quarta-feira, 31 de agosto de 2022

TORRES VEDRAS RECEBEU SEMINÁRIO DEDICADO À AÇÃO CLIMÁTICA DA UNIÃO EUROPEIA

 

O seminário “Os Governos Locais na Ação Climática da União Europeia” realizou-se no dia 30 de agosto, no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras. Este seminário foi organizado pela Associação ZERO, no âmbito do Pacto Europeu para o Clima e do projeto “LIFE Unify”, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras e da Oeste Sustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste.

A sessão de abertura ficou a cargo da presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, e da representante da Associação ZERO, Lília Alexandre.

Na ocasião, Laura Rodrigues destacou o compromisso do Município de Torres Vedras com a ação climática, o ambiente e a sustentabilidade, referindo que este é um “caminho que tem sido feito com muita entrega, não porque é preciso mas porque faz parte daquilo que é o nosso trabalho e da forma como nós olhamos para as nossas políticas públicas”. Este compromisso tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, nomeadamente pelo “facto de termos sido cidade "Green Leaf" em 2015, uma distinção muito importante que deu visibilidade ao nosso trabalho”.

Lília Alexandre referiu que o projeto “LIFE Unify”, que decorreu entre setembro de 2019 e agosto de 2022, “teve como principal objetivo aumentar a ambição climática dos estados-membros da União Europeia, através da monitorização e avaliação dos progressos que já tinham sido realizados em dez estados-membros alvo”, entre os quais Portugal.O projeto têm ainda como objetivos orientar a aplicação nacional dos fundos europeus para a ação climática e promover a adoção de Planos de Ação Climática a nível municipal.

A presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras foi, ainda, a oradora do primeiro painel do seminário, com o tema “Porquê aderir ao novo compromisso de neutralidade para 2050?”. No segundo painel usou da palavra o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vitor Aleixo, que deu a conhecer o Conselho Local de Acompanhamento da Ação Climática de Loulé. A “Ação Climática e a Lei de Bases do Clima para os Municípios Portugueses” foi o tema do painel seguinte, que contou com a intervenção de Luís Costa, partner da Get2C.

O Plano de Ação Climática Lisboa 2030, que será liderado pela Lisboa E-Nov, foi o tema abordado por Eduardo Silva. A que se seguiu a intervenção da vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Paula Pinto, sobre “Guimarães na Missão 100 Cidades da União Europeia”.

O “Pacto dos Autarcas na prática – Compromisso de Adaptação, Mitigação 2030, Neutralidade 2050; mecanismos de financiamento; e processo de adesão” foi o tema do sexto painel, liderado por Petya Pishmisheva, do Pacto dos Autarcas. A sessão de encerramento ficou a cargo do presidente do Conselho de Administração da Oeste Sustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, Ricardo Fernandes.



SÓMENTE, uma peça de teatro sem diálogos 16/09 às 21h @ Jardim Municipal de Oleiros

 

O Jardim Municipal de Oleiros recebe a peça de teatroSómente a 16 de setembro, às 21h00. Trazida pelo projeto Fôlego, “Sómente” é uma peça de teatro sem diálogos que propõe uma reflexão sobre a solidão do envelhecimento. Nesta peça, o carinho, a emoção e a poesia das imagens estão em primeiro plano.

O progresso e a evolução rápida da sociedade deixa, por vezes, os idosos esquecidos e abandonados. À medida que os seus sucessos se atenuam, as suas conquistas são vistas como pertencentes ao passado e os frutos da sua entrega pessoal amadurecem, havendo tendência para que fiquem simplesmente SÓS - à espera de uma mudança, à espera de que algo aconteça, à espera de que o tempo passe. Só. Num banco de jardim. No vazio de um dia…

O FÔLEGO convida todos a assistir a este espetáculo único e sensível, onde as imagens falam mais alto do que as palavras. Quem sabe se a força de um momento poderá inspirar a comunidade a dedicar mais atenção à preciosa sabedoria dos mais velhos?

MAIS SOBRE O FÔLEGO

O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.

O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.

Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.

Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.

O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.

Programa e mais info: http://www.folego.pt/

Redes sociais: facebook.com/folegoaceso / @folegoaceso

FÔLEGO: T5 CONCERTOS NA VIZINHANÇA

 

Concerto de Paloma Del Pillar e Combo de Abril, 17 de setembro às 16H no Miradouro de Álvaro (Oleiros)

Paloma Del Pillar atua com o Combo de Abril e Pedro Bargão (cavaquinho) no Miradouro de Álvaro, em Oleiros, a 17 de setembro às 16H00, a convite do ciclo “T5 Concertos na Vizinhança”, do projeto FÔLEGO.

O “T5 - CONCERTOS NA VIZINHANÇA” do FÔLEGO desafia os artistas locais a atuar nos concelhos vizinhos.

Paloma del Pillar é cantora, compositora e atriz. É também dobradora profissional de animação e imagem, tendo já feito dobragens para a Disney e Canal Panda. Toca guitarra, cavaquinho, ukulele e piano.

Neste concerto único inserido no programa T5, do projeto FOLEGO, a cantora atuará com o Combo de Abril - conjunto de 7 amigos (voz, guitarra, cavaquinho, violino, baixo e percussão) que procura eternizar os cantores e canções de abril honrando um registo tradicional, com a participação de Pedro Bargão (cavaquinho).

Paloma Del Pillar fecha assim, em Oleiros, o ciclo “T5-CONCERTOS NA VIZINHANÇA” no território, depois de uma série de concertos que juntou centenas de espectadores em momentos especiais nos concelhos de Mação, Sertã, Proença-a-Nova e Vila de Rei.

MAIS SOBRE O FÔLEGO

O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – arranca no Centro de Portugal.

O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.

Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.

Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.

O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.

OUTROS HIGHLIGHTS DO PROGRAMA (2022)

VILAS MUTANTES” (dança, música, comunidade)

Trabalho sobre memórias e reações ao fogo, saberes e inquietações da comunidade pela coreógrafa Alice Duarte e o músico Alexandre Moniz.

PLANTA PARTY” (música, comunidade)

Série de festas nas praias fluviais que levarão à reflorestação de áreas ardidas.

Fernando Mota criará instrumentos musicais a partir de galhos de árvores

MIGRANTES CLIMÁTICOS”

Projeto de criação sobre as memórias das populações migrantes no local pela companhia Teatro O Bando

WORKSHOPS, VIDEOMAPPING, etc etc.

Programa e mais info: http://www.folego.pt/

Redes sociais: facebook.com/folegoaceso / @folegoaceso

MOBI.E: Incentivos e benefícios de optar por um veículo elétrico

 MOBI.E: Incentivos e benefícios de optar por um veículo elétrico
A mobilidade elétrica está a mudar a forma como nos deslocamos, trazendo vantagens para o meio ambiente, mas também para a qualidade de vida da população e, em especial, para o nosso orçamento familiar.
A MOBI.E, enquanto instrumento público para a mobilidade sustentável, avança alguns dos benefícios e incentivos para que possamos tomar decisões mais conscientes no que à nossa mobilidade diz respeito.
A forma como nos deslocamos é muito importante e relevante, não apenas para o meio ambiente, como para a nossa qualidade de vida. Neste contexto, a empresa dá visibilidade sobre os benefícios e incentivos que devemos ter em conta na hora de tomar a decisão de adquirir um veículo.
Apoios
Os apoios1 à compra de veículos elétricos têm aumentado, como forma do Estado promover a mudança para uma mobilidade mais sustentável. Neste quadro, foi aprovado um conjunto de apoios e benefícios fiscais, desde a aquisição de viaturas, ciclomotores e bicicletas, à redução dos custos de carregamento na rede nacional de carregamento de veíulos elétricos, a rede Mobi.E, passando pela instalação de postos de carregamento. Abaixo, a MOBI.E indica os apoios para cada situação:

Ligeiro elétrico de passageiros – incentivo, para particulares, de 4.000 euros para veículos até 62 500 euros;
 
Ligeiro elétrico de mercadorias – incentivo de 6.000 euros;
 
Bicicleta de carga elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 1.500 euros;
 
Bicicleta de carga não elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 1.000 euros;
 
Bicicleta elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 500 euros;
 
Bicicleta convencional – incentivo de 20% do valor de uma compra até 100 euros;
 
Motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos de mobilidade pessoal, elétricos - incentivo de 50% do valor de uma compra até 500 euros;
 
Carregadores em condomínio com ligação à rede Mobi.E – incentivo de 80% do valor de uma compra, com IVA, até 800 euros + 80% do valor de instalação, com IVA, até 1.000 euros por lugar de estacionamento.3
 
Por outro lado, existem ainda uma série de benefícios que é também necessário ter em conta, como:
Incentivos fiscais
Na compra de um veículo elétrico, não se paga o ISV (Imposto sobre Veículos) e o IUC (Imposto Único de Circulação). No caso das empresas, estas beneficiam ainda da isenção do pagamento de tributação autónoma, o IVA da aquisição e utilização do veículo é dedutível e tem ainda vantagens em termos de IRC.
Insenção ou redução no pagamento de parquímetros
Muitos municípios concedem uma redução ou até mesmo isenção no pagamento do estacionamento.
Menor custo de manutenção do veículo
Este custo é menor, já que deixamos de ter de lidar com as tradicionais mudanças periódicas de óleo, filtros, correias de transmissão ou velas. Por outro lado, a travagem regenerativa permite poupar nas pastilhas e pneus do automóvel.
Possibilidade de carregamento rápido
Carregar o veículo elétrico pode ser demorado, mas a rede Mobi.E disponibiliza cada vez mais postos rápidos e ultrarrápidos que permitem reduzir substancialmente os tempos de carregamento. Em caso de necessidade, pode ter a bateria da sua viatura carregada a 80% em menos de 10 minutos (ultrarrápidos) ou em menos de 30 minutos (rápidos).
Alargamento de postos de carregamento
A rede pública de postos de carregamento tem apostado na sua expansão. A rede Mobi.E cobre todo o território português e continua a aumentar, com mais de 5.000 pontos de carregamento.
Aumento da autonomia dos carros elétricos
Os veículos mais recentes apresentam uma autonomia que ronda os 400km. No entanto, esta pode chegar aos 700km ou 800km, no caso de viagens mais longas.
A revisão só tem de ser realizada a cada 50.000km, comparativamente aos 20.000km ou 30.000km dos veículos a gasolina ou gasóleo.
Amigo do ambiente
Um veículo com motor elétrico faz parte do grupo dos veículos com zero emissões locais, porque se trata de um meio de locomoção não poluente, que não emite quaisquer gases nocivos para o ambiente, bem como ruído considerável.
 
Em 2021, a venda de carros elétricos aumentou 69% em Portugal face ao ano de 2020. Desde o início de 2022, que já foram vendidos mais de 6.000 carros elétricos em Portugal2 e a tendência tem vindo a aumentar ao longo dos meses.
Os estudos internacionais3 mais recentes têm vindo a colocar a rede Mobi.E, sobre diferentes indicadores, como a 4ª maior rede europeia de carregamento de veículos elétricos.
Segundo dados estatísticos da MOBI.Data, em 2022, mais de 16.000 toneladas de CO2 foram poupadas, mais de 2.700 postos utilizados, mais de 1.400.000 carregamentos realizados, onde se consumiram mais de 20 GWh de energia.
Estão validados para a rede mais de 40 fabricantes de postos, 22 comercializadores de energia e mais de 70 operadores de postos de carregamento.

Comunicado: PSD/ Aveiro reuniu com Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga

 PSD/ Aveiro reuniu com Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga
O Presidente da Comissão Política do PSD/ Aveiro, Simão Santana, reuniu no dia 19 de agosto, com a Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Margarida França, para dar nota das principais preocupações do PSD ao nível da área da Saúde no Município de Aveiro, com relevância especial e premente para a qualificação e ampliação do Hospital de Aveiro.
O PSD/ Aveiro considera “que o Governo tem de ser mais rápido e mais ágil na gestão burocrática da ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro, já que estamos a falar de um processo que se iniciou em 2016 e até ao momento (2022) o único avanço significativo que conheceu foi a aprovação dos termos de referência para lançamento do concurso do projeto de parte da ampliação” (componente da unidade de ambulatório e consulta externa). Para Simão Santana “é inaceitável que o Governo do Partido Socialista não tenha conseguido até agora tomar a opção de financiar esta importante obra para mais de 400 mil portugueses, através do PRR ou do PT2030”.


A Câmara Municipal de Aveiro (PSD/ CDS-PP/ PPM) fez o seu trabalho.
O Governo não.
A Câmara demoliu o antigo Estádio Mário Duarte, que representava património histórico e social muito importante para os Aveirenses, com um objetivo maior: melhorar a qualidade dos serviços e dimensão do nosso Hospital. Passaram seis anos desde a celebração do Protocolo firmado entre o Governo/ CHBV/ CMA/ UA e dois anos desde a demolição do Estádio Mário Duarte e o Governo continua a falhar ao compromisso com os Cidadãos de Aveiro.
De salientar que embora a Universidade de Aveiro já tenha avançado com a execução do projeto do Centro Académico Clínico, o Governo do Partido Socialista ainda não deu luz verde à aprovação dos seus termos de referência.
 
Governo PS com política de austeridade na saúde
Na reunião foram ainda abordados assuntos prementes como são: a abertura da sala de Hemodinâmica do Hospital de Aveiro, uma luta antiga da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, que conheceu nos últimos meses avanços positivos e significativos para a efetivação da sua abertura.
Outra das matérias abordadas foi o funcionamento do Serviço de Obstetrícia do Hospital de Aveiro, que tem sofrido – à semelhança do panorama nacional – encerramentos consecutivos e prolongados ao longo do verão. O Presidente do PSD/ Aveiro considera que o estado do Serviço Nacional de Saúde em Portugal é o resultado de uma governação de austeridade e cativações permanentes por parte do Partido Socialista, que vem culminando na redução da capacidade e qualidade da resposta de serviços essenciais, como é a Saúde.
“Ao contrário do que se possa pensar, a pandemia veio ocultar muitos dos problemas do SNS e o Governo escudou-se na gestão da Covid-19, para deixar sem resposta todos os outros problemas e com isso milhares de Cidadãos”, afirmou.
 
Disponibilidade para colaborar com o CHBV
A Comissão Política do PSD/ Aveiro transmitiu ainda ao Conselho de Administração do CHBV toda a disponibilidade para colaborar na persecução do objetivo comum, de prestar mais e melhor qualidade dos serviços de Saúde aos Aveirenses e em iniciativas abertas à sociedade, que o CHBV entenda que são uma mais valia para a criação de conhecimento e desenvolvimento de boas práticas de saúde para os Cidadãos.
 
A Comissão Política do PSD/ Aveiro vai continuar o seu trabalho de proximidade e trabalho junto das instituições presentes no Município, assumindo o compromisso assumido no de focar a sua ação política em temas fundamentais para a vida das pessoas, como são: a Saúde e a Qualidade de Vida, a Educação e a Inovação, as Energias Renováveis e o Combate às Alterações Climáticas, o Elevador Social, o Emprego e o Crescimento Económico.
 
Simão Santana
Presidente da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD

Depois Louboutin agora é a vez da Ownever

 Ownever dá nova vida à arte da tecelagem portuguesa
 

Depois de Christian Louboutin, agora é a vez da marca Ownever dar vida a uma mala de mão criada com tecelagem manual portuguesa.
 
Fernando Rei, já sabe o que é criar uma mala de luxo, pois já o fez para um dos famosos modelos da marca Louboutin. O artesão é dos poucos restantes que ainda cria tecelagem tradicional portuguesa com métodos manuais - que apenas muitas das nossas bisavós conheciam.
 

A Ownever juntou a sua experiência em criar malas em pele à hereditariedade de Fernando, e criou uma mala de mão, em que junta pele e tecelagem manual. O artesão é perito em criar tecidos tradicionais, e em dar vida à arte da tecelagem, que como este cita “uma arte portuguesa que se encontra em extinção”.
 
A Ownever, com o seu mote de “Ter e cuidar de algo para sempre” criou a sua nova mala de nome Gunta. O padrão desta carteira, foi inspirado no trabalho de Gunta Stölzl. Gunta foi uma das grandes impulsionadoras da arte da tecelagem na escola de Bauhaus, onde antes da sua visão, esta era desvalorizada.
 
Eliana Barros, fundadora da marca cita: “Não podemos deixar morrer as nossas tradições, o nosso artesanato, porque é arte que conta uma história genuína, e que se não a valorizamos acabará por morrer.”
 
Com o preço de 870 euros, a marca portuguesa apresenta a sua nova criação completamente criada à mão, em edição exclusiva e pode ser encontrada em www.ownever.com

No nosso corpo há mais células microbianas do que humanas: tiremos proveito disso!

 

O interesse pelos micróbios que habitam o corpo humano é tal, que muitos são os cientistas em todo o mundo que se dedicam ao seu estudo. Utilizando as mais modernas e sofisticadas técnicas que permitem decifrar a infindável diversidade de micróbios que nos habitam, estes cientistas fazem a prospecção de todos os locais onde, no corpo humano, residem micróbios.

Exemplos destes locais são as vias respiratórias, a cavidade oral, os tractos gastrointestinal e urogenital ou a pele. O objectivo destes cientistas é o de compreender de que forma os micróbios podem condicionar o estado de saúde ou de doença dos seus hospedeiros.

Regra geral, tais estudos envolvem grandes investimentos técnicos, científicos e financeiros. Contudo, espera-se um bom retorno, inclusivamente financeiro. Os investimentos em causa, implicam, não só, o estímulo ao desenvolvimento científico e à promoção do conhecimento dos microrganismos, mas, sobretudo, irão contribuir também para mais e melhor saúde nos humanos.

Sem dúvida, esta é uma área de investigação que abre novos horizontes à medicina, e aos sectores que com ela se cruzam como, por exemplo, a indústria farmacêutica ou as ciências da nutrição. Um exemplo concreto deste cruzamento são os produtos alimentares com acção pro-biótica ou pré-biótica, que podem modular determinada função fisiológica no corpo humano, através da actividade microbiana. Os produtos lácteos bioactivos são já bem conhecidos de todos.

O intestino, alojando milhões e milhões de micróbios pertencentes a milhares de espécies é, talvez, o mais importante local do corpo humano habitado por micróbios. O motivo pelo qual lá vivem é fácil de compreender, basta pensar no ambiente privilegiado de que falamos. Ali, os micróbios têm alimento e água abundantes e sempre à disposição, temperatura é estável e no ponto ideal e pouquíssimas serão as ameaças à sua integridade física. Embora o oxigénio escasseie por estas paragens, muitos micróbios possuem formas de viver na sua ausência e, portanto, para estes essa também não é uma limitação. Na realidade, para muitos micróbios o intestino humano será um verdadeiro paraíso, conquistado merecidamente após a travessia tormentosa de um caldeirão ácido, que é o estômago.

Mas a fixação de tão vasta comunidade microbiana no intestino humano só poderá ser explicada com base num benefício mútuo (do micróbio e do hospedeiro). Desde a participação na digestão alimentar ao contributo para o desenvolvimento de imunidade celular ou para a interacção com o sistema nervoso central, muitas são as implicações da presença de micróbios no intestino humano. Normalmente, estes produzem efeitos benéficos, que na globalidade contribuem para o estado de saúde do indivíduo. Contudo, como qualquer ecossistema, também o microbioma intestinal humano pode sofrer desequilíbrios, quiçá devido a hábitos alimentares e estilos de vida inadequados. Em tais casos, em vez de as diferentes espécies viverem em harmonia entre si e com o hospedeiro, levam à acumulação ou depleção excessiva de algumas substâncias químicas, e originam um turbilhão de reacções indesejadas. Este caos químico e biológico acaba por contribuir para patologias de diversa índole. Algumas alergias, inflamações intestinais, doenças cardiovasculares, obesidade, cancro ou diabetes são exemplos já bem conhecidos da comunidade científica.

Conhecer os mecanismos que levam a que os micróbios possam condicionar o surgimento de obesidade, diabetes ou cancro é o primeiro passo para se trabalhar na sua prevenção. Esta será uma missão muito promissora para a Medicina, Microbiologia e Ciências da Nutrição, que em conjunto poderão dar o seu contributo para uma melhor alimentação e portanto para uma vida mais saudável.

Célia Manaia

Docente e Investigadora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Porto

Em "Conta-me uma Canção", 10 artistas dissertam (e cantam) sobre o poder da Canção

 

www.youtube.com/Contameumacancaowww.youtube.com/Contameumacancao
Tendo como pano de fundo o legado de mais de 25 anos de parceria com alguns dos mais talentosos e influentes “escritores de canções” nacionais, a produtora de espectáculos e management de artistas Vachier & Associados, Lda. concebeu um projecto em torno daquilo que é o bem mais valioso da música popular – a Canção. A possibilidade de, através dos suportes produzidos, contribuirmos para a nossa memória colectiva dá uma dimensão a "Conta-me uma Canção" que se espera convergente com a importância que muitas destas criações ganharam nas nossas vidas.
 
Para a Série 1 de “Conta-me uma Canção”, a V&A convidou David Fonseca + Jorge Palma; Best Youth + LINCE; Joana Espadinha + Mafalda Veiga; Joana Alegre + Sérgio Godinho e Benjamim + Samuel Úria. A par das histórias das canções escolhidas, das versões cruzadas, e de uma conversa necessariamente íntima entre dois criadores, cada parelha de cantautores produziu ainda uma versão/ releitura de uma canção, que não da sua autoria, ​resultando daí reinterpretações de Bee Gees, Jorge Palma, Chico Buarque, Bob Dylan ou dos irmãos Torrão.
 
A exposição deste "Conta-me uma Canção" na contemporaneidade obriga não só à adequação às novas linguagens de comunicação, mas também a uma atenção especial à riqueza que a música nacional tem desenvolvido nas últimas décadas. Daí que os nomes escolhidos para este arranque traduzam não só criadores de gerações distintas, mas também de origens e géneros diferentes. Desse confronto, e claro, das canções, espera-se a riqueza deste "Conta-me uma Canção".

Feliz coincidência a estreia de “Conta-me uma Canção” ocorrer no dia de aniversário do “escritor de canções” Sérgio Godinho, artista representado pela V&A há década e meia, participante no episódio 4 desta série e mestre na arte das canções – Parabéns, Sérgio!
 
Gerações e percursos distintos fizeram Jorge Palma e David Fonseca chegarem à música e à escrita de canções. Em comum, serem ouvintes compulsivos da obra dos grandes mestres, a ponto de terem escolhido uma canção de Bob Dylan para cantarem juntos. Ainda a destacar, a revelação do que os inspira e estimula na procura do melhor encaixe entre música e letra – em Jorge Palma, o nome da personagem de “Mi Fá” levou-o numa viagem pela escala musical; já, para David, é impossível afastar-se da imagética que a música e/ou a letra lhe estimulam. Para este, até a escolha de “Frágil” como canção a versionar levou-o a percorrer caminhos musicais determinado pelas imagens que a canção desde sempre lhe sugeriu. Já para Jorge, a escolha pelo classicismo de “canção pop” de “Someone That Cannot Love” é natural. À parte disso, serenata e pastel de nata prometidos…
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Companheiros no projecto musical “There Must Be A Place”, a presença em estúdio de LINCE  e Best Youth para a gravação deste “Conta-me Uma Canção” reavivou muitas das cumplicidades que aquele projecto ocorrido há cerca de 10 anos havia revelado. O bom conhecimento mútuo das criações desta “gente do norte” facilitou a interacção, ainda que fossem evidentes as diferenças no modo de composição entre o projecto individual de Sofia Ribeiro e o compromisso, necessariamente colectivo e por vezes beligerante, dos Best Youth. A partilha de repertório leva-nos a versões de “Red Diamond”, original da banda de Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves, aqui interpretado ao piano por LINCE; ou a um despimento de “Float”, um dos temas que figuram no primeiro álbum de LINCE, numa versão de voz e guitarra. A pop “perfeita” encontram-na em “How Deep Is Your Love” para uma interpretação a três do hino dos irmãos Gibb.
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Descobrirmos que a primeira canção interpretada por Joana Espadinha, em palco, era da Mafalda Veiga foi algo que não esteve presente na definição desta parelha. Mas, feliz coincidência, foi um bom trigger para que a conversa à frente da câmara fluísse para a revelação de que habitualmente criam de forma inversa – se para Mafalda a palavra vem sempre primeiro, já para Joana a música e a sua melodia influenciam fortemente as palavras escolhidas. Ainda, a existência (ou não) de uma escrita feminina, ou a maternidade, a estimularem visões dalguma forma comuns. Com obras de extensão distinta, Mafalda Veiga encontrou numa das canções mais recentes de Joana Espadinha a sua escolha, interpretando à guitarra “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”. Já Joana surpreendeu ao escolher “Não Me Dês Razão”, tema da década passada, fugindo assim à nostalgia da sua estreia em palco. As origens comuns no Alentejo levaram-nas a escolher uma “moda” original dos irmãos Torrão, trazendo a “Conta-me Uma Canção” a dimensão da música de raiz tradicional. Com Joana e Mafalda, o guitarrista João Firmino.
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Nunca se haviam cruzado, mas o lastro existia – desde logo, Joana Alegre tem em Sérgio Godinho uma referência inconfundível na arte da “escrita de canções”; já Sérgio viu em “Joana do Mar”, a sua favorita para a edição de 2021 do Festival da Canção. Com percursos necessariamente diferentes, uma grande convergência na dimensão poética das canções ainda que, como fizeram questão de lembrar, não vejam nas letras das canções “poesia” óbvia. Curiosa a escolha de Joana Alegre em termos do repertório de Sérgio Godinho já que considera “A Noite Passada” não só uma enorme "canção”, como vê na letra que a serve um magnifico poema. Para Sérgio, a escolha recaiu em “Voz Guia”, tema do primeiro álbum de Joana. A obra de Chico Buarque determinou a escolha da canção a interpretarem em conjunto – “Geni e o zepelim”. ​Este encontro transgeracional contou com a colaboração de Nuno Rafael e André Santos.
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Fait-divers mas ainda assim uma surpresa, saber que Luís Nunes aka Benjamim poderá ter sido vítima de bullying artístico por parte de Samuel Úria e companheiros da Flor Caveira, isto quando se apresentava como Walter Benjamim e a sua composição era maioritariamente em inglês. Este aspecto e o conhecimento que têm do trabalho um do outro influenciaram todo o ambiente deste “Conta-me Uma Canção”. A inveja positiva que nutrem pelo repertório alheio determinou a escolha das canções que versionaram – para Samuel, só a incapacidade o levou a não escolher “Vias de Extinção”, tema que Benjamim fez questão de interpretar, tendo optado por uma versão provocadora de “Domingo”. Para Benjamim, "a canção” do último álbum de Samuel era “A Contenção”, e este encontro a oportunidade para uma versão instigante. A obra “não moralista” de Jorge Palma estimulou a escolha de “Jeremias, o fora da lei” para encerrar a partilha de canções e conversa. Ou melhor, para lhe colocar uma pausa, já que o encontro em palco está prometido.
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