domingo, 30 de dezembro de 2018

Vinte detenções, gás lacrimogéneo e elétricos incendiados. Os protestos dos ‘coletes’ continuam

São cada vez menos, mas continuam a sair à rua. Os protestos dos 'coletes amarelos' mantêm-se um pouco por toda a França, este sábado, e exigiram a intervenção da polícia.
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Em França, pelo sétimo sábado consecutivo, os 'coletes amarelos' protestam contra as politicas do presidente Emmanuel Macron.
Apesar de menos expressivos, os protestos continuam por todo o país, com várias estradas bloqueadas pelos manifestantes.
Em Paris, junto à sede do canal de notícias BFMTV, há registo de uma intervenção policial. As autoridades responderam com gás lacrimogéneo aos manifestantes, que lançaram objetos e atacaram elétricos, enquanto pedem a demissão de Emmanuel Macron. No entanto, junto aos Campos Elísios, as lojas que foram vandalizadas por manifestantes há algumas semanas estão já abertas e a receber os visitantes nesta época festiva.
Também nas cidades de Marselha, Nantes e Bordéus, a polícia respondeu às ações de centenas de manifestantes. No total, foram detidos, ao longo da manhã, cerca de 20 'coletes amarelos', sendo que 17 destes ficaram sob custódia policial, segundo jornal francês Le Figaro .
O número de participantes nas manifestações dos 'coletes amarelos' está, contudo, a diminuir. De acordo com os dados do governo francês, no primeiro dia de mobilização houve 282 mil participantes. A 15 de dezembro, o número tinha caído para 66 mil e há uma semana, a 22 de dezembro, eram menos de 39 mil.
Os protestos dos 'coletes amarelos' começaram no final de novembro, tendo desde então levado o presidente Macron a recuar no aumento dos impostos sobre os combustíveis e a anunciar o aumento do salário mínimo e a isenção de mais contribuições fiscais para os reformados com pensões baixas.
É esperado que as manifestações continuem no início do novo ano, com especial incidência durante a véspera da passagem de ano. No entanto, a Câmara Municipal de Paris já afirmou que as festividades do Ano Novo irão decorrer como planeado.
Foto: EPA

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