quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Politica | Catarina Maia é a cabeça de lista da Iniciativa Liberal por Coimbra

Catarina Maia foi a número 2 da lista da Iniciativa Liberal nas eleições Europeias e agora assume a liderança da lista às eleições Legislativas no seu distrito natal. Nascida em Coimbra, mãe de 2 filhos, vive no Porto.
Responsável pelo Serviço de Apoio ao Licenciamento do INESC TEC, Catarina Maia é professora convidada na Universidade do Porto, e IPR Helpdesk Ambassador para Portugal. Ao longo da sua carreira, trabalhou em capital de risco, startups tecnológicas, multinacionais na área das ciências da vida, e fez investigação em imunologia em Portugal e no estrangeiro.
É Mestre em Gestão pela Escola de Gestão do Porto (actual Porto Business School) e Licenciada em Microbiologia pela Escola Superior de Biotecnologia (UCP). É membro da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal.
Catarina Maia afirma que “sou candidata pela Iniciativa Liberal porque acredito que a mudança reside nas acções, pequenas e grandes, de cada um de nós. A liberdade e responsabilidade são duas faces da mesma moeda. E é nos cidadãos que reside o poder, e que o Estado serve para os servir, e não para se servir deles para alimentar as suas clientelas.”
Carlos Guimarães Pinto, líder do partido, declara que “estamos muito orgulhosos, motivados e agradecidos com a qualidade de pessoas que aceitaram o desafio de serem candidatos nestas que serão as primeiras legislativas a que a Iniciativa Liberal concorre. Numa altura em que a política tem tanta dificuldade em atrair quadros de qualidade, é um privilégio poder contar com tantas pessoas deste calibre na primeira vez que vamos a eleições”, acrescentando “estamos igualmente satisfeitos por estarem em linha com o perfil desejado inicialmente, de pessoas com visão e pensamento liberal assumidos, com muito para dar à política e que não dependem dela”.
Redução da Carga Fiscal, Descentralização e Liberdade de Escolha são os eixos que orientam as propostas que o partido Iniciativa Liberal irá apresentar durante a campanha.
A Iniciativa Liberal concorre pela primeira vez às Eleições Legislativas e cumpre o objectivo de apresentar listas em todos os círculos, mostrando-se como um verdadeiro partido nacional. A principal missão do partido Iniciativa Liberal é a defesa do indivíduo. Desde a sua fundação, aceite pelo Tribunal Constitucional a 13 de Dezembro de 2017, que se apresenta na defesa das ideias liberais e da consolidação das mesmas a nível nacional.

Religião | Sínodo da Amazônia: A Mafia do anel de Tucum?

Dom Tomás Balduíno com o anel de tucum

José Antonio Ureta
Depois que, na biografia sobre seu compatriota cardeal Godfried Daneels, os jornalistas belgas Jürgen Mettepenningen e Karim Schelkens revelaram a existência de uma “máfia de São Gallen”, que teria contribuído de modo determinante na eleição do Papa Bergoglio, o católico médio tomou consciência da força dos grupos de pressão dentro da Igreja.

Mas historiadores e especialistas conhecem há muito tempo o peso que os lobbies tiveram sobre a vida eclesial. Imediatamente após o encerramento do Concílio Vaticano II, por exemplo, soube-se do papel desempenhado pela rede midiática IDO-C (Centro Internacional de Informação e Documentação sobre a Igreja Conciliar) para criar o “conselho de jornalistas”, o “conselho dos meios de comunicação”, que era praticamente um concílio à parte, como disse Bento XVI em seu último discurso na véspera do dia em que daria sua renúncia.
Leonardo Boff com o anel de tucum

Não muito tempo atrás, tornou-se conhecido o papel desempenhado por um grupo de padres conciliares, reunidos sob a denominação de “Igreja dos Pobres”, que firmou um secreto “Pacto das Catacumbas”, que parece estar atingindo sua plena realização em âmbito universal com o pontificado do Papa Bergoglio.

O antigo núncio em Washington, EUA, Dom Carlo Maria Viganò, causou comoção denunciando a existência de uma rede homossexual, cujos membros se ajudam mutuamente e que garantem o progresso na carreira eclesiástica (e a cobertura em caso de envolvimento em escândalos).

Para serem eficazes, esses grupos de pressão com interesses pessoais ou ideológicos devem agir de maneira coordenada, mas sempre nas sombras, imitando o trabalho da Maçonaria, com seus misteriosos sinais de reconhecimento mútuo entre irmãos que não pertencem à mesma loja.

É famosa a passagem em que Marcel Proust traça um paralelo entre a ação dos “irmãos” e a dos homossexuais de seu tempo, da qual ele falou por conhecimento direto: “[Eles] formam uma maçonaria muito mais extensa e eficaz, e menos suspeita do que a das lojas, uma vez que responde a uma identidade de gostos, necessidades, hábitos, riscos, aprendizado, conhecimento, tráfego, glossário, e em que os membros que desejam não ser reconhecidos imediatamente o fazem através de sinais naturais ou convencionais”.

Seguramente, no futuro, conheceremos o impacto na próxima Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Panamazônica do grupo de bispos e missionários engajados na Teologia Indígena, versão mais atualizada da Teologia da Libertação, que já adotou o chamado “anel de tucum” como sinal convencional de reconhecimento.

Tucumã é o nome de uma árvore amazônica de cuja madeira se origina um anel preto, supostamente usado pelos escravos na época do Império, na falta de recursos para portar o anel de ouro dos senhores. Teria servido como um símbolo de matrimônio, amizade ou resistência. “Era um símbolo clandestino cujo significado só os escravos conheciam”, afirma o blogue da Pastoral da Juventude da Diocese de Piracicaba.

Nos anos 70, dois órgãos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) adotaram o anel de tucum como símbolo de compromisso na luta de classes e nas chamadas “lutas sociais”.
Dom Casaldáliga com o anel de tucum
Dom Pedro Casaldáliga

Parece ter sido Dom Pedro Casaldáliga – religioso claretiano catalão nomeado bispo de São Félix do Araguaia pelo Papa Paulo VI e promotor do CIMI e do CPT – a popularizar o símbolo. Assim relata outro representante da Teologia da Libertação, Dom Tomás Balduino, bispo emérito de Goiás Velho e por muitos anos presidente do CIMI:

“Pedro foi consagrado bispo em 1971, na cidade de São Félix, cercado pelos pobres daquela região. Ele recebeu símbolos litúrgicos adaptados às culturas dos povos indígenas e camponeses. A mitra era um chapéu de palha, o cajado um remo de tapirapé e o anel de tucum, que em seus dedos e nos de muitos agentes pastorais tornou-se um sinal do compromisso da caminhada rumo à libertação”.

Com inegáveis dotes poéticos, o prelado resumiu assim o significado desta “caminhada” no seguinte poema: “Com um calo por anel, / monsenhor corta o arroz / Monsenhor “foice e martelo”? / Eles vão me chamar de subversivo. / E eu direi a eles: Eu sou / Pelo meu povo em luta, eu vivo. / Com o meu pessoal em movimento, eu vou. Eu tenho fé de guerrilheiro / e amor à revolução”.

O anel de Tucum identificou tanto a personalidade e a agenda revolucionária do bispo de São Félix do Araguaia, e uma das teses escritas sobre ele, defendida por Agnaldo Divino Gonzaga no Departamento de Teologia da Universidade Católica de Goiás, intitula-se, precisamente, “Anel de tucum: a missão evangelizadora de Pedro Casaldáliga”. D. Casaldáliga com sua mitra (chapéu de palha), seu báculo (um remo) e o seu anel (de tucum…)

D. Casaldáliga com sua mitra (chapéu de palha), seu báculo (um remo) e o seu anel (de tucum…)












Prova ainda mais eloquente da importância que a Teologia Indígena confere ao anel de tucum é a história que o jornal Alvorada, órgão de conscientização da Prelazia de São Félix, fez sobre a cerimônia em que Dom Pedro Casaldáliga transmitiu o governo diocesano ao seu sucessor, Dom Leonardo Steiner:

“Pedro, ao entregar o anel de tucum a Leonardo, lembrou que as causas que defendemos definem quem somos e que as causas desta Igreja são conhecidas de todos: opção pelos pobres, defesa dos povos indígenas, compromisso com os trabalhadores e sem terra, formação de comunidades inculturadas e participativas, experiência efetiva de solidariedade”.

Em uma página do Facebook das Comunidades de Base do Brasil, lemos este verso de um poema em homenagem ao anel de tucum: “Dos povos excluídos / sois sinal da nova aliança”.

Em 1994 foi lançado o filme “O anel do tucum”, uma novela em que um grupo de fazendeiros infiltra um jornalista nas Comunidades Eclesiais de Base em uma tentativa de provar seu caráter comunista e subversivo, mas acaba se convertendo à causa da CEB. Na cena culminante, na qual ocorre a conversão, o jornalista-pesquisador tem este diálogo com Dom Casaldáliga (que interpreta a parte de si mesmo no filme):

“– Uma curiosidade, dom Pedro: O que o anel preto significa?

— É o anel de tucum, uma palmeira do Amazonas, com espinhos um tanto duros. Sinal da aliança com a causa dos indígenas, com as causas populares. Quem quer que use normalmente quer expressar que faz suas essas causas e suas consequências. Você pode trazer o anel? Você pode fazer isso?

— Eu posso fazer isso.

— Olha, é exigente, hein? Queima. Muitos, muitos por essa causa, por esse compromisso, chegaram ao ponto da morte. Nós mesmos aqui, na igreja de São Félix do Araguaia, temos os santuários dos mártires do caminho”.

A mesma pergunta sobre o significado desse anel foi formulada em 2012 pelo jornalista Edoardo Salles de Lima ao já citado Dom Tomás Balduino, na véspera do seu nonagésimo aniversário. Ele respondeu:

“Representa o casamento com a causa indígena. Este objeto foi feito pelos índios Tapirapé e se pode facilmente ver como é bonito, até brilha. Adotamos como um elo com a causa indígena, mas não só com ela, mas com toda causa de mudança, de transformação, na busca pelo Brasil que queremos”.

A função “identificadora” do anel foi destacada ao público, mas sobretudo para aqueles que se comprometeram com a Teologia da Libertação, do missionário comboniano italiano Padre Giampietro Baresi, já falecido, na revista “Brasil de Fato”:

“– O que esse anel em sua mão significa? – É a opção pelos pobres. […] É lealdade por essa opção. Por que eu uso isso? Para tornar conhecido o que eles são. O anel de tucum é a solidariedade para com os pobres. […] Quando vejo o anel em alguém, reconheço uma visão similar, um compromisso similar”.

A nocividade do uso do anel de tucum pelos militantes da Teologia da Libertação foi denunciada há muitos anos por Dom Amaury Castanho, bispo emérito de Jundiaí, nas páginas do jornal “Testemunho da Fé”, órgão oficial da arquidiocese do Rio de Janeiro.

Em seu artigo, o prelado começou enfatizando que “sempre houve e sempre haverá tensões mais ou menos graves dentro da Igreja”. Depois do Concílio Vaticano II, “uma terrível tempestade atingiu a barca de Pedro”, e a “Teologia da Libertação, de estilo marxista, radicalizou suas posições extremistas e contestatórias, ideológicas e partidárias”.Missa pelo “Dia do Maçom” na Diocese de Pesqueira, pelo Pe. Magela (com o anel de tucum…)

Em um artigo seguinte, Dom. Amaury Castanho voltou a atacar com acusações de sectarismo:

Em seguida, ele atacou o sinal do reconhecimento mútuo de seus promotores: “O curioso anel de tucum, feito do centro de uma palmeira do Nordeste, é hoje um sinal de contestação na Igreja. Um dos sinais, talvez o mais sério. Ele é encontrado nas mãos de um bom número de sacerdotes e seminaristas, religiosos e leigos. Se é verdade que alguém, inadvertidamente, usa-o – mesmo na Igreja sempre haverá ‘inocentes úteis’ – é igualmente verdade que a maioria o toma como uma afirmação provocativa de uma clara opção por uma eclesiologia que certamente não é a da ‘Lumem Gentium’, do Concílio Vaticano II.

“O anel de tucum traz consigo, implícita e explicitamente, opções heterodoxas em favor de uma Igreja considerada uma Igreja popular, em oposição à Igreja hierárquica, a única estabelecida por Cristo. Exprime uma discutível e já condenada opção ‘excludente e exclusiva’ pelos pobres, marginalizando quem não o é, como se fosse um opressor. A partir dessa análise marxista e parcial da realidade, aqueles que usam o anel de tucum não hesitam em propor soluções revolucionárias, lutas de classes, guerrilhas, violência e terrorismo, que nada têm de evangélico e cristão. […]

“É a divisão dentro da Igreja de Cristo, que a enfraquece, que distancia as ovelhas dos pastores, que opõem os bispos ao Papa, os bispos entre si, os sacerdotes e os leigos aos bispos […].

“Enquanto isso, os inimigos da Igreja se divertem, aplaudem, cumprimentam-se. O que eles querem está acontecendo: uma Igreja que não é uma comunidade de amor, que une os fiéis a Cristo entre si e seus pastores”.

“O artigo sobre o anel de tucum, que escrevi há alguns dias, causou comoção. De fato, provocou uma controvérsia. Muitos gostaram e acreditam que chegou a hora de alguém ir ao fundo do problema, revelando o sentido mais exato e total do uso daquele anel. Outros se chatearam, porque o usavam apenas como sinal de opção pelos pobres. Retiraram-lhe de seus dedos! Eles queriam viver em plena comunhão com os pastores da Igreja, que é, por vontade de Cristo, hierárquica. Eles me parabenizaram, culparam-me, interrogaram-me várias vezes no anel de tucum.

“Falando com um certo presbítero que usava o anel de tucum, dei-lhe mais informações para esclarecer suas idéias. Entre outras coisas, eu disse a ele que não é apenas a minha interpretação. Anos atrás, li um livro de um bispo zeloso e inteligente do Maranhão. Em um capítulo inteiro, ele chegou às mesmas conclusões: o anel de tucum é um traço visível de união entre aqueles que, além da “opção pelos pobres”, também defendem a Igreja ‘popular’”.

Pode-se então afirmar que, enquanto trato de união visível de uma corrente revolucionária que desempenha o papel de quinta coluna na Igreja, o anel de tucum tem um valor análogo aos sinais identificadores da Maçonaria.

Cabe a nós observar quantos participantes do próximo Sínodo vão usá-lo… Então saberemos se a assembleia foi amazônica ou maçônica!

ABIM

Universidade de Coimbra | Cientistas descobrem esqueletos de adolescentes do período das invasões bárbaras na Europa de Leste


Uma equipa de cientistas da qual faz parte o português Daniel Fernandes, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e do Departamento de Antropologia Evolutiva da Universidade de Viena (Áustria), descobriu três esqueletos que datam do período das migrações bárbaras, também conhecido como o período das grandes migrações (século V d.C).

As ossadas, que foram descobertas numa vala em Osijek, cidade do leste da Croácia, correspondem a três adolescentes do sexo masculino com idades compreendidas entre os 12 e 16 anos. Eles estão associados à presença de vários povos nómadas, como os hunos e / ou tribos germânicas (designadamente gépidas e ostrogodos), nesta zona da Europa.

O estudo dos restos esqueléticos encontrados, cujos resultados foram publicados esta quarta-feira (21 de agosto) na revista científica PLOS One, permitiu identificar «diferentes tipos de deformações cranianas artificiais (ACD, na sigla inglesa) em dois indivíduos e diferentes afinidades genómicas, apesar das semelhanças na idade à morte, sexo, saúde e dieta dos três adolescentes», revela Daniel Fernandes, primeiro autor do artigo intitulado Cranial deformation and genetic diversity in three adolescent male individuals from the Great Migration Period from Osijek, eastern Croatia”.


A deformação craniana artificial é um ato intencional realizado em crianças com o objetivo de obter uma forma de crânio desejada. Há registos da prática deste fenómeno em várias culturas antigas em todo o mundo para demonstrar identidade de grupo e / ou individual, por exemplo, evidenciar o estatuto, nobreza ou afiliação de uma determinada classe ou grupo.

Os cientistas verificaram também que os adolescentes apresentavam desnutrição severa e patologias que indicam uma experiência prolongada e grave de stress, mas a observação «mais surpreendente é que eles tinham grandes diferenças na sua ancestralidade genética. Os resultados das análises genéticas com base em dados nucleares de DNA indicam que um dos indivíduos com deformação craniana artificial apresenta maioritariamente ancestralidade do leste asiático, e é, até onde sabemos, o primeiro indivíduo do período das migrações bárbaras geneticamente asiático a ser encontrado na Europa», afirmam os líderes da investigação, Ron Pinhasi, da Universidade de Viena, Áustria, e Mario Novak, do Instituto de Investigação Antropológica de Zagreb, Croácia.

Os resultados deste estudo, conclui Daniel Fernandes, sugerem «a possibilidade de que diferentes grupos interagiam em proximidade uns com os outros nesta região durante o período das grandes migrações, mas também levanta algumas questões que só futuros estudos com muitas mais amostras nos ajudarão a compreender, como, por exemplo, perceber se é possível associar um tipo de deformação a um grupo específico».

Para a análise dos padrões alimentares, sexo e afinidades genéticas dos três indivíduos descobertos durante as escavações realizadas em 2013, os cientistas combinaram métodos bioarqueológicos, isotópicos e DNA. O artigo está disponível: aqui.

Cristina Pinto

Região de Aveiro | Mais um milhão de euros para requalificar ruas na rede viária municipal

Dando continuidade ao investimento municipal na rede viária concelhia, a Câmara Municipal de Estarreja acaba de adjudicar a empreitada (dividida em 3 lotes) de requalificação de vias que abrangem todas as freguesias do concelho. Foram adjudicadas as empreitadas de beneficiação de arruamentos municipais nas freguesias de Avanca e Pardilhó, Beduído e Veiros e Canelas, Fermelã e Salreu num valor global de 390.028,06€.

Em fase de adjudicação está a obra de requalificação da Rua do Couto, Salreu (101.760,00€), bem como a reparação da passagem hidráulica na Ribeira de Mourão (40.682,80€) que vai permitir restabelecer a circulação rodoviária ligeira entre Pardilhó e Avanca através da Rua de Mourão.

As intervenções na Estrada de S. Filipe (Beduído) e na Rua António Maria Pinho (Pardilhó), cujos concursos públicos foram lançados no final de 2018, viram as adjudicações respetivas (à mesma entidade) anuladas por incumprimento da entidade adjudicatária vencedora do concurso. Nesse sentido, no caso da Estrada de S. Filipe, foi possível através da figura da cessão de posição contratual, adjudicar ao 2º classificado do concurso a execução da empreitada que se prevê que tenha início em outubro próximo.

Já no que se refere à Rua António Maria Pinho o concurso foi anulado e será lançado em setembro próximo um novo procedimento de contratação para a execução desta empreitada.

Todos estes processos atrás descritos implicam um investimento total do Município que ultrapassa 1,0 M€ destinado à intervenção em 26 vias.

Em 2019, no contexto das intervenções na valorização da Rede Viária, para além do valor individualizado atribuído a cada Junta de Freguesia no âmbito da delegação de competências, o conjunto de intervenções previstas (individualizadas em PPI – Plano Plurianual de Investimentos ou integradas nas empreitadas globais de beneficiação de arruamentos municipais) na rede viária concelhia ultrapassam os 2,0 M€.


Quilómetro a quilómetro, a autarquia executa as prioridades definidas anualmente de intervenção no mapa concelhio, dando continuidade à nunca acabada tarefa de beneficiação/ reabilitação das vias municipais, incluindo os caminhos agrícolas.

Vias abrangidas pela empreitada (dividida em 3 lotes) agora adjudicada:

Avanca
. Rua do Cancelo e Travessa de Roçomil
. Estrada Real
. Rua Padre Bailas
. Rua Rio dos Bois
. Rua de Samouqueiro
. Travessa à Rua de Meissões

Pardilhó
. Rua dos Caçadores
. Rua Germano Matos
. Rua Monte de Cima
. Travessa das Teixugueiras

Beduído e Veiros
. Rua de Acesso ao Quimiparque
. Rua Frei Caetano Brandão
. Rua Marques Rodrigues
. Rua de Salreu – Eco Parque Empresarial
. Rua da Mamoa

Canelas e Fermelã
. Rua da Estação
. Estacionamento Rua Dr. Manuel Andrade e acesso ao Arsenal de Canelas
. Rua do Sul
. Rua Mártir S. Sebastião

Freguesia de Salreu
. Rua do Murtório
. Travessa da Fontinha 1
. Travessa Olho de Água 1

As obras preveem a conservação, melhoramento e beneficiação das acessibilidades e circulação em arruamentos, numa perspetiva de manutenção preventiva e melhoria das acessibilidades e condições de pavimento.

Carla Miranda