| Foto:publico |
Um
forte sismo sacudiu o centro de Itália na madrugada desta quarta-feira. Crê-se
que pelo menos dez pessoas terão morrido, avança a Reuters. O terramoto de 6,2
graus na escala de Richter fez-se sentir na região de Umbria. As cidades que
mais sentiram este abalo foram Accumoli, Amatrice, Posta e Arquata del Tronto.
As autoridades classificam o sismo como "severo".
À
medida que o dia nasce, percebe-se melhor a destruição, refere Stefano
Petrucci, presidente da Câmara de Accumoli, ouvido pela Reuters, que avançou ao
canal televisivo italiano RAI que na sua cidade havia uma família de quatro
pessoas que estavam debaixo dos destroços da sua casa e que não havia
indicações de que estivessem vivas.
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| Foto:noticias.uol.com.br |
A
estas somam-se outras: a RAI cita a polícia local que diz que pelo menos duas
pessoas morreram em Pescara del Tronto. Dois corpos foram removidos emAmatrice,
onde três quartos da pequena cidade já não existe, avança o autarca local
Sergio Pirozzi, também à RAI. "O objectivo agora é salvar o maior número
de vidas. Ouvimos vozes debaixo dos destroços e temos de salvar essas
pessoas", continua o governante.
As
réplicas deste sismo fizeram sentir-se em Roma, a 170 quilómetros de distância
do epicentro, onde as pessoas acordaram com o abalo. O instituto sísmico
italiano (INGV, a sigla italiana) registou 60 réplicas nas quatro horas
seguintes ao sismo inical, a mais forte media 5,5. A Itália é um dos países
europeus com actividade sísmica mais forte. Recorde-se que o mais forte
aconteceu em 2009, em Aquila, em que morreram cerca de 300 pessoas. O mais
mortal do século XX foi em 1908 em que um terramoto seguido de maremoto fez 80
mil mortos nas regiões de Reggio, Calabria e Sicília.
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