terça-feira, 27 de novembro de 2018

Edifício da Quinta do Lago demolido

Foi demolido um edifício situado na Quinta do Lago que não se encontrava em conformidade com as regras de urbanísticas.
Fazendo o historial do processo, a Câmara refere, em comunicado, que “no início de 2014 foi apresentada uma comunicação prévia com o pedido de construção de uma moradia com piscina e portão no Loteamento do Lago, aprovada em janeiro de 2015 pelos serviços municipais. No entanto, após análise técnica, verificou-se que a obra não estava a cumprir as normas legais e regulamentares, apresentando divergências no limite do lote.”
Após várias tentativas para tornar legal uma construção que teve problemas desde o seu início, refere-se no documento, “nenhum dos projetos apresentados se manteve em consonância com os requisitos técnicos do Município.”
Em função disso, e “dado o incumprimento às diretrizes lançadas pela Câmara Municipal, decidiu a Autarquia emitir o alvará de licença para obras de demolição desta construção ilegal, repondo, assim, a legalidade.”
Para o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, esta ação “é um bom exemplo da celeridade e da eficácia dos serviços municipais numa área tão importante para a dinâmica económica do Concelho”. “Esta demolição permitirá agora que o território possa ser alvo de uma intervenção urbanística, indo ao encontro do alvará de loteamento e do Plano de Urbanização da Quinta do Lago”, sublinha ainda o edil.
Fonte: oalgarve

Natal farense com muita animação

Espetáculos de teatro, concertos, dança, animação de rua e atividades científicas são algumas das muitas atrações que fazem parte da animação de Natal na baixa de Faro que o Município está a organizar, em parceria com a ACRAL, Ambifaro e a Associação de Desenvolvimento Comercial da Zona Histórica de Faro (ADCZHF).
Com o objetivo de dinamizar o comércio local e a vivência urbana, o Natal em Faro irá proporcionar um ambiente cultural e festivo, direcionado para o envolvimento da população. A baixa da cidade será o principal palco de muita animação, envolvendo várias associações do concelho com atuações que vão alternando entre o Jardim Manuel Bivar e a Rua de Santo António, com repertórios preparados para esta quadra.
Um dos pontos altos será «a chegada do Pai Natal em Bicicleta», no dia 1 de dezembro, que irá marcar o início de muitas iniciativas que irão prolongar-se até dia 24.
A animação continua até dia 22, todos os sábados e domingos, no Jardim Manuel Bivar, ruas da baixa e Praça da Pontinha. O extenso programa inclui desfiles, atividades científicas, desporto,  espectáculo com palhaços, patinagem artística, atuações musicais, teatrais e de dança, com a participação de associações e entidades do concelho, como a Associação Filarmónica de Faro, o Grupo Folclórico de Faro, o Centro Ciência Viva do Algarve, o Te-atrito, a Associação Urban Xpression, o Judo Clube do Algarve, a Real Amizade Farense, o Beliaev Centro Cultural, a Amarelarte e a Academia de Dança do Algarve.
Destaque para o Teatro Musical “Peter Pan e a Ilha dos 3 Olhos”, no dia 2, pelas 15:00, no Jardim Manuel Bivar, para o concerto de Natal pelo Externato Menino Jesus, dia 07, pelas 17:00, na Praça da Pontinha e para o musical “A magia dos desenhos animados, com Mickey, Minnie, Chase da Patrulha Pata e Panda do King Fu”, no dia 16, pelas 16:00, no Jardim Manuel Bivar.
A animação de natal será ainda complementada com a “Aldeia Natal”, um mercado com carrosséis, na Praça da Pontinha. Funcionará a partir de dia 1 de dezembro, até dia 24 de dezembro, de quinta-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, com exceção de dia 24 em que estará aberto das 10:00 às 13:00.
O habitual Concerto de Natal com a participação dos 4 coros do Grupo Coral Ossónoba decorrerá na Igreja de São Pedro, no dia 16 de dezembro, pelas 18h00.
Fonte:oalgarve

Colheita de sangue dia 28 das 15 às 19:30 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Convidamos a seguir o Litoral Centro - Comunicação e Imagem pelo Online através do www.adasca.pt | https://litoralcentro.blogs.sapo.pt/

CASTELO DE VIDE SAUDÁVEL

De Castelo de Vide para o Litoral Centro, para todo o País e para mais de 120 Países, fica-se a saber que se comemorou o Dia Mundial da Alimentação.
Assim outros sigam este exemplo. Enviem-nos as vossas noticias com imagens, textos em Word, cartazes das festas ou outros eventos.
(NR)




No âmbito do Dia mundial da Alimentação, decorreram nos dias 11, 12 e 16 de Outubro, várias iniciativas no Agrupamento Escolar de Castelo de Vide, junto dos alunos do 1º ciclo e das crianças do pré escolar do Concelho.

As atividades incidiram na avaliação dietética dos lanches trazidos pelos alunos e crianças e na avaliação do IMC aos alunos em estudo, bem como atividades lúdicas relacionadas com a alimentação.

As ações desenvolvidas pretenderam relevar a importância de uma alimentação saudável, alertando para as deficiências nutricionais, a proteção das doenças infeciosas, devendo ainda a dieta ser variada e rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo.

Ulsna

Gás natural para as famílias em Portugal é o terceiro mais caro da União Europeia

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O Jornal Económico - Sapo
Portugal teve o segundo maior recuo (-1,8%) nos preços do gás natural para consumo doméstico no primeiro semestre do ano, na comparação homóloga, mas tem o terceiro valor mais elevado entre os Estados-membros, segundo dados do Eurostat.
De acordo com o gabinete estatístico da União Europeia (UE), entre Janeiro e Junho, a Estónia foi o país onde os preços do gás natural mais recuaram em termos homólogos (-4,3%), seguindo-se Portugal (-1,8%) e o Luxemburgo (-1,7%).
Em sentido contrário, as maiores subidas homólogas dos preços do gás natural verificaram-se na Bulgária (14,9%), seguindo-se a Lituânia (9,3%) e a Holanda (6,8%).
O gás natural mais caro é pago na Suécia (0,11 euros por kw), seguindo-se a Dinamarca (0,09), a Holanda e Portugal (0,08 cada) e a Espanha (0,07 euros por kw).
A Bulgária, Estónia, Croácia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Polónia, Eslováquia (todos com um preço de 0,04 euros por kw) e a Roménia (0,03 euros por kw) pagaram os menores preços pelo consumo doméstico de gás natural.
Na UE o preço médio foi de 0,06 euros por kw e na zona euro de 0,07.
Lusa

COMENTÁRIO DA SEMANA | O agendamento midiático e a saída de Cuba do programa Mais Médicos

Foto: Sistema Integrado Mais Médicos/Divulgação
Siliana Dalla Costa
Mestre em Jornalismo no PPGJor e pesquisadora objETHOS

Desde que foi eleito para o cargo de presidente da República, no dia 28 de outubro, Jair Bolsonaro (PSL) tem influenciado a agenda midiática. A cada nova declaração em seu perfil no Twitter – canal que tem usado para atacar seus opositores – jornalistas se apressam em cobrir o assunto, lançando sobre o público uma enxurrada de notícias fora de contexto, sem a profundidade necessária e, por vezes, sem relevância por tornar visível um discurso pífio. A falta de uma estratégia de cobertura por parte dos veículos de comunicação favorece o discurso político implementado por Bolsonaro desde a campanha e coloca a imprensa como inimiga do público.
É comum e natural que jornalistas estejam atentos às afirmações de um presidente recém eleito e que tem causado tanta repulsa, entretanto, ao cobrir desenfreadamente tudo o que diz permite que ele paute não só o debate, mas a própria mídia. Entre os perigos para este agendamento está a perda da confiança da mídia diante de seu público, mas principalmente o seu papel de vigilante, visto que a mesma informação divulgada por ele chega diretamente ao público via redes sociais (Facebook, Twitter ou Whatsapp) e, neste caso, o que chega é um discurso deturpado que não condiz com os fatos.
Na semana que passou, mais uma vez, Bolsonaro promoveu o agendamento midiático ao condicionar a participação de Cuba no programa Mais Médicos à aplicação de regras que desrespeitam os termos e condições já implementadas junto à Organização Pan-americana da Saúde desde 2013 e à afirmações consideradas falsas, como as apuradas pela agência Lupa de fact-checking.
Após as declarações, o Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou que está encerrando sua participação no programa Mais Médicos no Brasil. Em Nota, o Ministério de Cuba diz: “O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual”. A considerar, Havana tem hoje a maior escola de medicina do mundo, a Escola Latino-Americana de Medicina, onde milhares de jovens médicos dos mais variados lugares do mundo, geralmente de origem pobre, se formam anualmente e voltam para trabalhar em suas comunidades, a maioria localizada em regiões periféricas, de difícil acesso ou de violência extrema. Só por este diferencial na formação dos profissionais é clara a evidência de que não é Cuba que precisa do Brasil, mas o contrário. Por outro lado, qual é o estudante de medicina de uma grande universidade brasileira que quer atuar em uma comunidade isolada, dentro da Floresta Amazônica, numa aldeia indígena ou no semiárido nordestino? Infelizmente nossas universidades formam profissionais que irão abrir suas clínicas particulares numa cidade estratégica para ganhar dinheiro.
A narrativa da cobertura
O agendamento promovido por Bolsonaro no caso do programa Mais Médicos levou o portal G1, por exemplo, a dizer em título que a “ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao tirar médicos do Brasil”, jogando para Cuba a responsabilidade do desfalque do Mais Médicos no país. Ao enaltecer esse discurso, o portal demonstra não ter estratégia de cobertura, nem mesmo compreender o quão controversa é a reportagem que produziu, já que no corpo do texto não há nenhuma informação ou documentos que possam justificar qualquer irresponsabilidade por parte de Cuba, a não ser as declarações do próprio presidente eleito.
Jornais como o Extra, por sua vez, adotaram o discurso da promessa de asilo aos profissionais cubanos que queiram ficar no Brasil, enquanto que outros veículos focaram na possibilidade das vagas deixadas pelos cubanos serem preenchidas por médicos brasileiros formados com bolsa do Fies ou, ainda, na ideia de as Forças Armadas assumirem os atendimentos.
Salvo algumas poucas reportagens, de modo geral, a narrativa da cobertura dos veículos de comunicação para o caso do Mais Médicos está baseada, exclusivamente, naquilo que Bolsonaro aponta como justificativas para a permanência de Cuba no programa, esquecendo-se que o fim do programa é um desejo antigo dele e que fez parte de seu plano de governo.
Quem agenda quem?
Desde que McCombs e Shaw (1972) apresentaram a hipótese da existência da função de agenda-setting dos média, ou seja, que o conteúdo da agenda mediática determina o conteúdo da agenda pública, o conceito de agenda-setting foi reduzido à ideia de que a “mídia pauta a sociedade”, ou seja, os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística. No entanto, há outras pautas. Assim como a mídia pauta a sociedade, a sociedade pauta a mídia, que pauta o governo e assim por diante.
Não por nada, Lippmann (1922) e Cohen (1963) preconizam a preponderância dos média na influência da agenda dos públicos. “A imprensa pode não ter muito sucesso na maior parte do tempo a dizer aos leitores o que pensar, mas é extraordinariamente bem sucedida a dizer-lhes sobre o que pensar” (COHEN, 1963, p. 13).


No caso da agenda pautada pelo presidente eleito (aqui representando governo), o questionamento que se faz não é quem agenda quem, mas os limites para este agendamento. Não se defende aqui a normalização de atos preconceituosos ou a disseminação de mentiras sem que a mídia cumpra seu papel de fiscalizadora do poder público, mas a precaução dos jornalistas em não entrar no jogo do conflito empunhado por Bolsonaro. É necessário manter a calma, organizar melhor o tempo, o espaço e o foco da cobertura de determinados assuntos, entregando ao público informações mais úteis que contrapunham o discurso e que busquem a verdade, afinal “a verdade é a arma do crescimento da esquerda”, conforme dito por Jair Bolsonaro em seu Twitter na tarde deste domingo. Armemo-nos, pois, com a verdade.
Fonte: objethos

De luto, Oprah Winfrey agradece carinho recebido nesta fase difícil


A apresentadora partilhou uma mensagem nas redes sociais, depois da morte da mãe.
De luto, Oprah Winfrey agradece carinho recebido nesta fase difícil
Os meios de comunicação internacionais avançaram esta segunda-feira, dia 26, com a informação sobre a morte da mãe de Oprah Winfrey, Vernita Lee.
De luto, a apresentadora quebrou o silêncio sobre a grande perda e recorreu à conta que tem no Instagram para deixar uma mensagem a todos os que a apoiaram nesta fase difícil.
“Obrigada a todos pelas vossas amáveis palavras e condolências em relação à morte da minha mãe, Vernita Lee. Dá um grande conforto à nossa família, sabendo que ela viveu bem e que agora está em paz”, disse Oprah.
Fonte: noticiasaominuto.

Município da Marinha Grande tem nova imagem






O Município da Marinha Grande tem uma nova imagem gráfica, cuja apresentação ocorreu esta terça-feira, 27 de novembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A presidente da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, esclareceu que “a marca que criámos reflete a nossa identidade Marinhense no amor pela nossa terra, no orgulho pelo nosso território e pela nossa gente, na nossa capacidade de, como povo, conduzirmos o barco na linha da frente em inovação tecnológica, mas também na nossa vivência com base nos valores humanos”.
                        
Fazendo alusão “ao povo lutador e trabalhador” e ao facto deste ser “um território com identidades vincadas mas unidas por aquilo que é ser Marinhense, a presidente declarou que “somos uma terra de muita história industrial, de enorme sensibilidade social e com um largo futuro tecnológico pela frente. Temos um território limitado pelo mar mas os nossos horizontes espraiam-se sempre para além deste”.
                        
Em 2017 “iniciámos o nosso mandato com uma visão estratégica da Marinha Grande assente na melhoria da qualidade de vida dos nossos cidadãos e por amor à Marinha Grande. Quando iniciámos os trabalhos para a criação desta marca, a minha preocupação era uma: que a marca mostrasse o que é a Marinha Grande mas também a importância que esta terra tem no nosso coração”, adverte a presidente da Câmara. 

“O que criámos e aqui apresentamos para o nosso concelho é um dos pontos fulcrais na nossa estratégica comunicacional de afirmação da Marinha Grande como o motor económico da nossa região e o coração da inovação tecnológica do nosso país”, acrescenta.
                        
A presidente da Câmara deseja “que todos os Marinhenses se revejam nesta imagem, que todos a usem com orgulho e que todos se sintam felizes e realizados no nosso território”.

Na sessão de apresentação Raul Testa, adjunto da presidente da Câmara e responsável pelo Gabinete de Comunicação, salientou que “o executivo quis criar uma nova identidade para a Marinha Grande e o nosso gabinete de comunicação chegou a esta identidade corporativa comunicando através de um M maiúsculo que consegue, pela forma e pela cor, ser o espelho necessário da Marinha Grande. Um M que esperamos ser capaz de, por um lado, unir e orgulhar todos os Marinhenses e, por outro, impressionar todos os que nos visitam, sejam empresários ou turistas”. 

O responsável pelo Gabinete de Comunicação esclareceu que “transformámos a nossa identidade em pictogramas que a representam. Acreditamos que os pictogramas são a forma gráfica de dizer: Marinha Grande”.


Residentes em Gaia e Lisboa são os que gastam mais tempo em deslocações nas áreas metropolitanas

Os residentes em Gaia foram aqueles que em 2017, na Área Metropolitana do Porto, mais tempo despenderam em deslocações diárias, enquanto na Área Metropolitana de Lisboa a capital ocupou esse lugar, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Segundo os resultados definitivos do Inquérito à Mobilidade nas Áreas Metropolitanas do Porto (AMP) e de Lisboa (AML), realizado pelo INE em 2017 e hoje divulgado, os residentes em Vila Nova de Gaia despenderam por dia, em média, 82,2 minutos em deslocações nos dias úteis e 67,4 minutos nos dias não úteis.
Em contraponto ao município de Gaia, os residentes em São João da Madeira foram os que passaram, em média, menos tempo em deslocações nos dias úteis da semana (46,1 minutos por dia), e os residentes no município de Espinho foram os que despenderam, em média, menos tempo em deslocações nos dias não úteis (37,6 minutos).
De acordo com o estudo, os residentes na AMP gastaram, em média, 66,8 minutos por dia em deslocações, valor que aumenta para 69,5 minutos relativamente aos dias úteis e diminui para 59,8 minutos em relação aos dias não úteis.
Já os residentes na AML passaram, em média, 72,5 minutos por dia em deslocações, aumentando este valor para 76,3 minutos relativamente aos dias úteis e diminuindo para 61,9 minutos em relação aos dias não úteis.
De acordo com o INE, os moradores no município de Lisboa foram os que despenderam, em média, mais tempo em deslocações nos dias úteis (84 minutos) e nos dias não úteis (72,7 minutos).
Já os residentes no município de Mafra foram os que, na AML, passaram em média menos tempo em deslocações nos dias úteis da semana (59,3 minutos), e os residentes da Moita eram os que despendiam, em média, menos tempo em deslocações nos dias não úteis (40,3 minutos).
Em termos de distâncias percorridas, o inquérito estima em 10,6 quilómetros (km) a média de deslocações dos residentes da AMP e 11 km no caso da AML, variando no caso da AMP entre um máximo de 13,2 km em Gondomar e um mínimo de 7,5 km em Vale de Cambra.
Já na AML foram os residentes no município de Alcochete que percorreram maiores distâncias médias nas suas deslocações diárias, com 15,2 km, por oposição aos residentes no município de Odivelas, com 8,7 km.
Relativamente a despesas com a mobilidade, verificou-se que 46% da população residente na AMP e 56,2% na AML tinham habitualmente despesas com transportes públicos.
Na AMP, entre os indivíduos que tiveram este tipo de despesa, 50,2% dos respetivos agregados tinha um gasto mensal de 30 ou mais euros, enquanto na AML este nível de gastos mensais atingiu 69,9% dos agregados.
Este inquérito abrangeu cerca de 100 mil residentes nas duas áreas metropolitanas.
Os resultados foram apresentados hoje à tarde no Porto e divulgados na página do INE na internet.
Lusa

Pedro Tochas com “Nariz Preto” este domingo nos Carapelhos

No âmbito do programa ‘Coimbra Região de Cultura’, o espetáculo de rua ‘Nariz Preto’, de Pedro Tochas, vai ser apresentado no dia 2 de Dezembro, domingo, às 16h00, no Largo da Capela dos Carapelhos, com entrada livre.
Trata-se de um espetáculo de rua onde o humorista cria uma aventura épica com a ajuda do público. Mímica, circo e teatro físico, em ambiente de cinema mudo, são os elementos que fazem parte de uma história cheia de mistério e emoção, povoada por heróis e monstros, que prometem encantar e fazer rir toda a família.
“Nariz Preto” insere-se no projeto de programação patrimonial e cultural em rede 'Coimbra Região de Cultura', promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, que vai implementar mais de 150 iniciativas nos 19 municípios que a integram.
Teatro, música e dança são algumas das artes que se cruzam nesta rede de iniciativas pluridisciplinares que integra espaços patrimoniais, museológicos, centros históricos e recintos culturais, promovendo a valorização turística dos bens patrimoniais da Região.

Hora de Fecho: Borba: "Eu fugi. Ele não teve tempo" /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Joaquim estava na pedreira quando a estrada ruiu, há mais de uma semana. Ao Observador, conta como foi e diz que "há muito tempo" falou-se no risco, mas "ficou-se sem saber nada".
Bancada socialista admite que proposta de alteração ao Orçamento do Estado possa contar com o voto favorável de todos os partidos.
Os sintomas do sarampo levam entre 10 e 12 dias para aparecer, quando há transmissão por contacto com gotículas ou propagação no ar através da tosse ou espirros da pessoa infetada.
A assembleia-geral de participantes da Herdade da Comporta aprovou a venda dos ativos da propriedade ao consórcio Amorim/Vanguard, revelou à Lusa fonte do agrupamento. Consórcio ofereceu 158 milhões.
O encontro do rei emérito Juan Carlos I e o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, suspeito de ter mandado matar Jamal Khashoggi, causou polémica. A casa real diz que foi apenas protocolar.
A segunda mão da final da Taça Libertadores está marcada para 8 ou 9 de dezembro mas fora da Argentina. Mas o presidente do Boca Juniors garante que o clube "não aceita disputar qualquer jogo".
O YouTuber português Wuant fez um vídeo a dizer que o artº 13 de uma nova directiva sobre os direitos de autor "é o fim da Internet" e pode tirar as redes sociais da UE. Mas não é bem assim.
Segundo as autoridades, será o maior serial killer de sempre. Tem diabetes, problemas de coração e está numa cadeira de rodas, mas lembra-se de todos os detalhes. E conta-os ao pormenor. Satisfeito.
Kate terá ido às lágrimas aquando a prova do vestido da princesa Charlotte, no casamento Harry e Meghan. Agora, os duques de Sussex mudam de casa. Será que as Kate e Meghan estão de costas voltadas?
Há sete anos a UNESCO declarava-o património imaterial da humanidade, há 20 anos nascia o museu que o tenta promover, estudar e preservar. Estas fotografias, da coleção do museu, contam a história.
A Casa Branca revelou a decoração deste Natal. Na segunda-feira, Melania Trump partilhou no Twitter um vídeo onde mostra como está enfeitada a Casa da família Trump. 
Opinião

Rui Ramos
A União Europeia não se pode deixar caricaturar como “uma prisão de povos”, onde não importa como os cidadãos votam. Por isso, o Reino Unido deve sair da UE. 
Laurinda Alves
À hora em que escrevo sinto-me vencida pela força da vontade de Eduardo Jorge e digo-o com angústia, mas estou absolutamente convencida de que que se trata de puro desespero, senhor primeiro ministro.
José Miguel Pinto dos Santos
No Japão são os partidos de esquerda, do Partido Democrático Constitucional aos comunistas, que estão contra a entrada de imigrantes. Qual das esquerdas, a nossa ou a deles, está de pernas-para-o-ar?
Simão Soares
Olhando para as condições únicas que temos para a bioeconomia deveremos ambicionar colocar Portugal no centro desta nova economia e revolução tecnológica.
Alexandre Homem Cristo
As sementes do populismo estão plantadas nesse distanciamento entre o quem governa e os esquecidos, cada vez mais profundo e cada vez mais irreversível. É uma questão de tempo até algo rebentar.
MAGG

Maggie
Johny Depp brilhou, mas não houve mais estrelas a luzirem com a mesma intensidade. Nem a história.
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PODER LOCAL É a lei que dá excesso de poder dos autarcas. Ribau Esteves defende reforma legal

Ribau Esteves, vice presidente da Associação Nacional de Municípios, considera que é preciso mudar o quadro legal que permite que os presidentes das câmaras tenham excesso de poder.
O vice presidente da Associação Nacional de Municípios partilha da conclusões do estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre o excesso de poder dos presidentes de câmara, mas lembra que os partidos não conseguem entender-se no que diz respeito à reforma da lei do poder local.
"Nós temos um mecanismo legal que, de facto, não possibilita uma fiscalização política em condições e a lei concentra todo o poder no Presidente da Câmara, mas este é um quadro legal do país que os partidos da Assembleia da República, com várias maiorias, - já tivemos maiorias de vários tipos - nunca conseguiram alterar. É uma questão da lei. Não tem a ver com a gestão dos presidentes de câmara."
Ribau Esteves, entrevistado em direto pelo jornalista Fernando Alves nas manhãs da TSF, contesta ainda a conclusão do estudo que refere que as câmaras usam 60% do dinheiro em ajustes diretos.
"A figura do ajuste direto é um procedimento concursal que está na lei. Para dar o exemplo, eu se vou fazer um almoço de representação ou comprar quartos de um hotel para alojar alguém que vem trabalhar para a Câmara faço um ajuste direto, não faço um concurso de consulta ao mercado todo. A lei estabelece limites financeiros para se decidir qual dos procedimentos de contratação é que se adota. É preciso verificarmos estas questões com rigor e as frases generalistas, em regra, são indutoras de falsidade e dizem, elas próprias, falsidades."
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Fonte: TSF

Eu, Psicóloga | Como Yayoi Kusama superou trauma e transtorno mental para se tornar a artista mais vendida no mundo


Yayoi Kusama é a artista mulher mais vendida no mundo. Com quase 90 anos, ela se mantém impressionantemente produtiva e popular. Sua exposição na galeria Victoria Miro, em Londres, atrai multidões ansiosas para se fotografarem dentro do "instagramável" Quarto Infinito, repleto de bolinhas e cores que marcam obras e figurinos da japonesa.

Mas antes de chegar a essa posição de destaque, Kusama teve que superar um trauma infantil e assistir a suas ideias serem roubadas por colegas homens - episódios que agravaram um quadro de transtorno mental e tentativas de suicídio. Sua história extraordinária de sobrevivência é contada no fascinante novo documentárioKusama: Infinity.

A artista nasceu em 1929 na cidade provinciana rural de Matsumoto, no Japão, e desde nova estava determinada a ser pintora. Seus trabalhos iniciais revelam o que se tornaria uma persistente fascinação tanto por formas naturais quanto por bolinhas - as últimas supostamente apareceram em uma visão. Mas faltava a ela apoio familiar.

Não era comum que uma mulher tivesse ambições de carreira à época. "A expectativa era que ela se casasse e tivesse filhos - e não apenas se casasse, mas tivesse um casamento arranjado [como aconteceu]", afirmou Heather Lenz, produtora e diretora de Kumana: Infinity, em entrevista à BBC Culture.

A mãe de Kusama pegava seus desenhos antes que ela pudesse terminá-los, o que pode explicar seu impulso criativo obsessivo em que ela corre para terminar um trabalho antes que ele possa ser tomado dela.
Frustrada com a infidelidade do marido, a mãe da artista também forçava a filha a espiar o pai e suas amantes. A experiência, de tão traumática, resultou em aversão a sexo ao longo da vida.

Kusama passou a buscar formas de escapar daquele ambiente doméstico sufocante. A pintora americana Georgia O'Keeffe, por exemplo, lhe despertava admiração pelas representações fantásticas e oníricas de sua obra. 

Por isso a jovem japonesa deu um passo extraordinariamente ousado ao escrever-lhe pedindo conselhos. "Estou apenas no primeiro passo de uma longa e difícil vida para me tornar uma pintora. Você gentilmente me mostraria o caminho?", perguntou.

Ela deve ter ficado paralisada quando O'Keefe escreveu-lhe de volta, mesmo que fosse para alertá-la que "neste país [EUA], uma artista tem dificuldades de sobreviver". Apesar disso, O'Keefe aconselhou Kusama a se dirigir às fronteiras americanas e mostrar seu trabalho a qualquer um que pudesse se interessar.

Na época, Kusama falava muito pouco de inglês, e era proibido mandar dinheiro do Japão para os EUA. Destemida, ela costurou notas de dólar em seu kimono e partiu pelo oceano Pacífico determinada a conquistar Nova York e fazer seu nome no mundo.

Ao infinito e além

Mas não seria assim tão fácil. O domínio masculino no mundo artístico de Nova York era tamanho que muitas comerciantes de arte não queriam exibir o trabalho de outras mulheres.

Embora Kusama tenha ganho elogios de Donald Judd, um reconhecido crítico e artista, no início de sua carreira, e mesmo que o pintor Frank Stella fosse um admirador seu, o verdadeiro sucesso sempre fugia de suas mãos. A jornada se tornou ainda mais agonizante quando teve que assistir a colegas ganharem reconhecimento às custas de suas ideias.

Claes Oldenburg foi "inspirado" por seu sofá de tecido fálico para criar uma escultura mole pelo qual ele se tornaria famoso. E Andy Warhol copiaria em Papel de Parede de Vacas a ideia de Kusama de criar imagens repetidas numa obra, como ela fez na instalação Mil Barcos.

Mas o pior estava por vir. Em 1965, Kusama criou o primeiro ambiente de sala espelhada do mundo, um precursor do Quarto de Espelho Infinito, na Galeria Castellane, em Nova York. Como um homem se preparava para ir à Lua, Kusama foi a única a perceber o crescente interesse do público pelo infinito. Ela respondeu a esse conceito desalentador por meio de um ambiente aparentemente interminável.

Poucos meses depois, em uma total mudança de direção artística, o artista de vanguarda Lucas Samaras expôs sua própria instalação espelhada na bem mais prestigiada Galeria Pace. Atormentada e abatida, Kusama se jogou da janela de seu apartamento.

Com o apoio de amigos, como Beatrice Webb, dona de galeria, a artista conseguiu se recuperar. E numa impressionante demonstração de determinação, Kusama se dirigiu à Bienal de Veneza, em 1966, sem convite, para expor seu Jardim Narciso.

Com uma abordagem espirituosa do comércio de arte no mundo, a obra compreende 1.500 bolas espelhadas, que ela vendeu por poucos dólares na época, antes que as autoridades colocassem fim àquilo.

"A partir de então, ela decidiu que não seria mais uma escrava do mercado de galerias e que não teria ninguém decidindo quando e onde ela exibiria sua arte", afirma a documentarista Heather Lenz.

Confrontando seus demônios

De volta aos EUA, Kusama passou a encenar atos em locais movimentados, como o Central Park e os jardins do MoMa, geralmente com a intenção de promover a paz ou com críticas ao sistema de arte. Mas muitos desses eventos envolviam nudez, o que provocou um escândalo no Japão e vergonha em sua família conservadora. Até parte da imprensa americana criticou o que foi interpretado como um incessante desejo de publicidade.

Cada vez mais desiludida e deprimida, ela voltou ao Japão, onde, sem o apoio da família ou amigos, e se sentindo incapaz de pintar, tentou novamente se suicidar.
Mas parece que o desejo de Kusama de criar sempre foi maior do que seu desejo de morrer. Ela acabou encontrando um hospital onde os médicos tinham interesse em arteterapia e a acolheram.

Nesse ambiente seguro, se viu capaz de voltar a fazer arte. Seu primeiro trabalho foi uma série obscura de colagens em que ela adotou imagens dos ciclos naturais da vida, quase como se estivesse se desafiando a confrontar seus demônios.

A essa altura, Kusama tinha praticamente sido esquecida tanto em casa quanto no exterior, mas, ao mostrar seu impulso criativo e sua determinação, ela começou a se restabelecer do zero. Seu trabalho começou a gradualmente ser reavaliado. Uma retrospectiva de sua obra foi exposta no Centro de Arte Contemporânea Internacional em Nova York, em 1989, e quatro anos depois, o historiador de arte japonês Akira Tatehata conseguiu convencer o governo de que ela deveria ser a primeira artista solo a representar o Japão na Bienal de Veneza, em 1993.

Embora uma delicada Kusama tivesse que ser acompanhada por um psicoterapeuta, pelo receio de ela sofrer uma crise nervosa, a exposição foi um sucesso fenomenal e garantiu uma enorme transformação no modo como ela era recebida e reconhecida no Japão.

Outras retrospectivas foram realizadas enquanto seu reconhecimento aumentava e seu ambiente de apoio permitia que Kusama continuasse a transformar seu trauma em arte. No entanto, quando Lenz começou a trabalhar no documentário em 2001, a reputação global de Kusama ainda estava engatinhando. "Ironicamente, pensei que o filme traria grande sucesso a ela", ri a cineasta.

O crescimento surpreendente de Kusama nos anos seguintes se deve muito às redes sociais, mas espera-se que o documentário encoraje as pessoas a largar seus telefones e a gastar um tempo para refletir apropriadamente sobre seu trabalho na próxima vez que forem contemplá-lo. Seja vendo abóboras, bolinhas ou imersos em um imponente quarto infinito, o que os visitantes estão admirando nada mais é do que o poder redentor da arte.