segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Monárquicos dizem que Marcelo comporta-se como um rei

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Líder da Causa Real portuguesa aplaude o mandato do Presidente que tem, diz, unido o país, estado acima dos partidos e seguido o comportamento dos monarcas europeus.
No dia em que Portugal recebe a visita do Rei Filipe VI de Espanha, o presidente da Causa Real, organização que coordena o movimento monárquico português, diz que o exemplo espanhol mostra bem as vantagens de ter um monarca e admite que Marcelo Rebelo de Sousa se está a comportar como um rei.
Em entrevista à TSF, António de Souza-Cardoso elogia Marcelo e defende que este "tem tido uma enorme habilidade para exercer um magistério num cenário em que os interesses das diferentes famílias políticas são antagónicos".
No fundo, argumenta o líder da Causa Real, o Presidente "tem sabido olhar para o exemplo da chefia de Estado nas monarquias europeias, tentando representar todos os portugueses e sido, por isso, um bom Presidente da República".
Recorde-se que a última sondagem conhecida dá uma popularidade recorde a Marcelo Rebelo de Sousa que tem uma nota de 16,3 (numa escala de 0 a 20), recolhendo 97% de avaliações positivas.
O problema, diz António de Souza-Cardoso, é que isto não será um fenómeno eterno e não se sabe por quanto tempo é que as condições políticas vão permitir a Marcelo reunir esta unanimidade e um comportamento imparcial pois, recorda, o Presidente "já 'jogou' numa das equipas ao ter sido presidente do PSD".
"Em Portugal", critica o monárquico, na prática, "só os antigos líderes dos maiores partidos podem ser Chefes de Estado".
Contudo, o líder da Causa Real acredita que "até agora Marcelo tem tentado e conseguido comportar-se como um rei, representando as angústias dos portugueses e sendo isento, acima dos partidos, apesar de nunca conseguir vir a ser ser um rei".
Visita do Rei de Espanha é oportunidade para a Causa Real
Sobre a visita de Filipe VI a Portugal, António de Souza-Cardoso admite que é uma "boa oportunidade para divulgar a causa real em Portugal", até pelo sucesso e crescimento económico do país vizinho fruto, segundo acredita, da estabilidade política e da unidade nacional promovida pela monarquia.
Os monárquicos dizem que um rei reforça as democracias e evita os extremismos e populismos que estão a surgir pelo mundo.

Souza-Cardoso acredita que "não é por acaso que várias monarquias europeias estão entre os países mais desenvolvidos do mundo", ocupando a maioria do top 10 dos países que segundo a OCDE têm os melhores indicadores de desenvolvimento social.
A Causa Real defende, aliás, que a Constituição Portuguesa, que está a fazer 40 anos, devia ser comemorada acabando com a imposição de uma forma republicana de Governo.
António de Souza-Cardoso argumenta que "é importante ter a notoriedade de um Chefe de Estado que só pode ser dada por um rei". "Nós sabemos quem é a rainha de Inglaterra ou o rei de Espanha, mas temos muita dificuldade em dizer quem é o presidente italiano ou alemão".
Um rei, defende Souza-Cardoso, "representa o país e não os partidos", evitando o problema premente da separação entre governantes e governados.
TSF
Foto: Pedro Correia/Global Imagens
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