sou o único que tenho esta política”, afirmou ao diário.
No local do aviso apagado lê-se agora, segundo o DN, “nos termos da legislação aplicável, o acesso a este espaço é livre“.
Os prazos para a defesa começam agora e, caso os responsáveis pelos estabelecimentos não queiram acatar a egixência da ASAE, podem recorrer da decisão para os tribunais.
ZAP
Comentário: não vai faltar clientes, pois o pessoal está interessado em conhecer as famosas instalações.
J. Carlos

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