segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Autárquicas 2018: Lutero Simango acusa a imprensa de desacreditar e desestabilizar o MDM

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O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) associa a sua pesada derrota nas eleições autárquicas de 10 de Outubro em curso a uma suposta manipulação dos meios de comunicação para desacreditá-lo e desestabilizá-lo, desde o período pré-eleitoral.
Na perspectiva de Lutero Simango, chefe da bancada parlamentar daquele partido, os cabeças-de-lista do “galo” esforçaram-se no máximo para “atrair a simpatia, confiança e o voto do eleitorado, numa situação em que o quarto (do)poder foi manipulado para desacreditar e desestabilizar o MDM”.
As eleições ocorreram em “condições adversas e típicas da nossa realidade”, disse a fonte, para a qual em algum momento, a Polícia da República de Moçambique (PRM) comportou-se como parte mais interessada no processo e “violou todos princípios que tornar as eleições livres e justas”.
Para além de ter havido uma presumível campanha para prejudicar o seu partido, durante todo o processo eleitoral, Lutero considerou ainda que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) fizeram um trabalho sem brio, devido à sua “ligação umbilical com o Governo Central”.
De acordo com ele, a CNE e o STAE não cumpriu o dever de realizar eleições com perfeição e sentido de responsabilidade.
“Vimos o STAE a equipar-se no campo da batalha eleitoral em vez de assegurar a fiabilidade do manuseamento dos editais produzidos nas mesas de votação, de acordo com a escolha dos eleitores”.
Aquele órgão, disse Lutero, que falava quinta-feira (18), na abertura da VIII Sessão Ordinária da VIII Legislatura da Assembleia da República (AR), deve abster-se de ser um departamento do Governo Central e “subordinar-se a CNE de forma real e efectiva”.
Como solução do problema por ele constatado, propõe “uma revisão do pacote eleitoral” para sanar o que chama de “elementos nocivos a eleições transparentes, livres e justas”.
A seu ver, as mexidas que sugere na actual legislação eleitoral permitiram a criação de “uma Comissão Nacional de Eleições profissionalizada, com autonomia administrativa e financeira”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

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