segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Espanha ultrapassa as 50.000 mortes

O país registou também 24.462 novos casos desde sexta-feira.

A Espanha ultrapassou as 50.000 mortes por Covid-19, ao somar 298 óbitos desde 24 de dezembro, enquanto a incidência acumulada nos últimos 14 dias desceu para 246,9 por cada 100.000 habitantes, revelou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.

Além da subida para 50.122 mortes desde o início da crise pandémica, o país registou também 24.462 novos casos, de acordo com os dados dos últimos dias reportados hoje pelas comunidades autónomas, tendo o país ultrapassado já os 1,8 milhões de casos de contágio.

As regiões registam 12.172 internamentos de pacientes em hospitais, mais 1.428 desde 24 de dezembro, com uma taxa de ocupação hospitalar de 10,4% em comparação com 8,08% na quinta-feira, e que no caso das Unidades de Cuidados Intensivos se situa nos 21,14% das camas ocupadas.

Também hoje, o ministro da Saúde, Salvador Illa, indicou que as autoridades espanholas vão manter um registo de pessoas que se recusam a ser vacinadas contra a covid-19, que será partilhado com outros países europeus, mas não será divulgado publicamente.

Em entrevista ao canal de televisão La Sexta, Illa voltou a sublinhar que a vacinação contra o novo coronavírus, que começou no domingo em Espanha como em muitos outros países da União Europeia, não seria obrigatória

No que diz respeito às pessoas que não querem ser vacinadas, o que vai ser feito "é um registo que será partilhado com outros países europeus", detalhou, especificando que se referia "às pessoas a quem for proposto (ser vacinado) e que, simplesmente, se recusem".

"Este não é um documento que se vai tornar público", afirmou, acrescentando que este arquivo será elaborado "com o maior respeito pela proteção de dados".

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.765.049 mortos resultantes de mais de 80,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Imagem: DNOTÍCIAS

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