quinta-feira, 8 de novembro de 2018

À Lupa | Liberdade e autoridade

J. Carlos *
Liberdade é o direito de ter iniciativa, de assumir os próprios actos. Desde cedo, deve-se preparar a criança para o bom uso da liberdade, excluindo o processo empírico da oposição sistemática.
Não se pode conceber que, numa época  em que todos os ramos de actividade humana exigem  preparo técnico, não se inclua  o mais delicado, o da formação da personalidade.
Liberdade e autoridade, caminhos conduzentes à personalidade, exigem ambiente onde não haja constantes ameaças, castigos frequentes, referencias desmoralizadoras, pancadarias, suborno pela compra do esforço. É acto venal a promessa de presentes pelas notas obtidas.
A prática dos deveres e bons actos tem como prémio satisfação íntima e tranquilidade que dispensam toda a sorte de elogios e dádivas materiais.
Autoridade e liberdade serão duradouras e respeitadas se apresentarem aspecto regulador, criador de ordem e auto-disciplina.  
Se o autoritarismo é inimigo da autoridade, o liberalismo denota insuficiência na sua garantia. A obediência cega resultante do autoritarismo, é acto puramente material que deforma o carácter, sugerindo medo, revolta ou mentira. Mas o que significa adesão não só esclarece como encoraja e aperfeiçoa.
A liberdade não deve ser encarada como uma satisfação de capricho ou fantasia nociva, mas como força de adesão às normas sociais e aos preceitos morais e espirituais.  
Nessa conjuntura, a função do educador não será a de espreita como um cão de fila, visando o erro, nem a de indiferentismo, mas, a de constante observação. Não admitirá o erro e puni-lo-á  de acordo com a gravidade do caso; ensinará primeiro, para exigir depois,; informará o educando dos perigos de um acto por ele imaginado ou praticado para que o advirta, caso haja insistência. Promessa de castigo não cumprida desmoraliza o educador e enfraquece o valor da autoridade. Sanções e penalidade prendem-se directamente à prática da autoridade.
A falta de autoridade degenera em ociosidade e indisciplina. Nos lares desorganizados, a criança tem todos os direitos, mas, no lar bem formado, os direitos e deveres são iguais, tanto para os adultos como para as crianças.
A delinquência juvenil tem etapas: começa com a fraqueza dos pais no abandono dos filhos (principalmente dos índole má) que adoptam um impressionante relaxamento na vida, seguido de atitude demissionária.
É na vivência do quotidiano que a criança aprende o pleno uso da liberdade. Sua vida estará sempre sujeita ao constrangimento e à  tolerância: rigidez nas horas certas de levantar, comer e deitar. As concessões ficarão nos intervalos . Não se esqueçam os pais que, delimitando a liberdade, estarão concorrendo para que  os filhos  se fortifiquem, amadureçam , progridam na conquista da autonomia. Será importante despertar-lhes a confiança em si, acostumá-los  a tomar iniciativas ao seu alcance, evitar que deixem fica na dependência da opinião alheia.
 A criança é o melhor juiz do valor do mando dos adultos. Instintivamente, repele os processos que humilham e desanimam. Sente-se infeliz com a má orientação, e a infelicidade se traduz pelos sintomas clássicos do roer as unhas, dos tiques, da mentira e constante agressividade.
Só tem direito de mandar quem sabe obedecer aos preceitos da vida e às leis superiores às suas.

"A liberdade joga o homem no encontro com o outro, na responsabilidade de cuidar de si e do outro. Mas o homem quer tudo, menos isso." - Aleteia.

*Director




Há tendência de usar cidadãos como instrumentos dos partidos políticos em Moçambique


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O académico e analista moçambicano, Adriano Nuvunga, denuncia uma subversão da política, um escamoteamento dos fundamentos da democracia e uma tendência de transformar os cidadãos em instrumentos dos partidos políticos [partidocracia] e não estes em instrumentos dos cidadãos [democracia]. E mais: segundo ele, a Frelimo, partido que tem a superioridade de influência e autoridade no Governo, porque nele está imiscuído, vende a falsa ideia de que “as autarquias são prestadoras de serviços” ao cidadão. “Eu não concordo (...)”, pois na prática não é isso que ocorre.

Resumindo o pensamento do académico, na democracia moçambicana os cidadãos tendem a não escrutinar os políticos e são impingidos a partidocracia, na qual os políticos é que escrutinam os cidadãos, concentram a política nos próprios partidos e aos mesmos cidadãos é restrita a participação para tomada de decisões, até em processos que lhes dizem respeito.

Dissertando sobre “o significado político dos resultados eleitorais e a sua ligação com a descentralização”, esta quarta-feira (07), em Maputo, Adriano Nuvunga defendeu que os problemas que ciclicamente caracterizam os processos eleitorais em Moçambique podem ter começado nas primeiras eleições autárquicas, em 1998, porque não foram criadas condições para haver confiança entre os concorrentes.

É que, naquele ano, todas as formações políticas da oposição, incluindo o maior deles, a Renamo, boicotaram as eleições. Mesmo assim, a Frelimo não recusou da sua decisão de levar avante o processo. E a Renamo voltou repetir o boicote em 2013.

Para o académico e analista, o que se tem estado a assistir é realização de eleições sem consenso e isto é característico no país. É cada vez mais comum realizar eleições mesmo que os outros não participem no processo, sublinhou a fonte e, a partir da sua própria observação deixou claro que a situação “amputa o potencial da democratização”, o eleitor. “Houve redução do significado das eleições”.

Centrando-se no recente escrutínio, Adriano Nuvunga também está convicto de que “metodologicamente falando, a oposição, em particular a Renamo, venceu” as eleições autárquicas realizadas no dia 10 de Outubro passado.

Aliás, apesar de se dizer que as mesmas eleições elas foram no quadro da viabilização do desiderato da paz, entre outros argumentos, até certo ponto políticos e destituídos de qualquer (auto)crítica, os resultados eleitorais mostraram, de forma nua e crua, que “o poder que o partido dominante [a Frelimo] ostenta não tem correspondente eleitoral” localmente.

Por via disso, há uma negação do que é propagado como modelo do partido dominante [Frelimo] e há regressão para 1999, onde dominava o bipartidarismo político na sociedade.

Para o académico, as leis não podem ser usadas para constranger e limitar o espaço de exercício da de cidadania e participação política ao nível local. Os eleitores jovens [sobretudo o que votaram pela primeira] podem ter escolhido um determinado partido, por exemplo, por não se reverem num e outra. Mas, provavelmente, também podem ter votado numa formação política por causa de problemas maiores que tenham constatado e a situação acabou beneficiando o outro concorrente directo.

No que às edilidades diz respeito, Nuvunga mostrou-se claro neste ponto: “considerar que as autarquias locais são prestadoras de serviços é uma tentativa reducionista a que se tem estado a assistir nos últimos tempos.”

O poder político/público, concretamente a Frelimo, tenta demonstrar uma coisa que na prática não existe. “As autarquias não são prestadoras de serviços.”

Aliás, quando se iniciou o processo de autarcização nem foi esse o enquadramento político adoptado, pese embora as leis sobre a matéria possam conduzir o debate nessa direcção.

Em 1993, pensou-se, e bem, em converter os distritos em municípios e o Estado ficaria com o exercício do poder central e os municípios seriam o veículo de realização do Estado localmente, segundo o interlocutor.

Contudo, “as eleições de 1994 criaram um susto a esse processo porque no pós-eleições fundadoras da democracia, em 1998, não houve um mecanismo credível de partilha do poder”, a par do que aconteceu na África do Sul, por exemplo.

Em Moçambique, o projecto de partilha do poder ruiu, visto que se “olhou para as autarquias locais como mecanismos de partilha do poder”.

Num outro desenvolvimento, Nuvunga afirmou, ainda no contexto das quintas eleições autárquicas de 10 de Outubro último, não é convincente o argumento dado por determinados políticos, académicos e demais, segundo o qual os acordos em torno do diálogo político versus descentralização visam a paz de que tanto se fala no país. “A ter que ser esse” o objectivo, o modelo deve ser “alargado para uma discussão mais ampla”, mormente com a juventude.

O processo [diálogo/ descentralização] foi feito de uma forma reducionista e não pode ser visto nesse prisma, disse o analista e argumentou: a revisão do pacote eleitoral faria bastante sentido se fosse aplicado meramente aos conselhos distritais. Mas foi aplicado aos governos locais democráticos, o que representa um retrocesso, “em parte para a consolidação da democracia local, mas fundamentalmente para a estruturação da liderança local.”

O modelo que norteou as recentes eleições autárquicas exterioriza e engrandece a importância dos partidos políticos. É uma partidocracia, sobretudo quando a desconfiança entre os partidos políticos ainda é a nota dominante. “É um modelo que gera mais confusão do que resolver os problemas de governação.”

Nuvunga falava numa conferência sobre “Municipalização e Gestão Urbana em Moçambique”, que termina esta quinta-feira (08).

Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique

Reforma eleitoral que aprofunde a democracia em Moçambique não surgirá de negociações entre a Frelimo e a Renamo, diz o IESE

Desde 1994 que todas a eleições em Moçambique são antecedidas de revisões ao chamado “pacote eleitoral”, em termos práticos bipolarizadas entre os dois maiores partidos políticos. Para Marc De Tollenaere, do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), que nesta quinta-feira (08) lança a nona edição da série “Desafios para Moçambique”, uma reforma eleitoral que efectivamente aprofunde a democracia no nosso país “provavelmente não surgirá de negociações entre a Frelimo e a Renamo, como nos têm feito crer nos últimos 20 anos”.
O pleito de 10 de Outubro passado foi precedido de emendas à lei do estatuto jurídico das autarquias locais e a lei de eleição dos titulares dos órgãos das autarquias locais. Para as Gerais de 2014 foram revistas as leis da Comissão Nacional de Eleições e do Recenseamento Eleitoral.
Todos pleitos anteriores foram antecedidos de mudanças negociadas pelos dois principais partidos políticos, salvo em 2007 quando o partido Frelimo impôs unilateralmente um novo “pacote eleitoral”. Paradoxalmente as duas formações que polarizam a política estão envolvidos em novas (antigas) negociações para novas reformas tendo em vista as Gerais de 2019.
“Apesar das reformas eleitorais quase permanentes e do “bom aconselhamento” repetido por observadores e especialistas eleitorais, alguns problemas nunca chegaram a ser resolvidos: o processo de apuramento continua a ser excepcionalmente longo e pouco transparente, os procedimentos de apelação e contestação não funcionam na prática, a impunidade continua a prevalecer e os órgãos de administração eleitoral são politizados em vez de serem neutros” constatou ainda antes das Autárquicas deste ano Marc De Tollenaere, mestrado em Estudos de Desenvolvimento e História, num dos 18 artigos que fazem parte do “Desafios para Moçambique 2018”.
Para este cidadão belga que é membro fundador do IESE a comunidade internacional e a sociedade civil moçambicana são cúmplices dos partidos Frelimo e Renamo nestas contínuas reformas eleitorais pois financia-a e dão o seu suporte com a crença que é a “maneira de impedir o retorno a conflitos violentos resultantes de disputas eleitorais, a melhor de promover ou aprofundar a democracia em Moçambique, a única maneira de eliminar as imperfeições de uma democracia emergente e criar confiança entre os arqui-rivais”.
Marc De Tollenaere conclui que “a reforma eleitoral que aprofunda a democracia (todas as partes aceitam as regras do jogo; há muito mais transparência e um terreno de jogo mais nivelado) provavelmente não surgirá de negociações entre a Frelimo e a Renamo, como nos têm feito crer nos últimos 20 anos”.
Revisões do “pacote eleitoral” não alterarão a natureza do autoritarismo competitivo em Moçambique
Este consultor em governação em África, com mais de duas décadas de experiência de trabalho no nosso país, considera que “Moçambique enquadra-se no que Schedler denomina como um regime autoritário eleitoral”.

“(...) Regimes autoritários eleitorais estabelecem eleições plurais como percurso oficial para o poder (...) estabelecem a competição eleitoral como único jogo aceitável. Ao mesmo tempo que instituem o jogo eleitoral (a disputa por votos), introduzem dois metajogos simétricos: o jogo da manipulação autoritária, no qual partidos no poder procuram controlar os resultados da competição eleitoral, e o jogo da reforma institucional, em que os partidos da oposição procuram desmantelar as restrições não democráticas que prejudicam a sua luta pelos votos”.
Concluindo que as revisões do “pacote eleitoral” não alterarão a natureza do autoritarismo competitivo em Moçambique, seja do partido Frelimo ou mesmo do partido Renamo, Marc De Tollenaere profetiza que: “Este autoritarismo poderá mudar devido a uma crise de sucessão dentro do partido no poder que leve a uma deserção significativa e/ou devido a uma crise de recursos que reduza os meios necessários para sustentar o clientelismo político de uma fracção suficientemente grande do eleitorado (neste caso, cerca de três milhões de eleitores)”.
Será Samora Machel Júnior o rastilho para uma crise de sucessão dentro do partido Frelimo? Ou será que a crise económica que estamos a viver, e pelos vistos continuaremos a enfrentar até o gás começar a dar para pagar as dívidas legais e as ilegais, é o pavio necessário para que os moçambicanos votem massivamente na mudanças em Moçambique?

Fonte: Jornal A Verdade,Moçambique


Marijuana altera a parte do cérebro responsável pela tomada de decisões

A análise foi feita em ratos de laboratório, de onde se apontam as conclusões ao caso humano.


Marijuana altera a parte do cérebro responsável pela tomada de decisões
É durante a adolescência que este aspeto parece ter mais efeito, segundo a neurocientista Eliza Jacobs-Brichford, que apresentou ontem as conclusões de um estudo sobre tais efeitos através da análise a ratos de laboratório.
Tanto no caso feminino como no masculino, as consequências de um consumo excessivo de marijuana altera a área do cérebro que é responsável por o ser humano tomar decisões. Ora, as células nervosas presentes em tal área são rodeadas por redes perineuronais, que são estruturas que protegem as células e as mantêm estabilizadas. Foi principalmente nos ratos de sexo masculino consumidores da droga que se notou uma maior falha e sensibilidade na rede perineuronal.
“Os machos parecem mais suscetíveis a esta agressão”,aponta Jacobs-Brichford, que alerta que, independentemente do sexo, o consumo de marijuana e qualquer outra droga têm efeitos ainda mais prejudiciais ao cérebro humano durante a adolescência, por ser uma fase de naturais alterações no cérebro, o que deixa o órgão mais exposto.
Fonte: noticiasaominuto

MAKRO | GUILHERME GASPAR VENCE ETAPA REGIONAL CENTRO, NA CATEGORIA “COZINHA MAKRO”

Guilherme Gaspar vence Etapa Regional Centro, na categoria “Cozinha Makro”
do Jovem Talento da Gastronomia 2018



A Makro apoia mais uma edição do Jovem Talento da Gastronomia (JTG2018), que este ano, com a conclusão da etapa Centro, já encerrou as etapas regionais.

Em competição na etapa Centro na categoria “Cozinha Makro” estiveram Ricardo Ruivo, do Restaurante Feitoria; Guilherme Gaspar, da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril; Alexandre Gaspar Oliveira, do restaurante Rito Hall da Serra; e Pedro Miguel Trindade dos Santos, do restaurante Aponiente.

Esta etapa regional, que decorreu entre ontem e hoje na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste nas Caldas da Rainha está fechada, sendo que o vencedor da categoria “Cozinha Makro” é Guilherme Gaspar, da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, que apresentou o prato “Ode ao Pinhal do Rei”.

A seleção do Jovem Talento da Gastronomia passa por uma fase de apuramento, uma fase com etapas regionais e a final nacional. Na fase de apuramento, o júri - composto por importantes figuras das áreas que o concurso abrange - escolhe um máximo de 12 concorrentes, por categoria, para disputar as 3 etapas regionais que, por categoria, contam com um total de 4 concorrentes. As categorias do concurso este ano são Artes da Mesa, Barman Inter Magazine, Cozinha Makro, Cozinha com legumes Bonduelle, Cozinha com Polvo Nacional Brasmar, Pastelaria Espiga, Petiscos com Super Bock 1927 e Tradição com Arroz Bom Sucesso.

A grande final terá lugar no próximo mês e irá decorrer na Escola de Hotelaria de Fátima , entre 4 e 5 de dezembro.

No dia da final, o JTG vai promover o fórum “O futuro de Gastronomia em Portugal” que conta reunir cerca de 300 jovens num grande momento de formação, ao mesmo tempo que se apresentam os concorrentes e se procede à entrega de prémios.

O JTG é um concurso das áreas de Cozinha, Pastelaria, Artes da Mesa e Bar totalmente dedicado a jovens, talento do nosso Portugal e futuro de uma destas profissões. Composto por 3 etapas regionais, culmina na final nacional onde o talento é revelado em cada uma das 8 áreas a concurso.



Governador do Rotary recebido no Município





A presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, recebeu o governador do Distrito de 1970 do Rotary Club, Joaquim Branco, no dia 7 de novembro.

O governador estava acompanhado da presidente do Rotary da Marinha Grande, Filomena Lencastre, e de outros companheiros rotários de Marinha Grande, Leiria e Ovar. 

Na sessão de boas-vindas, que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a presidente da Câmara, declarou que “ser rotário é lutar por um mundo melhor, é fazer pontes em vez de construir muros, é pugnar pela paz, em vez de semear a guerra”.

Cidália Ferreira continuou dizendo que “na política como na vida, devemos tentar inspirar as pessoas que estão junto a nós, liderando através do exemplo e dando-lhes todas as condições para que possam ser melhores”.

A propósito do incêndio de outubro de 2017, que destruiu a maioria da área do Pinhal do Rei, a presidente recordou que “o pinhal não faz apenas parte da nossa identidade, o pinhal é da nossa família. E é por isso que dói pensar que o estaleiro da epopeia portuguesa que novos mundos ao mundo deu, agora se encontra reduzido a cinzas”. No entanto, “o pinhal continua às nossas portas a ensinar-nos uma grande lição: preservar aquilo que amamos é a nossa obrigação”, acrescentou.

No âmbito do processo de reflorestação, “os rotários uniram-se e plantaram no nosso concelho, no talhão 258, mais de 50 mil árvores, numa fantástica e inspiradora iniciativa. São estas coisas que mexem com a sociedade e que envolvem os nossos jovens e adultos, alertando-os para a necessidade de cuidarmos da nossa terra”.

Cidália Ferreira deixou o compromisso do Município de continuar a “abraçar estes projetos de intervenção social”.

O governador do Distrito 1970 agradeceu a receção e salientou a importância de “ter um clube Rotário na Marinha Grande, com espírito de servir e um conjunto de pessoas com estes valores de contribuirem para causas”. Joaquim Branco manifestou a disponibilidade do Rotary Club para trabalhar para o bem comum.

Após a cerimónia no Salão Nobre, a visita oficial prosseguiu com a tradicional passagem pelo Marco Rotário, situado na Rotunda junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários.




Musical faz uma viagem à descoberta da adolescência

Musical faz uma viagem à descoberta da adolescência
Apertem os cintos de segurança, pois o palco do Cineteatro de Estarreja, no próximo sábado, dia 10, às 21h30, vai atingir velocidades e alturas máximas com o musical “Montanha-Russa”. Este teatro musical reúne quatro personagens e retrata uma viagem cheia de emoções pela descoberta da adolescência.

Concebido por Miguel Fragata e Inês Barahona, a que se juntam Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo – o compositor e a vocalista dos Clã, Montanha-Russa é um espetáculo em que o teatro e a música disputam o palco, desafiando as convenções do “teatro musical”, como quem desafia as leis da gravidade num loop.

“Montanha-Russa” mergulha vertiginosamente na adolescência. Retira-a do lugar dos lugares-comuns e procura aproxima-la da dimensão da intimidade. Uma dimensão secreta, privada, interior, mas que vive no desejo de ganhar um palco onde se possa exibir. E o diário deixado em cima da mesa, o diário destilado nas redes sociais, ou o diário perigosamente transportado para o liceu: uma intimidade a gritar “leiam-me!”, uma geração a querer fazer-se ouvir ao som da música.

A iniciativa municipal “Boca(s) de Cena”, do Laboratório de Aprendizagem Criativa, levou o encenador Miguel Fragata e a dramaturga Inês Barahona até à Escola Secundária de Estarreja, onde passaram um dia com os alunos e revelaram um pouco do que está por detrás da cortina, falando do processo de criação deste espetáculo que foi antecedido por um extenso trabalho de pesquisa junto de várias centenas de adolescentes, no território nacional e também na região da Normandia, em França.

Numa conversa informal com os jovens estudantes, os criadores do musical contaram que os “diários escritos por adolescentes entre as décadas de 1970 e 2000, letras de canções, filmagens, entrevistas e audição de jovens sobre questões que os preocupam, e que os autores designaram por “confessionário”, foram o ponto de partida para a peça”. E que estas vivências, dúvidas e angústias, com uma distância temporal significativa, são as mesmas que apoquentam os jovens de hoje.

Preparado para embarcar nesta viagem?



Ficha Técnica:                                                                                                 
encenação: Miguel Fragata
dramaturgia: Inês Barahona
texto e letras: Miguel Fragata e Inês Barahona
música original: Hélder Gonçalves
com: Anabela Almeida, Bernardo Lobo Faria, Carla Galvão, Miguel Fragata e (música ao vivo) Hélder Gonçalves, Manuela Azevedo,
Miguel Ferreira, Nuno Rafael
movimento: Marta Silva
desenho de som: Nelson Carvalho
desenho de luz: José Álvaro Correia
cenografia: F. Ribeiro
figurinos: José António Tenente
vídeo: Henrique Frazão
produção executiva: Sara Cipriano / Formiga Atómica
coprodução: TNDM II, TNSJ, Teatro Virgínia, Formiga Atómica
coprodução fase de pesquisa: Festival Terres de Paroles
Projeto financiado por República Portuguesa - Cultura I DGArtes – Direção-Geral das Artes

duração 1h50
M/12

Inscrições abertas para os Cursos de Som e Iluminação d'Orfeu AC!




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Curso de Som (nível I)
segundas-feiras: 19 e 26 NOV, 3 e 10 dezembro (21h00-23h00)

Curso de Iluminação (nível I)
terças-feiras: 20 e 27 NOV, 4, 11 e 18 dezembro (21h00-24h00)

Curso de Som (nível II)
segundas-feiras: 7, 14, 21 e 28 janeiro 2019 (21h00-23h00)

INSCREVE-TE JÁ!

A Escola de Palco inicia, neste mês de novembro, novos Cursos de Som e Iluminação (iniciação), dirigidos a todos os interessados em iniciar o seu percurso nas técnicas de palco. Para janeiro, está já também agendado o Curso de Som de nível II. As inscrições decorrem até 15 de novembro. 
Procurando estimular o conhecimento técnico das artes do espetáculo e torná-lo acessível a todos os principiantes interessados, os profissionais Gonçalo Abade (Curso de Som) e Filipe Jesus (Curso de Iluminação) permitirão o contacto direto com os conceitos básicos de cada área e a familiarização com o parque técnico da d'Orfeu AC. No final, os participantes serão capazes de identificar, montar e operar o equipamento técnico básico necessário para a realização de um espetáculo.
Curso de Som avançado, lecionado por Hugo Grave, que decorrerá no mês de janeiro, dirige-se essencialmente a técnicos já formados, particularmente a quem já fez a formação inicial (Curso de Som I). 
As inscrições decorrem até 15 de novembro, em dorfeu.pt/cursos, havendo desconto para portadores de Cartão d’Orfeu ou para quem se inscreva em dois dos cursos. 
 

Mais informações através do e-mail escoladepalco@dorfeu.pt, pelo telefone 234603164 ou presencialmente na d’Orfeu AC, no horário habitual de atendimento 10h00-12h30 e 14h30-18h00.

Pedro Coimbra pede requalificação total da EN 230

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O deputado do Partido Socialista Pedro Coimbra questionou o Governo sobre se pretende estender a requalificação da EN 230 no troço entre a Ponte das Três Entradas e o limite do distrito de Coimbra, na freguesia de Alvôco das Várzeas. Segundo o parlamentar, esta parte do troço não deve ficar de fora da empreitada anunciada pelo Governo, uma vez que é dos troços daquela ligação- entre Coimbra e Guarda - que se encontra mais degradada.
Numa pergunta enviada, ao abrigo do regimento parlamentar, ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas, o parlamentar eleito por Coimbra relembra que foi recentemente adjudicada a obra de beneficiação da EN 230 entre Venda de Galizes e a Ponte das Três Entradas, no concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, pelo valor de 609.474,34€ e com o prazo de execução de 90 dias.
 O deputado congratula-se com este anúncio. “Tal como tenho vindo a alertar na Comissão de Economia Inovação e Obras Públicas, a EN 230 é uma importante Infraestrutura que liga o distrito de Coimbra ao distrito da Guarda servindo, por isso, um significativo território e um conjunto de populações considerável, cujo elevado estado de degradação - ainda maior após o trágico incêndio de 2017 - coloca em causa a circulação e, mais relevante, a segurança das pessoas”, recorda.
Pedro Coimbra defende que “o grande desafio da promoção e defesa do Interior passa, também, pela necessidade de desenvolver a economia local, promovendo a sua ampliação, a criação de riqueza e de emprego, gerando, assim, condições para a competitividade do território e, deste modo, para a fixação das populações”. E por isso, saúda a empreitada, reconhecendo a sua importância.
No entanto, lamenta que a intervenção em causa diga respeito apenas a parte do traçado e não à sua totalidade. “Um dos troços mais necessitados - pela sua degradação - é precisamente o que liga a Ponte das Três Entradas até ao limite do distrito de Coimbra e que atravessa a freguesia de Alvôco das Várzeas”, diz, questionando sobre se há planos para adjudicação da requalificação deste troço e em que calendário.

André Gomes e João Mário convocados para a seleção. Ronaldo novamente de fora

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Portugal defronta Itália e Polónia.
Guerreiro, André Gomes e João Mário são as grandes novidades na lista de convocados de Portugal para os jogos da Liga das Nações frente à Itália – 17 de novembro, em Milão – e frente à Polónia – 20 de novembro, em Guimarães.
Em sentido contrário, nota para a ausência de Ronaldo – terceira convocatória consecutiva sem o capitão –, bem como de Quaresma, Moutinho ou Gelson.
Lista de convocados: 
Guarda-redes: Rui Patrício, Beto, Cláudio Ramos;
Defesas: Cédric, Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Fonte, Neto, Raphaël Guerreiro, Mário Rui;
Médios: William Carvalho, André Gomes, João Mário, Rúben Neves, Danilo, Pizzi, Renato Sanches, Bruno Fernandes
Avançados: Bernardo Silva, Bruma, Gonçalo Guedes, Rafa, Éder, André Silva.

Atividades deste fim de semana do Domus Nostra



Associação Empresarial de Cantanhede está contra fecho dos CTT na Zona Industrial

A AEC – Associação Empresarial de Cantanhede, vem por este meio manifestar o seu desagrado pelo fecho da estação dos CTT na Zona Industrial de Cantanhede. 
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Com um parque empresarial bastante significativo, onde a necessidade, por parte das empresas, de envio de encomendas de grande porte é recorrente e, consequentemente, a sua necessidade de estacionamento para o efeito, não se compreende a decisão de estes serviços passarem a ser efetuados na estação de CTT do centro de Cantanhede, onde os locais para estacionamento são escassos e diminutos.
Acresce, ainda, o facto de que os CTT na Zona Industrial dispunham de um horário mais alargado para receção das encomendas - até às 19h – o que permitia a muitas empresas o envio de encomendas o mais próximo possível do seu horário de fecho, rentabilizando assim o seu tempo e indo ao encontro das expectativas dos seus clientes.
A AEC – Associação Empresarial de Cantanhede, irá solicitar uma reunião com o responsável da estação dos CTT em Cantanhede, no sentido de manifestar o seu descontentamento por esta situação, que em nada beneficia as empresas do nosso concelho.


4º Congresso Nacional da Urgência: Internistas reforçam o seu papel nas urgências hospitalares

O Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo (NEUrgMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar nos dias 17 e 18 de novembro, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, o 4º Congresso Nacional da Urgência. Esta iniciativa é dirigida a internistas, internos e outros profissionais de saúde interessados em patologia emergente, urgente e aguda.
“O especialista em Medicina Interna tem hoje um papel fundamental no contexto hospitalar, e em particular nos serviços de urgência”, refere Maria da Luz Brazão, Coordenadora do NEUrgMI. “Desta forma, é nossa missão dotar os profissionais desta área de conhecimentos e experiência, através do cruzamento de visões e análise de situações práticas”.
Na edição deste ano, acrescenta a internista, “os temas a abordar vão desde as doenças do coração e do cérebro nos serviços de urgência, passando pelas intoxicações ou a gravidez nas urgências, bem como pelo processo de reanimação, sem esquecer a habitual análise de casos clínicos com televoto”.
Nos dias 15 e 16 de novembro, os interessados terão a oportunidade de participar nos diversos cursos pré-congresso a realizar, como o de ecografia na urgência, ou o de suporte avançado de vida em insuficiência cardíaca, que terão lugar no Hospital de São Bernardo e na Casa da Baía, respetivamente.
No final do dia 17 de novembro serão ainda apresentados os trabalhos científicos submetidos para este Congresso, sendo os vencedores dos prémios anunciados durante a sessão de encerramento do evento.
Para conhecer o programa do Congresso e efetuar a sua inscrição, visite-nos em: https://www.spmi.pt/evento/4o-congresso-nacional-da-urgencia/
 

Sobre a SPMI
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) é uma das maiores sociedades científicas médicas portuguesas, que congrega os internistas, que são a base do Serviço Nacional de Saúde nos hospitais. Um dos seus maiores desígnios é a divulgação do conhecimento, dirigida aos médicos e à população, no campo muito vasto da Medicina Interna. Para além da Medicina Curativa, quer ser também cada vez mais reconhecida no campo da prevenção da doença e promoção da saúde. Para mais informações consulte https://www.spmi.pt/

Sobre o NEUrgMI
O Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo (NEUrgMI) da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna (SPMI) centra a sua atuação na investigação, formação e consciencialização de profissionais de saúde e da população no âmbito da patologia emergente, urgente e aguda. Este grupo é constituído por internistas associados da SPMI.

Sessões de colheitas de sangue a realizar no mês Novembro



Sessões de colheitas de sangue a realizar no mês Novembro vão decorrer nas seguintes datas e horários:
- Dias 14, 21 e 28 das 15 às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
- Dias 10, 17 e 24 das 9 às 13 horas,(Sábados)
O Posto Fixo fica localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Agosto vão decorrer nas seguintes datas e horários:
O Posto Fixo fica localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133. Mapa das Brigadas com datas e horários 2019
Sara Carvalho escreveu: "Doar sangue é mais do que ajudar, é simplesmente doar uma vida a uma pessoa que precisa. Eu já fiz a minha parte mais uma vez"

VOCÊ PODE FAZER TODA A DIFERENÇA!
Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.
Não se deve dar sangue em jejum, convém tomar o pequeno-almoço normalmente, com exclusão de bebidas alcoólicas.
Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer…
Lembramos que o Mercado Municipal de Santiago dispõe de excelentes para estacionamento das viaturas, como ainda um Parque de Estacionamento Subterrâneo onde podem deixar as viaturas. Ali os dadores não correm o risco de serem multados. Estão reunidas as melhores condições para trazerem os carros.

Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos” como escreveu Bezerra de Menezes. Mais, entendam que juntos somos mais fortes! 

J. Carlos