terça-feira, 2 de agosto de 2016

BRASIL EM ALERTA COM AMEAÇA DE “BOMBA SUJA” DO DAESH NO RIO


 
Wikimedia
Os serviços secretos brasileiros admitem que há uma ameaça credível de um ataque do Daesh com uma “bomba suja” durante os Jogos Olímpicos que se iniciam esta semana, no Rio de Janeiro.
O chefe das operações anti-terror da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Luiz Alberto Sallaberry, destacou ao jornal britânico The Sun que os receios aumentaram drasticamente nos últimos meses devido aos ataques terroristas que têm vindo a ocorrer por toda a Europa e pelo aumento do “número de nacionais brasileiros suspeitos de simpatizar com os militantes ISIS”.
Para a segurança de todos, a Agência Internacional de Energia Atómica da ONU disponibilizou ao Rio de Janeiro várias tecnologias avançadas para detetar quaisquer indícios de radiação durante os Jogos Olímpicos, caso os terroristas façam uma tentativa de suicídio com uma “bomba suja”, um dispositivo de dispersão radiológica que combina materiais radioativos com explosivos convencionais.
“Na sequência do pedido e dadas as condições da Convenção sobre Assistência em Caso de Acidente Nuclear ou Emergência Radiológica, estamos preparados para prestar assistência em caso de emergência radiológica”, disse a agência.
O Exército vai usar vários equipamentos com tecnologia de ponta para atuar na prevenção e no combate de ataques químicos, biológicos, radiológicos e até mesmo nucleares. Alguns dispositivos serão utilizados pelas forças militares pela primeira vez, enquanto outros já foram testados em eventos.
O Estado Islâmico já ameaçou atacar os Jogos Olímpicos numa publicação no novo canal “Ansar al-Khilafah Brasil”, onde é referido que “se a polícia francesa não conseguiu parar os ataques de França, logo, a formação policial do Brasil não irá servir para nada.”
Como precaução, a ABIN está ainda a elaborar várias ações para evitar possíveis ataques terroristas, como a troca de informações com serviços estrangeiros, a capacitação de profissionais de setores estratégicos e trabalhos com órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência, em especial com os eixos de segurança pública e defesa.
BZR, ZAP

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