segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

“Têm sangue ucraniano na foice”. Fachada de edifício do PCP em Beja vandalizada

A fachada do edifício do Centro de Trabalho de Beja do PCP foi vandalizada com inscrições alusivas à ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, que já foram parcialmente apagadas, constatou hoje a agência Lusa no local.

As inscrições, que terão sido feitas na noite de sábado ou na madrugada de domingo, ainda se conseguiam reconhecer hoje à tarde na fachada do edifício, apesar de se notar ter havido uma limpeza.

No ato de vandalismo, um risco com tinta vermelha foi pintado na porta do edifício e, na parede, a preto, foram inscritas as frases “Russos = Comunas” e “Têm sangue ucraniano na foice”.

Contactado pela Lusa, o PCP, através do gabinete de imprensa, limitou-se a dizer que “os atos antidemocráticos falam por si”.

Já o comandante distrital de Beja da PSP, o intendente Raúl Glória Dias, também contactado pela Lusa, disse que a força de segurança “não teve conhecimento” da ocorrência, “nem formal, nem informalmente”, e que não foi apresentada qualquer queixa.

Madremedia/Lusa

Conselho das Escolas recomenda suspensão das provas de aferição e exames do 9.º ano

 O Conselho das Escolas recomendou a suspensão das provas de aferição do ensino básico e dos exames do 9.º ano, à semelhança dos dois últimos anos letivos, mantendo os exames finais do secundário como provas de ingresso.

Numa recomendação publicada no sábado, o órgão consultivo do Ministério da Educação defende que, pelo terceiro ano consecutivo, não se realizem as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos, nem os exames finais do 9.º ano.

Quanto aos exames nacionais do 11.º e 12.º anos, o Conselho das Escolas (CE) entende que devem servir novamente apenas como provas de ingresso ou para melhoria de nota, o que significa que os alunos ficam dispensados de realizar exame às disciplinas que não queiram utilizar na candidatura ao ensino superior.

“A avaliação externa das aprendizagens, em pleno período que se pretende de recuperação das mesmas, não defende os alunos, potenciando situações de injustiça, tendo em conta que os alunos provenientes de meios económicos mais desfavorecidos foram, apesar dos esforços da tutela, das escolas e das comunidades, os mais prejudicados”, justificam.

No entender do CE, a recuperação das aprendizagens expectáveis e desejáveis ainda não foi possível no ano letivo 2021/2022, devido aos constrangimentos que a pandemia da covid-19 voltou a impor e, por isso, continuam a não haver “as condições mínimas para garantir a igualdade de oportunidades e a equidade no processo educativo”.

“As medidas de contingência adotadas no corrente ano letivo, com especial incidência no início de 2022, introduziram diferenças significativas no desenvolvimento das aprendizagens dos diversos alunos, não só entre escolas, mas dentro da mesma escola e, até, da mesma turma ou equipa pedagógica”, sustentam.

Em concreto, o CE refere que este ano foi diferente dos anteriores, mas não melhor, porque em vez de períodos em que todos estiveram em ensino à distância, houve muitas turmas com vários alunos, em momentos diferentes, sem assistirem presencialmente às aulas por estarem em isolamento.

“A situação é agravada pela existência de um número significativo de alunos sem professor a algumas disciplinas, onde se incluem as sujeitas a exame ou prova final”, acrescentam, em referência ao problema da falta de professores nas escolas.

Por isso, aquele órgão consultivo argumenta, mais do que cumprir a avaliação externa, importa cumprir, na sua plenitude, o plano de recuperação das aprendizagens e assegurar as melhores condições de igualdade e equidade.

Na quinta-feira, também a Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) deverá reunir para debater a possibilidade de se voltarem a realizar apenas os exames de acesso ao ensino superior que são exigidos pelas instituições.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do CNAES reconheceu que este ano letivo “as escolas voltaram a viver um cenário excecional”, com a 5.ª vaga de covid-19 e milhares de alunos isolados, mas o parecer da CNAES só será conhecido depois do encontro que junta representantes das universidades, institutos politécnicos, sistema privado e cooperativo.

As provas de aferição para o ensino básico estão marcadas para entre os dias 02 de maio e 20 de junho e as provas finais de ciclo para o 9.º ano estão agendadas para os dias 17, 21 e 23 de junho, na primeira fase, e para 20 e 22 de julho na segunda fase.


COVILHÃ CRIA PROJETO – TECER A DiverCIDADE PARA REFORÇAR A INTEGRAÇÃO SOCIAL DE MINORIAS.

A Câmara Municipal da Covilhã apresentou publicamente o Projeto Tecer a DiverCidade, uma iniciativa que visa promover a integração social e a diversidade intercultural. O programa coordenado pela autarquia conta com a parceira da Beira Serra e da CooLabora.

A intervenção baseia-se na mediação que engloba as comunidades, migrante e cigana, e investe no trabalho de terreno e no contacto direto com as pessoas e instituições que são partes interessadas nos objetivos do projeto.

A Equipa de Mediadores do concelho da Covilhã é constituída por três elementos que trabalham de forma direta com os alunos da comunidade cigana e imigrante das escolas referenciadas, orientando a sua intervenção pelos princípios do respeito, valorização e igualdade.

À equipa cabe-lhe assumir o papel de agente socializador, essencial na criação de pontes sociais e educativas.

Para a vereadora com o pelouro da Ação Social este projeto pretende. “Reduzir o estigma social e a discriminação associados às comunidades ciganas e promover os valores europeus como a tolerância, o respeito e a diversidade”, Regina Gouveia, sublinha ainda a necessidade de “reforçar a criação de mecanismos e estratégias municipais para integração das comunidades ciganas e estimular o diálogo intermunicipal para resolução de problemas comuns”.

Assegurar o acompanhamento e a orientação das crianças e dos jovens das comunidades ciganas na escola e na integração no meio escolar, garantir o acesso igualitário às oportunidades são alguns dos objetivos do projeto Tecer a DiverCidade que vai estar no terreno até dezembro de 2022.

CENTRO DE TESTAGEM COVID-19 DE SILVES SOFRE ALTERAÇÃO DE FUNCIONAMENTO A PARTIR DE HOJE, DIA 28 DE FEVEREIRO

O Município de Silves informa que, face à progressiva diminuição da afluência para a realização de testes COVID19, o período de funcionamento do Centro de Testagem localizado na FISSUL sofrerá alteração a partir de hoje, dia 28 de fevereiro, passando a ser garantida, exclusivamente, testagem semanal às 2.as feiras, entre as 13h00 e as 17h00.

Manifesto da TFP americana sobre a covarde invasão russa contra a Ucrânia

Reproduzimos o manifesto da Sociedade Americana para a Defesa da Tradição, Família e Propriedade (a TFP americana). A entidade faz um apelo ao Vaticano, às potências europeias e aos EUA para a defesa da Ucrânia. País que se libertou do regime comunista em 1991 e não quer, em hipótese alguma, voltar a viver esmagada pela bota russa. É obrigação moral das potências ocidentais defender o povo ucraniano contra a injusta, premeditada e traiçoeira invasão de Putin, ex-oficial da KGB da ex-URSS.

A Sociedade Americana para a Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) denuncia e condena categoricamente a guerra injusta do presidente Vladimir Putin contra a Ucrânia e insta a Federação Russa a retroceder imediatamente suas tropas aos seus quartéis e indenizar o povo ucraniano por suas perdas.

A TFP americana elogia o presidente Volodymyr Zelenskyy e o povo ucraniano por sua nobre e heroica resistência em defesa de sua pátria.

“A TFP americana pede ao presidente Joseph Biden e líderes políticos em todo o mundo que punam com força a Rússia por sua guerra injusta e ajudem imediata e poderosamente a Ucrânia militar e economicamente, encerrando rapidamente a invasão injustificável.

A obrigação dos Estados Unidos e do mundo de ajudar a Ucrânia e punir a Federação Russa por sua guerra injusta não decorre apenas de tratados e outros acordos internacionais. Em vez disso, vem da lei natural e das virtudes da justiça e da caridade, que todos – incluindo as nações – têm o dever de sempre e em todos os lugares defender na medida do possível.

Na esteira da Segunda Guerra Mundial, o Papa Pio XII lembrou as nações deste sério dever:

  • “Uma coisa é certa: o preceito da paz é de direito divino. Sua finalidade é a proteção dos bens da humanidade, como bens do Criador. Alguns desses bens são tão cruciais para a convivência humana que sua defesa contra agressões injustas é, sem dúvida, plenamente legítima. A solidariedade das nações é necessária nesta defesa. Eles têm o dever de não deixar as pessoas atacadas abandonadas. A certeza de que esse dever será cumprido servirá para desencorajar o agressor e, portanto, evitar a guerra, ou pelo menos, na pior das hipóteses, abreviar o sofrimento. ” (Pio XII, “Mensagem de Rádio de Natal”, 24 de dezembro de 1948. Destaque nosso)

“A Ucrânia tinha o direito de se libertar do comunismo em 1991. A Ucrânia tem o direito de permanecer livre hoje, recusando-se a ser escravizada pelo nacionalismo pós-comunista, cosmista e pan-eslavo de Putin.

America Should Uphold Justice and Help Ukraine Against Putin’s Unjust War
Nossa Senhora de Zarvanytsia proteja a Ucrânia

“Parece que além de conquistar a Ucrânia, o objetivo estratégico de Vladimir Putin nesta guerra injusta é destruir a hegemonia do Ocidente cristão. A partir dessa perspectiva, a inação americana só joga nas mãos do tirano, enquanto defender a justiça socorrendo a vítima inocente dessa agressão imoral atrairá a misericórdia de Deus para nossa nação pecadora.

“Assim, a TFP americana denuncia o isolacionismo equivocado e o autoengano de incontáveis ​​conservadores americanos que desculpam o autoritarismo indefensável de Putin porque preferem ver neste ex-coronel da KGB um novo Carlos Magno ou Constantino com uma missão de Deus para restaurar a cristandade.

A TFP americana pede ao Papa Francisco que denuncie a guerra injusta da Rússia aproveitando este momento histórico para consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria, em união com todos os bispos católicos do mundo, nos exatos termos solicitados pela Mãe de Deus em Fátima, em 1917.

“Além disso, e conforme solicitado por Nossa Senhora naquela ocasião, a TFP americana conclama todos os católicos americanos a rezarem o Rosário diariamente – implorando a Deus que intervenha, dando à Ucrânia a vitória nesta guerra injusta e que a Rússia finalmente se converta de seus erros.

“Por fim, a TFP americana suplica a Nossa Senhora de Zarvanytsia [imagem ao lado] que proteja e interceda pelos valorosos católicos da Ucrânia e traga todos os ucranianos para o aprisco da única e verdadeira igreja de seu Divino Filho – a Igreja Santa, Romana, Católica e Apostólica – como ardentemente desejado por Santa Olga de Kiev, seu neto São Vladimir, o Grande, São Josafá, o Mártir, e os milhões de vítimas da perseguição comunista soviética, incluindo o Beato Klymentiy Sheptytsky.”


ABIM

Seria isto possível hoje em dia?

  • Plinio Maria Solimeo

Santa Francisca Xavier Cabrini é quase contemporânea nossa, pois faleceu em 1917. Fundadora e Superiora Geral das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, era de pequena estatura e de uma constituição tão frágil, que a batizaram rapidamente no próprio dia do nascimento, de medo que falecesse pagã. No entanto, viveu 67 anos (1850-1917), atravessou o oceano 20 vezes em suas fundações, e seu corpo permanece incorrupto até os nossos dias.

Dela disse o Visconde de Chateaubriand “É um grande homem”, e o Cardeal Arcoverde: “Um verdadeiro General”.

Seria necessário volumes para falar de todas as suas obras e atividades. Restringimo-nos apenas a uma, que certamente interessará aos nossos leitores.

As obras de Misericórdia

         Hoje em dia são muito olvidadas as Obras de Misericórdia que, segundo o Terceiro Catecismo da Doutrina Católica, são aquelas “de que se nos pedirá contas no dia do Juízo”. Entre as espirituais, temos as de “dar bom conselho”, “ensinar os ignorantes”, “corrigir os que erram” e “consolar os aflitos”. E entre as obras de misericórdia corporais, ainda mais esquecidas, temos a de “visitar os presos”.

Com isso presente e no seu afã de socorrer seus conterrâneos italianos mais em perigo de perder a alma nos Estados Unidos, para onde emigraram, Madre Cabrini se voltou para um dos grupos mais desamparados e expostos às solicitações do mal: o dos presidiários.

Dada a grande fama de que ela já gozava entre os americanos, obteve das autoridades carcerárias licença para que suas Irmãs entrassem nas prisões a fim de se dedicarem a esse indispensável e dificílimo mister, para o qual escolheu algumas das Irmãs mais experimentadas, com muita força de caráter, e muito firmes na doutrina católica.

É preciso notar a coragem e determinação que precisavam ter essas religiosas para tal apostolado, porque no início do século XX, como em nossos dias, as prisões dos Estados Unidos regurgitavam com toda sorte de maus elementos — batedores de carteira (hoje “de celulares”), vigaristas (que enganavam o povo “vendendo”, por exemplo, o Viaduto do Chá), mafiosos e chefes de quadrilhas de gangsters, estupradores, assassinos, e até mesmo um “serial killer” (matador em série).

Dois cárceres icônicos pela severidade

Entre os mais famosos cárceres de então, estava o da cidade de Chicago, notório pela periculosidade de seus detentos. E o de Sing Sing, em Nova York, prisão de segurança máxima em uso desde 1826, na qual o famoso inventor Thomas Edison introduziu em 1901 a cadeira elétrica. Esta funcionou aí até 1963, quando foi transferida para a prisão de Green Haven. Nesse período, 614 homens e duas mulheres foram justiçados, entre os quais o casal Júlio e Ethel Rosemberg (em junho de 1953, por espionagem em favor da Rússia). A cadeira elétrica deixou de ser utilizada nas prisões americanas em 1972 com a abolição da pena de morte. Sing Sing funciona até os dias de hoje, conhecida como Centro Correcional Sing Sing.

Na época de que nos ocupamos, entre os anos de 1914 e 1916, foi diretor de Sing Sing o reformador Thomas Mott Osborne, que viveu entre os encarcerados durante um ano para estudar as reformas necessárias à melhoria da vida dos detentos. Foi provavelmente durante a sua direção que as filhas de Madre Cabrini tiveram apoio para seu apostolado com os presos.

Socorrendo espiritual e materialmente

Desse modo, segundo a biografia de Santa Francisca Xavier Cabrini escrita por “uma de suas filhas” membro de seu núcleo inicial — a qual vamos seguindo duas, três ou mais vezes por semana —, uma dupla de suas Missionárias transpunha a tríplice porta de ferro da prisão à procura dos condenados.

O mais notável é que, depois de se tornarem mais conhecidas, quando entravam no terrível cárcere, as Irmãs “eram logo rodeadas pelos presos ali reunidos: alguns lhes perguntavam por sua família, outros pelas providências tomadas em seu favor. Em presença delas cessavam as conversas, os rumores, as imprecações. Os detentos assumiam uma atitude tão respeitosa, que elas podiam caminhar desacompanhadas por aquela triste habitação” — relata uma das Irmãs encarregada desse apostolado. No início, para conquistá-los, levavam pequenos presentes, como cigarro, jornal para que se conectassem com o mundo exterior, um livro de doutrina católica ou de teor religioso, enfim, “o que tornasse lhes mais breves as horas tristes daquela interminável jornada”. É preciso dizer que elas lhes iam apresentando ao mesmo tempo, de modo atraente, as verdades de nossa santa religião, como os principais mistérios de nossa fé, mandamentos etc.

Esse apostolado encontrava extraordinária receptividade da parte dos presidiários. Eis como narra uma das Irmãs narra um fato que seria surpreendente em nossos dias: “Nos cárceres de Chicago, os detentos católicos se reuniam cada semana numa sala para ouvir uma lição catequética da Irmã. Era uma cena comovente ver mais de 100 homens, repletos de todos os vícios, pender como meninos dos lábios de uma humilde Irmã, para aprender o que talvez tinham sempre ignorado, mover objeções e interrogar para compreender melhor e saber mais, e depois refletir preocupados”.

Quase cem prisioneiros se confessam       

Por outro lado, Madre Cabrini verificou que os presos italianos de Sing Sing não se aproximavam dos Sacramentos por não terem um sacerdote que falasse a sua língua, com o qual pudessem se abrir. E o mais triste é que muitos deles, cedendo à pressão dos ministros protestantes, tinham abandonado a verdadeira religião. Ela então animou o capelão italiano de sua Ordem em Nova York a se encarregar da missão de atender aqueles prisioneiros, o que ele fez com muito zelo. Foi um conforto para os encarcerados poder abrir a alma com um sacerdote de sua pátria que, conhecendo seus costumes e mentalidade, podia melhor entendê-los e atendê-los. O resultado foi que 38 condenados se valeram de seu ministério logo na primeira visita. Dois anos depois, o número aumentou para 94, o que significava uma boa porcentagem dos presos italianos.

Em sinal de gratidão, os presidiários de Chicago deram de presente às Irmãs um cavalo e uma charrete, pois no inverno elas eram obrigadas a fazer uma longa caminhada na neve.

Por sua vez, na comemoração do Jubileu de Prata de fundação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus em 1905, os detentos da prisão de Sing Sing “quiseram dar uma prova de gratidão à Madre Cabrini, dedicando-lhe um opúsculo redigido e impresso por eles no próprio cárcere”, o qual foi assinado por todos. Pois além do preciosíssimo auxílio espiritual que as religiosas obtinham para os presos, também procuravam auxiliá-los materialmente. “Em alguns casos, as Imãs conseguiram a revisão do processo, obtendo uma sentença favorável para o condenado. Outras vezes, por meio delas, vieram à luz documentos dolorosamente ocultos, com dano para os pobres reclusos. Mais frequentemente ainda, foi-lhes possível a comutação da pena para seus protegidos”.

Consolam com a visita da mãe a jovem amargurado

No opúsculo escrito pelos presidiários, ao narrarem alguns dos benefícios que lhes foram obtidos pelas Irmãs, contam a história de um imigrante que havia deixado na Itália a mãe viúva, da qual era o único sustento. Tendo se envolvido um crime, foi acusado de homicídio e condenado à prisão perpétua. No isolamento da prisão, atormentava-o o pensamento da velha mãe, cujos últimos dias ele dilacerava. Não tinha paz nem consolação, vivendo amargurado. Ocorreu então que um dia “a veneranda senhora foi vista entrar chorando, apoiada por uma Irmã, entre aquelas tétricas paredes, e o jovem atirar-se em seus braços. As lágrimas de um e de outro se misturaram num longo e doloroso amplexo. As Irmãs haviam conseguido a viagem grátis para a pobre mãe, a qual não hesitara, em seus avançados anos, em atravessar o oceano para levar o abraço materno ao filho desventurado”, como narra a Irmã que estamos seguindo.

Ajudam um condenado à morte a bem morrer

Outro caso narrado pela autora da biografia de Madre Cabrini é o de um rapaz italiano de 29 anos, que fora condenado à morte na cadeira elétrica em Sing Sing e estava desesperado porque se dizia inocente. “As Irmãs, resolvidas a tudo tentar para que aquela pobre alma não comparecesse rebelde diante do Eterno Juiz, apresentaram um pedido ao governador, e obtiveram a prorrogação de um mês para a execução da sentença. A notícia transformou a atitude fria do infeliz em confiança filial para com suas benfeitoras”. Duas vezes por semana elas passavam o dia com ele, “lendo e rezando juntos”. Nos outros dias, o condenado lhes escrevia expondo suas dúvidas e lia os livros de piedade que elas lhe deixavam. As Irmãs fizeram então algo que lhe tocou até o fundo do coração: ele tinha uma filhinha pequena que deixaria órfã. As Irmãs a recolheram em seu orfanato, e um dia a levaram ao pai para revê-la uma última vez.

Entretanto, ao não terem sido reconhecidas as testemunhas que depuseram em seu favor e a sentença foi confirmada, o jovem se entregou de novo ao desespero “e concebeu o horrível intento de se matar. As Irmãs não o abandonaram então, e o potente auxílio da graça divina fez com que, na véspera da morte, ele se sentisse completamente mudado. Dali em diante viu-se em seu rosto a resignação. Nem mais uma palavra de queixa. ‘Sim, perdoo, repetia, e inocente aceito a morte, como Jesus Cristo aceitou a sua’”.

A religiosa continua narrando: “Um dia antes da execução, as Irmãs, tendo ido vê-lo ao amanhecer, encontraram-no ajoelhado com o crucifixo nas mãos, recitando as orações da boa morte. Ele quis rezar o Rosário inteiro. Durante todo dia sua postura foi admirável. No momento de subir na cadeira elétrica, pediu ao padre que o acompanhava que levasse às Irmãs o seu agradecimento, bem como o Crucifixo com o qual ia morrer. […] Subiu calmo e resignado à cadeira. Brilhou a centelha fatal, e ele entregou sua alma ao Criador”. Pode-se conceber um caso assim em nossos dias?

Ampara nos últimos instantes outro jovem condenado à morte

Terminamos com um último caso que fala por si. No cárcere de Chicago, cinco prisioneiros foram condenados à morte. Na véspera, o guardião da prisão, temendo uma sublevação de tantos presos, pediu às Irmãs que passassem a noite ao lado deles. Como isso não era possível, logo ao amanhecer foram ter com eles, e os acompanharam até o fatídico lugar da execução. “A presença das Irmãs reconduziu a calma àqueles corações agitados”. Entretanto, o mais moço deles, de apenas vinte anos, quando chegou sua hora, “agarrou-se como uma criança ao hábito de uma Irmã, suplicando: ‘Ó Irmã, acompanha-me e fica comigo até o fim’. Ela, com mão trêmula, ajudou-o a por o capacete fatal, murmurando uma última prece com palavras de encorajamento e de bênção”. E no momento fatal se afastou, rezando por aquela alma prestes a entrar na Eternidade.

Conclusão

Quisemos transcrever com detalhes esses comoventes episódios, pois eles falam por si da extraordinária formação religiosa recebida por essas abnegadas Irmãs, que a transmitiam através de gestos heroicos àqueles que se entregavam à sua influência.

No entanto, com a decadência geral — principalmente religiosa — de nossos dias, ainda haveria freiras dispostas e habilitadas a fazer tão grandes sacrifícios e apostolado em favor dos presidiários? Por outro lado, na imoralidade, prosaísmo, revolta e degradação moral atualmente existentes nas nossas prisões, haveria condenados suscetíveis às palavras e aos bons exemplos que delas recebessem?

ABIM

Crise econômica planetária vem da China

 Pequenas empresas chinesas recorrem aos geradores a diesel porque falta energia no inverno. Em uma semana, mais de 100 empresas notificaram períodos de suspensão da produção. Em razão disso, cerca de 1.400 empresas estrangeiras planejam emigrar.

O arrocho de energia parou fábricas de grande porte, na China e no exterior, inclusive montadoras de carros no Brasil. A ditadura pediu à população para estocar produtos básicos. No pânico, as pessoas compram vegetais e grãos, cujos preços dispararam.

O pretexto do regime é um impossível ‘contágio zero’ nas Olimpíadas de Inverno, que começam neste mês.

ABIM

Castelo de Paiva | CAMPEONATO DISTRITAL DE CORTA MATO CURTO VOLTOU A DISPUTAR-SE EM CASTELO DE PAIVA. NUNO COSTA E SOLANGE JESUS DOMINARAM A PROVA

 CD Feirense esteve em grande nível nesta jornada desportiva

Nuno Costa e Solange Jesus, ambos atletas do Clube Desportivo Feirenseforam os grandes vencedores d23º Campeonato Distrital de Corta Mato, na vertente Curta, ontem realizado em Castelo de Paiva, numa organização da Associação de Atletismo de Aveiro,  contando com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e colaboração das colectividades locais, Grupo Desportivo e Cultural de Castelo de Paiva e Associação Desportiva C.C.J. Clark, traduzida numa jornada desportiva de sucesso, que juntou mais de 450 atletas, na pista do amplo espaço da Quinta do Hotel Rural S. Pedro, em Sobrado.

 

Em dia primaveril, o Campeonato Distrital de Corta-Mato, vertente curta, destinou-se a atletas masculinos e femininos dos escalões de Juniores, Sénior e Veteranos, Iniciados, Infantis e Benjamins inscritos em clubes filiados na Associação de Atletismo de Aveiro, com a possibilidade de integrar as equipas de seniores os atletas juniores ou veteranos para a composição da equipa, com o máximo de 6 atletas por equipa, registando-se a presença cerca de quatro centenas e meia de atletas pertencentes a cerca de 20 equipa de todo o distrito.

 No escalão feminino, Solange de Jesus, da equipa do CD Feirense, com a marca 14,36, foi a vencedora da prova, batendo a colega de equipa, Susana Godinho (14.39) e Carla Martinho, do Recreio Desportivo de Águeda ( 14,48 ) na luta pelo lugar mais alto do pódio, enquanto Andreia Santos e Joana Ferreira, ambas atletas do RD de Águeda asseguraram o quarto lugar e o quinto lugares da tabela classificativa, sendo que a melhor atleta paivense foi Amélia Vieira, do GDCCP no 9º lugar, com a marca 16.44.

Já no sector masculino, foi Nuno Costa, do Clube Desportivo Feirense, que dominou a corrida de 4000m em Castelo de Paiva, conseguindo o registo de 12.16, superiorizando-se na chegada a Luís Oliveira, do Recreio de Águeda, com 12.21, e Amado Martins, do GDC Guilhovai com a marca de 12.30, enquanto Pedro Amaro, do GDCG, e João Amaro, do GD Recreio Desportivo de Águeda completaram a tabela classificativa dos cinco melhores atletas presentes, sublinhando-se que, o melhor atleta paivense neste escalão, foi José Vieira, do GDC de Castelo de Paiva, no 18º lugar, com o registo de 13.42 .

Na classificação por equipas, o Recreio Desportivo de Águeda ganhou o sector feminino, à frente do Clube Desportivo Feirensee da ADCCJ Clark’s de Castelo de Paivaenquanto pelo lado masculino, triunfou a equipa do GDC Guilhovai, seguindo-se o CD Feirense e o RD de Águeda, completando o lote das cinco melhores equipas, as formações da ACR de Vale de Cambra e do SC de Espinhoregistando-se neste escalão o excelente o 6º lugar da classificação geral obtido pela equipa paivense da ADCJClark.

Nas restantes provas, Carolina Cruz, do CAOB-A triunfou no sector Infantis Femininos e Pedro Freitas, da mesma equipa, venceu o sector masculino, enquanto que, nos Iniciados ( 2000m ) Duarte Vilas Boas, do CAOB-A ganhou a corrida masculina e Laura Silva, da ARAC venceu a prova feminina, sendo que, na classe Benjamins 500 M a vitória foi para Maria Dias, do CSJSC e Santiago Oliveira, do Grecas, venceu o sector masculino. Nos Benjamins 1000m, a vitória feminina foi para a paivense Lara Sousa, da ADCJ Clark.

No escalão de veteranos (4000 m), Mónica Fernandes, do CAO, dominou a corrida, seguida das paivenses Marta Sousa e Adélia Tavares, ambas da ADCJClark, enquanto nos masculinos a prova foi dominada por Fernando Lemos, do Grecas, com Victor Barbosa, do GDC de Castelo de Paiva a situa-se na segunda posição, sendo que, na Prova Aberta ( 3000m ), Ema Oliveira do ARAC venceu nos femininos e Daniel Cruz, do CD Feirense, triunfou nos masculinos.

José Rocha, presidente da edilidade paivense, juntamente com Liliana Vieira, Vereadora do Desporto e Cultura, e Almiro Moreira, presidente da Assembleia Municipal, marcaram presença na cerimónia de entrega de prémios aos atletas que mais se distinguiram nesta final do campeonato distrital de corta-mato, e o presidente evidenciou a satisfação do município participar nesta organização desportiva, endereçando felicitações aos restantes parceiros deste evento que trouxe centenas de atletas a Castelo de Paiva.

O autarca local congratulou-se com a excelente adesão de equipas e atletas, com o sucesso desta grande jornada de atletismo distrital e pelo facto do município voltar a ser um digno anfitrião de um grande evento desportivo, louvando a forma dinâmica como as corridas foram sendo realizadas, motivando sempre uma competição saudável entre valorosos atletas que deixaram muita determinação na pista e deram espectáculo ao numeroso público que se foi mantendo interessado na prova, lembrando que esta prova também simbolizou a retoma da actividade desportiva no concelho, potenciando a possibilidade de se enaltecer a importância do desporto na vida, agora mais que nunca valorizado.

A exemplo de anos anteriores, e beneficiando do prestígio alcançado e traduzido em diversos títulos, do trabalho desenvolvido pelas duas colectividades que nesta terra promovem a modalidade, o presidente José Rocha agradeceu a todos quantos contribuíram para esta jornada desportivo, evidenciando, além da vertente desportiva, esta forma de potenciar e promover o território, contribuindo também para ajudar a alavancar da economia local, frisando ainda o interesse do trabalho conjunto, das parcerias e o empenho de todos permitindo grandes realizações. 


Feliz com este sucesso e com as provas desenroladas com uma expectativa sempre crescente, Manuel Vieira, presidente do Grupo Desportivo e Cultural de Castelo de Paiva, na hora dos agradecimentos e balanço final, referiu com profundo orgulho que, “ continua a valer a pena o sacrifício que se faz … porque o atletismo da nossa terra continua a marcar pontos no distrito de Aveiro “.






 Carlos Oliveira

Porto de Mós | 2022 – 18ª Edição

 Após dois anos de interregno, o Tok’andar regressa “à estrada” na sua forma habitual (relembramos que em 2020 a atividade foi cancelada e em 2021 realizou-se com a participação autónoma dos caminhantes em percursos definidos).

A 18ª edição do circuito de caminhadas do Município de Porto de Mós inicia já no próximo dia 20 de março e decorrerá até ao final de junho.


O Tok’andar de 2022 apresenta, assim, um programa de quase 4 meses, 220 km, 20 percursos diferentes e 20 entidades parceiras, distribuídas pelas 10 freguesias do concelho, representadas na totalidade nesta atividade.


A edição deste ano conta, ainda, com uma novidade, a existência de um passaporte de caminheiro. Segundo Eduardo Amaral, vereador do Desporto, o passaporte de caminheiro pretende, por um lado, fidelizar os participantes e, por outro, dar-lhes um registo dos locais por onde passaram. A ideia é cada um dos participantes apresentar o passaporte no dia caminhada e receber um carimbo que ateste a sua participação nesse dia. Quem realizar 15 caminhadas receberá, no final, um bastão de caminheiro, 10 caminhadas uma t-shirt e 5 caminhadas uma prenda-surpresa.


O passaporte dispõe de informação sobre as freguesias, de dados sobre os percursos, como a distância, a dificuldade ou os contactos da organização e de um espaço para o registo dos carimbos.


À semelhança dos anos anteriores, o Tok’andar volta a assumir-se como um eco-evento, com medidas que visam reduzir ao máximo a pegada ecológica da sua realização. Neste sentido, é recomendado às associações que evitem o uso das garrafas pequenas de plástico, substituindo-as pelo uso de garrafões, e aos participantes que levem garrafas reutilizáveis (em 2019 foi oferecida uma a cada participante), evitando o uso de copos e de garrafas descartáveis.


Outra das componentes que caracteriza o Tok’andar é a riqueza dos percursos. Caminhar é apenas uma parte da experiência: também a fauna, a flora, as lendas e histórias, as tradições, o artesanato e a gastronomia ganham aqui espaço, como forma diferenciadora desta prática desportiva mas também como força promotora do património local.

Recorde-se que o Tok’andar é gratuito e aberto a todos. Os custos inerentes aos abastecimentos, brindes ou outras atividades são definidos pelas entidades organizadoras, ficando ao critério dos participantes aderir, ou apenas participar na caminhada gratuitamente.


 

Patrícia Alves

Marinha Grande | ALUNOS DA REGIÃO PARTICIPARAM EM BOOTCAMP DE EMPREENDEDORISMO

O presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, deu as boas-vindas aos alunos participantes no Bootcamp Intermunicipal, que se realizou no passado fim-de-semana, 26 e 27 de fevereiro, na Marinha Grande, no âmbito do Programa de Empreendedorismo nas Escolas da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL).

Aurélio Ferreira desafiou os estudantes a terem espírito empreendedor e a procurarem ser sempre aplicados e curiosos pelas matérias curriculares, bem como pelos assuntos da atualidade.

O presidente da Câmara incentivou os alunos a serem criativos, trabalharem em equipa e nunca esquecerem o espírito de entre-ajuda, fundamental durante o percurso académico e profissional.
Os participantes foram também acolhidos pelo diretor do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, Cesário Silva.

No presente ano letivo, o Bootcamp teve como público-alvo alunos do 3.º CEB e ensino secundário/profissional.

Dado o número de participantes, num total aproximado de 140 pessoas por dia (alunos/professores), as equipas distribuíram-se pelos dois dias, sendo que o dia 26 de fevereiro destinou-se aos municípios da Marinha Grande, Figueiró dos Vinhos, Ansião e Leiria e o dia 27, aos de Pedrogão Grande, Alvaiázere, Pombal, Porto de Mós e Batalha.

No âmbito desta iniciativa, e previamente à apresentação dos concursos municipais de ideias em cada um dos municípios que integram a Região de Leiria, foi realizado este Bootcamp exclusivo para alunos do ensino secundário, com a duração de dois dias.

O objetivo deste projeto educativo intermunicipal visa desenvolver em professores e alunos, o espírito de iniciativa e de liderança, a interajuda e o trabalho em equipa, a invenção, a criatividade e o espírito empreendedor.

Município de Porto de Mós reúne-se hoje com Comunidade Ucraniana

O Município de Porto de Mós e a Comunidade Ucraniana local vão hoje reunir-se com o objetivo de organizar ações de ajuda humanitária e de efetuar o levantamento das necessidades da população no território e imediações da Ucrânia.

Assim, convida-se a população ucraniana e outras entidades/instituições que estejam interessadas em colaborar neste tipo de ações, que participem na reunião de hoje, que terá lugar às 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal, sito Edifício dos Gorjões.

 

Patrícia Alves

Marinha Grande | CEFAMOL TRANSFERE-SE PARA CENTRO EMPRESARIAL

A CEFAMOL - Associação Nacional da Indústria de Moldes transferiu a sua sede para o Centro Empresarial da Marinha Grande, na passada semana, estando agora instalada em gabinetes cedidos pelo Município, na Rua de Portugal, na Zona Industrial de Casal da Lebre.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, visitou a nova sede da associação, na manhã desta segunda-feira, 28 de fevereiro, tendo sido recebido pelo presidente da CEFAMOL, João Faustino, e pelo secretário-geral, Manuel Oliveira.
O presidente Aurélio Ferreira congratula-se com a transferência de instalações da CEFAMOL, lembrando “que é importante para o Município ser um agente facilitador do desenvolvimento económico do concelho. Ao estarmos a acolher a associação nacional que representa a indústria de moldes em instalações municipais e num local onde existem várias empresas do setor, centros tecnológicos, uma incubadora de empresas e instituições de investigação, estamos a fomentar as sinergias entre todos e a potenciar o desenvolvimento da região”.

O espaço que agora é sede da CEFAMOL, composto por gabinetes de trabalho, possui uma área de 231,51 mts2 e foi cedido ao abrigo de um contrato de comodato, celebrado com a Câmara Municipal da Marinha Grande.

No âmbito deste acordo, a CEFAMOL tem ainda acesso aos espaços de reunião e formação disponíveis no Piso 1 do Centro Empresarial, para efeitos de desenvolvimento das suas atividades, em representação das empresas de moldes portuguesas.

Marinha Grande | APURADOS REPRESENTANTES DO CONCELHO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

O concelho da Marinha Grande apurou os alunos que irão representar o Município na fase intermunicipal da 15.ª edição do Concurso Nacional de Leitura, com a realização da Fase Municipal, no passado dia 25 de fevereiro, no Auditório da Resinagem.
A fase municipal contou como elementos do júri, a vereadora da educação, Ana Alves Monteiro; a coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Graça Barão; o adjunto do presidente, Nuno Brito; os professores bibliotecários e outros docentes dos três agrupamentos de escolas do concelho.
Para além das provas de leitura, existiu um pequeno momento musical assegurado por Nuno Brito e uma sessão de leitura expressiva, protagonizada por Márcio Quintanilha.

O Concurso Nacional de Leitura é uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL), da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e do Instituto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, com o apoio da RTP e em articulação com os Agrupamentos de Escolas e os Municípios, com o objetivo de estimular o gosto e os hábitos de leitura e promover a importância da leitura na formação das crianças e jovens.
Os resultados da fase concelhia do Concurso Nacional de Leitura são os seguintes:

1º CEB
Ana Miguel Amado Quiaios - EB1 António Vitorino - 3.º ano - Agr Vieira Leiria
Gabriel José Brites Morgado - EB1 Moita - 4.º ano - Agr MG Poente
Emília de Abreu e Sousa Miguens Jorge - EB1 Cumeira - 4.º ano - Agr MG Nascente
Diogo Francisco Augusto Garcias - EB1 Francisco Veríssimo - 4.º ano - Agr MG Poente

2º CEB
Inês Confraria dos Santos - EB2/3 Nery Capucho - 5.º ano - Agr MG Nascente
Joana de Jesus Pereira Gomes - EB2/3 Nery Capucho - 6.º ano - Agr MG Nascente
Pedro Miguel da Luz Calado - EB2/3 Nery Capucho - 5.º ano - Agr MG Nascente
Beatriz Marques Gaspar - EB2/3 Nery Capucho - 5.º ano - Agr MG Nascente

3º CEB
Bruna Barbosa dos Santos - EB3/Sec Calazans Duarte - 9.º ano - Agr MG Poente
Luís Filipe Sobreira Carqueijeiro - EB2/3 José Loureiro Botas - 7.º ano - Agr Vieira Leiria
Rafael Contente Toscano - EB3/Sec Calazans Duarte - 9.º ano - Agr MG Poente
Luana Santos - EB2/3 Guilherme Stephens - 8.º ano - Agr MG Poente

SECUNDÁRIO
Mariana da Silva Simões - EB3/Sec Calazans Duarte - 12.º ano - Agr MG Poente
Maria José da Silva Rodrigues - EB3/Sec Calazans Duarte - 12.º ano - Agr MG Poente
Beatriz José Pereira Santos - EB3/Sec Calazans Duarte - 12.º ano - Agr MG Poente
Mariana Catarina Ribeiro Elói - EB3/Sec Pinhal do Rei - 11.º ano - Agr MG Nascente

A fase intermunicipal vai realizar-se em abril, em Figueiró dos Vinhos, conjuntamente com os vencedores nos restantes nove Municípios, que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.