domingo, 8 de outubro de 2017

Salários até aos 925 euros isentos de IRS

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O PCP terá conseguido impor ao Governo que quem receber um salário bruto até 925 euros mensais fique isento de IRS, avança o Jornal de Notícias.
Segundo o Jornal de Notícias de hoje, quem ganha até 925 euros mensais brutos não irá pagar IRS. O Governo já terá chegado a acordo com o PCP para a subida do valor mínimo de existência – a partir do qual qualquer contribuinte é tributado -, o que permitirá alargar o leque de pessoas que, no acerto de contas, serão reembolsadas na totalidade. A notícia faz manchete no jornal, e avança que o partido comunista ainda não se deram por satisfeitos e pretendem chegar aos 960 euros até ao final das reuniões para a elaboração da proposta do Orçamento do Estado.
Em causa está a decisão de aumentar dos atuais 8.500 euros para os 8.850 euros anuais o valor mínimo a partir do qual os contribuintes pagam IRS. No caso dos contribuintes que atinjam o valor máximo de deduções específicas, que podem chegar aos 4.100 euros, o valor mínimo a partir do qual os contribuintes pagam IRS sobe para 12.950 euros anuais (o que equivale a 925 euros por mês).
Avança ainda o JN que esta medida só irá sentir-se em 2019. No próximo ano, ainda serão feitas as retenções de acordo com os escalões contributivos definidos. Só depois da declaração de rendimentos em 2018 é que será feito o acerto de contas entre Estado e contribuinte e a devolução do imposto retido entretanto.
O PCP também pretende aumentar os escalões de IRS, propondo o desdobramento que permita a existência de sete escalões em vez dos atuais cinco. E ainda o aumento do salário mínimo para 600 euros já em janeiro. Recorde-se que o acordo do PS com o Bloco de Esquerda prevê o aumento do salário mínimo para 580 euros e chegar aos 600 euros em 2019.
O PCP leva para a mesa das reuniões ainda o descongelamento total de carreiras da Função Pública, mas que não tem colhido junto do Governo, de tal maneira que a CGTP convocou uma greve dos funcionários públicos para 27 de outubro, e uma nova atualização extraordinária das pensões.

Fonte: JN
Foto: Cristina Bernardo

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