quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

“Para ser ministro da Defesa não preciso de ser militar” Jaime Bessa Neto

Foto do Ministério da Defesa
O novo titular da Defesa de Moçambique recebeu nesta segunda-feira (20) as pastas do cessante Major-General na Reserva, Atanásio Salvador Mtumuke. Jaime Bessa Neto disse ao @Verdade que: “Para ser ministro da Defesa não preciso de ser militar, é uma área de gestão política”.

Com a missão de procurar “incansavelmente a paz e tranquilidade para o povo moçambicano” o novo ministro da Defesa Nacional assumiu o pelouro numa curta cerimónia em Maputo.

O Presidente Filipe Nyusi demandou ainda ao novo timoneiro da Defesa, logo após empossa-lo, a “garantir as condições de trabalho de todos os membros das Forças de Defesa e Segurança, em todos os níveis, não só no nível superior, até me interessa muito mais os níveis inferiores e estarei vigilante na qualidade de Comandante em Chefe nesta área”.

Antigo deputado da Assembleia da República, licenciado em Geografia e mestrado em Ciências Ambientais, de 48 anos de idade, Neto nunca esteve no exército moçambicano e a sua experiência profissional resume-se a alguns cargos de chefia no Conselho Municipal da Cidade da Beira e no Centro de Higiene Ambiental e Exames Médicos na capital da Província de Sofala.

“Para ser ministro da Defesa não preciso de ser militar, é uma área de gestão política, penso que temos um apoio muito especial de Sua Excia o Presidente da República, vamos poder ouvir as orientação e caminhar em frente”, declarou Jaime Bessa Neto ao @Verdade no sábado (18) após tomar posse no Palácio da Ponta Vermelha.

Efectivamente para tutelar a Defesa no nosso país parece não ser necessária formação militar, a julgar pelo dinamismo e revitalização que Filipe Nyusi impôs durante os ano em que ocupou o cargo (2008 – 2014).

Aliás durante este período o orçamento do militar em Moçambique aumentou 4.899,6 por cento, de 344.006.000 de meticais, em 2011, para 16.198.990.700 de meticais, em 2014, de acordo com o Tribunal Administrativo.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

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