quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Investimento na Dívida Pública Interna rendeu mais de 4 biliões de meticais ao Barclays Moçambique

O Barclays Bank Moçambique, tal como os restantes “big five” da banca comercial nacional, obteve no ano de 2017 os seus melhores resultados financeiros de sempre investindo na Dívida Pública Interna que lhe geraram rendimentos superiores a 4 biliões de meticais.
As medidas de Política Monetária que o Banco de Moçambique começou a aplicar em finais de 2016 para supostamente conter a crise económica e financeira que o nosso país começou a viver na sequência da descoberta das dívidas ilegais das empresas Proindicus e MAM contribuíram em grande medida para os lucros bilionários que os bancos comerciais têm estado a obter desde então.
É que essas medidas pressionaram a subida galopante das taxas de juro, mais dos que triplicaram, que servem de referencia para a remuneração dos Títulos do Tesouro que o Governo de Filipe Nyusi começou a emitir cada vez mais para financiar o défice orçamental resultante da suspensão do apoio directo ao Orçamento de Estado pelos Parceiros de Cooperação.
À semelhança do Banco Comercial e de Investimentos(BCI), do Millennium BIM, do Standard Bank e do Mozabanco o Barclays Bank Moçambique também investiu massivamente em Obrigações do Tesouro e em Bilhetes do Tesouro.
Relatório e Contas do Barclays 2017
Analisando as Demonstrações Financeiras da instituição financeira que é presidida pela antiga primeira-ministra de Moçambique, Luísa Diogo, o @Verdade apurou que no ano passado os rendimentos líquidos foram modestos com serviços e comissões bancárias e acompanhou a redução de crédito à economia retirando mais de 4 biliões do mercado.
O rácio de transformação deste banco de capitais britânicos despencou de 70,22 para apenas 48,07 por cento indicando que o Barclays empresta pouco dos depósitos que captou em Moçambique no ano passado.
Em 2017 “big five” da banca comercial ganharam mais de 34 biliões de meticais
Todavia, e depois de ter fechado o exercício de 2016 com uma carteira de Títulos do Tesouro no montante de 3,2 biliões de meticais, o Barclays mais do que duplicou os seus investimentos na Dívida Pública Interna fechando o ano de 2017 com mais de 7,4 biliões de meticais em Obrigações do Tesouro e em Bilhetes do Tesouro o que lhe permitiu quase duplicar a margem financeira de 2,6 biliões para mais de 4 biliões de meticais.
Relatório e Contas do Barclays 2017
Fruto destes rendimentos o resultado do exercício duplicou e ultrapassou o bilião de meticais, pela primeira vez desde que entrou no mercado moçambicano há uma década, depois de sucessivos exercícios com prejuízos e resultados modestos nos anos mais recentes.
Detendo aproximadamente 6 por cento do total da Dívida Pública Interna o Barclays mais os outros quatro principais bancos comerciais que operam em Moçambique ganharam, no segundo ano da crise que está a esmifrar os moçambicanos, mais de 34 biliões de meticais.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

200 milhões de dólares depois Aeroporto de Maputo elevado a Categoria IV, porém perdeu tráfego de aviões e passageiros

Foto de Adérito Caldeira
Após investimentos de cerca de 200 milhões de dólares norte-americanos o Aeroporto Internacional de Maputo recebeu Certificação de Categoria IV que o habilita a receber aviões de grande porte, como por exemplo os Airbus 340 ou os Boeing 747, no entanto voltou a perder tráfego de aeronaves e de pessoas pelo terceiro ano consecutivo.
Em modernização desde 2009, “O Aeroporto de Maputo teve três fases, a primeira foi a da construção do Terminal Internacional, a segunda fase teve várias obras incluindo o Terminal Doméstico, a terceira fase foi a área de manobras”, sumarizou Emanuel Chaves à margem da cerimónia de atribuição do Certificado Operacional que atesta o cumprimento integral dos requisitos exigidos a nível internacional para um aeroporto de Categoria IV.
Em declarações ao @Verdade o Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos Aeroportos de Moçambique precisou que toda modernização custou “aproximadamente 200 milhões de dólares norte-americanos”, dos quais 65 milhões foi o custo da última fase que compreendeu intervenções, “na área de manobras a pista, na placa de estacionamento doméstica, na modernização do sistema de iluminação, na nova placa de estacionamento no terminal de cargas, para além de todos os estudos que antecederam o processo”.
Foto de Adérito Caldeira
O PCA dos Aeroportos de Moçambique, empresa que fechou o exercício de 2016 com um passivo bancário de 17,8 biliões de meticais e estava sem capacidade para cumprir com as amortizações acordadas, esclareceu ainda ao @Verdade que : “As duas primeiras fases foram com financiamento da China, esta última foi financiamento da Agência Francesa para o Desenvolvimento e do banco Europeu de Investimento”.

O @Verdade apurou que junto do Export-Import (Exim) Bank da China os Aeroportos de Moçambique conseguiram um empréstimo concessional de cerca de 100 milhões de dólares norte-americanos e um segundo, mais 23,3 milhões de dólares, como crédito comercial. Porém no fecho das contas de 2016 a estatal estava a reestruturar o segundo crédito pois tinha falhado a amortização de duas prestações.
Já os 44 milhões de dólares do financiamento concedido pela Agência Francesa para o Desenvolvimento foram obtidos pelo Estado moçambicano e repassados aos Aeroportos de Moçambique através de um acordo de retrocessão.
Aeroporto Internacional da Beira aguarda auditoria para ser Certificado
O PCA do Instituto da Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu Martins, afirmou no evento que aconteceu nesta segunda-feira (27) que: “Ainda que existam algumas não conformidades o IACM julga que estão reunidas as condições para a concessão do Certificado e para uma operação segura e cabal”.
Para além de Maputo é também aeroportos Certificado de Categoria IV o Aeroporto Internacional de Nacala, que no entanto continua sem receber voos intercontinentais e no ano passado ainda viu as Linhas Aéreas de Moçambique reduzirem a frequência de voos.
João de Abreu Martins disse ao @Verdade que o Aeroporto Internacional da Beira, fruto dos investimentos na sua reabilitação, já reúne as condições para ascender da Categoria III para IV no entanto ainda será objecto da necessária auditoria para que possa ser Certificado.

O responsável máximo pela Aviação Civil no nosso país acrescentou que as Certificações emitidas pela instituição que dirige têm reconhecimento internacional e os aeroportos nacionais validade não necessitam de nenhuma outra certificação. “Nós fomos primariamente certificados pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO na sigla em inglês) para fazer esse trabalho, nós trabalhamos em estreita colaboração com a ICAO. O Instituto da Aviação Civil de Moçambique tem o reconhecimento internacional”.
Aeroporto Internacional de Maputo perdeu 12,5 por cento de tráfego de aviões
Entretanto, e embora o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, tenha dito no seu discurso que a necessidade de reabilitação do Aeroporto Internacional de Maputo “veio permitir uma maior segurança nas operações das aeronaves, com possibilidade de receber aeronaves de maior porte, do tipo A340 e Boeing 747 e o aumento da área de estacionamento no terminal doméstico e no terminal de carga”, o facto é que a infraestrutura continua a perder tráfego de passageiros e de aeronaves.
O @Verdade descortinou que no ano passado os Aeroportos de Moçambique continuaram a perder tráfego de aeronaves, passageiros e de carga. Depois de um pico de 75.090 aviões que escalaram os aeroportos nacionais em 2014 nos anos seguintes o número tem estado a reduzir e em 2017 foram 53.564 as aeronaves que trouxeram somente 1.784.089 pessoas, contra mais de 2 milhões passageiros que passaram pelas infraestruturas aeroportuárias há 4 anos.
No Aeroporto Internacional de Maputo aterraram 18.858 aeronaves no ano passado, menos 12,5 por cento do que em 2016. O tráfego de passageiros também reduziu de 977.960 em 2016 para 940.762 em 2017.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

HCB abandona Central Norte e prioriza a megalómana barragem de Mphanda Nkuwa


Foto de Adérito CaldeiraO PCA da HCB, Pedro Couto, anunciou nesta terça-feira (28) o abandono do projecto de construção da Central Norte, orçada em 700 milhões de dólares para gerar 1250 megawatts, e assumiu, como resultado de “consenso ao nível estratégico governamental, de que é necessário dar-se a prioridade a Mphanda Nkuwa”. Uma nova barragem que deverá produzir 1500 megawatts mas está orçada em 2,3 biliões de dólares norte-americanos e com grandes impactos no ecossistema do rio Zambeze.

Intervindo na reunião anual sobre a performance da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Pedro Couto assumiu o repto lançado na semana passada pelo Presidente Filipe Nyusi: “perante as necessidades de construção de uma barragem de maior potência e não usando a mesma água armazenada na albufeira foi um consenso, ao nível estratégico governamental, de que é necessário dar-se a prioridade a Mphanda Nkuwa”.

“A construção da Central Norte seria uma adição de utilização da água que teria problemas hídricos enquanto que a construção de Mphanda Nkuwa é para acontecer à jusante do empreendimento actual, assim sendo é uma água que já passou pelas turbinas e torna acionar turbinas sem o problema da competição com a albufeira”, acrescentou o Presidente do Conselho de Administração da HCB.

No entanto o @Verdade apurou que enquanto Mphanda Nkuwa é um projecto para edificar uma nova barragem, 70 quilómetros à jusante da barragem de Cahora Bassa, que foram orçados em 2,3 biliões de dólares norte-americanos pelo consórcio a quem a concessão foi atribuída, a Central Norte da HCB não só é mais barata, foi estimada em 700 milhões de dólares pelo antecessor de Pedro Couto que a considerava a “jóia da coroa”, como não implica a construção de nova barragem.

“(...) O projecto Cahora Bassa Norte será muito incomum para um projecto hidroeléctrico, pelo facto de a barragem, a albufeira e a maior parte de infra-estruturas eléctricas encontrarem-se já no local. Além do mais, a nova central hidroeléctrica será construída numa caverna subterrânea, num terreno com declive bastante acentuado, desocupado e não usado pelas comunidades locais. Razão pela qual a maior parte das preocupações ambientais e sociais comuns de um projecto de uma hidroeléctrica não serão levantadas”, refere o estudo do impacto sócio-ambiental do projecto Cahora Bassa Central Norte a que o @Verdade teve acesso.

Ambientalistas e académicos indicam que a construção da barragem de Mphanda Nkuwa terá impactos negativos no ecossistema do rio Zambeze e no seu delta, podendo afectar negativamente a vida de mais de 200 mil moçambicanos.

O @Verdade sabe que o interesse de Moçambique reassumir como prioritária a construção de Mphanda Nkuwa está relacionado com a disponibilidade chinesa em investir na nova barragem e no projecto da “espinha dorsal Tete – Maputo” através do sócio da HCB a REN (Redes Energéticas Nacionais de Portugal) que é controlada por empresas estatais da China.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Eu, Psicóloga | Por que nós não encontramos as coisas quando elas estão na nossa frente?



Você consegue encontrar a escova de dente na imagem acima? Pois saiba que além da escova no meio da pia, há uma enorme e azul ao lado do espelho. Apesar do tamanho, é fácil deixá-la passar: a imagem, produzida por cientistas da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, nos Estados Unidos, indica que, quando algo inesperado aparece em cena, as chances de identificá-lo são bem menores.

Em estudo publicado no periódico Current Biology, os pesquisadores afirmam que as nossas expectativas podem afetar a habilidade de identificarmos o que há no nosso entorno. Para a pesquisa, os cientistas realizaram experimentos para entender o que as pessoas veem - e como essa percepção pode ou não ser diferente da de computadores.

Eles apresentaram imagens como a do começo da matéria, em que a escova é colocada em uma escala maior do que o restante do ambiente. Segundo o estudo, as pessoas tendem a não conseguir encontrar objetos em grande escala 13% a mais do que objetos de tamanho normal. No caso dos computadores, não houve diferença na performance.

"Ficamos impressionados com o quão persuasivo esse efeito pode ser", disse um dos autores da pesquisa, o psicólogo Miguel Eckstein, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, em entrevistaao jornal The New York Times. Segundo ele, isso acontece porque "trata-se de um truque que o cérebro faz quando tem que processar cenas rapidamente para encontrar o que estamos procurando".

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É claro que raramente estamos procurando objetos maiores do que o normal no nosso dia a dia. Mas o exemplo serve para ilustrar que a nossa atenção é determinada pelas expectativas que temos sobre o que deveria estar presente. De acordo com a pesquisa, se temos expectativas, provavelmente não estamos prestando atenção ao que estamos vendo, o que aumenta as chances de não conseguirmos encontrar o que procuramos.

Fica ai a reflexão para a próxima vez em que não conseguir encontrar as chaves de casa ou "perder" os óculos. Esses objetos provavelmente estão debaixo do seu nariz.


Revide da Providência à subversiva “mudança de paradigma”?

♦  Luis Dufaur
ConservadorismoAs tendências vêm mudando há séculos. Na moda, nos costumes, na linguagem, e até no pensamento. Sempre num mesmo sentido, apontado pela Revolução gnóstica e igualitária, cujo início foi a Revolução Protestante, seguida pela Revolução Francesa laica e igualitária, e continuada pela Revolução Comunista, requintada pelo anarquismo gramsciano e sorboniano. Quem não as acompanha pode até ficar complexado, sentir-se diminuído, pois é sempre rotulado de “atrasado”.
Para surpresa de muitos, certas tendências estão sendo invertidas atualmente. Na medida em que essa rotação ocorre, ela atinge o homem inteiro, pois no seu cerne está a Igreja Católica. Tal inversão nas tendências acaba de ser analisada por Henri Tincq [foto ao lado] em entrevista para a revista “Le Point”.1 Colaborador regular do “Slate” e do “Le Monde des Religions”, Tincq é um dos grandes bardos do “catolicismo progressista” (atual vanguarda do comunismo) e estudioso de outras religiões. Ele acaba de publicar o livro La Grande Peur des Catholiques de France – O grande medo dos católicos franceses (Grasset, Paris, 208 pp).
Coerentemente com sua posição doutrinária, nessa obra ele lança um gemido de alerta contra “a tentação conservadora, leia-se reacionária” que vê espalhar-se na Igreja Católica, cuja extensão o leva a “não mais reconhecer minha igreja” (a progressista, socialista, sindicalista e contestatária). O catolicismo revolucionário de Tincq foi responsável pela mais formidável mudança de paradigma ocorrida na história da Igreja, gerando na França políticos e sindicalistas de esquerda. Seu equivalente brasileiro se acha articulado na CNBB e no PT.
Mudança de paradigma é um termo acadêmico, aplicado com toda propriedade aos abalos religiosos registrados desde 1965. Poderíamos também falar de Revolução Cultural, por seu paralelismo com a revolução de maio de 68, ou com a revolução de Mao Tsé-Tung para apagar o passado cultural chinês. Não falta quem a identifique com a estratégia postulada pelo doutrinador comunista Antonio Gramsci.

Tendência conservadora

Jovens participam em Paris da  Manif Pour Tous — multitudinárias jornadas de protesto em defesa da família tradicional.
Jovens participam em Paris da Manif Pour Tous — multitudinárias jornadas de protesto em defesa da família tradicional.
Henri Tincq lamenta que a França se mova hoje num sentido que leva os jovens a abandonar o mundo laicista democratizado e procurar na Igreja Católica os valores seguros da Fé. Procuram-na em sua autenticidade, na Igreja dita “conservadora” e/ou “tradicionalista”. Mesmo em relação a esta, apresentam algumas restrições, pois não escondem certa simpatia pela Fé que impregnava o homem medieval.
Jovens participam em Paris da  Manif Pour Tous — multitudinárias jornadas de protesto em defesa da família tradicional.Os jovens observados por Tincq não engrossam CEBs ou movimentos equivalentes. Eles participam de manifestações contrárias ao aborto e ao “casamento” homossexual. E o deixam por isso acabrunhado, pois a Conferência Episcopal Francesa — juntamente com a maioria de seu “moderno” clero acima dos 75 anos e seus seminários vazios ou sendo fechados — não ousa contradizer tal reviravolta. A realidade francesa mudou: atentados terroristas islâmicos, ingresso assustador de imigrantes, perda da identidade cultural e religiosa, soberania nacional ameaçada pela União Europeia. Tudo isso, entretanto, vem sendo substituído por uma recusa da hegemonia cultural e moral da esquerda, iniciada em maio de 1968, bem como do laicismo militante contrário aos símbolos católicos.

Certamente Tincq teria ficado ainda mais deprimido, se tivesse lido no site da Unisinos o pranto progressista pelo aumento no Brasil dos inadequadamente rotulados de “catolibãs”.2 Ou ainda a reportagem “Os jovens que não gostam do Papa Francisco”, onde consta esta afirmação de um bispo brasileiro: “Não conheço um único seminarista que goste dele [do Papa]”.3 O autor da reportagem sublinha que “o catolicismo audaz e progressista do Papa” está cada vez mais “cortado dessa parte da Igreja”.

Apetência do catolicismo autêntico

Jovens participam em Paris da  Manif Pour Tous — multitudinárias jornadas de protesto em defesa da família tradicional.As vocações monásticas tradicionais se multiplicam, o movimento de retorno às liturgias “extraordinárias” (anteriores ao Concílio) cresce, as devoções tradicionais são retomadas. O Brasil caminha na mesma direção. Procurei numa livraria católica de São Paulo o livro Diário de Santa Faustina. Em décadas recentes esse tipo de literatura não seria encontrado naquele local. Enquanto a atendente me oferecia com simpatia a 41ª edição, observei uma imensa variedade de terços nas vitrines, sinal de que a procura é grande. Lembrei-me de que muitos anos atrás eu havia tentado comprar um, mas achei algo digno.

Uma das preocupações de Tincq é saber se a mudança de paradigma do Papa Francisco seria um fenômeno isolado de popularidade midiática dentro da Igreja. Talvez possamos dar-lhe a resposta com o depoimento do jornalista Paulo Germano, no citado artigo da Unisinos, onde registra que quase teve “um ataque cardíaco” ao ouvir de um sacerdote progressista, especializado em juventude, que a rejeição à mudança de paradigma cresce não só entre os sacerdotes, mas “também nos movimentos jovens, com leigos indignados com a recepção de Francisco aos divorciados e homossexuais”. E acrescenta: “Ele é muito respeitado em setores mais laicos da sociedade. Dentro da Igreja, a popularidade é maior entre os mais velhos. Os jovens […] lideram a retaguarda, o atraso, o anacronismo”.
Jovens participam em Paris da  Manif Pour Tous — multitudinárias jornadas de protesto em defesa da família tradicional.Em Roma, cardeais militam pelo fim da “desordem” criada pela mudança de paradigma e anseiam pelo retorno às leis e doutrinas claras. Tincq teme que o atual pontificado “acabe virando um fogo de palha, um parêntese na história da Igreja moderna. Os católicos não escondem mais que estão aguardando que vire a página”. Mas parece que clama no deserto, quando indaga: “Onde estão as grandes vozes episcopais, os intelectuais católicos de renome [obviamente progressistas ou subversivos] que outrora davam o tom na mídia e no cenário político?”. Trata-se, é claro, de ativistas revolucionários franceses que estiveram na moda, equivalentes europeus de bispos “vermelhos” como D. Helder Câmara, D. Pedro Casaldáliga ou o Cardeal D. Paulo Evaristo Arns; e de ativistas leigos como os que fundaram e dirigiram o PT, muitos dos quais estão hoje presos ou processados por corrupção.

O jornalista e vaticanista francês sabe que tais ativistas não mais atraem boa parcela da juventude. Melhor ainda, se alguém tentar falar no mesmo sentido, não encontrará eco entre os fiéis. O que nos leva a acreditar numa profunda mudança, com vistas a preparar uma parte da opinião pública para receber graças vinculadas às promessas de Nossa Senhora na Cova da Iria: o reinado do Imaculado Coração de Maria.
Fonte: ABIM
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Notas:
  1. http://www.lepoint.fr/societe/henri-tincq-une-partie-de-l-eglise-se-droitise-voire-s-extreme-droitise-01-04-2018-2207154_23.php
  2. http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/577687-as-novas-velhas-faces-do-conservadorismo-catolico
  3. http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580009-os-jovens-que-nao-gostam-do-papa-francisco


Mira recebe prova do Nacional de Perícias Automóvel



Mira vai receber a 14ª Prova do Troféu Nacional de Perícias Automóvel, no próximo dia 15 de setembro. Integrado na animação da 21.ª Mostra Gastronómica da Região da Gândara, irá decorrer aquela que se pretende ser a Primeira Edição da Perícia Automóvel da Região da Gândara. Esta prova surge na sequência do enorme sucesso alcançado pela organização do International Mini Meeting 2018 (IMM2018) que decorreu na Praia de Mira, durante o mês de Maio deste ano e que permitiu evidenciar as condições demonstradas pelo concelho de Mira para acolher eventos do mundo do desporto automóvel. 

Assim, numa parceria estabelecida entre o Município de Mira, a Associação Empresarial de Mira e o Slalom Clube de Portugal, surge esta prova, a contar para o trofeu nacional de slalom, que irá reunir na Praia de Mira várias dezenas de pilotos e viaturas, para presentear os visitantes com um espetáculo automobilístico de elevada qualidade, muita técnica e animação. A perícia automóvel é uma modalidade que se carateriza pela utilização de automóveis em diversos estados, desde os que estão no seu estado original até aos mais modificados e melhorados, que realizam uma sequência de manobras em torno de obstáculos, num circuito curto, cronometrado e que proporciona muita diversão aos pilotos e aos espectadores. 

O evento decorrerá na Av. Da Barrinha, entre o Museu etnográfico, o Posto da GNR e o Parque de Campismo Municipal, contando durante a manhã do dia 15 com a instalação das equipas, boxes e viaturas e com as provas cronometradas durante a tarde, desde as 14:30 até ás 19:00. 

Pretende-se que este seja o ano “zero” para este evento, que se perspetiva poder vir a cimentar-se no município de Mira, com uma data constante no calendário nacional da modalidade. 

Mais informações em: Facebook - TROFÉU NACIONAL DE PERÍCIAS. slalomclubeportugal@sapo.pt - contactos 934073356 ou 939552675
Site do Município e turismo@cm-mira.pt


Gabinete do Secretário de Estado da Energia - Governo aprova projeto-piloto para a tarifa solidária no gás de garrafa


Digital_PT_4C_V_FC_GSEEnerO Governo aprovou as regras para o projeto-piloto da tarifa solidária de gás de petróleo liquefeito (GPL) para os consumidores economicamente vulneráveis. Esta iniciativa tem como objetivo testar a aplicação da tarifa solidária num número limitado de municípios do Continente, e vai ter a duração de um ano a contar da data da celebração do primeiro protocolo.

O Governo vai convidar até um máximo de 10 municípios para participar no projeto-piloto, tendo em conta a sua distribuição territorial e a relevância social da aplicação da tarifa solidária.

Todos os operadores de gás de garrafa podem participar neste projeto-piloto, tendo um prazo de 60 dias para apresentar a sua intenção de participar junto da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os custos associados a esta medida serão suportados pelos operadores de gás.

Cada beneficiário da tarifa solidária de GPL terá direito, no máximo, a duas garrafas por mês, a preço solidário. Já nos agregados familiares constituídos por mais de quatro membros, o limite aumenta para três garrafas de gás por mês, conforme estabelecido na Portaria nº 240/2018 publicada em Diário da República esta quarta-feira, 29 de Agosto.

A grande maioria dos portugueses (cerca de 75%) utilizam gás de petróleo liquefeito engarrafado cujos preços são excessivamente altos quando comparados com os preços praticados em Espanha, sem que se encontrem justificações para tal.

Com o regime automático de atribuição da tarifa social na eletricidade e no gás natural, implementado pelo atual Governo em 2016, o número de famílias beneficiárias aumentou de forma significativa. Na eletricidade, passou de 81 mil famílias beneficiárias para um total de 787 mil famílias. Já no gás natural, o número de famílias beneficiárias passou de 10 mil para 35 mil.

“A evolução do número de beneficiários na tarifa social da eletricidade e do gás natural foi uma das prioridades do Governo para o setor energético. A criação da tarifa solidária no gás de garrafa também vai no sentido de reduzir os custos energéticos das famílias, em especial das economicamente vulneráveis”, segundo o Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

Esta tarifa solidária destina-se a consumidores economicamente vulneráveis, que terão de cumprir um de vários requisitos, conforme já estabelecidos para a tarifa social de eletricidade e de gás natural: complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio social de desemprego, abono de família, pensão social de invalidez, pensão social de velhice ou cujo agregado familiar tenha um rendimento anual igual ou inferior a 5.808 euros, acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento, até ao máximo de 10.

D. Dinis: muito mais do que um rei



Filho de D. Afonso III, sexto rei de Portugal, da dinastia afonsina, D. Dinis foi um rei exemplar. Dele conhece-se a visão de estadista e influenciador nato, tendo lançado as fundações de muito do que se tornaria Portugal. Mas quem foi este homem brilhante de que tanto ouvimos falar?

As respostas estão numa biografia de excelência, concebida por uma figura incontornável da cultura portuguesa, José Jorge Letria, num exercício de grande rigor histórico, aliado a uma prosa de enorme qualidade.
Dois séculos antes de Portugal partir à descoberta de novos mundos, D. Dinis tomou decisões fundamentais para que esse marco histórico fosse possível: mandar plantar o Pinhal de Leiria, do qual saiu a madeira para construir as naus, assim como a criação da Marinha portuguesa.

Em quarenta anos de reinado, marca igualmente os destinos de Portugal com a delimitação definitiva da fronteira nacional, conquistada e povoada pelos seus antepassados.

No domínio da cultura, deixa-nos um legado importantíssimo, ao fundar a primeira universidade portuguesa, instituir o português como língua oficial e criar belos poemas que nos transportam para os seus amores e desamores. Esses poemas foram agora, neste livro, cuidadosamente adaptados ao português contemporâneo, para mais fácil compreensão dos leitores.

Parta à descoberta da vida e obra de D. Dinis, neste documento essencial para os amantes de história e literatura, com a chancela Guerra e Paz.


D. Dinis, Um Destino Português
José Jorge Letria
Não Ficção / História
280 páginas · 15x23 · 14,50 €
Nas livrarias a 4 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Eu, Psicóloga | Estudo revela um dos segredos para se sentir jovem



Algumas pesquisas já sugeriram que sentir-se jovem é como um dos segredos da longevidade. Parece fácil, mas não é. Afinal, o que leva uma pessoa a se sentir mais jovem do que realmente é? Essa é a resposta que busca a pesquisadora em psicologia da Universidade Friedrich Schiller, na Alemanha, Jennifer Bellingtier.

Em seu estudo, apresentado na recente convenção anual da Associação Americana de Psicologia, Bellingtier acompanhou 116 pessoas mais velhas, com idades entre 60 e 90 anos, e 106 mais jovens, entre 18 e 36 anos, durante nove dias. Eles eram perguntados que idade eles dariam para eles mesmos em cada dia, como havia sido o dia e o que fizeram.

Leia mais: 



É comum em pesquisas as pessoas apresentarem flutuações na idade subjetiva, e também aconteceu no experimento. Entre os mais jovens as mudanças eram acompanhadas a coisas como estresse e a saúde em geral. Entre os mais velhos, no entanto, essas correlações foram relacionadas com o controle sobre a própria vida e ações.

"Quando você se sente mais no controle, se sente mais jovem, e que pode realizar mais coisas", diz Bellingtier. "Você sente que suas ações são importantes. Isso poderia motivar uma pessoa a sair e fazer exercícios ou fazer melhores escolhas nutricionais”, disse a pesquisadora à revista Time.

Segundo ela, o resultado de suas pesquisas pode ajudar a mudar a forma como os idosos são tratados. Uma casa de repouso, por exemplo, poderia permitir que os residentes selecionassem suas próprias opções de comida e horário de refeição, em vez de exigir um cardápio fixo e a hora do jantar.

Em um nível pessoal, até mesmo algo tão simples quanto pensar criticamente sobre todas as atividades diárias que uma pessoa controla - desde o momento em que ela se levanta até os livros que decide ler - pode ajudá-la a se sentir fortalecida e mais capaz de realizar as coisas. 

Sentir-se mais jovem do que a sua idade real também tem sido associado a um menor risco de demência e melhor saúde mental, e estudos sugerem que a idade subjetiva pode ser tão importante para a sua saúde quanto a idade cronológica.

Outro estudo, apresentado na mesma convenção, mostra outro caminhos para se sentir mais jovem. A atividade física - especificamente a caminhada - foi associada a uma idade subjetiva mais baixa entre adultos com idades entre 35 e 69 anos. A interação social também pode ajudar adultos mais velhos a se sentirem mais jovens.


APRESENTAÇÃO DO GUIA DE ENOTURISMO DE TORRES VEDRAS E ALENQUER

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Com uma área total de vinha de 11.885 hectares, Torres Vedras e Alenquer viram reconhecida a importância da vinha e do vinho na região e na vida das suas populações, fruto do trabalho de adegas cooperativas, quintas produtoras e de milhares de pequenos agricultores, através do prémio “Cidade Europeia do Vinho 2018”, distinção atribuída pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN) aos dois concelhos ao longo deste ano.
O momento irá contar com a presença de Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Programa EMPREENDE JÁ • publicada a lista provisória dos projetos selecionados para a ação 2 da 2ª edição do programa


Informam-se todos/as os/as interessados/as que está publicada a lista provisória dos projetos selecionados para a Ação 2 da 2ª edição do programa Empreende Já.
Relembramos que a seleção para a Ação 2 permite usufruir de um apoio financeiro para ajudar  à constituição de uma empresa/associação.



Para mais informação acede a: https://eja.juventude.gov.pt/resultados.

Recorda-se que o programa Empreende Já — Rede de Perceção e Gestão de Negócios (EJÁ) foi criado e regulamentado ao abrigo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2013, de 31 de dezembro que aprovou o Plano Nacional de Implementação de Uma Garantia para a Juventude (PNI -GJ), da Portaria n.º 308/2015, de 25 de setembro e do Regulamento n.º 467-A/2017 de 25 de agosto
Tem como objetivos:
 - Promover uma cultura empreendedora centrada na criatividade e na inovação através do apoio ao desenvolvimento de projetos que visem a constituição de empresas ou de entidades da economia social;
 - Apoiar a capacitação de jovens NEET através de formação, aumentando os seus níveis de empregabilidade;
 - Apoiar a constituição de empresas ou de entidades de economia social;
-  Apoiar a criação de postos de trabalho por e para jovens NEET.




Particularmente na Zona Centro todos os interessados poderão solicitar mais informações nas Lojas Ponto JA do IPDJ de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, ou consultar o Portal da Juventude em: www.juventude.gov.pt.

Os Provocadores de Naufrágios

As memórias de um luso-alemão



No mês em que se assinalam os 79 anos do início da II Guerra Mundial, a Guerra e Paz, Editores apresenta um novo romance histórico passado nessa época. O seu autor, João Nuno Azambuja, é uma promessa da literatura portuguesa da actualidade, tendo vencido o Prémio Literário UCCLA em 2016.

Os Provocadores de Naufrágios nasce da inquietação do autor em adaptar as memórias de Klaus Kittel, um luso-alemão que cresceu na cidade do Porto e lutou junto das tropas de Hitler na II Guerra Mundial. Os manuscritos foram descobertos por acaso numa casa desabitada na cidade invicta. Segundo João Nuno Azambuja, «aquelas páginas, escritas em alemão, exibem a nudez da mais singela das sinceridades, vogando ao longo da intensa vida de um homem».
Uma história com tanto de improvável como de real, de um homem que sentiu na pele a crueldade humana, numa época de terror, guerra, morte e totalitarismo. Ao longo de 304 páginas, acompanhamos Kittel nos bombardeamentos aliados, na fuga ao Exército Vermelho, no discurso para a elite do Partido Nazi e, ainda, na fuga do campo de prisioneiros, com uma misteriosa ajuda de Álvaro Cunhal.

Dezenas de fintas ao destino de um escravo, soldado e marido. Nas palavras do autor, Kittel fora «um homem que amou mais do que prometia a força humana».


Os Provocadores de Naufrágios apresenta um prefácio de Miguel Real, que elogia o «notável trabalho sobre a categoria de tempo», e a alta recomendação de Isabel Pires de Lima. Para a ex-ministra da Cultura: «Os Provocadores de Naufrágios confirma João Nuno Azambuja como um escritor ao qual é preciso doravante estar atento.»

Fiquemos, portanto, atentos a João Nuno Azambuja e a este seu segundo título, Os Provocadores de Naufrágios.


Os Provocadores de Naufrágios
João Nuno Azambuja
Ficção / Romance
304 páginas · 15x23 · 16,00 €
Nas livrarias a 4 de Setembro
Guerra e Paz Editores

“STATIC” ATRAI MILHARES DE PESSOAS A SANTA CRUZ


Santa Cruz recebeu, entre 20 e 25 de agosto, a 12.ª edição do Static – Concurso de Homens-Estátua. Durante uma semana foi possível assistir às performances dos 27 participantes, tendo os melhores sido selecionados para a final que se realizou no dia 25 de agosto, no Largo Jaime Batista da Costa.

Na final do evento, em que 1.143 pessoas votaram nas suas performances preferidas, Cátia Ferreira e Vítor Hugo Almeida, com o trabalho “O Beijo”, foram os grandes vencedores ao receberem o prémio do público e do júri.

Com base em critérios como a criatividade, a originalidade, a imobilidade e o efeito, o júri atribuiu ainda menções honrosas a Hugo Filipe Ribeiro, com o trabalho "Senhor Árvore"; a Sandra Gomes e Anabela Lima, com o trabalho "Jantas Comigo?"; e a Elisabeth Nóbrega e Sandra Bernardo, com o trabalho "Bem Conservadas".

Dinamizar culturalmente o núcleo urbano de Santa Cruz e fomentar a criação na área das artes performativas são os principais objetivos do Static, que se insere no programa Onda de Verão.

No próximo domingo, às 18h00 Pedro Tochas com “Nariz Preto” na Praia da Tocha



É já no próximo domingo, 2 de setembro, que Pedro Tochas inicia na Praia da Tocha uma digressão do seu espetáculo de rua, “Nariz Preto”, por 17 municípios da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, no âmbito da programação da "Coimbra Região de Cultura" promovida por esta entidade. Na organização do evento estão também envolvidos como parceiros o Município de Cantanhede, a Junta de Freguesia da Tocha e a Associação de Moradores da Praia da Tocha.
No Largo da Fonte, a partir das 18h00, Pedro Tochas vai realizar uma atuação que “cria uma aventura épica com a ajuda do público. Mímica, circo e teatro físico, em ambiente de cinema mudo, são os elementos que fazem parte de uma história cheia de mistério e emoção, povoada por heróis e monstros, que prometem encantar e fazer rir toda a família”.
Concebido para ser apresentado em espaços públicos, seja em praças ou em ruas, e dirigido a públicos de todas as idades, o espetáculo recria o ambiente de cinema mudo e remete para um certo imaginário dos filmes de terror dos anos 1980. Segundo Pedro Tochas, ’Nariz Preto” “é uma espécie de filme mudo de terror, mas que não mete medo a ninguém". Povoada por “zombies” e heróis, a história desenrola-se a partir de um artista de rua com uma atuação que descamba, o que o leva a socorrer-se do público para ultrapassar a ameaça de um falhanço. O resultado "nunca é o mesmo, porque depende da forma como as pessoas interagem” adianta o humorista.
Pedro Tochas começou por ser “artista de rua, o lugar mágico de todos os dias, de toda a gente. O Teatrão deu por ele e contratou-o para as suas duas primeiras produções.
O trabalho de rua nunca parou, mas sentiu falta de outro tipo de formação. Viajou até aos Estados Unidos e estudou malabarismo e comédia física no Celebration Barn Theater.
O seu site oficial refere ainda que “para aprofundar os estudos foi até Inglaterra, ingressou na Circomedia-Academy of Circus Arts and Physical Theatre onde estudou teatro físico. No fim do curso foi convidado a voltar para um ano de especialização. Voltou no ano seguinte mas desta vez com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian que o ajudou a suportar o custo de vida em Inglaterra.
Regressou a Portugal, agora com outra formação e disposto a, mais uma vez, testar na rua tudo o que tinha aprendido. Trabalhou de norte a sul e levou espetáculos ao estrangeiro. Apresentou vários espetáculos a solo no campo do teatro físico até que resolveu arriscar na Stand-Up Comedy, pela qual tinha ganho gosto em Inglaterra”.
O espetáculo de Pedro Tochas na Praia da Tocha faz parte da programação de "Coimbra Região de Cultura" que a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra está a promover, designadamente no âmbito da ação “Festival Espírito do Lugar”. A operação "Coimbra Região de Cultura" está estruturada em três ciclos temáticos anuais, que consubstanciam a criação, desenvolvimento e implementação de diferentes “camadas” da rede de programação intermunicipal. A sua concretização assenta na organização de um conjunto diverso de atividades, tendencialmente distribuídas ao longo de vários fins-de-semana, de sexta a domingo, nos dezanove municípios da Região de Coimbra, contribuindo, assim, para o alargamento da estada média dos visitantes e turistas.



GNR apreende cerca de 2 toneladas de bivalves

A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro e de Setúbal, no dia 27 e, hoje, dia 29 de Agosto, apreendeu cerca de duas toneladas  de bivalves, nos concelhos de Ovar e Palmela.
No seguimento de ações de fiscalização rodoviária, as quais visaram as condições do transporte e o controlo da captura e comércio ilegal de bivalves, no intuito de salvaguardar a proteção das espécies e a segurança alimentar, os militares apreenderam 1 500 quilos de berbigão e 450 quilos de amêijoa japónica, devido a irregularidades com os respetivos documentos legais de acompanhamento.
Os infratores foram identificados, sendo elaborados os inerentes autos de contraordenação.
Os bivalves foram devolvidos ao seu habitat natural, em virtude de estarem vivos.







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Um incêndio deflagrou esta tarde perto da Avenida Infante Santo, em Lisboa, e provocou três feridos ligeiros. O fogo já está em fase de resolução.
A GNR já encontrou o homem de 53 que terá matado a mulher esta segunda-feira na localidade de Ervedal, em Quiaios, na Figueira da Foz. Estava em casa de familiares.
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Ninguém fala pelos contribuintes. Esses invisíveis que na sua mansidão tornam possível o populismo de quem promete o insustentável às suas clientelas eleitorais.

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Os fiéis e os não-crentes estão fartos de palavras de condenação da pedofilia pela hierarquia da Igreja e exigem, como é de justiça, que se passe das palavras aos actos.

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Haverá um lobby de correligionários do governo que espera chegar ao topo da hierarquia salarial pública e continuar a receber o seu ordenado antes de o ver reduzido a uma pensão bem menor?
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