terça-feira, 4 de setembro de 2018

Uso de desfibrilhadores

Proposta de formação para novos condutores em discussão pública.
A formação no uso de desfibrilhadores deverá ser obrigatória para quem vai tirar a carta de condução, alunos do ensino secundário e dos cursos de Ciências da Saúde e do Desporto, bem como para vários grupos profissionais. Esta recomendação de formação em suporte básico de vida (SBV) e desfibrilhação automática externa (DAE) consta do Relatório Final para a Requalificação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, que está em discussão pública até ao dia 26 de agosto.
O relatório, no qual são feitas várias recomendações, foi realizado pelo Grupo de Trabalho para Requalificação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa de 2009.
«No momento atual estão reunidas as condições de segurança para que, em situações particulares, o manuseio do DAE possa ser feita por cidadãos não treinados, sempre que possível por indicação telefónica dada pelo médico do CODU [centro de orientação de doentes urgentes], ou estruturas equivalentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, em tempo útil e em benefício da vítima», refere o documento.
Nesse sentido, o grupo de trabalho recomenda que a formação no uso do dispositivo passe a ser obrigatória para todos os candidatos à obtenção de carta de condução e de licença marítima turística, alunos no ensino secundário, concretizando-se o currículo oficial em vigor para o treino de SBV e acrescido de treino em competências de DAE e alunos do ensino superior das Ciências da Saúde e do Desporto.
Além dos profissionais de saúde, a formação deverá ser também obrigatória para todos os nadadores-salvadores do Instituto de Socorros a Náufragos, agentes da GNR integrados no Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) e novos elementos incorporados nas forças de segurança (PSP, Polícia Municipal, GNR e Polícia Marítima), acrescenta o documento.
O relatório aconselha também um reforço de dispositivos em locais onde passam em média mil pessoas por dia, como centros comerciais, unidades hoteleiras, monumentos, áreas de diversão, embarcações turísticas e de transporte público, aeronaves da aviação comercial, comboios de longo curso, estabelecimentos de ensino, ginásios e complexos desportivos e unidades de saúde.
O grupo de trabalho propõe ainda um Plano Nacional de Combate à Morte Súbita Cardíaca e o desenvolvimento de uma campanha nacional de sensibilização.

Para saber mais, consulte:

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