quarta-feira, 9 de maio de 2018

Grupo especial de ataque a fogos sem meios (here we go again)

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Bom dia! Aqui estão as notícias das últimas horas:
Trump exigiu um novo acordo, o Irão tenta isolá-lo. O Presidente dos EUA rasgou o pacto sobre o nuclear e anunciou sanções "mais pesadas" contra Teerão. A decisão unilateral abriu um período de incerteza. Mas já teve uma sequência: ignorada por Trump, a UE vai manter pacto com o Irão vivo - com o apoio da ONU.
Israel pode ter atacado posições na Síria. As notícias desta noite falam de um ataque dirigido contra alvos militares, municiados pelo Irão, diz a BBC, acrescentando que não é uma coincidência o facto de ter acontecido horas depois do anúncio de Trump. Israel responde que quis prevenir um ataque que estaria para breve.
O advogado de Trump recebeu um milhão de um oligarca russo. A suspeita foi confirmada pelo New York Times e acrescenta um ponto à investigação do procurador especial sobre as ligações entre o Presidente e Moscovo. 
O novo Android alerta quem não larga o ecrã. O novo sistema operativo do Google, o Android P, vai alertar os utilizadores quando passam demasiado tempo agarrados a uma aplicação, seja para ler emails do trabalho durante as férias ou ver vídeos durante a madrugada. A Karla Pequenino conta-nos as novidades
Por cá, arrancou finalmente o Festival da Eurovisão. E entre as 19 canções que abriram a nossa edição, os favoritos passaram à final: Israel e Chipre. O Rodrigo Nogueira esteve a ver tudo e conta-nos com detalhe de filigrana o que aconteceu.

O que marca o dia

Mais problemas para o combate aos incêndios: o grupo especial de ataque aos fogos ainda não tem os meios básicos para trabalhar, admite o comandante numa comunicação interna a que o PÚBLICO acedeu. A história conta-se com detalhes: os GIPS ainda não têm fatos, luvas, telemóveis, carros, nem sequer condições de descanso em todos os centros de meios aéreos onde vão ficar sedeados - que também não sabem quais são. A notícia é da Liliana Valente.
A demissão na Protecção Civil é a história de uma guerra internaE de uma reunião demasiado quente, em que o presidente da Liga dos Bombeiros chegou a pedir ao secretário de Estado da Protecção Civil para “aturar” o comandante nacional da ANPC, que nomeara. A verdade é que, com esta crise na Protecção Civil, o que era difícil acabou de ficar mais complicado.
A tudo isto, junte uma informação do JN de hojea maioria das câmaras continua sem planos contra tragédias. E outra do Negócioso Governo não penalizou as câmaras sem plano anti-fogos.
Tudo somado, em cima da época de combate, até a tensão entre São Bento e Belém voltou a subir. E se ontem, na Assembleia, o ministro deixou várias perguntas por responder, o nosso Editorial de hoje tinha de chamar-se assim: "O pior é quando não nos dizem".
Outras notícias a registar:
O comboio entre Lisboa e Porto vai demorar mais dez minutos - por razões de segurança, explica o Carlos Cipriano na edição de hoje do PÚBLICO.
Assunção Cristas pediu uma audiência a Marcelo, para propor uma reforma da Justiça.

Ler mais devagar, sff

1. A nossa entrevista a Salvador Sobral. Com a final da Eurovisão em Lisboa, fecha-se um ciclo para Salvador Sobral, marcado pela vitória no ano passado, a fama e a operação. Este sábado cantará com Caetano Veloso. “Vou desmaiar”, diz ele ao Vítor Belanciano. Depois, em Outubro haverá álbum, com um poema de Gonçalo M. Tavares, que começa assim: “A fama é uma forma falsa de sair à rua.” “Bonito, não é? Espelha tudo o que é a fama”. Para ler, mesmo sem banda sonora.
2. O mais eminente político italiano foi assassinado há 40 anos. O nome dele era Aldo Moro e foi morto pelas Brigadas Vermelhas. Suscitou mais teorias da conspiração do que Kennedy. E com ele morreu a I República italiana. O Jorge Almeida Fernandes regressou a uma história de paixão e morte.
3. O que foi o escândalo Irão-Contras, a que o novo presidente do lobby das armas está associado? O Washington Post regressa a um caso que marcou a história da América e começa assim: "O depoimento explosivo que era ansiosamente aguardado surgiu no pico do Verão, no meio de um bafo de 32 graus em Washington".

Hoje na agenda 

Por cá temos um debate quinzenal com António Costa, seguramente marcado pelos problemas na estrutura de combate aos incêndios. Também na AR, será ouvido o presidente do INEM sobre o aumento dos tempos de espera. E a ministra da Presidência, sobre o complexo regulamento europeu de protecção de dados.
Lá por fora, é dia de cimeira entre Japão, Coreia do Sul e China, com as negociações com Pyongyang no topo da agenda. Anote também a chegada do secretário de Estado americano à Coreia do Norte. E a audição no Senado da nomeada de Trump para comandar a CIA.
Entretanto, permita-me que deixe os parabéns à Mariana Correia Pinto, que recebeu ontem um prémio no Parlamento com a reportagem sobre a “vida normal” dos Cottim, uma família com a voz nas mãos”, publicada no P3. É caso para dizer, Mariana, que também tu tens a voz nas mãos.  
Para si, fica o meu desejo:
um dia produtivo e feliz!
Até amanhã!

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