 |
 |
Diogo Queiroz de Andrade, Director adjunto
|
 |
Olá bom dia!
A semana está a começar, mas não é por isso que há menos notícias. Temos muitas e boas, todas importantes para que esteja mais informado. Vamos a isto, começando pela:
Actualidade
Da madrugada vêm os Grammys, os prémios que medem o pulso à indústria musical e trazem sempre uma surpresa ou outra. Desta vez a vitória foi toda para Bruno Mars, que arrecadou os seis prémios para os quais estava nomeado: That’s What I like foi mesmo o hino da noite. Quem também brilhou, já ontem, foi Roger Federer, um daqueles exemplos de superação que parece não envelhecer – e o Pedro Keul conta como foi a vitória na Austrália que permite ao suíço atingir a marca redonda de 20 Grand Slams.
A nossa manchete conta a história de mais um problema de justiça numa universidade privada. Desta vez é a Fernando Pessoa, cujo reitor está a ser julgado por desvio de três milhões de euros. Com o caso a ser julgado à porta fechada, tentou-se até impedir a Mariana Oliveira de aceder a esta história.
A carência de mão de obra especializada sente-se em diversos sectores da economia, mas em poucos será tão notória como na metalurgia, onde há 28 mil vagas por preencher e um sector que tem dificuldade em crescer. É a primeira das notícias sobre economia, mas não a única: a Rita Marques Costa faz mais uma análise detalhada aos números e conta que o poder de compra mudou em diversos concelhos do país, notando por exemplo que Oeiras já passou o Porto no ranking. E vale a pena também ir visitar o Negócios, onde Arménio Carlos dá uma entrevista em que fala sobre o novo horário na Autoeuropa que arranca hoje (link pago).
Daqui para a relação difícil que temos entre aquilo que somos e aquilo que queremos ser: as partilhas nas redes sociais têm criado problemas crescentes na relação entre patrões e empregados e já se discute a possibilidade de criar contratos de trabalho que limitam a liberdade de expressão nas redes sociais. A situação é complexa e polémica e promete continuar a ser discutida. Ainda em registo Facebook, tem aqui um resumo do João Pedro Pereira com a antevisão de um ano difícil para a gigante rede social.
Paulo Pedroso, o homem que criou o Rendimento Social de Inserção, dá uma grande entrevista à Sónia Sapage em que fala do rendimento básico incondicional, assumindo que é uma utopia – nem por acaso temos uma outra entrevista com o autor de Utopia para realistas, Rutger Bregman, onde se defende precisamente esse rendimento básico incondicional. Anote também outro caso de legionella, desta vez na CUFDescobertas, um hospital privado de Lisboa, onde já se contam quatro infectados.
Na volta do mundo, é importante começar pelas novidades no Brexit, que nos são trazidas neste trabalho da Rita Siza, que ainda não parou desde que chegou a Bruxelas. Destaque também para Alexei Navalni, o líder da oposição que está impedido de se candidatar contra Vladimir Putin e que ontem, em mais um protesto em Moscovo, foi detido junto com mais 90 pessoas. Bem mais perto, mas ainda no registo de líder político a contas com a justiça, importa realçar que Carles Puidjemont solicitou autorização à justiça espanhola para tomar posse como líder do governo autonómico – mesmo correndo o risco de ser detido ao entrar em território espanhol. E sobre Trump, interessa perceber porque é tão má a sua relação com os factos científicos. Passamos daqui para as outras
Leituras
Este foi um fim de semana de efemérides: o sábado marcou o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, em que aproveitámos para publicar uma reportagem na exposição que abriu em Madrid com objectos originais do campo de concentração de Auschwitz. Já ontem celebrou-se o dia Internacional de Proteção dos dados e para o assinalar a Karla Pequenino fez um guia prático que o ajuda a reduzir a sua presença digital e a recuperar alguma da privacidade perdida, nem que seja para impedir o patrão de ver os seus posts.
Também a marcar o fim de semana ficou a morte de Edmundo Pedro, na sexta-feira, lutador da liberdade e fundador do Partido Socialista – a São José Almeida fez-lhe o perfil aqui. E já no sábado foi anunciada a morte de Ingvar Kamprad, fundador do Ikea, cujo nome é inseparável do design moderno.
A minha última sugestão é mesmo uma história com muita vida lá dentro: é o relato do fim da luta das trabalhadoras da Triumph, em Sacavém, contada com mestria pelo texto da Cristiana Faria Moreira e pela lente do Adriano Miranda.
Bom, por agora já chega. Amanhã, como sempre, a Enquanto Dormia vai chegar outra vez na sua caixa de email. Mas já sabe que nos encontra a toda a hora aqui, a acompanhar o desenvolvimento destas e de outras notícias do dia. Até já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário