quarta-feira, 6 de abril de 2022

Via Verde do AVC

 INEM encaminhou 16 doentes de AVC por dia em 2021.

Em 2021, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encaminhou para os hospitais mais adequados 5.816 utentes com sinais e sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), através da Via Verde do AVC. 

No Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala em 31 de março, o INEM recorda que perante os sinais e sintomas de AVC (falta de força num braço, boca ao lado e dificuldade em falar), os utentes devem ligar de imediato o Número Europeu de Emergência – 112 e transmitir todas as informações solicitadas, para que possam receber o tratamento mais adequado. 

As primeiras horas após o início dos sintomas de AVC são essenciais, pois é esta a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos. Por esse motivo, ligar 112 e, após a chamada ser transferida para o INEM, colaborar com os profissionais do Centro de Orientação de Doentes urgentes (CODU) do INEM é fundamental para uma triagem e encaminhamento corretos de todas as situações suspeitas de AVC. 

Dados de 2021 indicam que o INEM encaminhou 5.816 doentes com suspeita de AVC para os hospitais mais adequados, através da Via Verde do AVC, mais 877 relativamente a 2020, o que representa uma média de 16 casos diários. Já em 2022, até 28 de março, o INEM encaminhou 1.295 casos. 

Número de Casos/ano

20153.115
20163.386
20173.164
20183.496
20194.415
2020 20214.939 5.816
20221.295*
*até 28/03/2022

O distrito do Porto continua a ser aquele que regista um maior número de casos, com 1.325 doentes encaminhados através da Via Verde do AVC, seguido de Lisboa e Braga, com 1.103 e 511 casos, respetivamente. 

Os números referentes a 2021 indicam que o Hospital de Braga foi o que mais casos suspeitos de AVC recebeu através da Via Verde do AVC, com 478 registos. Seguem-se o Centro Hospitalar e Universitário São João, no Porto, e o Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 404 e 393 casos, respetivamente.  

O AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de irrigação sanguínea) ou hemorragia no cérebro e continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos no conjunto das doenças cardiovasculares.

Para prevenir o AVC, deve-se adotar hábitos de vida saudáveis, evitar o tabaco e a vida sedentária e ter especial atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas. 

Visite:

INEM – www.inem.pt/

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