sexta-feira, 19 de março de 2021

Deputados do Partido Socialista querem reabertura das termas o mais rápido possível

Deputados socialistas na Assembleia da República questionaram, esta quinta-feira, a Ministra da Saúde, Marta Temido, sobre a data prevista para a reabertura dos estabelecimentos termais na sequência de estas unidades de saúde terem ficado de fora do plano de desconfinamento e do decreto que regulamenta o estado de emergência. 

Na pergunta, os deputados do Partido Socialista eleitos por distritos com unidades termais explicam que “para além de estarem já definidos pela DGS a norma e os procedimentos para a retoma da atividade, as Termas estão na tutela do Ministério da Saúde, são regulados pela Entidade Reguladora da Saúde e são importantes unidades prestadoras de cuidados de Saúde”.

Por este motivo, Luís Soares, Hortense Martins, Sónia Fertuzinhos, Francisco Rocha, Sara Velez, Susana Amador, Luís Graça, Susana Correia, Bruno Aragão e Cristina de Jesus consideram que "não se compreendem as razões para que os Estabelecimentos Termais não possam retomar a sua atividade e, tampouco, se tenha avaliado um calendário para a sua reabertura, no contexto do plano de desconfinamento".

Estes parlamentares querem, por isso, saber quais os motivos que presidiram à decisão de manter os estabelecimentos encerrados, questionando o Ministério da Saúde sobre a data prevista para a  sua reabertura.

 

As Termas são unidades de saúde seguras, que cumprem todas as regras da DGS e são monitorizadas pelo Ministério da Saúde. É importante que as Termas possam reabrir tão rápido quanto possível", defendem os parlamentares do PS que subscrevem a pergunta ao Governo.

Recorda-se que, de acordo com os dados do setor, em Portugal, existem 42 estabelecimentos termais que prestam cuidados de saúde a um número de clientes em crescimento desde 2015, depois de um período difícil vivido entre 2010 e 2015 em que as comparticipações pelo SNS foram suspensas.

A pandemia determinou o encerramento dos Estabelecimentos Termais durante a primeira vaga e, novamente, desde dezembro. Os concessionários aguardam por indicações do Governo sobre o Plano para a reabertura deste importante setor de atividade, sobretudo nas regiões do interior.


 

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