Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko vão permanecer detidos no estabelecimento prisional de Tomar
Os dois fuzileiros suspeitos do homicídio do agente Fábio Guerra, da PSP, vão ficar em prisão preventiva, decidiu esta quarta-feira o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal.
Cláudio Coimbra, 22 anos, e Vadym Hrynko, 21, foram sujeitos à medida de coação mais gravosa e vão permanecer detidos no estabelecimento prisional de Tomar.
O juiz Carlos Alexandre justificou a prisão preventiva com o perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública e também com o perigo de continuação da atividade criminosa.
Os dois arguidos estão indiciados, em coautoria, por um crime de homicídio qualificado e três crimes de ofensas à integridade física qualificadas.
O interrogatório aos arguidos decorreu entre as 15:00 e as 18:00, no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa.
Os suspeitos foram identificados ainda ao final da manhã e a diligência foi então interrompida para almoço, tendo sido retomada pelas 14:30.
O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu na segunda-feira, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve na noite de segunda-feira três homens, de 24, 22 e 21 anos, suspeitos do homicídio do agente da PSP e agressões a outros quatro, na madrugada de sábado junto à discoteca MOME, em Lisboa.
Um dos suspeitos no envolvimento nas agressões, civil, foi terça-feira libertado após ser interrogado pelo Ministério Público.
SIC Notícias
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