quarta-feira, 30 de maio de 2018

Militares portugueses na República Centro Africana voltam a ser atacados

Patrulha foi atacada por "elementos armados" e também apedrejada pela população. Um militar sofreu um ferimento ligeiro na perna
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Uma patrulha militar portuguesa na República Centro-Africana (RCA) foi na terça-feira atacada por "elementos armados" com os quais trocou tiros na localidade de Bambari, a 400 quilómetros da capital, afirmou hoje o Estado-Maior-General das Forças Armadas. Um militar português ficou ferido sem gravidade.
Esta não é a primeira vez que a missão portuguesa é alvo de um ataque, mas raras vezes os confrontos resultam em ferimentos.
A 06 de julho de 2017 um soldado foi ferido a tiro numa perna, sem gravidade, depois de a sua unidade ter sofrido uma emboscada. Já este ano, a 09 de abril, outro capacete azul sofreu ferimentos ligeiros provocados por estilhaços de uma granada ofensiva. Antes, a 01 de abril, a missão portuguesa tinha sido alvo de novo ataque por parte de um grupo armado, não se registando baixas.
Segundo o EMGFA, pelas 17:30 de terça-feira, a patrulha ao serviço da missão das Nações Unidas naquele país envolveu-se em confrontos com elementos armados "que atacaram os capacetes azuis no local, tendo ocorrido troca de tiros".
O Estado-Maior acrescentou que "elementos da população" apedrejaram a patrulha e as viaturas em que seguiam, provocando ferimentos ligeiros na perna a um militar português atingido por uma pedra, que foi observado pela equipa médica e se encontra bem.
Portugal é um dos países que integra a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a estabilização da República Centro-Africana, a MINUSCA.
No início de março, a 3.ª Força Nacional Destacada (FND) partiu para a República Centro-Africana: um contingente composto por 138 militares, dos quais três da Força Aérea e 135 do Exército, a maioria oriunda do 1.º batalhão de Infantaria Paraquedista.
A República Centro-Africana é um país atormentado por um conflito desde 2013.
As autoridades centro-africanas apenas controlam uma pequena parte do território nacional. Num dos países mais pobres do mundo, vários grupos armados disputam províncias pelo controlo de diamantes, ouro e gado.
Lusa / DN

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