segunda-feira, 7 de março de 2022

Invasão da Ucrânia: O pedido de casamento que parou a guerra por uns minutos

Depois da notícia de dois casamentos em plena guerra na Ucrânia, chegam agora imagens de um pedido que começa por parecer assustador mas que depois se transforma num momento romântico.

A informação foi partilhada pela agência Nexta, e já está a tornar-se viral nas redes sociais. Não se sabe em que região da Ucrânia foi captado, mas percebe-se que terá sido num posto de controlo.

No vídeo vê-se uma viatura, que terá sido mandada parar pelas tropas ucranianas, e os quatro ocupantes fora do carro para serem revistados.

Em redor há vários militares, mas um deles surge ajoelhado atrás de uma das ocupantes da viatura. No momento em que estão a ser alegadamente revistados, começa a tocar uma música romântica e o pedido acontece.

Por momentos fez-se uma pausa na guerra e em redor do futuro casal o ambiente foi de emoção e alegria, até porque a noiva disse “sim”.

Este episódio não é caso único. Desde dia 24 de fevereiro, dia da invasão russa, foram partilhadas pelo mundo histórias de amor que a guerra não só não separou como uniu.

Yaryna Arieva e Sviatoslav Fursin casaram-se poucas horas depois de a Rússia invadir a Ucrânia. O casamento era para ser em maio, mas o casal preferiu não esperar devido à incerteza do futuro.

No Facebook, Yaryna Arieva publicou uma fotografia com o marido e com a seguinte legenda: “Primeira foto de família depois do casamento. O segundo dia de guerra. A verdade prevalecerá. Tudo será Ucrânia”, escreveu.

E há uns dias em Odessa, um casal celebrou o matrimónio num abrigo e ao som das sirenes que alertavam para um possível ataque aéreo das forças russas.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo o último balanço feito pelas autoridades de Kiev, já fez mais de dois mil mortos civis.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

SIC Notícia

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