quinta-feira, 5 de maio de 2016

Após encontro com Costa, CGTP mantém semana de luta

Apesar de reconhecer que a semana de luta que se avizinha “não é idêntica às muitas outras” realizadas no passado, Arménio Carlos garantiu, após a reunião com o primeiro-ministro, que será realizada.

© Global Imagens
À saída da residência oficial do primeiro-ministro, onde o secretário-geral da CGTP foi apresentar a António Costa as conclusões do congresso da central sindical, Arménio Carlos falou aos jornalistas e garantiu que, apesar de “valorizamos a inversão das políticas” e a concretização de um conjunto de promessas” levadas a cabo pelo atual Governo, a semana de luta entre 16 e 20 de maio “mantém-se”.

“Mantém-se por uma razão simples. Não é propriamente idêntica às muitas outras que fizemos no passado, quando estávamos a ser confrontados com a apresentação um conjunto de legislação que punha em causa direitos dos trabalhadores e quem promovia essa legislação era o Governo. Naturalmente tínhamos de contestar”, esclareceu.

Acontece que, “neste momento, o que reafirmamos é que valorizamos a inversão das políticas, a concretização de um conjunto de promessas” aplicadas pelo atual Governo, mas “parece-nos que precisamos, necessitamos e podemos ir mais longe”, nomeadamente na “contratação coletiva” e no “combate à precariedade”.
Mas “se a contratação está bloqueada, se a precariedade se está a generalizar, se há desregulação dos horários de trabalho, ataques às condições de vida e trabalho, se os salários não são aumentados, só temos uma coisa a fazer: lutar”, sustentou Arménio Carlos.
A semana de luta trata-se, portanto, de uma “pressão positiva que procura ajudar a desbloquear” essas questões que, sublinhou, “não têm nada a ver com o tratado orçamental mas com a relação entre empresas e trabalhadores”.
“Essa podia ser uma desculpa, mas a verdade é que a contração coletiva, o aumento dos salários, e o combate à precariedade não tem impacto orçamental nenhum”, conclui o secretário-geral da CGTP.
Fonte:noticiasaominuto

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