quarta-feira, 7 de março de 2018

ARS Centro | Cuidados continuados

Mais 142 camas para cuidados continuados na região Centro.
A capacidade da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região Centro vai ser aumentada com mais 142 camas, anunciou a Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques.
O anúncio foi feito no encontro «Cuidar em Casa», que decorreu em Coimbra, dia 28 de fevereiro, organizado pela Equipa Coordenadora Regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da ARS Centro, no qual se debateu a importância de levar os cuidados continuados integrados a casa do doente.
Atualmente, existem na região 65 unidades de internamento, com 2.291 camas nas diferentes tipologias de cuidados e 66 equipas domiciliárias, com 846 lugares.
Relativamente às Equipas de Cuidados Continuados Integrados no domicílio, a dirigente adiantou que está em curso o reforço dos recursos humanos, com a colocação de mais 103 enfermeiros nas unidades de cuidados de saúde primários (CSP), que efetuam a referenciação dos doentes.
O encontro contou também com a presença do Coordenador Nacional da Reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos Cuidados Continuados Integrados, Manuel Lopes, que defendeu que o futuro do setor passa pela prestação de cuidados em casa. Salientou que é «uma mudança de paradigma», mas que «torna os cuidados mais baratos, com menos riscos [do que nos hospitais] e, ao mesmo tempo, vai aumentar a satisfação dos doentes com os cuidados».
De acordo com Manuel Lopes, existem atualmente cerca de 3.000 vagas nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados que não estão a ser preenchidas por falta de referenciação dos CSP, Segurança Social e instituições de solidariedade social. O coordenador entende que são necessárias mais equipas, mas defendeu que enquanto estas vagas não forem totalmente ocupadas tem dificuldade em dizer que são precisas mais.
Atualmente, são cuidadas em casa mais de 6.000 pessoas, diariamente, um número que tem vindo a aumentar, de acordo com Manuel Lopes, que considera ser esta a forma de, no futuro, cuidar das pessoas com dependência e multimorbilidade e «um dos mais importantes complementos aos restantes cuidados».
O coordenador disse ainda que, em breve, vai sair um manual de orientações para os profissionais de saúde apoiarem os cuidadores informais, «que estão a assumir um papel muito importante».
Para saber mais, consulte:
Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt

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