sexta-feira, 22 de junho de 2018

Colômbia, cavalo de Tróia na América Latina?

Colômbia, cavalo de Tróia na América Latina?
Estranho ingresso do país na OTAN ajuda Washington a desestabilizar Venezuela e controlar movimentos populares. Eleição, de Ivan Duque, presidente conservador, pode agravar tendência 
 

Enjoy Summer Sunset Party - Rooftop Jupiter Lisboa Hotel

ENJOY SUMMER SUNSET PARTY
 
TODAS AS QUINTAS-FEIRAS NO JUPITER LISBOA HOTEL

 
Às quintas-feiras, todos os caminhos vão dar ao Rooftop do Jupiter Lisboa Hotel. Entre as 18h e as 21h30 com animação do DJ Luis Sousa, o Rooftop do Jupiter Lisboa Hotel promete ser o spot para relaxar e estar com os amigos ao pôr do sol e depois de um dia de trabalho.

O que esperar das nossas Sunset Parties? Pôr do sol no horizonte, copo na mão e música ao vivo. Até ao final do Verão, os finais de tarde de quinta-feira vão ser assim no Rooftop Bar do Jupiter Lisboa Hotel, na Avenida da República em Lisboa.

Festa aberta ao público em geral:

Primeiro Festival Internacional de Percussão do Alentejo Central decorre em Reguengos de Monsaraz




O primeiro Festival Internacional de Percussão do Alentejo Central teve início esta manhã em Reguengos de Monsaraz com uma aula de tímpanos com Roland Dénes, timpaneiro da Budapest Festival Orchestra. Até às 18h está a decorrer no Parque da Cidade um workshop de percussão africana da responsabilidade do percussionista Sérgio Almeida, músico que convida os participantes para um concerto a partir das 21h30 na biblioteca municipal.

No sábado, segundo dia do Festival Internacional de Percussão do Alentejo, entre as 10h e as 13h, na Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, haverá uma aula de marimba com Theodor Milkov, que estará pela primeira vez em Portugal. O marimbista russo-grego vai abordar a técnica pianista e os exercícios “Transparent Fluidity” e “Fluent movement for Marimba”. Também às 10h, no auditório da biblioteca municipal, tem início a sessão de musicoterapia para pessoas portadoras de deficiência “A Arte d’Improviso”, por Sara Reinaldo.

Das 15h às 16h30 haverá mais uma aula de marimba com Theodor Milkov na Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. Às 15h, inicia-se no auditório da biblioteca municipal uma sessão de sensibilização musical para pais e filhos dos 5 aos 10 anos de idade intitulada “Crescer é Divertido”, com Mariana Espadana.

Pelas 18h haverá um concerto de marimba de Theodor Milkov na Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz. O músico vai interpretar a “Suite para Violoncelo n.º 5 em Dó Menor” de Johann Sebastian Bach, a “Sonata para Piano em Dó Maior, K 330”, de Wolfgang Amadeus Mozart, e “Opening Metamorphosis 1”, “Etude 1” e “Metamorphosis 2”, de Philip Glass.

A partir das 21h30, no Auditório Municipal, decorre um concerto com o Pulsat Percussion Group e a participação especial de Theodor Milkov. Fundado em 2012, este grupo desenvolve a música contemporânea para percussão com recurso a novas abordagens e no concerto vai interpretar “Third Construction”, de John Cage, “In Memoriam Bernardo Sassetti, de Daniel Bernardes, “Mallet Quartet”, de Steve Reich, “Mappa do Coração”, de Jorge Prendas, “Metamorphosis 2”, de Philip Glass, e “An Overwhelming Capacity for Denial”, de Michael Laurello.

No domingo, a Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense recebe aulas de marimba com o músico Theodor Milkov entre as 9h30 e as 12h30 e das 14h às 15h30, e de bateria com o baterista André Silva das 10h às 13h. A fechar o Festival Internacional de Percussão do Alentejo Central realiza-se às 18h no Pavilhão Álamo do Parque de Feiras e Exposições o concerto de encerramento com a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e os solistas Vasco Ramalho, Rui Quintas e Paulo Amendoeira.

O programa do concerto integra as composições “Xeres”, de John Mackey, “In a Cause Called Glorious”, de Stephen Melillo, “Symphonic Overture”, de James Barnes, “Innuendo”, de Marco Somadossi, e “The Universe”, de Ludwig Albert. O primeiro Festival Internacional de Percussão do Alentejo Central é organizado pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz.

Poucos benefícios da Sasol em Inhambane devem-se a incapacidade “de controle por nossa parte do gás que sai de Moçambique”

Foto da Autoridade Tributária de MoçambiqueQuestionado sobre a escassez de benefícios da Sasol para os cidadãos de Inhambane, decorridas quase duas décadas desde que começou a explorar de gás natural em Pande e Temane, o Presidente Filipe Nyusi assegurou aos seus patrões que “é um assunto que está a ser tratado e achamos que vamos ter uma saída, porque a exploração de riquezas deve beneficiar os moçambicanos”. Porém Lourenço Sambo, o responsável pela angariação de investimentos para Moçambique, esclareceu ao @Verdade que o problema com a petrolífera sul-africana não está relacionado com eventuais benefícios fiscais mas antes com a falta de “capacidade de controle por nossa parte do gás que sai de Moçambique”.
No passado dia 14 os cidadãos do distrito de Govuro, na província de Inhambane, queixaram-se ao Presidente da República que a multinacional que explora gás natural desde o ano 2000 não faz “nenhum investimento visível que beneficie directamente a população”.
Na verdade foi a renovação de uma demanda que é corroborada pelas estatísticas oficiais que indicam que durante estes 18 anos poucos manhambanas deixaram de ser camponeses e embora a multinacional sul-africana tenha investido só na fase inicial de 1,2 bilião de dólares norte-americanos a indústria extractiva e minas registou um pequeno aumento de trabalhadores na província, passou de 0,2%, em 2008/2009, para 0,8, em 2014/2015 de acordo com Inquérito ao Orçamento Familiar.
Sem trabalho e com poucas fontes alternativas de rendimentos significativos os manhambanas continuam a viver em casas de construção precária à mercê das calamidades naturais que cada vez mais se fazem sentir em Moçambique: 64,9% vive em habitações com paredes de caniço ou paus maticados, 39,5% delas cobertas por capim e 56,6% cobertas com zinco, o saneamento existente é de latrinas não melhoradas em 53,1% dos agregados e 23,2% nem sequer têm latrina. Apenas 14,9% dos agregados familiares em Inhambane têm acesso a energia eléctrica.
O drama é agravado pelo dificuldade em ter acesso à água potável canalizada, que é um privilégio de 15,7 por centos dos habitantes da província de Inhambane enquanto 35,4% obtém-a em poços, 26,8% usa poços protegidos ou furos com bombas manuais.
"Nós não tínhamos mercados e quando fizemos a concessão de Pande e Temane precisávamos de mostrar que era possível fazer negócio”
Foto da Presidencia da República
Em evidente pré-campanha eleitoral o Chefe de Estado tranquilizou os seus “patrões”, “achamos que tem toda a razão sobre o aproveitamento dos recursos extraídos pela Sasol, (…)é um assunto que está a ser tratado e achamos que vamos ter uma saída, porque a exploração de riquezas deve beneficiar os moçambicanos”.

No entanto o @Verdade questionou a um dos obreiros da entrada da Sasol no nosso país, Lourenço Sambo, actual director geral da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX) antes responsável pelo Centro de Promoção de Investimentos, se a pouca contribuição da petrolífera sul-africana para a província não estaria relaciona aos benefícios fiscais que obteve desde a sua implantação?
“Uma coisa são os incentivos e outra coisa é a forma como nós negociamos os projectos isso é que tem de ser dito. A Sasol nasce justamente para a utilização daqueles poços que sempre estiveram em Pande e em Temane e nunca foram usados, e era preciso encontrar os mercados”, começou declarar Sambo.
O responsável da APIEX aclarou que: “Quem diz Sasol fala de gás mas também se pode falar de energia, é um problema de mercado. Nós não tínhamos mercados e quando fizemos a concessão de Pande e Temane precisávamos de mostrar que era possível fazer negócio”. “Não é verdade que a Sasol ainda está a gozar dos 10 anos (de incentivos), já passaram, o problema da Sasol é outro”, afirmou Lourenço Sambo que indicou que o problema “é a capacidade de controle por nossa parte do gás que sai de Moçambique”.
“Não temos a capacidade de transformar os recursos naturais, o mesmo dilema vai acontecer na bacia do Rovuma”
Na perspectiva de Sambo “é o impacto e o efeito da Sasol na própria economia local é isso que não se está a ver, justamente porque ele foi estruturado numa negociação de colocar um pipeline entre os dois países, para desenvolver Secunda, isso é que tem que ser dito. Nós é que ainda não temos uma capacidade de industrialização, não temos a capacidade de transformar os recursos naturais, o mesmo dilema vai acontecer na bacia do Rovuma porque nós não temos capacidade”.
Centro de Integridade Pública
“O mesmo dilema tivemos com a Mozal, só hoje é que estamos a utilizar um pouco do alumínio da Mozal, houve um momento em que dissemos vamos exportar. Então é um problema de negociação, é um problema do país e aí concordo perfeitamente que temos de mudar de paradigma”, concluiu o director geral da APIEX.

Esta posição de Lourenço Sambo de certa forma confiram um estudo do Centro de Integridade Pública que constatou que existe uma fórmula abusiva de fixação do preço do gás natural que é extraído pela Sasol Petroleum Pande que o vende à Sasol na África do Sul, sua empresa mãe, a um preço muito abaixo dos preços de referência nos mercados mundiais.
O @Verdade contactou o Instituto Nacional de Petróleo, que é o regulador do sector, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, que é a representante do Estado nas explorações de Pande e Temane, e a própria Sasol mas nenhuma das entidades respondeu aos pedidos de informação.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

VILA GALÉ - Sunset parties estão de volta aos hotéis Vila Galé

Sunset parties animam hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos
VG Palacio dos Arcos_Bar_8_Baixa
hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, em Paço de Arcos, terá, a partir de 28 de junho, as suas sunset parties, que prometem momentos de descontração, música chill out e uma privilegiada vista para o rio Tejo, para o mar e para o pôr-do-sol.

Estas festas ao final do dia realizam-se todas as quintas-feiras, entre as 17h00 e as 21h00, no jardim deste hotel de cinco estrelas, que resulta da reabilitação de um antigo palacete do século XV. Decorrem até 12 de setembro. E a entrada é gratuita.

Exclusivamente para as sunset parties, foi criada uma carta de bar com diferentes tipos de gin combinados com frutas e especiarias, vinho a copo e mojito ou caipirinha para celebrar o verão, bem como snacks (hambúrgueres, wraps, sanduíches).

A 5 de julho, o apresentador e DJ Fernando Alvim assume o comando da mesa de som e a animação.

Este verão, também outras unidades do grupo Vila Galé terão sunset parties:
Vila Galé Collection Douro, em Lamego: às sextas-feiras, das 18h00 às 20h30, com início a 29 de junho;
Vila Galé Ericeira, na Ericeira: às sextas-feiras, das 18h00 às 20h30, e início já hoje;
Vila Galé Clube de Campo, em Beja: aos sábados, das 18h00 às 21h00, com início a 30 de junho;
Vila Galé Cerro Alagoa, em Albufeira: aos sábados, das 19h00 às 22h00, com início este sábado, 23 de junho;
Vila Galé Ampalius, em Vilamoura: aos sábados, das 19h00 às 21h00, a partir deste sábado, 23 de junho;
Vila Galé Albacora, em Tavira: às sextas-feiras, das 19h00 às 21h00, com início a 20 de julho.


VILA GALÉ HOTÉIS
aserafim@vilagale.com 
Tel: (+351) 217 907 600
Campo Grande 28 - 3º G
1700-093 Lisboa
Portugal 

www.vilagale.com


Saudação da Conferencia Europeia das Igrejas por ocasião do 70º aniversário da fundação do Conselho Mundial de Igrejas



“ Caminhar juntos, ao serviço da justiça e da paz”

Com alegria a Conferencia Europeia das Igrejas celebra o 70º aniversário da fundação do Conselho Mundial de Igrejas. A nossa comunhão congratula a vossa comunhão por esta celebração que nos impressiona e pela vossa história cheia de fé e dedicada a construir uma família global de Igrejas que querem caminhar juntas ao serviço da justiça e da paz.

O CMI, como muitas outras expressões ecuménicas de reconciliação quer nacionais quer regionais, nasceu das cinzas de um conflito global, que deixaram atrás de si milhões de mortos e pouca esperança numa paz duradoura. Enquanto a Europa ainda fumegava, o CMI surgia como um farol não apenas para as Igrejas, mas para a humanidade, no seu comprometimento pela unidade e pela paz com justiça através do aprofundamento de relações, apesar de todas as diferenças profundas de cultura, politica e até religiosas. Esta luz continua a brilhar até ao dia de hoje.

Nas décadas que se seguiram o CMI lançou diálogos teológicos corajosos, que só se tornaram possíveis pelo seu estatuto único no mundo ecuménico. Estas conversações fizeram a diferença não apenas para os participantes e para as suas comunidades de origem, mas deram vida ao imperativo bíblico que diz: “que todos sejam um”. Pelo discernimento da oração através da comunhão, as Igrejas puseram-se acordo em aspetos fundamentais da fé cristã, incluindo acerca do batismo, eucaristia, ministério e eclesiologia. Paralelamente o CMI cresceu em número e diversidade, e beneficiou deste crescimento para realizar a sua tarefa ecuménica. A qualidade global de todos os trabalhos do CMI conduziram a um comprometimento mais forte e mais claro no combate contra as estruturas da injustiça. As diferentes experiências partilhadas em conjunto e em comunhão permitiram um profundo testemunho no que diz respeito a questões raciais, de justiça em relação ao género, os direitos das crianças, a proteção dos recursos naturais e no comprometimento com a sustentabilidade em todas as suas formas. Foi assim, sem dúvida, que o CMI estimulou as Igrejas a enfrentar novos desafios e novas alegrias.

A vossa história é ricamente interligada com a nossa. Olhando para trás, os nossos povos, as nossas igrejas, e as nossas preocupações foram coincidentes. A Europa tem sido muito abençoada pela inspiração ecuménica global. Da Federação Mundial de Estudantes Cristãos (WSCF) e da marcante Conferencia Missionária de Edimburgo em 1910, surgiu a proposta da parte das Igrejas de Constantinopla, para se formar uma “liga de Igrejas” que haveria de seria a raiz da fundação do CMI em Amesterdão em 1948. Mais uma vez olhando juntos para trás, temos novamente a possibilidade de renovar as nossas relações e reinterpreta-las á luz dos novos desafios do séc. XXI. Saudamos na Europa realização da sua 11ª Assembleia, e oramos para que possa ser um tempo significativo de partilha para o movimento ecuménico global.

Há medida que celebramos o que foi conseguido nos últimos setenta anos em comunhão, damos graças por esta oportunidade única de responder á chamada de Deus para a unidade, missão, justiça e paz e que foi providenciada pelo CMI. Que o CMI possa continuar a ser uma inspiração para as igrejas e povos da Europa e para a comunhão global que enriquece a nossa peregrinação conjunta em direção á justiça e á paz.

Virtude e vício destacam-se no nobre

Sao Carlos BorromeuSegundo São Carlos Borromeu…

“O último benefício a considerar na nobreza é que, assim como uma pedra preciosa refulge mais quando engastada em ouro do que em ferro, assim as mesmas virtudes são mais esplendorosas no nobre do que no plebeu; e à virtude junta-se a nobreza, como o maior ornamento dela…
Tal como no nobre é muito mais esplêndida a virtude, também nele o vício é de longe muito mais vergonhoso. Assim como mais facilmente se nota a sujeira num lugar claro e batido pelos raios do sol do que num canto obscuro, e as manchas numa veste de ouro do que numa veste comum e andrajosa, ou, por fim, marcas e cicatrizes no rosto do que em outra parte oculta do corpo, assim também os vícios são mais notáveis e chamam muito mais a atenção, e mais vergonhosamente desfiguram o espírito dos culpados, nos nobres do que nos homens de condição vulgar”.

____________

(Homiliae CXXII, apud Plinio Corrêa de Oliveira, Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patr

Suíça vence Sérvia (2-1) com golo de Shaqiri ao cair do pano

A Sérvia terá que vencer o Brasil na última jornada para seguir rumo aos oitavos de final do Mundial.
A Suíça venceu a Sérvia, esta sexta-feira, por 2-1, em jogo a contar para a segunda jornada do grupo E do Mundial. Mitrovic, na primeira parte, Xhaka e Shaqiri, no segundo tempo, foram os autores dos golos da partida, que testemunhou superioridade de cada uma das seleções. Com este resultado, o grupo fica com as contas em aberto, sendo que apenas a Costa Rica já tem a saída da competição confirmada.
A Sérvia começou o encontro praticamente em vantagem, ao chegar ao golo logo aos cinco minutos de jogo. Tadic colocou a bola milimetricamente na cabeça de Mitrovic e o avançado cabeceou de forma certeira para o fundo das redes da baliza de Sommer. De facto, os sérvios continuaram por cima do jogo na maioria do tempo dos primeiros 45 minutos e justificaram a vantagem com que foram para os balneários.
No segundo tempo, a Suíça respondeu ‘à bomba’ à desvantagem no resultado e chegou à igualdade por intermédio de Xhaka. Depois de um lance de confusão na área da sérvia, o médio helvético pegou a bola à entrada da área e fez um golo de levantar o estádio, com um remate potente, aos 52 minutos. A verdade é que poucos instantes antes, a Sérvia até teve a oportunidade de dilatar a vantagem, mas fez-se valer a conhecida expressão da gíria futebolística de que “quem não marca, sofre”.
Seis minutos depois do empate, Shaqiri deixou todos os suíços de mãos no ar, com um remate estrondoso a passar pouco por cima da baliza de Stojkovic. Os suíços foram quem esboçou a melhor reação ao golo marcado e estiveram sempre por cima até ao final da partida. A Suíça ainda conseguiu chegar ao golo do triunfo, aos 90', por intermédio de Shaqiri, que se conseguiu isolar em frente a Stojkovic e colocou a bola no fundo das redes.
Onze da Sérvia: Stojkovic; Ivanovic, Milenkovic, Tosic, Kolarov; Milivojevic (Radonjic, 81’), Matic, Milinkovic-Savic; Tadic, Kostic (Ljajic, 64’) e Mitrovic.
Onze da Suíça: Sommer; Lichtsteiner, Schär, Akanji, Rodríguez; Xhaka, Behrami; Shaqiri, Zuber (Drmic, 90'), Dzemaili (Embolo, 73); Seferovic (Gavranovic, 46’).
Resultados - Grupo E
Brasil-Costa Rica, 2-0
Sérvia-Suíça, 1-1

Classificação
1.º Brasil, 4 pontos / 2 jogos
2.º Suíça, 4 / 2
3.º Sérvia, 3 / 2
4.º Costa Rica, 0 / 2

Mais uma Bandeira Azul para a mais famosa das praias!

E, já vão em trinta e duas, as Bandeiras Azuis da Praia de Mira!
Motivo de orgulho para os mirenses residentes e os que estão longe, tanto a Praia de Mira como a Praia do Poço da Cruz, viram novamente hasteadas o símbolo de uma qualidade extremamente exigente e que a todos impõe um controlo acurado durante todo o ano.
O edil mirense, Raul Almeida, confessou à reportagem do Jornal Mira Online, estar "orgulhoso por mais este galardão conquistado... ele foi conseguido por todas as pessoas que se envolveram no projeto da Bandeira Azul deste ano"
Lembrando que "houve um esforço enorme da autarquia na colocação de nadadores salvadores, com vista a uma ainda maior segurança de todos os que aqui vierem, bem como ao facto de termos comprado uma nova máquina de limpeza da praia, já que aquela que tínhamos, ardeu no incêndio de Outubro passado"O valor desta máquina, revelou Raul Almeida, é de "sessenta mil euros e foi totalmente custeado pelo nosso Município"...
Quanto à Praia do Poço da Cruz, que recebeu a Bandeira Azul pela décima segunda vez, o Presidente da Câmara Municipal de Mira assumiu que "embora não sendo uma praia urbana, também ela merece a máxima atenção por parte do Município... sabemos que há muito por fazer, mas caminhamos para o que consideramos necessário, também ali"...
Com a habitual encenação para as crianças de Mira cuja finalidade é a de influenciar positivamente as suas ações futuras no que se refere ao respeito pela natureza, para além do hasteamento das Bandeiras ficou, assim, finalizado o programa de uma manhã que simbolizou, novamente, tudo o que foi feito no sentido de dotar as praias do Município mirense de boas condições para receber os milhares de visitantes que nelas são esperados.
Que venha, então, mais um verão positivo. Os mirenses esperam por todos...
Jornal Mira Online

5 consejos clave que te ayudarán a mejorar la comunicación con tus clientes en la era digital


por Yesica Flores
Por: Melva Rangel, Gerente de Marketing para Fintech Creze
Las empresas debemos ganar constantemente la confianza de nuestros clientes, pero eso no es un camino fácil, de acuerdo con el estudio “Edelman Trust Barometer 2018”, solo el 70% de la población mexicana confía plenamente en las empresas, cifra inferior a la presentada en el año 2016, en el que el nivel de confianza era de 76%.
Esto puede deberse a diferentes causas, una de ellas es la digitalización de los procesos que puede alejarnos poco a poco de las necesidades de nuestros clientes sin que nos demos cuenta, además, ha habido quienes toman ventaja del anonimato del Internet para estafar y minar la confianza de los consumidores.
Si buscamos que nuestras empresas y negocios no dejen de crecer, es necesario que restauremos la satisfacción y lealtad de aquellos que adquieren nuestros productos o servicios, esto se logra con tiempo, perseverancia y conociendo lo que necesitan, comunicándonos de forma adecuada. De acuerdo con Peter Muhlmann, fundador y CEO de Trustpilot, hay cuatro formas para mejorar la comunicación con los consumidores:
• Responder a clientes descontentos
• Atiéndelos de manera oportuna
• Implementa canales de comunicación bidireccionales
• Trata problemas “en línea”

En mi experiencia al frente de la atención a los clientes de Creze, una financiera de origen mexicano en la que realizamos todos nuestros procesos 100% en línea; desde la solicitud del crédito, el envío de documentación, la firma de contratos y la aprobación, agregaría un punto que hemos buscado cuidar desde nuestra fundación en 2015:
• Haz que cada cliente se sienta único
Aunque en el modelo de negocio de Creze podríamos hacer casi la totalidad de los procesos de forma automatizada, tenemos un importante porcentaje de capital humano dedicado a dar seguimiento, ayudar y atender las necesidades de nuestros prospectos y clientes.
El mercado mexicano cada vez está más familiarizado con nuevas tecnologías, pero el hecho de ser pioneros en la industria también nos invita a tomar un papel evangelizador y por ello, es que después de pláticas con decenas de clientes, una conclusión importante y que consideran al decidirse por cualquier producto o servicio es que se sientan únicos y atendidos cuando más lo necesitan.

Sobrevivirán las sucursales bancarias a la Transformación Digital?


por Yesica Flores
Existe un debate en el ámbito bancario que lleva abierto más de diez años y en el que, hasta la fecha, no se ha alcanzado un consenso: el papel de la oficina bancaria. En un mundo donde la transformación digital ocupa todos los titulares, este debate queda en ocasiones en un segundo plano, si bien se reabre periódicamente coincidiendo con noticias sobre la reducción del número de sucursales.
El papel de la sucursal bancaria no ha variado sustancialmente desde su popularización en los años 60 hasta la llegada de la banca online y la banca móvil. La crisis global que vivimos en 2008 supuso, sin duda, un punto de inflexión con el cierre de miles de sucursales en todo el planeta.
Aunque el punto de partida era diferente en Estados Unidos y Europa, donde la situación tampoco era homogénea en cada uno de los países, la estrategia de los bancos fue similar: una reducción drástica del número de oficinas.
Existen datos sólidos que apoyan a esta afirmación. En Europa, desde 2008 se han reducido un total de 48.000 oficinas (un 20% del total). Es reseñable que solamente en España se han cerrado 15.000 sucursales durante este periodo (un 38%). En Estados Unidos, la reducción ha sido menos drásticas pasando de 100.000 a 90.000 sucursales (10% menos) desde el inicio de la crisis.
Comenzaba el artículo afirmando que el debate sobre el papel de la oficina en esta nueva banca digital sigue vigente y es que, a pesar de todo, sigue siendo el canal más eficaz comercialmente y el eje sobre el que gira el modelo de distribución. Por otro lado de la balanza se encuentra el costo. La media del costo de la red física (costo inmobiliario, de personal y de soporte incluyendo la distribución de efectivo) está entre un 33% y un 50% el costo operativo.
Existe una variedad de opiniones al respecto sobre cuál será el papel de la oficina en el futuro incluso hay quienes predicen una completa (o casi) desaparición del canal. Uno de los que apoyan esta teoría es Brett King, famoso gurú del mundo bancario, que en 2015 desarrolló esta idea en el libro: “Branch Today, Gone Tomorrow: The Case for the Death of Branch Banking” de obligada lectura para profundizar en este debate.
Siendo un punto de vista interesante, en mi opinión es demasiado radical. Sin embargo, es indudable que el desarrollo de los canales digitales, especialmente el canal móvil, supone un cambio de paradigma en el sector. Venimos de un modelo de distribución cuyo eje es la oficina, sobre la que pivotaban el resto de los canales. La oficina soportaba el 100% del peso de la
relación con el cliente. El modelo al que tendemos, con distinto grado de desarrollo según geografías y entidades, es el Mobile First. En este nuevo paradigma el canal móvil es el punto de acceso en la relación del cliente con el banco y alrededor del mismo giran el resto de canales, oficinas incluidas. Así pues, la oficina pasa de ser el centro de la relación con el cliente a jugar un papel menos relevante.
Una vez entendido este nuevo rol del canal, dos son los retos que deben ser resueltos: eficiencia de la red y mejora de la experiencia del usuario.
Anteriormente comentábamos que el principal problema del canal es el costo. En ese sentido, todas las entidades han hecho un esfuerzo muy importante en la reducción del gasto, eliminando muchos puntos de atención y migrando la operación a otros canales donde el costo por transacción es mucho menor. Todo el sector ha migrado a operaciones de bajo costo como: pago de recibos, consulta de balance, etc. y trabajan para ampliar el catálogo de posibilidades. Esto incluye procesos que hasta hace pocos años era impensable verlos fuera de la oficina. Por ejemplo, está el desarrollo de procesos de contratación a través de canales digitales, un asunto prioritario en las estrategias de prácticamente todas las entidades del mundo y que incluye cada vez productos más complejos.
Como resultado de este foco para mejorar la eficiencia del canal entra la experiencia de usuario, la cual ha sido menos relevante para las entidades, dejando muchas de las oficinas desactualizadas y poco atractivas para el cliente.
Existen dos grandes líneas de trabajo para recuperar los niveles de satisfacción del canal, por una parte la apuesta por un nuevo concepto de oficina, así como la integración de la oficina como un elemento más para la estrategia omnicanal de los bancos.
Tradicionalmente, el conjunto de oficinas de una entidad ha sido homogéneo variando únicamente el tamaño (número de puestos) en función del tráfico de la misma. Es necesario desarrollar diferentes conceptos de sucursal con diferentes objetivos alineados con la estrategia global de la entidad. En los últimos años, hemos ayudado al desarrollo de estos conceptos con distintos grados de aceptación. Conservar la paciencia durante el desarrollo de estos prototipos hasta encontrar un modelo que funciona en cada caso es fundamental durante este proceso.
A continuación listamos algunos de los conceptos más comunes en los últimos años, si bien es cierto que muchas veces las entidades han apostado por la combinación de varios de estos conceptos:
* Oficinas representativas (Flagship): ubicada en las principales arterias comerciales de las ciudades más relevantes y que sirven para potencializar la imagen de la marca y presentar conceptos innovadores que atraigan al público.
* Oficinas auto-atendidas: oficinas con poca o ninguna presencia física que permitan el desarrollo de todo tipo de operaciones a través de ATM’s o Kioskos además de contar con el apoyo de sistemas de video conferencia. En los próximos años habrá que estar muy atento, sobre cómo el desarrollo de la inteligencia artificial puede contribuir al desarrollo de este modelo.
* Oficinas móviles: la reducción del número de oficinas físicas ha tenido un impacto importante en poblaciones pequeñas, ya que no cuentan más con una oficina en su localidad. El desarrollo de estas oficinas móviles permite dar servicio durante unas horas / días determinados a este conjunto de la población.
* Micro/Nano-oficinas: oficinas normalmente ubicadas en puntos con gran tránsito de personas, como hubs de transporte público, que permiten la realización entre la operación más común con la rapidez.
* Cobranding: a través del partnership con otras marcas de todo tipo, por ejemplo cafeterías o agencias de viaje, se crean nuevos espacios con diferentes objetivos (aumento del tiempo de permanencia en la oficina, cross-selling de productos de financiación, etc.).
La flexibilidad de horarios, adaptándose a las necesidades de su público objetivo, debe de ir necesariamente emparejada al desarrollo de estos conceptos. Este es un asunto complejo que aún está pendiente de resolver por la mayoría de las entidades.
Además de estos nuevos modelos de oficinas, otro aspecto relevante es la integración del canal en la estrategia multicanal de la entidad. Aspecto que no solo concierne al canal “oficina” sino que se debe abordar de una manera global a la hora de definir la estrategia de la entidad. Es necesario reflexionar sobre los “Customer Journeys” que la oficina puede y debe tener como: la venta y asesoramiento de productos complejos, distribución y manejo de efectivo, construcción de relaciones con el cliente, etc.
Complementariamente, las oficinas seguirán jugando un papel fundamental para reforzar la imagen de la entidad, ya que son el vínculo más cercano con el entorno.
Por último, un aspecto clave tanto en el desarrollo de los nuevos conceptos de oficina, como en el desarrollo de la estrategia omnicanal, es la información. La capacidad de recoger datos como: afluencia, motivo de la visita, tiempo medio, áreas de la oficina visitadas etc., es un punto de partida, aunque no es suficiente ya que es necesario cruzar estos datos con la información de ventas, vinculación de clientes, etc., que permitan obtener modelos avanzados del comportamiento de los clientes. Estos modelos permitirán alinear la capacidad de la red comercial a las necesidades de los clientes, testear el éxito de los nuevos modelos de oficina propuestos y definir el rol de la oficina en la estrategia onmicanal. Adicionalmente, el desarrollo de estos modelos permitirá predecir las necesidades futuras de cada punto de venta y adaptarlo.
Como conclusión, y respondiendo a la pregunta que sirve como título del artículo, mi opinión es que sí seguiremos viendo sucursales bancarias. Eso sí, asistiremos necesariamente a una evolución del canal a un ritmo como no lo habíamos visto a lo largo de su historia. El uso de la analítica, la flexibilidad en el desarrollo de nuevos conceptos de oficinas y una correcta definición de los procesos puede seguir aportando valor en el canal y dando una ventaja competitiva a las entidades a la hora de plantear esta evolución.

Quase 200 trabalhos no concurso de desenho infantil dos Bombeiros de Cantanhede

No total foram quase duas centenas as crianças que aceitaram o desafio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede (AHBVC) para participar no I Concurso de Desenho Infantil para ilustração dos ímanes magnéticos que a Associação vai apresentar no seu stand na Expofacic.
“A adesão ao concurso superou todas as expetativas”, afirma Adérito Machado, presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Ao quartel de Cantanhede chegaram um total de 186 desenhos elaborados por crianças entre os três e os 11 anos.
Para Adérito Machado, o envolvimento dos agrupamentos de escolas do concelho foi essencial para o sucesso do concurso.
“Houve um agrupamento de escolas que chegou mesmo a organizar visitas guiadas ao quartel, para que as crianças se pudessem inspirar”. O que resultou. Em vários desenhos a figura do bombeiro é claramente feminina (muitas das visitas foram guiadas por uma bombeira) e não são poucos os trabalhos que apresentam a mascote do quartel, o cão “Fire”.
Curiosa é igualmente a abordagem apresentada nos trabalhos. A maioria faz referência aos incêndios florestais, como seria de esperar, mas há outros que se inspiraram nos incêndios em edifícios, no resgate de gatos das árvores, no socorro em situações de emergência e no transporte de doentes não urgentes.
Os desenhos a concurso foram digitalizados, catalogados de acordo com a faixa etária dos seus autores e enviados para os cinco elementos do júri que têm agora a difícil tarefa de elegerem os vencedores que irão ilustrar os ímanes que a Associação vai ter à venda no seu stand na Expofacic.
Juan Daniel Domingues e Sofia Souto Moniz integram o júri do concurso
Dirigido a todas as crianças entre os quatro e os 11 anos, inclusive, a frequentar o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas de Cantanhede, o Concurso conta como elementos do júri o artista plástico Juan Daniel Domingues, a escritora e ilustradora de livros infantis Sofia de Souto Moniz e três elementos dos órgãos sociais da AHBVC – Maria de Fátima Negrão, pela Assembleia Geral, Carlos Martins Lopes, pelo Conselho Fiscal e Adérito Machado, pela Direção.
Os prémios aos vencedores serão entregues no decorrer das comemorações do 116.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, agendadas para 28 de outubro.
Explica Adérito Machado que não está colocada de parte a realização de uma exposição com todos os trabalhos presentes a concurso.

Matiné Dançante nos 126 anos do Mercado Municipal da Figueira da Foz

Inaugurado a 24 de junho de 1892, dia do padroeiro da cidade, o Mercado ao longo de 126 anos, foi alvo de diversas intervenções, nomeadamente a obra de requalificação e reabilitação concluída em Junho de 2013, da qual resultou a implementação de um espaço moderno, atrativo e adaptado às exigências atuais, proporcionando o aumento de área no segundo piso e um conjunto de melhoramentos e novos equipamentos, que garantiram ao mercado uma grande modernidade, conciliada com a beleza da arquitetura original, o sistema de cobertura e a iluminação zenital.
No Mercado Municipal Eng.º Silva, comercializam-se produtos de elevada qualidade, sendo a diversidade e a frescura do pescado um dos seus cartões de visita, sendo hoje, por direito próprio, um pilar fundamental de promoção e implementação do comércio tradicional, devolvendo aos figueirenses, mas também a quem nos visita, a oportunidade e o prazer de efetuar as suas compras ou simplesmente por ali passarem pelo interesse em conhecer um dos locais mais simbólicos da cidade.
Têm decorrido diversas atividades no seu interior, acompanhadas pelo público, com faixas etárias distintas, apostando na divulgação e prestigiando este equipamento municipal.
Assim, tal como tem sido hábito, no dia de São João irá decorrer uma matiné dançante para comemorar o 126.º aniversário que pretende enaltecer a importância e o simbolismo do Mercado Municipal para a Figueira da Foz.


Macroscópio – A imigração não é só compaixão ou maldade. É mais um problema tão complexo como a quadratura do círculo

15394f37-d15a-4db8-9900-7c4008f236fe.jpg

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 













A mais difícil das cimeiras europeias dos últimos anos? A menos de uma semana de mais um Conselho Europeu a tensão é máxima. E desta vez não é por causa da economia e do euro, mesmo sendo também por causa da futura governação da zona euro. No centro da tempestade está novamente a chanceler alemã, Angela Merkel, só que desta vez chega enfraquecida. Pior: a sua situação e a da Alemanha é parte do problema e não se vê como possa ser parte da solução, pois está encurralada já que a sua coligação de Governo pode não sobreviver a uma solução que não agrade aos seus parceiros da Baviera. E tudo por causa de uma crise que teve enorme visibilidade há três anos, em 2015, quando vagas de refugiados chegaram à Europa vindos da Síria e Merkel anunciou que a Alemanha acolheria até um milhões de entre os que fugiam da guerra. Foi uma decisão que teve grandes custos políticos mas não resolveu um problema que agora regressa em várias frentes, de Itália, onde um novo governo recusa receber mais migrantes, até países como a Hungria ou a Polónia, que não querem aceitar um sistema de quotas, passando pela Baviera onde o partido-irmão da CDU de Merkel, a CSU, teme perder a maioria nas eleições de Setembro. Não por acaso o editor do Handelsblatt chamou-lhe “Merkel’s impossible EU summit”. E também não por acaso a burocracia de Bruxelas já começou a intrigar e conspirar, como nos conta o Politico em Clash of the EU consiglieri
 
Mas antes de irmos ao problema europeu – afinal de contas o que está mais perto de nós – recordemos a outra crise com imigrantes que tem dominado a actualidade: a que tem por palco a fronteira entre os Estados Unidos e o México e como tema central a separação forçada das crianças das suas famílias. E não, não vou referir a polémica por causa do casaco que Melanie Trump usou na visita a um dos locais onde estão a ser retidas as crianças, para isso podem ler este artigo do New York Times: Melania Trump’s Jacket Sends a Message, but to Whom?–, vou ficar-me pelo especial que Cátia Bruno preparou para o Observador, 10 respostas para entender a separação de famílias. Recomendo vivamente a sua leitura pois nele explica-se bem o quadro legal que já tinha criado problemas a Obama e que esteve na base das decisões e contra-decisões da actual administração. Um texto que ajuda a esclarecer alguns equívocos e responsabilidades. 
 
Sem entrar no debate das políticas do presidente do Estados Unidos, antes fazendo a transição para a Europa, julgo interessante um artigo da Jonah Goldberg na National Review, Reasonable Politicians Need to Take Immigration More Seriously, por nos mostrar como é realmente difícil enfrentar o problema das migrações – e nos tirar as ilusões sobre a facilidade das soluções, por mais compaixão que exista. Ponto 1, o fluxo é imparável: “Imagine you live in a poor village in Asia or Africa (or in Appalachia 150 years ago) where you still need to fetch water from a well or even a river a mile away. In terms of time used and energy exerted, you’d be richer if you moved to the U.S. even if you spent the rest of your life poor by our standards. Mere access to clean tap water, electricity, and indoor plumbing is considered a luxury in some parts of the world. Not to mention the rule of law, human rights, freedom of conscience, etc.” Ponto 2, nenhuma sociedade, deste ou do outro lado do Atlântico, está preparada para lidar com essas vagas migratórias: “Waves of immigrants invite reactions. Many people like to call these backlashes racist, and in some cases they are. But they are also entirely natural, human responses to sudden cultural changes.” 
 
Se partirmos deste quadro geral é mais fácil começarmos a perceber o que se está a passar em Itália. Comecemos a fazê-lo pela mão do especialista em relações internacionais Walter Russell Mead que, no Wall Street Journal, procura explicarWhy Italy Dares to Turn Away Refugees. Nota ele, primeiro que tudo, que “Africa’s population, currently estimated at about 1.26 billion, is projected to double by 2050. Many of those additional people will be poor, but smartphones and the internet will keep them informed of the enormous gap between European and African living standards. It’s likely that for the next several decades many countries in Africa (as well as the Middle East and Central Asia) will remain underdeveloped, torn by civil and religious violence, and producing large numbers of desperate young men.” Daí continuarão pois a vir vagas de imigrantes que, chegando primeiro a países como a Itália, que estão na linha da frente, gerarão as reacções que sustentam as políticas do seu novo governo e, sobretudo, do líder da Liga, Mateo Salvini. 
 
 
Escrevendo a partir de Itália e sem se preocupar com alinhar com o coro dominante de condenação destas políticas, Nicholas Farrell expõe-nos na Spectator o porquê de Matteo Salvini’s tough immigration stance is paying off. Em concreto as suas medidas são apoiadas pela maioria dos italianos e a sua Liga até está a subir, e muito, nas sondagens, muito porque no país existe a percepção de que foi abandonado pela Europa, que pouco ou nada fez pelos países na linha da frente, aqueles onde os migrantes desembarcam: “At any one time, there are 180,000 migrant asylum seekers in Italy’s government-funded hostels costing 5 billion euro a year. Only seven out of every hundred asylum applications are accepted, Salvini has said, but few migrants are ever deported. Even more migrants refuse to apply for asylum and just disappear. The Italians are angry with the EU, which has done next to nothing either to stop these migrants being shipped to Italy or to help share them out to other member states. They are angry with neighbouring EU states such as France and Austria which have suspended Schengen (...) at their borders with Italy and send back all migrants caught trying to get north as in Italy there is neither welfare nor work.” Ou seja, o apoio a Salvini não resulta de os italianos serem racistas, “It is because, since 2013, 700,000 migrants have arrived in Italy by sea.” Mais: “Whether left-wing multiculturalists or right-wing global capitalists, they see migrants as the key weapon to end both Europe’s demographic crisis and its nation states. But guess what? Most Italian people do not agree with them at all. They see this mass illegal immigration as an existential threat to their country, culture and jobs.
 
Mas coloquemos alguma água na fervura e procuremos enquadrar a crise e as divisões europeias com a ajuda de Paulo Rangel que, no Público, em Migrações: a política europeia em migração , nos explica bem como este tema se tornou bem mais central do os relacionados como o euro, tornando-se naquele que realmente divide águas entre países e políticos europeus: “Seja pelo enorme afluxo de refugiados, seja pelo crescimento substantivo de migrantes económicos, seja pelas dificuldades de convivência multicultural nas grandes cidades, seja pela eclosão de múltiplos atentados terroristas com ligação ao fundamentalismo islâmico, seja pelo inverno demográfico que afecta a globalidade das sociedades europeias, o problema das migrações e a saga da identidade converteram-se no problema axial da política europeia. Volveram-se, portanto, num factor decisivo de definição e de agregação dos campos políticos.” Neste texto o eurodeputado do PSD faz também uma apresentação sumária da situação nos diferentes países da União Europeia. 
 
Numa análise mais crítica, Rui Ramos distancia-se do maniqueísmo dos bons e dos maus nesta temática, lançando uma pergunta provocatória: Quem inventou o problema da imigração? Eis uma parte da sua resposta: “Cresce também por causa dos cálculos e cinismos das elites ocidentais, em que uns estão tentados a resolver o recuo demográfico através da importação de mão de obra barata, e outros andam fascinados pela transformação dos migrantes em blocos eleitorais cativos (como a esquerda americana, esperançada com a expansão do “voto latino”). Sim, o problema da imigração foi criado pelos políticos, mas por políticos do “sistema” como Angela Merkel, que ao tentar fazer do descontrolo migratório uma prova de virtude provocou uma enchente em que demasiada gente se arriscou e morreu.”
 
Para uma explicação mais exaustiva e mais jornalística, recomendo o trabalho de Jacopo Barigazzi e James Randerson no Politico, What is Europe’s migration fight about?Aí se explicam os motivos pelos quais as Europa não consegue chegar a um acordo sobre um pacote de medidas políticas, mesmo sendo certo que os fluxos migratórios estão a diminuir, muito por virtude dos acordos com a Turquia que fecharam os caminhos de fuga da Síria em direcção à Europa. Em concreto, “In the first four months of 2018, asylum applications dropped further, according to provisional data from EASO, with about 197,000 people seeking protection in the EU, fewer than during the same period in each of the last three years, though still higher that the pre-crisis levels in 2014.” Só que os problemas criados nestes últimos anos continuam por resolver: “Back in September 2015, EU states committed to relocating up to 160,000 people who had arrived in Italy and Greece around the Continent within two years. By May the following year only a few thousand had been relocated with some countries not taking any at all.” Sendo assim, e depois de percorrer algumas possíveis soluções e mostrar como qualquer uma delas gera sempre uma forte oposição de alguns países membros, o Político sugere que talvez exista pelo menos uma medida que pode vir a ter o apoio de todos: “Draft guidelines for the European Council summit next week include a proposal for the creation of “regional disembarkation platforms” outside the European Union. These are locations, possibly in North Africa, where officials could quickly differentiate between refugees in need of protection and economic migrants who would potentially face return to their countries of origin.”
 
Criar campos de triagem em África é, como se imagina, um tema tão sensível que na Comissão Europeia já se garante que não se estarão a criar nos Guantanamos, o que não evita que jornais como o alemão Handelsblatt considere que Europe has lost its soul in the refugee crisis: “Emmanuel Macron enthused over a year ago that Angela Merkel saved Europe’s “collective dignity” and “joint values” with her humane refugee policy. Those words didn’t age well.”
 

E assim chegamos à Alemanha onde, para compreendermos melhor a difícil situação em que está Angela Merkel vale a pena recorrer aos detalhados artigos da Spiegel. Em Inside the Coalition Battle That Could Topple Merkelconta-se como “at this crucial time, the German government is being held hostage by a regional party that fears losing its majority in the Bavarian state elections in October. And it's glaringly obvious that Merkel does not have the strength to quell this rebellion once and for all.” E em Trapped in the Past: Increasing Headwinds for Angela Merkellamenta-se a situação em Merkel se encontra: “Just a few months ago, German Chancellor Angela Merkel was being described as the new leader of the free world. But recently she has been having trouble getting her way even in Berlin and Europe. Her days of dominance appear to be over.
 
Ao mesmo tempo é preciso perceber que esta evolução está a mostrar que, depois da implosão da esquerda moderada um pouco por toda a Europa, agora é Europe’s center right cannot hold, como explica Paul Taylor no Politico. Aí nota, por exemplo, que “Political scientists still expect the EPP to be the largest group in the next European Parliament, but the center right is certain to lose seats and could end up neck and neck with the massed ranks of Euroskeptics, even if the populists do not form a single coherent caucus.”
 
Escrevendo a partir de uma posição tipicamente alinhada com a das elites europeístas europeias, Philip Stephens alerta no Financial Times para que Europe should beware a nationalist Germany. Na verdade “Many Germans — a majority, the latest poll suggests — remain suspicious of the chancellor’s open borders strategy. Among neighbours, the Visegrad Four — Poland, Slovakia, the Czech Republic and Hungary — are fierce critics.” O que torna muito estreito o caminho a seguir pela chanceler: “Ms Merkel is still convinced — and rightly so — that the nation’s long-term interests reside in liberal internationalism. The chancellor will not easily surrender her convictions. But she has been weakened. After 12 years, her time is running out. And Mr Seehofer and his allies are setting a different direction of travel.”
 
Este domingo, depois da mini-cimeira em que alguns líderes europeus, nomeadamente os da Alemanha, de França e da Itália, vão tentar limar arestas antes do Conselho Europeu da semana que vem, talvez tenhamos mais claridade sobre a possibilidade de Merkel obter um acordo que lhe permita salvar a sua coligação, a Itália garantias que não continuará a arcar com o esforço de acolher quase sozinha os migrantes que cruzam o Mediterrâneo e os países de Leste uma escapatória ao sistema de quotas. É quase a quadratura do círculo, mas veremos. 
 
Até, e para fechar este Macroscópio com uma leitura mais inspiradora, e boa para o fim-de-semana, deixo-vos com a sugestão da entrevista que o Financial Times fez a uma escritora que foi ela também uma refugiada – Lore Segal: refugees are never mentally entirely safe: “Her story is different from those of the children being separated from their families by American authorities at the US-Mexico border or crossing the Mediterranean or Sahara. But she understands the mindset. “I think refugees are never mentally entirely safe . . . This is hardly my own thing. Many people go through many experiences, and there’s some of us who know that when the gun points at you, it goes off.
 
Por aqui me fico depois de um intervalo de quase duas semanas. E fico-me com os votos de tenham um bom fim-de-semana, o primeiro de um Verão que, aqui por estes lados, chegou chuvoso mas já parece querer sorrir-nos.  
 
 
Seja um Observador /premium
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2018 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa