quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

“Melhor resultado de sempre” de quotas de pesca para Portugal

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A ministra do Mar Ana Paula Vitorino anunciou esta madrugada aquele que diz ser o "melhor resultado de sempre", nas discussões das quotas de pesca que terminaram cerca das 02h00, em Bruxelas.
Diversas espécies que a ministra classifica como importantes de valiosas para Portugal, como tamboril, bacalhau e biqueirão veem a quota aumentada. A pescada sofre um corte de 5 por cento, em relação ao ano passado, mas com um total admissível de capturas que ultrapassa as 120 mil toneladas.
A ministra do Mar diz-se satisfeita com o resultado das negociações, considerando que as negociações terminaram com resultados positivos para Portugal. Ana Paula Vitorino acrescenta que os armadores portugueses vão poder pescar mais em 2017.
"Vamos ter um acréscimo no total de 11% nos valores fixados por quotas, que vai corresponder, e essa é uma excelente notícia, a quase 121 mil toneladas que poderão ser capturadas no próximo ano, o que, comparativamente com a base de dados que temos, é o melhor resultado de sempre", declarou Ana Paula Vitorino, no final de uma "maratona" negocial dos ministros das Pescas da União Europeia, concluída cerca das 02:00 locais (01:00 de Lisboa), após 16 horas de reunião no segundo dia de trabalhos.
O total admissível de capturas no próximo ano ultrapassa os totais de 2005, que era até aqui o mais elevado.
Contactado pela TSF, Pedro Jorge, presidente da Associação de Armadores de Pesca Industrial, diz que o "Governo fez o que lhe competia", sublinhando "o sacrifício do setor" em tempos mais difíceis no passado recente.
Já o coordenador da Plataforma das Organizações Não Governamentais para as pescas, Gonçalo Carvalho, considera que o corte nas quotas de pescada deveria ter sido ainda mais acentuado para garantir a sustentabilidade ambiental.
O especialista, ouvido pela TSF em Bruxelas, esta madrugada, no final da maratona negocial, diz que muito do aumento é devido a espécies como o verdinho, um peixe abundante no mar do norte, utilizado para o fabrico de farinhas para ração animal e com um valor comercial mínimo, para Portugal.
TSF

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