quarta-feira, 15 de março de 2017

ARBORIZAÇÃO URBANA

Somos um país de invejável diversidade de fauna e de flora. Isso é indiscutível!
As árvores, leitor, são grandes aliadas do homem, e melhoram muito a qualidade de nosso ar ambiente; elas lançam oxigênio e consumem gás carbônico, via fotossíntese, além de baixar a temperatura e aumentar a umidade relativa do ar; e ainda, de sobra, produzem flores e frutos.
Sua copada atenua o choque das gotas de chuva sobre o solo, e suas raízes auxiliam a porosidade, permitindo maior absorção das águas das chuvas, que evita o encharcar do solo e as temidas alagações.
Maringá, uma importante cidade do Norte do Paraná, é muito bem arborizada, e possui acima de 140 mil árvores dentro de sua área urbana. Certamente um exemplo a ser seguido.
Porém, apenas em 2016, a Prefeitura de Maringá gastou R$150 mil referentes a indenizações por estragos materiais causados pelas respectivas árvores, ao longo de suas avenidas e ruas.
Muitas árvores estavam velhas, apodrecidas, doentes, atacadas por pragas diversas, e sem praticamente nenhum cuidado. É claro, sem os cuidados necessários, qualquer árvore irá apresentar problemas com o passar do tempo.
“O homem perece porque lhe falta entendimento.”
A frase é do mestre Jesus, e, encaixa-se como uma luva, para o que desejo demonstrar.
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Nos dias atuais, há uma grande quantidade de técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos e engenheiros florestais, que não conseguem trabalhar porque ninguém lhes abre uma oportunidade.
Ora, os prefeitos das cidades brasileiras poderão evitar as indenizações por danos materiais, contratando técnicos para cuidar das árvores que tanto melhoram a qualidade de vida dos habitantes de nossas cidades. Isso é econômico e gera empregos...
Técnicos deverão escolher as árvores apropriadas para as ruas e avenidas, que evitem o estrago de calçadas, e o estrago em fiações elétricas. É preciso assentar as pessoas certas para as funções certas!
Também considero muito apropriado o plantio de árvores frutíferas nas áreas públicas das nossas cidades, especialmente espécies nativas como a jabuticaba, o araçá, a goiaba, a pitanga, a cerejeira, a amora, o ariticum, a manga, o abacate, o maracujá, o palmito juçara, e o nosso majestoso Araucária angustifoliae.
Mas é preciso uma equipe que cuide da manutenção destas árvores.
É preciso fazer os devidos tratos culturais nas árvores que ornamentam nossas cidades, pois o plantio exige a adequada preservação.
E isso, no meu ponto de vista, custará bem menos do que pagar indenizações. É só fazer as contas...
João Antonio Pagliosa
Curitiba, 10 de março de 2017.



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