segunda-feira, 9 de maio de 2022

Estónia é país menos dependente da energia importada. Portugal está em 11.º lugar

Em 2020, Portugal importou 3.712.686 toneladas de petróleo, proveniente de Espanha (57%), Rússia (15%) e dos EUA (10%).
Estónia é o país da União Europeia (UE) menos dependente da importação de energia e Malta, Chipre e Luxemburgo lideram, enquanto Portugal está em 11.º lugar, segundo dados compilados pela Pordata, reportados a 2020.
"Em 2020, Malta, Chipre e Luxemburgo eram os países mais dependentes (mais de 90% da energia importada). O país menos dependente era a Estónia (11%)", indicou, em comunicado, a Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Portugal ocupava o 11.º lugar (65%), acima da média da UE (58%), considerando os 27 Estados-membros, tendo vindo a diminuir a sua dependência desde 2000 (85%).
No que se refere ao preço da energia, em 2021, os portugueses pagavam o 6.º preço mais caro da UE27, enquanto a indústria pagava o 14.º mais elevado.
Já no que se refere ao gás natural, anulando a diferença do custo de vida dos vários países, as famílias portuguesas pagavam o segundo preço mais caro da UE e a indústria o 18.º.
Em 2020, Portugal importou 3.712.686 toneladas de petróleo, proveniente de Espanha (57%), Rússia (15%) e dos EUA (10%).
Já as importações de gás natural ascenderam a quase 5.600 milhões de metros cúbicos normais (Nm3), com origem na Nigéria (54%), EUA (19%), Rússia (10%) e Argélia (9%).
A UE produziu, em 2020, 573,8 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) de energia, sendo que França (21%), Alemanha (17%), Polónia (10%), Itália (7%), Espanha e Suécia (6%) foram os que mais contribuíram.
Por sua vez, o consumo de energia primária na UE diminuiu 10% em 2020, face a 1990, e apenas oito dos 27 países aumentaram este consumo, incluindo Portugal (29%).
No entanto, desde 2005 que se verifica uma descida, com 19,5 milhões de tep consumidos em 2020, abaixo da meta proposta para 2020 de 22,5 milhões de tep.
Entre 1990 e 2020, a UE reduziu em 5% o consumo de energia final.

TSF/Lusa

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