segunda-feira, 29 de julho de 2019

DO QUE É CAPAZ O VEREADOR CARRASCO DO AERÓDROMO…


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O Vereador Carlos Pinto já nos habituou à criação de narrativas em que a ficção se sobrepõe sempre à realidade. Suposições, alegações e palpites não são factos, por muito que quem os divulgue os tente vender como verdadeiros. 

Vamos a factos:

1. A questão agora levantada constava da ordem de trabalhos (ponto 11) da reunião de Câmara Municipal da Covilhã do dia 27 de junho de 2019, onde foi amplamente debatida por todos os Vereadores. Todos, não. Mais uma vez, o Vereador Carlos Pinto faltou e não se fez representar. Havendo dúvidas, estas poderiam ter sido esclarecidas nesta reunião ou nas subsequentes, o que não aconteceu. Assim se demonstra o real interesse pelos assuntos do Concelho…

2. No que diz respeito à expansão da Altice, esta está assegurada nos terrenos que a empresa já detém. Continuam a estar disponíveis 121.000 m2 para comércio, serviços, habitação e indústria compatível com a habitação, tal como prevê o Plano de Urbanização da Grande Covilhã, o que deveria ser do conhecimento do Senhor Vereador.

3. Em relação ao "Filé Mignon", esta autarquia só conhece "pica-pau", devido à penosa e pesada herança com que brindou o concelho e que ainda custa por ano, a todos os Covilhanenses, 7,5 milhões em juros e amortizações, dificultando todo o exercício das nobres funções que à autarquia competem e tem o dever de executar.

4. Será que a real intenção desta comunicação é gerar a dúvida e afastar potenciais investidores no Concelho? Não bastou já o erro da destruição do aeródromo e a penosa herança financeira? Quando inventa um “brutal imbróglio jurídico/legal” associado a esta operação urbanística, refere-se ao único que é do conhecimento público e que diz respeito à sua própria casa? Ou tem como objetivo pessoal continuar sem vizinhança?

5. O que os Covilhanenses esperam e exigem do Senhor Vereador, e não têm tido, é uma atitude proativa e construtiva no cumprimento das funções para as quais foi eleito. O Vereador Carlos Pinto não é um mero cidadão, “obrigado” a recorrer às redes sociais para manifestar a sua opinião e abordar com ligeireza assuntos determinantes para o futuro do Concelho. Embora este comportamento seja coerente com as sucessivas ausências dos órgãos deliberativos da Autarquia, a Covilhã e os Covilhanenses esperam mais de um eleito, ex Presidente de Câmara e ex Vice-Presidente do partido Aliança.

Castelo de Paiva | CERTAME MAIS ALARGADO VOLTOU A SER UM ROTUNDO SUCESSO, SARDOURA MOSTROU-SE AO MELHOR NÍVEL NA 2ª FESTA DO VINHO GASTRONOMIA E ACTIVIDADES

Promovida pela Junta de Freguesia de Sardoura, a 2ª edição da Feira do Vinho, Gastronomia e Actividades, foi um rotundo sucesso, com milhares de pessoas a passar pelo Largo do Fundo do Adro, agora requalificado e mais atractivo, em três dias de festa grande, num certame local que registou forte adesão de visitantes, e que teve a participação de quatro dezenas de expositores locais que mostraram o que de melhor tem a freguesia nos mais diversos domínios, para além de muita animação musical que enriqueceu o evento, criando um ambiente de salutar convivialidade que todos apreciaram.


 Ricardo Cardoso, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura, mostrou – se agradecido pela forma entusiástica como a população de Sardoura se voltou a envolver no certame e se associou a esta iniciativa, louvando o esforço dos produtores locais e de todos os expositores e instituições que marcaram presença e que contribuíram para que esta Feira do Vinho, Gastronomia e Actividades fosse um êxito e seja a verdadeira mola impulsionadora para o progresso que a freguesia precisa e merece, afirmando –se pela positiva, destacando que a feira ganhou uma projecção imparável e tenha já “ selo de garantia “ que vai potenciar outras dinâmicas e assegurar a sua continuidade no futuro.

Em jeito de balanço, o autarca local, que se mostrou reconhecido pela colaboração da Câmara Municipal na organização deste certame, recordou depois as potencialidades da freguesia, a qualidade dos seus vinhos verdes, a doçaria tradicional, a importância da sua frente ribeirinha que será contemplada na estratégia “ Viver o Payva Douro “, recordando algumas intervenções que estão a ser concretizadas ao nível da recuperação da rede viária, requalificação urbana, e nas áreas do ambiente, cultura e desporto, esperando que, a partir de agora, a freguesia tenho um novo impulso e possa trabalhar rumo ao progresso e ao desenvolvimento que merece face ao estatuto de vila que detém.   

Já o presidente Gonçalo Rocha, mostrou-se também surpreendido com a grandeza desta iniciativa nesta segunda edição, considerando extraordinário o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura sob a liderança de Ricardo Cardoso, desejando que a iniciativa continue com esta força e dinâmica e possa consolidar-se cada vez mais, ajudando a dinamizar e a valorizar ainda mais a freguesia, que tem boas condições de atractividade para se afirmar.
O edil paivense deu os parabéns a todos os expositores que aderiram a esta iniciativa em Sardoura, lembrando a aposta que continua a ser feita no sector da vinha e na qualidade dos vinhos verdes da Sub Região de Paiva e nos produtos endógenos, e referiu-se ao esforço que está a ser feito no sector do turismo, procurando-se valorizar o território e criar dinâmica económica, atraindo visitantes ao concelho, daí evidenciar que, este tipo de certames são fundamentais para o concelho, porque movimentam pessoas, colectividades e instituições, espevitam oportunidades de negócio, motivam o lado empresarial, realçando o interesse de valorizar as potencialidades do município, ao mesmo tempo que destacou também o potencial que o território paivense apresenta na sua vertente ribeirinha, destacando a importância das intervenções já realizadas, requalificações urbanísticas ribeirinhas que ajudam a promover o concelho, com particular destaque para a dinamização turística que se deseja num enquadramento que se possa traduzir em mais riqueza e emprego na região.
O programa, orientado para dar a conhecer os vinhos da freguesia, a gastronomia local, a doçaria tradicional, o artesanato e aquilo que de melhor se produz neste recanto do território paivense, contou com um programa aliciante, sem faltar a animação musical, traduzida na apresentação de grupos de concertinas, ranchos folclóricos, grupos de bombos, dj’s, concertos e os tradicionais bailaricos.
Antes da actuação da Escola de Musica de Sardoura, a abertura oficial do certame que se realizou ao final da tarde de Sexta Feira, contemplou intervenções alusivas ao evento, com Gonçalo Rocha e Ricardo Cardoso a estruturar os discursos na grandeza do evento e nas dinâmicas económicas que potencia para a freguesia, realizando-se o habitual périplo para a entrega dos certificados de presença aos expositores, seguindo-se a actuação da Escola de Concertinas Sons do Douro,continuando a festa com animação de rua e a exibição dos Postas de Bacalhau, e da actuação do Duo “ Dança Mais “ para animado bailarico, encerrando o primeiro dia com a animação a cargo do DJ Ricardo Ramalho.
No Sábado, o certame abriu portas a partir ao inicio da tarde, com a exibição dasConcertinas Amantes do Douro, sendo que, a noite teve animação de rua a cargo do grupo “ Gaitas Daninhas “, seguindo-se o grande espectáculo com o Grupo Musical Norte Som, com o encerramento da noite a merecer o registo do DJ Bruno Falcão até às tantas da madrugada.  
No dia de ontem, o certame reabriu com a a exibição das Concertinas Amantes do Douro, e mais tarde uma actuação do Rancho Folclórico de S. Martinho, seguindo-se uma actuação do grupo local LMC, com o encerramento do certame a contar com a animação de Pedro Sousa.
Recorde-se que, este certame contou com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e o autarca local, Ricardo Cardoso, fez um balanço muito positivo da iniciativa, prometendo mais melhorias na requalificação deste recinto no centro da vila e ainda uma maior dinâmica na edição do próximo ano.
                                                                                                       
 Carlos Oliveira

COIMBRA | PCP e CpC expressam pesar e lamentam morte de Louzã Henriques

PCP e Cidadãos por Coimbra expressam pesar e lamentam morte de Louzã Henriques


Coimbra, 29 jul 2019 (Lusa) – O PCP e o Movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) lamentaram hoje a morte de Louzã Henriques, aos 85 anos, assinalando a luta contra o fascismo e o exemplo para as novas gerações daquele médico e intelectual comunista.
“Com profundo pesar, a DORC [Direção da Organização Regional de Coimbra] do PCP reafirma a importância do exemplo de Manuel Louzã Henriques, na luta em defesa da cultura enquanto direito, na luta contra o fascismo, na luta pelas conquistas e valores de Abril no futuro de Portugal, na luta pela construção de uma sociedade nova, sem exploradores, nem explorados”, afirma o partido em nota enviada à agência Lusa.
No texto, o PCP endereça “as mais sentidas condolências à família” de Louzã Henriques, recordando diversos aspetos da vida do “abnegado resistente antifascista e militante comunista”.
CpC “lamenta profundamente” a morte de Manuel Lousã Henriques, considerando-a uma “hora de tristeza para Coimbra, para a cultura portuguesa e para todos os que lutam por um mundo mais justo e mais fraterno”.
O movimento de cidadãos lembra “a inteireza de caráter, a fraternidade viril com que incentivava os mais jovens à pesquisa e à ação e a larga visão humanista avessa ao sectarismo” de Louzã Henriques e deseja que a sua memória “seja vivida pelas gerações presentes e futuras de estudiosos, músicos, dançadores e poetas e fique condignamente inscrita na toponímia da Coimbra que tanto lhe deve”.
O antifascista Louzã Henriques morreu hoje no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), onde estava internado há uma semana, disse um amigo do médico à agência Lusa.
O editor Adelino Castro adiantou que Manuel Louzã Henriques “estava doente há algum tempo” e tinha dado entrada na segunda-feira no CHUC.
Hoje, a partir das 16:00, o corpo está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de São José, em Coimbra, de onde o cortejo fúnebre sai na terça-feira, às 11:00, para o crematório de Taveiro.
NDC

Torres Vedras | "NOITES DO PARQUE" VOLTAM A ANIMAR NOITES DE AGOSTO NO PARQUE DO CHOUPAL



As "Noites do Parque" estão de regresso ao Parque do Choupal, em Torres Vedras, para voltar a dar “vida” a noites de sábados de agosto nesta cidade oestina.

Promover a convivialidade ao ar livre, numa época do ano propícia para o efeito, por meio da música, em espaços públicos recentemente requalificados, são, recorde-se, os objetivos deste programa, que em 2019 proporciona quatro concertos gratuitos nos três primeiros sábados de agosto:

3/8 | 22h | Leo Middea
Nascido nos arredores do Rio de Janeiro, Leo Middea descobriu cedo e de forma inusitada o seu gosto pela música. Quando se enamorou por alguém, começou a escrever as canções que podemos ouvir nos discos Dança do Mundo (2016) e Dois (2014).
A música de Leo, de sabor tropicalista e grande sensibilidade poética, traduz a sua experiência no mundo, as suas viagens e as diversas influências que fazem deste cantautor uma promessa e um nome que se deve descobrir.

Leo Middea apresenta-se nas "Noites do Parque" acompanhado por Paulo Novaes. 
Voz e violão: Leo Middea
Violão: Paulo Novaes 

asda

10/8 | 22h | Chalo Correia em Trio
Chalo Correia é um talentoso cantor e compositor angolano, nascido em Luanda em 1968. Viveu em Angola durante a sua infância, nos anos 70, o período musical mais intenso e vibrante do país. Nesse período teve a oportunidade de conhecer e interagir com músicos de bandas míticas angolanas, que haveriam de influenciar a sua música.
Nos anos 90, Chalo Correia mudou-se para Portugal e tem sido um dos grandes divulgadores da música angolana, tanto na Europa, como no Brasil.
O seu primeiro trabalho - Kudihohola - foi lançado em 2015 pela label Celeste/Mariposa. Em 2017, editou Akua Musseque.
A sua música caracteriza-se por ser orgânica e explosiva, mesclando vários estilos tradicionais como semba, rebita, rumba ou cazucuta com a sua visão e abordagem musical contemporânea. 

Vozes, guitarra e harmónica: Chalo Correia
Guitarra Elétrica: João Moura
Percussão: Galiano
asda

17/8
22h | Guarda-Rios
Nascidos no final da década de setenta, entre o analógico e o digital, cresceram numa aldeia da região Oeste, sendo desde cedo contaminados pela influência urbana que chegava através da televisão e da rádio ou era vivenciada no ambiente dos corredores de liceu.
Após a viragem do milénio, a inevitabilidade das guitarras ganhou forma em bandas cujas sonoridades gravitavam num universo indie rockCars Are Crashing (2009-2011) e Plane Ticket (2011-2018).
No outono de 2018, Guarda-Rios surge da natural necessidade de explorar sonoridades que desenham as paisagens e revelam os lugares cinemáticos onde ecoam as guitarras da dupla de primos de Torres Vedras.
Pedro Silva: Fender Mustang, Blackstar Artisan 30.
Filipe Vicente: Fender Telecaster, Fender Twin Reverb
22h45 | Vaarwell
Os Vaarwell são um trio de indie-pop, composto por Margarida Falcão (metade das Golden Slumbers e a voz dos temas Far Away Place e Dance to Hits do Xinobi), Ricardo Nagy e Luís Monteiro.
Neste concerto, de regresso do festival norte-americano SXSW (South by Shoutwest), em Austin, este coletivo apresenta o seu mais recente EP - Early Rise -, sucessor do EP Forgiveness (2015), e do álbum HOMEBOUND 456 (2017).
A banda tem sido destacada por estações de rádio como a BBC Radio 1 e a BBC Radio 6. Em 2018 o seu single Stay foi incluído na banda sonora do filme Leviano.

Vozes, teclas, guitarra: Margarida Falcão
Guitarra e eletrónica: Ricardo Nagy
Baixo e eletrónica: Luís Monteiro

Cultura | Mafalda Arnauth e António Ataíde em Figueiró dos Vinhos


O Fado de Coimbra e de Lisboa vai-se fazer ouvir na noite de 9 de agosto, no Anfiteatro da Biblioteca Municipal.

A “Grande Noite do Fado” trará a Figueiró dos Vinhos as belíssimas e emblemáticas vozes de António Ataíde e Mafalda Arnauth, acompanhadas por Ricardo Silva (Guitarra Portuguesa), João Silva (Guitarra Clássica), Miguel Duarte (Contrabaixo) e pela participação do Grupo Coral S. João Baptista de Figueiró dos Vinhos, deslumbrando, certamente, o público presente.

O evento, que em 2018 já tinha trazido António Ataíde na noite de “Fado de Coimbra”, é de entrada livre e integra o projeto “Região de Leiria – Rede Cultural”, promovido pela CIMRL - Comunidade Intermunicipal da região de Leiria, cofinanciado pela UE através do CENTRO 2020 no âmbito do Eixo 7 “Afirmar a Sustentabilidade dos Territórios” (CONSERVAR).



Covilhã | “VERÃO NO CENTRO HISTÓRICO” COMEÇA NO CALVÁRIO


A Câmara Municipal da Covilhã, em parceria com o projeto de divulgação musical Sound & Vision, leva a cabo a partir de 3 de agosto a segunda edição do “Verão no Centro Histórico”, iniciativa que procura aliar o melhor da nova música nacional ao melhor da história, do património e do teatro.

A iniciativa arranca nas imediações da Capela do Calvário, no próximo sábado, com um concerto aberto à população de Raquel Ralha & Pedro Renato, uma das melhores vozes nacionais e um dos mais respeitados compositores do panorama musical português, respetivamente. Trabalham juntos desde os tempos dos Belle Chase Hotel. Prosseguiram caminho com Azembla’s Quartet, Ellas, Mancines, tendo colaborado com vários projetos como Wraygunn ou The Legendary Tiger Man. A convite da Rádio Universidade de Coimbra, juntaram-se nos Estúdios Blue House, pela primeira vez como um duo, para gravar três ‘covers’. Daqui nasceu o disco “The Devil´s Choice – Vol.1” no qual podemos ouvir versões surpreendentes de grandes músicas de David Bowie, John Lennon, Pink Floyd, The Doors ou Leonard Cohen, entre outros. É este trabalho que Raquel Ralha & Pedro Renato têm vindo a apresentar por todo o país, chegando agora a vez de a Covilhã o conhecer. O concerto conta com o patrocínio da empresa “Cimonag - Construção e Imobiliária, Lda.” 
Antes da música, a atriz Joana Poejo conduz os covilhanenses numa visita guiada encenada que vai dar a conhecer a história e as estórias do património histórico desta zona da cidade. A visita vai contar com a participação das Adufeiras do Paul. Segue-se um espetáculo de dança inserido no projeto “Cultura em Rede”, da CIMBSE - Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. “A Mão, o Animal e o Mistério” é um ambicioso trabalho coreográfico da DEMO, produzido pela CARB (Cooperativa Artística da Raia Beirã), que conta com a participação de habitantes locais de cinco municípios: Sabugal, Belmonte, Covilhã, Fundão e Guarda, reunindo um grupo de participantes de diferentes faixas etárias, com e sem experiência na dança. Esta diversificada noite cultural termina então com o concerto de Raquel Ralha & Pedro Renato.

Durante os meses de agosto e setembro (até dia 14), todos os sábados às 21h30, o centro histórico da Covilhã acolhe uma visita guiada encenada pela atriz Joana Poejo, seguida de concertos gratuitos e ao ar livre, em locais emblemáticos do “coração” da cidade, com o objetivo de proporcionar aos covilhanenses o contacto com o melhor da nova música nacional e com os melhores músicos locais. 




FESTA DO PÊSSEGO NO MERCADO DA COVILHÃ


O Pêssego da Covilhã deliciou as centenas de pessoas que no passado sábado, dia 27 de julho, se deslocaram ao Mercado Municipal. O evento organizado pelo Município da Covilhã, que é já uma tradição no verão covilhanense, juntou produtores de todo o concelho e proporcionou provas gastronómicas em que se destacou a doçaria com pêssego.

A festa contou com animação da BFC Street Band de Casegas e mobilizou os clientes do Mercado Municipal para a necessidade de valorização deste produto endógeno, cada vez mais reconhecido e valorizado comercialmente.

Para a Vereadora Regina Gouveia, «este evento une a promoção de um fruto de alta qualidade com a promoção do Mercado Municipal, criando uma valorização genuína e próxima dos consumidores da Covilhã». A Vereadora sublinha ainda o facto de «o pêssego representar cada vez mais uma mais-valia económica para o concelho e para o país».

Anadia | Espumante Pingo Doce Baga Bairrada premiado em concursos internacionais

O Espumante Pingo Doce Baga Bairrada 2015 feito pelas Caves da Montanha, recebeu uma Medalha de Prata, no International Wine Challenge, que é considerado o mais influente concurso de vinhos do Mundo.
Fruto da parceria entre as Caves da Montanha, de Anadia e a cadeia de supermercados Pingo Doce, este espumante “Blanc de Noirs” é produzido com uvas tintas da casta Baga, predominante na região da Bairrada, tendo sido criado pelos Enólogos Bruno Seabra e António Selas.
O Júri, composto por um painel de especialistas internacionais, efetuou pelo menos três provas cegas para atribuir as medalhas, tendo no caso do Pingo Doce Baga Bairrada, apreciado as suas notas de prova de bagas vermelhas, bem como as sensações doces de biscoito, deste espumante que é cremoso na boca, apresenta boa mousse, sendo firme e elegante.
Notas de prova que valeram ao Pingo Doce Baga Bairrada, também uma medalha de Bronze na edição 2019 do Decanter World Wine Awards, onde júris de todo o Mundo, no caso dos espumantes constituído por um painel de especialistas em espumantes, o provou em prova cega.
Alberto Henriques, Diretor Geral das Caves da Montanha, considera estes dois prémios, “como  a demonstração de ser acertada a aposta na casta Baga, por isso acreditamos que ao darmos mais destaque à Baga, ao estarmos a democratizar o produto tornando-o mais acessível,  levaremos não só o cliente a preferir este baga, como bagas de outras marcas”.
Vencer medalhas nestes concursos internacionais é para Alberto Henriques, “a consagração da consistência qualitativa do que se produz, mesmo quando é para parceiros. O sucesso do produto deve-se à nossa parceria de mais de 20 anos com o Pingo Doce, à estabilidade e ao trabalho desenvolvido em conjunto. O Pingo Doce, apostou na região da Bairrada, nas Caves da Montanha, e não tem medo de ser pioneiro e assumir riscos, por isso estamos todos muito gratos.”
Com a sua sede na Região Demarcada da Bairrada, numa das zonas mais tradicionais de vinhos em Portugal, a Caves da Montanha é uma companhia de bebidas Portuguesa fundada em 1943 e que, ao longo destes mais de 75 anos, sempre se pautou pela mesma visão: a qualidade dos seus produtos e o enfoque nos seus clientes, sendo disso prova os inúmeros prémios ganhos ao longo dos anos. 
As Caves da Montanha dedicam-se à produção, distribuição e divulgação de produtos de alta qualidade: Espumantes, Vinhos de diversas regiões demarcadas, Bebidas Espirituosas, Destilados, Licores, Xaropes e Aguardentes.


Alexandre Barata 

Ciclismo | Volta a Portugal parte da Marinha Grande

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A Marinha Grande é palco da partida da 2ª etapa da 81ª Volta a Portugal, no dia 2 de agosto, com concentração no Parque da Cerca.

No dia 2 de agosto, realiza-se a segunda etapa da prova, que é a mais longa desta edição. São 198,5km com início na Marinha Grande que, após 29 anos, regressa à Volta. O final da etapa ocorre em Santo António dos Cavaleiros, freguesia do município de Loures, que, à semelhança da Marinha Grande, não recebia a prova desde 1990.

Para a presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, “um concelho em que as bicicletas sempre tiveram tanta importância e onde estamos a investir na recuperação e ampliação das nossas ciclovias, é importante o esforço que se fez para o regresso da prova rainha do ciclismo nacional."

O programa da 2ª etapa da Volta a Portugal é o seguinte:

10h20 . Marinha Grande - Parque da Cerca, Av. John Beare
Concentração
12h20 . Marinha Grande - Parque da Cerca, Av. John Beare
Partida
Rotunda à esq. p/ Prof. Virgilio de Morais, Rotunda (18 de Janeiro) em frente p/ Av. Vitor Gallo, À dta. p/ Av. 1º de Maio, À dta. p/ Rua Eng. Arala Pinto, Semáforos à esq. p/ Av. da Liberdade, Rotunda à esq. p/ Estrada dos Guilhermes, Rotunda em frente, Separadores à dta. p/ Moita, À dta. p/ Moita - N242.

Devido à realização da prova, será cortado o trânsito na Avenida John Beare, no dia 2 de agosto, das 07h00 às 17h00. O estacionamento paralelo à Av. John Beare estará reservado à organização da prova ,entre as 20h00 de 1 de agosto e as 17h00 do dia 2 de agosto.

Serão encerradas ao trânsito algumas ruas, minutos antes da partida dos batedores da GNR, até à passagem de todos os ciclistas, que vão sendo reabertas consoante a passagem de toda a caravana. A partida dos ciclistas será às 12h20.

Serão afetadas pelo condicionamento de trânsito as seguintes ruas:

Av. John Beare
Rotunda das Portas Verdes
Rua Professor Virgílio de Morais
Praça do Vidreiro
Av. Vitor Gallo
Av. 1.º de Maio
Av. Eng.º Arala Pinto
Av. da Liberdade
Rotunda do Vidraceiro
Estrada do Guilherme
Estrada de acesso à A8 sul
EN 242 (até sair do concelho).



Houve “A Assembleia das Mulheres” no Largo do Chão das Covas

Foi teatro de qualidade no “Artes à Rua”
No passado domingo, a Associação “Do Imaginário” apresentou a peça “A Assembleia das Mulheres” no Largo do Chão das Covas. Trata-se de uma comédia grega de Aristófanes (450 aC), que tem como cenário Atenas na Grécia Clássica, onde as mulheres tomam a seu cargo o governo da cidade.
Uma obra clássica da literatura universal levada à cena com produção “Do Imaginário AC” e apoio da Câmara Municipal de Évora, integrada no programa do Festival Artes à Rua 2019. A dramaturgia e encenação pertencem a Gil Salgueiro Nave com um grande elenco artístico, entre atores, músicos e técnicos.
Se não viu, ainda tem oportunidade de assistir a mais duas apresentações no âmbito do “Artes à Rua”: dia 29 de julho, na Praça do Sertório e dia 31, quarta-feira próxima, na Praça 1º de Maio, ambas às 22h. Se puder não perca, vale mesmo a pena ver.



Ciclismo | etapa da Volta a Portugal Santander (Pampilhosa da Serra – Covilhã)

O Município de Pampilhosa da Serra prepara-se para viver de perto, pela primeira vez, toda a emoção da mais conceituada prova de ciclismo nacional, que promete agitar o país 31 de julho a 11 de agosto. A estreia ocorrerá na 4ª etapa da Volta a Portugal Santander, disputada a 4 de agosto, sendo considerada pela organização como “o dia mais importante da primeira fase da prova”. 

A estreia de Pampilhosa da Serra reveste-se de um sabor ainda mais especial, uma vez que será o ponto de partida daquela que é considerada a “Etapa Rainha” da “Volta”, que termina na Serra da Estrela após uma árdua jornada de 145 quilómetros, com cinco contagens de montanha. “A escalada final utilizando a famosa vertente da Covilhã – Penhas da Saúde - termina na Torre, o que já não acontece desde 2015”, pode ler-se na nota enviada pela organização da prova. “As chamadas etapas de transição, muitas vezes marcadas pelo intenso calor e orografia adversa, podem tornar-se mais “madrastas” que as etapas teoricamente mais difíceis”, acrescenta ainda a organização.

Num traçado que desbrava parte do território Pampilhosense e que se estende a áreas limítrofes igualmente encantadoras, os 145 quilómetros desta etapa prometem exibir o “esplendor serrano” de uma região recôndita, cada vez mais valorizada pela importância dos recursos naturais que a revestem. 

À passagem da 4ª etapa da “Volta a Portugal”, Pampilhosa da Serra apresenta-se a Portugal e ao mundo como um local com caraterísticas singulares que potenciam a prática de atividades lúdico-desportivas de ar livre, no geral, e dos desportos de duas e quatro rodas, em particular, como são exemplos o ciclismo de estrada, o BTT, o motociclismo, entre outras. As paisagens arrebatadoras e o traçado peculiar das estradas e zonas envolventes permitem que se conjugue o melhor de dois mundos: desporto e natureza no seu estado puro. 

Flávio Neves Salgado 

Universidade de Coimbra | CADOES, o programa informático que vai facilitar o trabalho de antropólogos e arqueólogos

Os investigadores Francisco Curate, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e João Coelho, da Universidade de Oxford, desenvolveram um programa informático que vai facilitar o trabalho de antropólogos e arqueólogos no processo de identificação e caracterização do sexo de esqueletos humanos, quer em contexto forense quer em contexto arqueológico.

O designado “CADOES: Classificação Automatizada de Dados Osteométricos para Estimar o Sexo” resulta de uma investigação, cujos resultados foram publicados na revista “Forensic Science International”, que partiu dos dados de um trabalho realizado em 1938 pelo cientista José Antunes Serra - uma descrição antropológica clássica do complexo pélvico de uma amostra de restos esqueléticos portugueses do final do século XIX ao início do século XX, que incluiu 256 indivíduos (131 mulheres e 125 homens) da Coleção de Esqueletos Identificados da Universidade de Coimbra.

Com base nesses dados, refere Francisco Curate, «desenvolvemos diferentes algoritmos de classificação que geram modelos osteométricos de elevada precisão, sendo possível analisar 38 variáveis do complexo ósseo pélvico (altura da bacia, ângulo púbico, ângulo sacro-pélvico, conjugata obstétrica, etc.), ou seja, com os dados em bruto fornecidos no trabalho descritivo de 1938, criámos novas abordagens para a estimativa de sexo com base em características morfométricas do complexo ósseo pélvico». 

Os investigadores centraram-se na região pélvica pelo facto de esta ser a região do corpo humano que apresenta maior grau de dimorfismo sexual e por assumir grande importância na identificação do sexo, que por sua vez é um passo fundamental para estabelecer o perfil biológico de esqueletos humanos, como, por exemplo, saber a idade que o indivíduo tinha à data da morte ou a sua estatura.

A principal mais-valia do CADOES, disponível gratuitamente no site responsivo “osteomics.com”, onde é possível aceder a outros sistemas desenvolvidos por investigadores do Laboratório de Antropologia Forense da FCTUC, «é a flexibilidade, permitindo efetuar um conjunto alargado de análises de forma rápida. É um sistema user friendly (amigo do utilizador) que pode ser usado por qualquer investigador em qualquer parte do mundo», salienta Francisco Curate.

«É uma ferramenta credível, que simplifica processos e minimiza o grau de erro. Disponibiliza ainda ilustrações que indicam a forma mais adequada de efetuar as medidas dos ossos e caminhos para explorar os dados fornecidos», acrescenta.

Este programa permite também trabalhar com pequenos fragmentos de ossos, o que representa um avanço na identificação de esqueletos, dado que, «infelizmente, a pélvis é uma região que se preserva menos bem, que se fragmenta muito», esclarece o também investigador do Laboratório de Antropologia Forense da FCTUC.

Além de facilitar o trabalho da comunidade científica da área, este novo programa informático tem um grande potencial como recurso pedagógico, «podendo ser utilizado em sala de aula para explorar a anatomia da região pélvica, por exemplo em escolas secundárias», finaliza Francisco Curate.

O artigo publicado na revista Forensic Science International está disponível: aqui 

Cristina Pinto

Évora | Praça de Giraldo dançou ao ritmo de Chico César

Chico César, um dos nomes mais aguardados desta 3.ª edição do Artes à Rua, levou ao rubro o muito público presente na praça grande eborense numa noite de sábado em que a temperatura, em palco, foi subindo ao ritmo da energia contagiante do cantor do país irmão.

Antes do espectáculo foi respeitado um minuto de silêncio em memória do vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Évora, João Rodrigues, falecido na última sexta-feira.

A música de vanguarda, o jazz, a música folclórica, a orquestra, o reggae e até o forró, são sons e ritmos que se cruzam com harmonia e coerência na atuação de Chico César que, para além de cantor, é compositor, poeta, jornalista e foi até Secretário de Estado da Cultura de Paraíba. A plateia luso-brasileira cantou de princípio ao fim as músicas com alma do Nordeste Brasileiro trazidas por Chico com destaque para o álbum “Estado de Poesia ao Vivo”, editado em 2018, e eleito o melhor do ano pelo Prémio da Música Brasileira.

Pelo meio, uma surpresa: Mara, uma das grandes vozes eborenses, foi convidada especial de Chico César para interpretar, em dueto, “À Primeira Vista”. Momento sublime que fica no álbum de recordações deste Artes à Rua. “Mama África” foi o tema escolhido para a apoteose final de um espetáculo que terminou com o público de pé, a dançar, numa verdadeira celebração da vida!




GREVE NOS DIAS 29 DE JULHO; 5, 16 e 26 DE AGOSTO; 2, 9, 16, 23 e 30 DE SETEMBRO DE 2019

NA DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO

Durante quatro anos este governo dito de esquerdadito socialista e suportado por forças de esquerda, aprovam em conselho de ministros no passado dia 25 de julho o novo estatuto remuneratório dos conservadores de registos e oficiais de registo, em anexo, o qual reforça as abismais assimetrias salariais, também expostas em anexo, e mantem os cálculos mal efetuados e processados nas contas dos vencimentos, atualmente pagos, e nega direitos legalmente protegidos, como atualização indiciária desde 2000, como o pagamento do abono para falhas, os emolumentos pessoais, bem como o incumprimento da promoção e progressão dos trabalhadores desde 1/01/2018, em incumprimento do art.º 18ºda Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro.
Este governo mente e mentiu ao assumir e comprometer-se com os trabalhadores e com os parlamentares da Assembleia da Republica, em ter a reforma dos registos e notariado finalizada até ao final do 1.º semestre, quando ainda falta ouvir os sindicatos quanto à portaria que contem as adaptações ao SIADAP, a aprovar em 120 dias aquando da entrada em vigor do DL n.º 115/2018 de 21 de dezembro, de igual forma, em falta, está a Lei Orgânica.
Este governo intencionalmente promove nos serviços públicos de Registos e Notariado o descontentamento social e a revolta, mantendo a desmotivação dos trabalhadores, negando-lhes “a proteção legal contra qualquer forma de discriminação”; limitando “a igualdade de oportunidades no acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais”; restringindo “o bem estar, a qualidade de vida e a igualdade real entre todos os trabalhadores”; ignorando que “à retribuição do trabalho, se deve observar o princípio de que para trabalho igual, salário igual, de forma a garantir uma existência condigna”, direitos constitucionais consagrados na Constituição, que não se cumprem, com a finalidade de promover a greve para enfraquecer o serviço publico.
A par de tudo isto, estão todas as forças politicas representadas na Assembleia da República e a Presidência da Republica.
Enquanto tudo isto se passa, os serviços públicos dos Registos e Notariado, sofrem o mais feroz ataque e denegação, falamos da disponibilidade manifestada pela Ordem dos Notários ao quererem realizar pedidos de cartão de cidadão e outros serviços para descongestionar as conservatórias.
Sobre este assunto, o IRN,IP e a Tutela remetem-se ao silêncio. A promiscuidade anda de mãos dadas entre o serviço público e o privado, famílias que exercem num e noutro lado da barricada.
Não é só o cartão de cidadão e os processos de nacionalidade que revelam um serviço público deficitário, os restantes serviços também, como registos realizados fora do prazo legal, nomeadamente registos prediais, e agendamento tardio nos procedimentos de partilhas, habilitações, casas prontas e outros…. de uma forma geral os balcões SIMPLEX, onde se gastaram milhões de euros na sua implementação e apresentados como bandeira do bom serviço publico, atualmente afastam os cidadãos e as empresas, desviando-os para o sector privado, onde os encargos são manifestamente superiores e onde perduram monopólios de alguns serviços como é o caso dos Testamentos Públicos.
Deste serviço público queixam-se as instituições financeiras, nomeadamente a Caixa Geral de Depósitos que para financiarem a economia e as pessoas, recorrem ao sector privado, em virtude das conservatórias se revelarem incapazes de fazer face ao volume de serviço solicitado.
O SNR – Sindicato Nacional dos Registos, defenderá sempre um serviço público de qualidade a prestar aos cidadãos e às empresas.
Não nos podemos esquecer que os Registos e Notariado público são auto-suficientes e é o principal financiador do orçamento do Ministério da Justiça. Financiamento que será menor com serviços a funcionar mal, onde reina a desmotivação e a apatia, devido ao desrespeito pelos direitos dos trabalhadores e da legislação vigente para o trabalho em funções públicas.
Este governo dito “socialista” nega a sua essência de distribuição de riqueza e reposição de rendimentos, ficando estes factos só  acessíveis à sua família.
Incumprindo com os normativos legais de um estado de direito, porta-se como um PATRÃO incumpridor.

Nesta senda, o SNR – Sindicato Nacional dos Registos, manterá a greve marcada para os dias 29 de julho, 5, 16 e 26 de agosto, 2, 9, 16, 23 e 30 de setembro, bem como apoiará todas as agendadas pelos sindicatos do sector (STRN e ASCR), podendo vir agendar mais greves, manifestações e concentrações, em protesto desta política de austeridade na devolução de rendimentos, levada a cabo por este governo.


Mundo | Dados da NASA sobre a agricultura no Brasil

Segundo mapeamento realizado pela NASA, o Brasil utiliza apenas 7,6% do seu território com lavouras (Foto: Reprodução/Nasa).

Carlos Sodré Lanna

Como sabemos, a NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço) é uma agência do governo dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial.

Essa agência e o serviço geológico dos EUA publicaram recentemente um estudo sobre as áreas cultivadas do nosso planeta a partir de monitoramento feito por satélites.

Em relação ao Brasil, a NASA calculou a nossa área de lavoura em 63.994.479 hectares, correspondentes a 7,6 % do total dos 8.515.767.049 km2 do território nacional.

Por sua vez, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) havia feito esse mesmo cálculo em 2016, também via satélite, chegando a um resultado muito próximo: 65.913.738 hectares ou 7,8%.

Os números da NASA indicam percentual um pouco menor, mas segundo Evaristo de Miranda — doutor em ecologia e chefe geral da Embrapa [foto ao lado] —, uma pequena diferença de 2% é normal entre dados brasileiros e norte-americanos.

O estudo americano, citado em um artigo de Evaristo de Miranda, revela que a maior parte dos países utiliza de 20% a 30% de suas terras com atividades agrícolas, sendo que as nações que integram a União Europeia fazem uso de 45% a 65% de seus territórios para essa finalidade.

Miranda afirma em seu artigo que a parcela dedicada pelos produtores à preservação da vegetação nativa e da biodiversidade em seus imóveis rurais corresponde a 21% do nosso território. Informa ainda que são mais de 177 milhões de hectares registrados no CAR (Cadastro Ambiental Rural), sem nenhuma compensação financeira nem ajuda governamental.

Como se vê, trata-se de um cenário muito diverso do apresentado de modo descabido e desonesto por muitos ecologistas desinformados e de visível má fé, pois se percebe que o percentual de áreas destinadas à agricultura no Brasil é extremamente abaixo da média mundial.

Mapeamento
Esses dados e mapas, confirmados agora pela NASA e certamente pelo Censo Agropecuário, deverão ser divulgados para reduzir a visão distorcida sobre a agricultura brasileira.

O mapeamento considera que o Brasil possui uma extensão territorial de 845 milhões de hectares, dos quais 63,99 milhões são utilizados como área de cultivo. Bem menos, por exemplo, do que os Estados Unidos, em cujo território de 914 milhões de hectares são cultivados 167 milhões de hectares, o equivalente a 18,34 % da área nacional.

Evaristo de Miranda destaca que apresentou suas estatísticas durante palestra na SNA (Sociedade Nacional de Agricultura). Em relação à ocupação de nossas terras, ele mostrou que 61% do País são ocupados por vegetação nativa e 38,7 % por propriedades rurais, nas quais há 11% de vegetação, 8% de lavouras e florestas, e 19,7 % de pastagens.

As cidades macrologísticas e mineradoras, entre outras, somam 11,3 %.

Os números da NASA e da Embrapa podem rebater as criticas das comunidades internacionais de que os agricultores brasileiros são desmatadores. O estudo da NASA demonstra como o Brasil protege e preserva vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6%.

A Dinamarca cultiva 76,8% dez vezes mais do que o Brasil, a Irlanda 74,7 %, os Países Baixos 66,2%, o Reino Unido 63,9% e a Alemanha 56,9%.

A maior parte dos países utiliza entre 20% a 30% do território com a agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% a 65%, os Estados Unidos 18,3%, a China 17,7% e a Índia 60,5 %, enquanto os agricultores brasileiros usam apenas 7,7% com muita tecnologia e profissionalismo, afirma Evaristo de Miranda.

As maiores áreas cultivadas estão na índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,2 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhõesde hectares). Esses quatro países utilizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o quinto lugar, seguido por Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México.

O chefe da Embrapa explica que o trabalho conjunto da NASA e do Serviço Geológico dos Estados Unidos faz um amplo levantamento, com o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas no planeta baseados em monitoramentos por satélites. Durante duas décadas a Terra foi vasculhada detalhadamente, em imagens de alta definição por pesquisadores, que comprovaram os dados publicados pela Embrapa. Os europeus desmataram e exploraram intensamente os seus territórios.

A Europa (sem a Rússia) detinha mais de 7% das florestas originais de seus países e hoje tem apenas 0,1 %. A soma das áreas cultivadas da França (31.795.945 hectares) com as da Espanha (34.994.709 hectares) equivale àquela cultivada no Brasil (63.994.709 hectares), explica o especialista da Embrapa.

O mapeamento considera que o Brasil tem uma extensão territorial de 845 milhões de hectares, dos quais 63,99 milhões são utilizados para área de cultivo, bem menos que os Estados Unidos.

O território americano possui 914 milhões de hectares, dos quais 167 milhões são cultivados, o equivalente a 18,34 % da área nacional.

Psicose ambientalista
Existe hoje uma verdadeira “psicose ambientalista” nacional promovida nos bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã no Brasil, como descreve muito bem o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança em seu livro Psicose ambientalista. Nesta obra, Dom Bertrand afirma que “O Brasil é o principal alvo no fogo cruzado do debate e da pressão ambientalista internacional, com a Amazônia sempre nas manchetes. Engrossam esse coro grupos ambientalistas catastrofistas sustentados por ONGs internacionais”

E prossegue: “Há dois pesos e duas medidas nesse processo, pois sendo a China conhecida como a maior poluidora do universo, ela é incompreensivelmente pouco citada ou pressionada. Seria isso por ‘imunidades diplomáticas’ mútuas de ‘companheiros’ e ‘camaradas’”?

“O movimento ambientalista nacional e internacional, de orientação neocomunista, engendrou meios para engessar o agronegócio e as obras necessárias ao desenvolvimento nacional. Foram inseridas na legislação ambiental inúmeras proibições, restrições, punições destinadas a imobilizar os propulsores do nosso progresso agropecuário. Inexplicavelmente, muito disso se manteve no novo Código Florestal, que aparenta beneficiar o empreendedor agrícola, mas o impede de desenvolver e aplicar suas imensas potencialidades.

“Esta parte é dedicada a avaliar as consequências da aplicação da legislação ambiental a ser aplicada na economia rural e nacional. São previstas tantas consequências funestas, que não seria exagero qualificá-las de crime de lesa-pátria.”

ABIM
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Bibliografia:
  • Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Psicose ambientalista, BMF Gráfica e Editora, São Paulo, 2019 – 6ª edição.
  • Evaristo Eduardo de Miranda, Tons de Verde, “A sustentabilidade da Agricultura no Brasil”, Livraria Martins Fontes, São Paulo, 2018.
  • Rural Buisiness, Agência de Informações para o Agronegócio, Campo Grande (MS), 2019.