terça-feira, 20 de março de 2018

Dificuldades auditivas

Quase um quarto dos portugueses tem dificuldades em ouvir.
De acordo com os resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), quase um quarto dos portugueses tem dificuldades em ouvir e, dos que utilizam prótese auditiva, metade refere continuar a ouvir mal.
Para uma melhor disseminação dos resultados do INSEF, o Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, disponibiliza um infográfico sobre dificuldades auditivas. A informação sobre este tópico relacionado com a saúde dos portugueses encontra-se estratificada por sexo, grupo etário, região e situação perante o trabalho.
Questionados sobre dificuldades em ouvir «o que é dito numa conversa», 1,6 milhões de portugueses (23,7%) responderam que as sentem. A existência de dificuldades auditivas foi mais frequente no grupo etário dos 65 aos 74 anos (41,7%), seguindo-se o dos 55-64 anos (33,7%), entre os 45 e os 54 (21,6%), os 35 e os 44 anos (13,3%) e, por último, o grupo entre os 25 e os 34 anos (13,2%).
A região do Alentejo é aquela onde se registam mais portugueses com dificuldades auditivas: 28,6%. Em termos de distribuição geográfica, segue-se a região Centro (26,4%), Norte (23,5%), Lisboa e Vale do Tejo (22,7%) e Algarve (14,6%).
As dificuldades auditivas são mais frequentes nas pessoas sem atividade profissional (39,1%), seguindo-se os desempregados (19,5%) e os empregados (17,8%).
As dificuldades foram mais identificadas por pessoas com nenhuma escolaridade ou o primeiro ciclo (37,8%), com o segundo ou terceiro ciclo (20%), com o ensino secundário (17,9%) e, por último, pelas que completaram o ensino superior (16,1%).
Segundo os dados apresentados neste infográfico INSEF, 2,7% da população referem o uso de prótese auditiva. Dos indivíduos que usam prótese, metade (50%) indica sentir dificuldades auditivas.
O INSEF tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública.
Estes dados referem-se à população residente em Portugal em 2015, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos. Foram estudadas 4.911 pessoas, na sua maioria em idade ativa (84,3% com idade entre os 25 e os 64 anos), cerca de três quintos (63,4%) dos quais «sem escolaridade ou com escolaridade inferior ao ensino secundário» e 11,2% desempregados.

Para saber mais, consulte:


Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Todas as formas de divulgação possíveis são bem-vindas!

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