domingo, 9 de fevereiro de 2020

Morreu Malaca Casteleiro, o “pai” do Acordo Ortográfico

O professor e linguista morreu na sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, onde estava internado. Ainda não foi revelada informação sobre as cerimónias fúnebres.

O linguista João Malaca Casteleiro, figura central na elaboração do novo Acordo Ortográfico, morreu na sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, onde estava internado, disse hoje à agência Lusa uma colega e ex-aluna do professor catedrático.
Malaca Casteleiro, natural de Teixoso, Covilhã, licenciou-se em Filologia Românica, em 1961, tendo obtido o doutoramento pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1979, com uma dissertação sobre a sintaxe da língua portuguesa.
Professor catedrático naquela faculdade desde 1981 e membro da Academia das Ciências de Lisboa, Malaca Casteleiro foi o principal responsável na elaboração do novo Acordo Ortográfico de 1990, acordo esse que só entrou em vigor em Portugal mais de uma década depois (2009).
Foi também diretor de investigação do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, conselheiro científico do Instituto Nacional de Investigação Científica e presidiu ao Conselho Científico da Faculdade entre 1984 e 1987.
Foi ainda presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia entre 1991 e 2008, tendo durante a sua longa carreira de professor orientado muitas de teses de doutoramento e de mestrado.
Em abril de 2001 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Não foram para já adiantados pormenores sobre as cerimónias fúnebres de Malaca Casteleiro.
Em declarações à agência Lusa, Margarita Correia, professora auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa e antiga aluna de Malaca Casteleiro, recordou o professor agora falecido como "uma pessoa muito generosa", que "ajudou muita gente" e figura "importante na difusão do português na China e em Macau".
Margarita Correia referiu que foi aluna de mestrado e doutoramento de Malaca Casteleiro e lembrou que o linguista e professor tinha duas frases prediletas que gostava de repetir aos alunos: "Dando liberdade e exigindo responsabilidade" e "quem nunca fez nada nunca é criticado".
Recordou também que, em outubro passado, Malaca Casteleiro foi alvo de uma homenagem dos seus pares da comunidade de países língua portuguesa, que decorreu na Universidade do Porto.
Lusa

IPST alerta para carências nos grupos de sangue A e 0

Segundo a presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, "as reservas continuam a não fazer face às necessidades" do Instituto, pode ler-se no comunicado.
O IPST lançou um comunicado, este sábado, onde alertam para a carências nos grupos de sangue A e 0 e pedem que ocorra um reforço de dádivas de sangue "não só da parte dos dadores regulares" mas de "todos os que cumpram os critérios para dádiva de sangue".

Segundo a presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, "as reservas continuam a não fazer face às necessidades" do Instituto, pode ler-se no comunicado.

Nesta época, a par do habitual decréscimo do número de dádivas, decorrente das baixas temperaturas e de casos de gripe, tem ocorrido um acréscimo da necessidade de sangue, sobretudo nos grupos A e 0, os grupos sangíneos da maioria dos portugueses. 

"A dádiva de sangue é um gesto simples e indolor e sem contraindicações para um adulto saudável", afirma o IPST. Para ser dador de sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, ter peso igual ou superior a 50 kg e ter hábitos de vida saudável.

Fonte: Sol 

SOCIEDADE 

Rui Rio: “Com esta governação os portugueses podem ter alguma ambição desde que seja poucochinha”

Nos 50 minutos de discurso de encerramento do 38.º Congresso do PSD, Rui Rio deixou duras críticas ao modelo económico do governo e à degradação dos serviços públicos, com especial enfoque na saúde. A par, o líder do PSD defendeu reformas na justiça, no sistema político e na segurança social, garantindo a sua sustentabilidade no médio e longo prazo. Educação, ambiente, o desafio demográfico e a descentralização também não passaram ao lado deste discurso.
O líder do PSD arrancou o discurso de encerramento do congresso em Viana do Castelo com um apelo ao trabalho em prol do interesse nacional.
Depois de agradecer a presença dos representantes dos restantes partidos neste congresso, Rui Rio reiterou que "na política não devemos ter inimigos, mas tão só adversários, fruto das naturais diferenças de posicionamento político".
Neste sentido, apelou: "se estamos todos pelo bem de Portugal, saibamos sempre que possível unir esforços em prol do interesse nacional".
Apesar de reconhecer que, "do ponto de vista eleitoral", é imperioso evidenciar as verdadeiras diferenças" entre os vários partidos — de forma a que os cidadãos possam "sair mais esclarecidos e fazer escolhas conscientes" —, Rio salientou que quando "inventamos ou ficcionamos [as diferenças], levando-as para lá da própria realidade e construindo barreiras que na prática não existem, só estamos a prejudicar esse mesmo interesse nacional".
Rui Rio não quis deixar os parceiros sociais de fora deste apelo, lembrando que o diálogo social é vital para o país e que este "sempre foi um vetor estruturante dos partidos de ideologia social-democrata".
O líder do PSD depressa passou à crítica do atual executivo, que diz não estar preparado para responder aos desafios de uma sociedade em transformação acelerada, o que irá causar desequilíbrios a nível social e ambiental.
"Adiar reformas, varrer os problemas para debaixo do tapete e fazer o discurso de que tudo está bem, como é timbre da atual governação, não é uma postura responsável, nem adequada à sociedade em que vivemos. A aceleração das transformações obriga exatamente ao contrário daquilo que o atual governo tem feito: obriga a uma predisposição para reformar muito maior. Um governo que não reforma e que se limita a gerir a conjuntura, é um governo que não está a preparar o futuro de Portugal", disse Rio.
O líder do PSD começou por criticar o modelo de crescimento económico do atual executivo: "O país voltou a ter o consumo privado como principal motor do crescimento económico. Se essa estratégia é, por definição, errada na maior parte das conjunturas economias, principalmente em economias abertas, num país como o nosso, com um brutal endividamento externo, o caminho afigura-se ainda mais errado".
O líder do PSD considera que é preciso "reverter o modelo [económico] deste governo" e justifica-o: "É que o saldo externo português voltou a agravar-se, as importações voltaram a superar as exportações. Temos também por isso de apostar num crescimento económico assente na produção de bens transacionáveis de maior valor acrescentado, de modo a equilibrar as nossas contas externas e potenciar um melhor nível de vida aos portugueses. Da forma como este governo o tem vindo a fazer jamais o país terá condições de pagar melhores salários e conseguir que a nossa economia possa criar melhores empregos".
Apesar de reconhecer que "hoje temos efetivamente mais emprego", Rui Rui salientou que é "emprego relativamente precário e manifestamente mal pago quando comparado com o nível salarial que é praticado nas restantes economias europeias". "É cada vez mais estreita a diferença entre o salário mínimo nacional e o salário médio. Não porque o mínimo seja alto, mas por que o médio é baixo", notou Rui Rio.
Assim, concluiu, "com esta governação os portugueses podem ter alguma ambição desde que ela seja poucochinha. Com este governo e com estas alianças parlamentares os portugueses poderão ter aumentos salariais de 0,5% ou de 0,7%, mas nunca terão aumentos que os catapultem para os padrões de vida europeus".
"Para haver melhores salários são precisas melhores empresas e mais investimento. Só que este governo, e particularmente os seus aliados, amarrados que estão às conceções mais primárias da luta de classes, veem o capital como elemento explorador do trabalhador em vez de olhar para as empresas como unidades produtoras de riqueza, cujo êxito numa sociedade moderna deve ser repartido de forma justa por todos os fatores de produção", disse Rio Rio.
Segundo o líder do PSD, é assim que "surge a maior carga fiscal da história de Portugal, uma carga fiscal própria de uma governação fortemente marcada pela ideologia comunista e socialista".
Sobre uma das vitórias deste executivo, a eliminação do défice público, que Rio "aplaude naturalmente", o líder do PSD destaca que esta não foi conseguida graças "a uma qualquer reforma na estrutura da despesa, mas sim à boleia da atual política monetária do Banco Central Europeu, de um permanente aumento de impostos e de uma política de cativações levada ao extremo".
Passando da economia para a saúde, Rui Rio criticou o atual executivo por "desprezar o investimento público, a aposta na qualidade de vida das pessoas e renunciar à modernização do Estado".
"Não admira que por isso que nesta governação socialista a degradação dos nossos serviços públicos se tenha afundado de forma nunca antes observada. Na saúde aumentam os tempos de espera para consultas e cirurgias, agravam-se as dívidas a fornecedores, cresce a desmotivação por forca das fracas condições de trabalho, crescem as ameaças à integridade física dos profissionais, faltam recursos humanos e tardam em aparecer os médicos de família para os 700 mil portugueses que ainda não os têm. A rede de cuidados continuados e paliativos continua extremamente escassa e a manutenção dos equipamentos disponíveis é manifestamente insuficiente. Mais de dois milhões de portugueses têm um seguro de saúde. Mais de um milhão utiliza o setor privado através da ADSE. Estas são as respostas dos que têm meios financeiros para conseguir contornar a atual ineficácia do SNS, uma ineficácia que atinge fundamentalmente os mais desprotegidos. Sendo a saúde o bem mais precioso que todos pretendemos manter, é obvio que quem tem possibilidade acaba sempre por obter o que necessita. Mal estão aqueles que não possuindo recursos sofrem com a falta de resposta do SNS", criticou Rio.
Neste sentido, rio criticou o PS por rejeitar a associação ao privado no fornecimento de cuidados de saúde por razões meramente ideológicas.
"Neste campo a esquerda adorna o seu discurso com uma alegada sensibilidade social que redunda afinal no seu contrário. Não adianta propagandear com palavras doces a defesa dos mais desfavorecidos quando as políticas que se implementam tornam tantas vezes os pobres ainda mais pobres. É certo que a iniciativa privada é comanda pelo lucro e que muitas vezes não se comporta com padrões éticos aceitáveis, mas não se consegue perceber como é que o PS, seguindo a esquerda mais radical, confunde a árvore com a floresta e rejeita liminarmente qualquer colaboração desse importante setor através de parcerias público-privadas. Se através delas o Estado conseguir custos mais baixos e o utente for mais bem tratado, porque razão não se deve fazer a parceria? Compete ao Estado conseguir o melhor serviço aos preços mais baixos possíveis e fiscalizar devidamente o cumprimento dos contratos que celebra. Não é sensato rejeitar liminarmente este princípio por força de meros constrangimentos de caráter ideológico. Os portugueses que precisam de cuidados de saúde querem ser tratados bem e rapidamente, e dispensam quezílias ideológicas que há muito deviam ter sido ultrapassadas".
Para Rui Rio, o Serviço Nacional de Saúde "tem rapidamente de encontrar um rumo" e não deixou de avançar com linhas orientadoras, sendo elas: gestores menos ligados à lógica partidária, maior autonomia administrativa e financeira dos conselhos de administração, serviços devidamente complementados com os setores privado e social quando o público não consegue dar resposta, mais fiscalização do combate ao desperdício e "muito provavelmente na deteção de relações comerciais menos transparentes na aquisição de bens e serviços". A par, defendeu, a Saúde "precisa de uma ministra que oiça e dialogue mais com os profissionais" .
O líder do PSD fez questão de salientar que a degradação dos serviços públicos não se sente apenas ao nível da saúde, destacando áreas como os transportes a educação e a segurança, ou até ao nível de "serviços mais vulgares como a emissão do cartão de cidadão ou o tempo que se espera para se obter uma reforma", o que aliás considerou "inadmissível".
Ao nível da segurança, Rui Rio criticou as "instalações sem condições" que "abundam" e as falhas de material para o exercício das funções das autoridades.
Já no que diz respeito à educação, além de criticar a falta de recursos — fazendo referência à falta de auxiliares de ação educativa, quando não mesmo de professores —, deixou duras palavras sobre "a tendência para o facilitismo que desmotiva professores e trai o futuro profissional dos alunos. No presente será muito simpático aliviar os níveis de exigência, mas no futuro a fatura que todos pagaremos será de gigantesca dimensão. Sempre assim foi, mas na sociedade do conhecimento, em que os fatores de seleção serão cada vez mais exigentes, a qualidade da educação é decisiva", defendeu.
"Sem uma escola pública de qualidade e com capacidade para nela integrar com êxito todos sem exceção, Portugal nunca será um país verdadeiramente desenvolvido nem uma democracia plena", concluiu Rui Rio.
Rui Rio não quis deixar outras questões transversais fora do discurso, nomeadamente o ambiente, a demografia e os desequilíbrios regionais.
Sobre a primeira matéria disse que "o PSD está empenhado em fazer tudo o que está ao seu alcance para que Portugal cumpra com a sua responsabilidade perante o mundo, atingindo no mais breve espaço de tempo possível a neutralidade carbónica, através da redução das emissões e reforço da captura".
Já sobre a demografia, destacou medidas de incentivo ao nascimento do segundo e terceiro filhos. "Há 50 anos nasciam mais de 200 mil crianças por ano. Em Portugal nascem hoje pouco mais de 80 mil. Se não adotarmos medidas urgentes e eficazes estaremos a legar um pesado fardo para as gerações mais novas. Não temos o direito de ignorar esta realidade", defendeu.
Já sobre os desequilíbrios regionais, defendeu que a política centralizadora "tem sido mortífera" para o país. "Não é aceitável sob nenhum ponto de vista concentrar os meios num único espaço territorial e deixar uma parte substancial do país a definhar", defendeu Rio.
O líder do PSD deixou ainda uma palavra sobre a sustentabilidade da Segurança Social, acusando o governo liderado por António Costa de confundir a presente situação conjuntural com o equilíbrio estrutural. Assim, defendeu "reformas que garantam a sustentabilidade [da Segurança Social] a longo prazo". "Temos de ser capazes de salvaguardar o estado social e a dignidade de todos os reformados em saudável equilíbrio com a vertente financeira do sistema e a sua racionalidade", disse.
Num discurso que passou por diferentes matérias, Rui Rio teve ainda oportunidade de avançar com propostas para a reforma do sistema político e do sistema judicial.
No que diz respeito à reforma do sistema político, defendeu que é importante "devolver transparência, verdade e eficácia" ao sistema e para isso deixou várias propostas, sendo elas: "repensar a forma de eleger os deputados e os executivos autárquicos", "limitar o número de mandatos no parlamento como já hoje acontece nas autarquias locais", "reduzir moderadamente o número de deputados", "alterar a composição da comissão de ética da Assembleia da República de modo a evitar conflitos de interesses e revisitar a própria lei dos partidos".
Já no que concerne a justiça, Rio considerou que "o recente aumento dos vencimentos magistrados, designadamente na componente do seu salário que nem sequer IRS paga, constituiu um momento em que a justiça cavou um pouco mais o fosso que a separa do povo em nome do qual ela deve ser exercida".
Este "foi aliás um dos momentos em que o atual governo e não só mostrou que não tem grande problema em ser fraco com os fortes e forte com os fracos". Assim, defendeu, "impõe-se uma reforma alargada na justiça".
No final do seu discurso de 50 minutos de encerramento do 38.º Congresso do PSD, Rio deixou um ‘recado’ sem destinatário explícito para reiterar qual a sua postura na vida política.
“O Homem vive com o que recebe, mas marca a sua vida com o que dá. Por isso, quando estamos na vida pública só conseguiremos marcar a nossa passagem com o que a ela damos”, avisou.
Para Rio, “quem nela está para receber, saíra dela sem qualquer honra e glória”, considerando que na história do PSD “muitos saíram com honra e com glória”.
“Saibamos nós seguir esses exemplos e servir Portugal como eles serviram”, apelou.
O 38.º Congresso do PSD terminou hoje, em Viana do Castelo, com o discurso de Rui Rio, minutos depois de conhecidos os órgãos nacionais.
A lista de Rui Rui elegeu 21 membros do Conselho Nacional, passando a lista apoiada por Montenegro. No entanto, o atual líder do PSD perdeu o Conselho de Jurisdição, onde a lista de Paulo Colaço foi a mais votada. Já a Comissão Política foi eleita com 62,4%, o resultado mais baixo desde 2007.
Rui Rio foi reeleito nas diretas de janeiro, após uma inédita segunda volta.
No sábado, o segundo dia da reunião magna social-democrata ficou marcado pela intervenção do candidato derrotado à liderança Luís Montenegro, que, citando o fundador Sá Carneiro deixou um sinal de que não se calará.
“O que não posso, porque não tenho esse direito, é calar-me, seja sob que pretexto for”, disse Montenegro, assegurando que irá seguir o exemplo do fundador Francisco Sá Carneiro, citando o que este disse na Assembleia Nacional em 1972.
Já o candidato que ficou em terceiro lugar na corrida à liderança do PSD, Miguel Pinto Luz, fez um duro ataque "ao cinismo" de "senadores" que esperam na reserva um mau resultado do partido nas eleições autárquicas.
As autárquicas de 2021 marcaram igualmente o Congresso, com Rui Rio a afirmar, no discurso do arranque dos trabalhos, na sexta-feira, que a escolha dos candidatos autárquicos obedecerá a critérios de competência e não de fação partidária, num discurso em que prometeu ser inflexível contra abusos e clientelismo no Poder Local.
Madremedia

Placa de pedra solta-se no Centro de Artes da Figueira da Foz e atinge um homem depois do concerto dos The Gift

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Um homem ficou ferido ao início da madrugada de hoje, ao ser atingido por uma placa de pedra que se soltou do Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz, constatou a agência Lusa no local.
O incidente aconteceu após o final do concerto dos The Gift, cerca das 00:40 de hoje, no exterior do grande auditório, no primeiro andar do CAE, onde cerca de uma centena de espetadores aguardava por uma sessão de autógrafos da banda de Alcobaça.
A vítima estava junto ao varandim do primeiro andar, ao lado de uma coluna da estrutura do edifício, de onde se soltaram três placas quadradas do revestimento em pedra, uma das quais atingiu o homem na cabeça.
Outra parte do revestimento que se soltou atingiu o varandim, antes de cair, com estrondo, no piso térreo do edifício, cerca de 10 metros abaixo, sem, no entanto, provocar mais vítimas.
O homem, que apresentava um ferimento visível na cabeça com abundante perda de sangue e que, aparentemente, não chegou a perder a consciência, foi de imediato afastado da coluna e ajudado por outras pessoas que se encontravam no local.
A vítima acabou por ser assistida, primeiro, por elementos dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) e, uns minutos depois, por uma médica e enfermeira da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
As operações de socorro prolongaram-se por quase uma hora, com a vítima a ser imobilizada com recurso a um colar cervical e retirada do CAE, de maca, por uma rampa lateral de acesso à zona do palco da sala de espetáculos e dali transportada, de ambulância, para o hospital.
No local, para além dos meios dos BVFF e da VMER/INEM, esteve ainda a PSP, que tomou conta da ocorrência.
O CAE, a principal sala de espetáculos da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, foi projetado no mandato de Pedro Santana Lopes na autarquia (1998-2001), durante o qual começaram as obras.
Foi concluído no mandato seguinte, o primeiro de Duarte Silva (já falecido) e inaugurado pelo então Presidente da República Jorge Sampaio em junho de 2002, há quase 18 anos.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Coronavírus: Hong Kong levanta quarentena no navio cruzeiro com mais de três mil pessoas a bordo

As autoridades de Hong Kong levantaram hoje a quarentena pelo novo coronavírus no navio cruzeiro World Dream, após os testes realizados aos passageiros terem dado negativo.
O navio foi colocado em quarentena quando atracou na quarta-feira no porto de Hong Kong depois de oito passageiros chineses terem sido diagnosticados com o novo vírus.
O oficial do porto Leung Yiu-hon afirmou hoje que os testes realizados aos mais de 1.800 passageiros foram concluídos antes do previsto e deram todos negativo.
A quarentena do navio, que tem mais de 1.800 passageiros, a maioria de Hong Kong, terminará e todos os que estão a bordo poderão partir, anunciou o oficial citado pela agência AP.
Alguns passageiros que apresentavam sintomas deram negativo, disse Leung Yiu-hon, explicando que não havia necessidade de testar todos os passageiros porque não tinham tido contacto com os oito que estavam infetados.
A bordo deste navio estavam sete pessoas com passaporte português, segundo o cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong.
Na passada quarta-feira, uma equipa das autoridades de saúde de Hong Kong embarcou no World Dream para realizar inspeções médicas a 1.800 passageiros e 1.800 tripulantes após o navio atracar no terminal Kai Tak, em Kowloon, ao qual chegou depois de ter sido recusado pelas autoridades de Taiwan.

O número de mortes por coronavírus aumentou hoje para 811, superando as mortes por SARS em 2002-2003, com um total de casos a chegar a 37.198, segundo dados oficiais.
O SARS — Síndrome Respiratório Agudo Severo fez 774 mortes no mundo inteiro.
Hoje de madrugadas as autoridades anunciaram ter registado 89 mortes nas 24 horas anteriores devido ao vírus 2019-nCoV, com epicentro na cidade chinesa de Wuhan, na província central de Hubei.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.
A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Benfica critica arbitragem do clássico e pede árbitros estrangeiros

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O Benfica apelou hoje à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para que nomeiem “árbitros estrangeiros internacionais para todos os jogos” das ‘águias’ e do FC Porto “até final da época”.

Num extenso comunicado divulgado no site oficial, sob o título “Arbitragem e VAR ao serviço da ‘competitividade do futebol português’”, o Benfica critica a arbitragem do clássico de sábado, com o FC Porto, que terminou com o triunfo dos ‘dragões’, por 3-2.
“Face ao histórico das constantes insinuações, ameaças, coações, pressões e suspeitas sobre as equipas de arbitragem, como pudemos constatar ainda esta semana, por parte de diversos responsáveis do FC Porto e em nome da preservação da verdade desportiva, apelamos à LPFP e à FPF que tomem as medidas adequadas e diligenciem no sentido de nomearem árbitros estrangeiros internacionais para todos os jogos do Benfica e FC Porto até ao final desta época”, pede o clube lisboeta.
O Benfica considerou que “a verdade desportiva foi claramente desvirtuada com diversas decisões da equipa de arbitragem e do VAR com influência direta no jogo e no resultado” e que a atuação da equipa liderada pelo árbitro Artur Soares Dias “merece a mais veemente das denúncias”.
O clube lisboeta enumerou alguns lances da partida da 20.ª jornada da I Liga para justificar a “dualidade de critérios” da equipa de arbitragem, como “uma clara agressão de Marega a Taarabt, que passou totalmente incólume”, “uma entrada de Otávio sobre Rafa (…) e uma entrada de Alex Telles sobre André Almeida”, que “não mereceram qualquer cartão amarelo”.
O Benfica refere que “o pior estava guardado para o minuto 35”, quando Soares Dias e o VAR “não quiseram ver o que todas as imagens mostram” e assinalaram uma grande penalidade favorável ao FC Porto, mesmo perante uma “falta nítida de Soares, que agarra a camisola e empurra Ferro”.
“A conivência e passividade perante tudo o que se passou antes, durante e após o jogo, o fechar de olhos às agressões, os erros com direta influência no resultado, a nomeação perfeita e a mentira da fonte da federação denunciam e colocam a nu a tentativa desesperada de tudo ser feito para, a exemplo do que acontece há décadas, se influenciar e desvirtuar a verdade desportiva”, denunciou o emblema da Luz.
Os ‘encarnados’ informam ainda que vão solicitar a despenalização do médio alemão Julian Weigl, que foi admoestado com o cartão amarelo, “num lance em que nem sequer tocou no adversário”.
O FC Porto venceu por 3-2 o Benfica no sábado e reduziu para quatro pontos a desvantagem para o líder da I Liga. Sérgio Oliveira, Alex Telles, de grande penalidade, e Rúben Dias, na própria baliza, apontaram os tentos dos ‘dragões’, enquanto Carlos Vínicius ‘bisou’ para os ‘encarnados’.
Lusa

“No início não nos ligavam nenhuma e achavam que éramos uns doidinhos com isso das algas”. Hoje são uma referência de inovação em Aveiro

No Bolho da Malhada, em Ílhavo, na margem do Rio Boco, antigas marinhas de sal e alguns contentores são hoje cenário de demonstração internacional de alguns caminhos da economia azul, a aquacultura multitrófica e produção de macroalgas.
São as instalações da Algaplus, uma empresa “de produção primária, aliada à biotecnologia azul, que tem por objeto principal o cultivo de algas”, que emprega 18 pessoas a tempo inteiro e tem reconhecimento internacional, estando já a desenvolver processos de transferência de tecnologia.
“No início não nos ligavam nenhuma e achavam que éramos uns doidinhos com isso das algas. Hoje estão a contactar-nos e já estão a desenvolver produtos com algas. Foi preciso um período de seis anos de resiliência, mas começa a haver uma mudança de mentalidades”, diz à Lusa Helena Abreu, jovem bióloga co-fundadora da Algaplus.
Numa manhã encoberta, com os cuidados devidos por se tratar de uma zona ambientalmente sensível, é para o Bolho da Malhada que se dirige um autocarro cheio de biólogos de várias nacionalidades.
Na variante circular que contorna Ílhavo mete por um caminho de saibro e transpõe um portão de rede, quedando-se quase junto à água, como intruso numa paisagem que mesmo a névoa deixa perceber plana, formada por antigas salinas onde se sucedem os pequenos tanques desenhados a torrão e lodo, como se fosse um vitral deitado, e a pouca luz é espelhada nos contentores que dão guarida a técnicos e cientistas da Algaplus, mais concentrados nos vidros de tubos de ensaio, pipetas e provetas do laboratório.
Abre-se a porta do autocarro para entrar Helena Abreu, que há seis anos, concluído o curso, se meteu com um colega a produzir macroalgas e que na viatura faz uma primeira preleção sobre a atividade aos visitantes, participantes no “Living Labs” que, ao abrigo do projeto europeu de aquacultura multitrófica integrada (INTEGRATE) vieram ver como funciona a integração sustentável do cultivo de macroalgas e da produção de peixe.
Outras caras vão-se juntar da parte da tarde, num “workshop” sobre a “avaliação dos benefícios sócio ambientais da aquacultura de algas”.
Enquanto esperam para sair, conseguem ver das janelas do autocarro, entre os cinzentos do dia, um acastanhado e verde na outra margem do canal: são as matas das Gafanhas e a antiga colónia agrícola.
Os antigos colonos das Gafanhas, que à custa do moliço – massa de plantas aquáticas recolhidas para serem usadas na agricultura -, muito dele descarregado na Malhada, conseguiram transformar extensas dunas e areais em terras produtivas, mal sonhariam que duas espécies que constituem esse moliço, o “cabelo de velha” e a “alface do mar”, seriam no século seguinte “cultivadas” para a alimentação humana.
É basicamente o que faz a Algaplus, aproveitando e controlando a água que sai dos tanques de criação de robalos e douradas, carregada de nutrientes, para produzir as algas, sobretudo para a indústria alimentar.
É principalmente na indústria alimentar humana, que lhe absorve cerca de 90% da produção em mercados externos, que a empresa aposta como destino para as algas, “pelo valor nutricional que têm e pelos benefícios associados para a saúde”.
Segue-se a cosmética, um setor de menor volume, mas de maior valor acrescentado.
“Embora seja mais competitivo, permite-nos também manter acesa a nossa veia de investigadores, de inovação, porque é preciso estarmos sempre a trabalhar muito com os nossos clientes de cosmética para desenvolver novos produtos”, comenta Helena Abreu.
“Vendemos algas para as entidades do sistema científico nacional e internacional que estão a apostar muito no desenvolvimento de produtos, nomeadamente corantes para a indústria têxtil, para aditivos funcionais para animais e bioestimulantes para a agricultura, mas esses são setores que ainda estão numa fase de desenvolvimento inicial”, acrescenta.
O consumo de algas na alimentação humana, em Portugal e não só, é ainda ténue, porque é devagar que se mudam mentalidades, mas há progressos, a que não são alheios os grandes chefes de cozinha e o gosto pela alimentação vegetariana.
“Já vamos tendo empresas tradicionais da grande distribuição, que toda a gente conhece, a procurar utilizar as algas nos seus produtos. Porque é que eles procuram agora as algas? Porque tem de haver menos adição de sal nos produtos alimentares e as algas, com o sabor que têm, ajudam a ter aquela sensação de salgado”, explica a bióloga.
Helena Abreu diz que a incorporação de algas no produto final é uma mais valia, também pela parte nutricional, porque se pode obter um produto rico em minerais como o ferro, magnésio e cálcio, para uma dieta saudável.
As pequenas plantas que se vêm no borbulhar dos tanques da Algaplus ou nos vidros “iluminados a néon” do laboratório não estão ali para preservar espécies em extinção. Apesar de os barcos moliceiros hoje se dedicarem ao turismo, não faltam algas na Ria de Aveiro, de crescimento espontâneo.
Helena Abreu defende que essas algas podem ser aproveitadas “de forma mais organizada e que traga um maior valor acrescentado para os apanhadores também”, mas a biomassa terá de ser para outros fins que não o alimentar.
“A qualidade da água é importante, e não só: as algas quando estão em contacto com o sedimento absorvem tudo e nós temos zonas da Ria de Aveiro que são mais limpas do que outras”, observa a bióloga.
A apanha das algas “selvagens” terá de ser uma atividade regulada, discutindo-se se deve ser o Estado ou as próprias empresas a fazer a monitorização.
“Na maré baixa, se levantarmos um pedaço da alga, por baixo vamos ter dezenas ou centenas mesmo de caranguejos bebés, de juvenis, de isco para os pescadores. É preciso que haja alguém que se responsabilize pela gestão do recurso natural porque as algas têm um papel muito importante nos ecossistemas e isso tanto se aplica a Aveiro como a outras zonas costeiras”, explica.
A produção de bioplásticos poderá ser uma aplicação futura, mas o mais provável é o moliço poder vir a ser aproveitado como extrato de algas já otimizado.
“Em relação aos bioplásticos, estivermos a trabalhar num projeto europeu, em que éramos 14 parceiros. O nosso papel foi desenvolver os protocolos de aquacultura para ter uma biomassa mais adaptada à possibilidade de utilização de bioplásticos. Conseguimos fazer protótipos, mas ainda há muito a fazer para otimizar a produção de plásticos usando algas como matéria prima, a um custo que seja competitivo”, justifica Helena Abreu.
Desde 2018 que a empresa assegura também a gestão da componente de aquacultura, mais precisamente dourada e robalo. O objetivo é produzir peixes acima dos 500 gramas, para ter uma diferenciação no mercado, e manter o peixe durante mais tempo a produzir alimento para as algas.
“Estamos a trabalhar também na certificação, para podermos no futuro ter todo um sistema que, além de sustentável por estarmos a fazer aquacultura integrada, seja também com certificação biológica, o que nos obriga a cumprir requisitos específicos desse modo de produção”, adianta.
“Vamos fazer a primeira pesca na primavera/verão e estamos a fazer a produção em modo de produção biológico, o que é uma inovação porque o peixe alimenta-se principalmente do que vem na Ria na maré alta”, anuncia.
Fonte e Foto: Lusa

Lisboa, Leiria e Coimbra: Operação da PJ deteve cinco homens por corrupção (e não só!)

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A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, em inquérito dirigido pelo Ministério Público – DIAP Regional de Coimbra - no âmbito de uma investigação que se iniciou no final do ano de 2018, deteve cinco homens com idades compreendidas entre os 48 e os 67 anos pela prática dos crimes de Corrupção passiva e ativa, Falsificação de Documentos, Branqueamento, Acesso Ilegítimo Qualificado, e Fraude Fiscal Qualificada.
Nesta operação, que ocorreu nas zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra, foram realizadas 29 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, em entidades públicas e empresas, envolvendo investigadores e peritos da Policia Judiciária, além de  Magistrados Judiciais e do Ministério Publico
"Os arguidos", segundo comunicado enviado às redações, afirma que "um deles funcionário da AT, violando claramente os respetivos deveres funcionais e em claro prejuízo do erário publico, atuavam em beneficio de terceiros na resolução de problemas fiscais, recebendo contrapartidas monetárias e outras".
Foram apreendidos relevantes elementos indiciários, designadamente diversos documentos, telemóveis, computadores e saldos bancários.
A investigação prossegue para determinação de todas as condutas criminosas, seu alcance e respetivos agentes.
Os detidos vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Tailândia. Polícia abate soldado que matou 27 pessoas em centro comercial


Tailândia. Polícia abate soldado que matou 27 pessoas em centro comercial

A polícia tailandesa abateu hoje a tiro o soldado que matou 27 pessoas e feriu mais de 50 num centro comercial no nordeste do país.

O soldado tailandês, de 32 anos, que publicou fotografias e vídeos do ataque nas redes sociais, foi abatido a tiro num centro comercial de Nakhon Ratchasima, noticiou o canal de televisão Thai Rath, citando fontes da operação policial.

Depois de ter estado vários entrincheirado no centro comercial Terminal 21, cheio de pessoas no sábado à tarde, as forças de segurança tailandesas conseguiram entrar no edifício e retirar centenas de pessoas, antes de matarem o atacante.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 57 ficaram feridas no tiroteio, anunciou no início da manhã deste domingo o primeiro-ministro tailandês.
"Não há precedentes na Tailândia e quero que esta isto nunca mais aconteça", declarou Prayut Chan-O-Cha, em conferência de imprensa, num hospital de Nakhon Ratchasima, para onde foram levadas as vítimas do ataque.
Dos 57 feridos, 25 já tiveram alta, indicou.
O chefe do Governo tailândês acrescentou que o motivo do atacante era pessoal e relacionado com um conflito devido à "venda de uma casa".
Da base militar para o centro comercial
O suspeito foi identificado como Jakrapanth Thomma e o tiroteio ocorreu inicialmente numa base militar nas imediações da cidade e depois num centro comercial na cidade.
Segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press, um polícia da cidade contactado telefonicamente disse que o soldado matou inicialmente outro soldado e uma mulher e feriu uma terceira pessoa, aparentemente devido a uma disputa de terras.
Polícias da cidade, que não quiseram ser identificados, disseram que o suspeito levou uma arma da sua base e conduziu em direção ao centro comercial, disparando pelo caminho, referiu a AP.
Vários media tailandeses indicaram que o atirador utilizou um veículo militar.
[Notícia atualizada às 8h53]

Catedral de Notre-Dame — Reconstrução tal como ela era

Luis Dufaur

A“Bíblia de Pedra”, como é conhecida a catedral de Notre-Dame de Paris, durante oito séculos resistiu a toda espécie de guerras, revoluções e intempéries. Mas esteve a ponto de ruir no incêndio do telhado e da agulha, em 15 de abril de 2019, deixando o mundo estupefato. Tendo em vista que essa catedral é tida em todo o mundo como um símbolo da própria Igreja Católica, a catástrofe que a atingiu pode também ser vista simbolicamente como a grave crise que devora a Igreja.

Por outro lado, o resgate quase milagroso do Santíssimo Sacramento e das mais preciosas relíquias da catedral, como a Coroa de Espinhos e a túnica de São Luís, soou como uma promessa de restauração católica, a ser realizada depois da infernal “penetração da fumaça de Satanás no templo de Deus”, conforme a qualificou Paulo VI.

Pouco depois de debelado o incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron, sob o pretexto de modernizar a catedral, anunciou e propôs um “gesto arquitetônico contemporâneo”. Em consequência, foram adiantados projetos de índole ecologista, tribalista ou psicodélica que deformariam grotescamente o majestoso templo gótico. Um setor imenso da população francesa e mundial reagiu incontinenti, chamando por uma restauração à l’identique (ou seja, idêntica ao modelo original da Idade Média), acrescida de aperfeiçoamentos congruentes dos séculos posteriores, inclusive os do genial arquiteto Eugène Viollet-le-Duc (1814-1879) no século XIX. Na liderança desse movimento pela restauração à l’identique destaca-se o abaixo-assinado promovido pela Société française pour la défense de la Tradition, Famille et Propriété, que até o momento recolheu mais de 140.000 assinaturas. (Cfr. TFP France, https://tfp-france.org/).
Aspecto do telhado onde se aprecia a madeira de carvalho com a qual havia sido feito.

É auspiciosa, porém não inteiramente tranquilizadora, a notícia de que a disputa está perto de se resolver sensatamente. Tanto o telhado como a flecha de Notre-Dame devem ser reconstruídos tais como eram antes do incêndio. Ou seja, feitos com madeira de carvalho. Em grande medida esta decisão se deve ao fato de que o general Jean-Louis Georgelin [foto], responsável pela restauração, foi convencido pelos especialistas de que a reconstrução à l’identique é a solução mais rápida, mais barata e mais confiável. Pois o carvalho é flexível, resistente, isolante e quase indestrutível. E se a armação antiga tivesse sido feita de concreto ou aço, os objetos preciosos não poderiam ter sido salvos. Ao contrário do que inicialmente se pensou, a causa do incêndio aponta para o sistema informatizado de detecção de fogo, que falhou completamente. Portanto, a combustibilidade da madeira não está em questão.
Um belo exemplar de carvalho de uma floresta francesa.
Dados e informações levantados nos arquivos indicam que no século XIII foram utilizados na construção apenas mil carvalhos, abatidos em apenas três hectares. E levantamentos atuais mostram que a França dispõe hoje de seis milhões de hectares plantados com carvalho. Segundo Frédéric Épaud, especialista do CNRS, tudo pode ser feito de modo rápido, e a inauguração poderá ocorrer em 24 de abril de 2024. E comemora: “Vamos agora cortar o carvalho. Não falta mais nada”.
ABIM
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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 830, Fevereiro/2020.

Esqueçam Greta e ouçam os índios…

Hélio Brambilla

No livro Casa Grande e Senzala, Gilberto Freire expõe com precisão e acerto um dos elementos fundamentais da nacionalidade brasileira, quando na Batalha de Guararapes se uniram três etnias — branca, índia e negra — contra os hereges holandeses. Ele descendia de índios, mas não discorreu muito sobre a questão indígena, pois trabalhava com a hipótese de os silvícolas se inserirem paulatinamente na sociedade brasileira. Lembra, a propósito, que a filha do Cacique Arco Verde, saída do sertão, foi criada quase como uma princesa na mais alta aristocracia portuguesa.
Batalha de Guararapes – Victor Meirelles (1832–1903). Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

Gilberto Freire preconizava uma urbanização aquática para as nossas regiões quentes, como as que existem em cidades amazonenses, inclusive Manaus, onde muitas casas flutuam sobre as águas. Ao discorrer sobre o seu ideal de desenvolvimento, ele queria que a hidrovia fosse o meio principal de escoamento dos produtos da região, nomeadamente os óleos essenciais para medicina, farmacopeia e cosméticos.

Posição equivalente, a propósito da mesma gama de atividades, é a do livro Amazônia do mundo verde, sonho da humanidade, em que Gilberto Mestrinho — ex-governador do Amazonas, um político com visão de Estado — alerta para a cobiça internacional sobre a Amazônia. Qual a razão dessa cobiça? O seu grande potencial de riquezas, que abrange vários setores da economia. Nosso espaço não nos permite abordar assunto tão vasto, por isso nos limitamos ao aproveitamento das várzeas dos grandes rios e lagos para o cultivo e a agropecuária.

Segundo Mestrinho, em decorrência do degelo nos Andes e das chuvas torrenciais, que caem na região num determinado período do ano, o Rio Amazonas sobe 20 metros ou mais, alcançando em alguns pontos até 200 quilômetros de largura. Com a estiagem e o inverno dos Andes, os rios voltam à calha principal, deixando ao longo de milhares de quilômetros das suas margens uma larga várzea que, num cálculo preliminar, ultrapassa 20 milhões de hectares. Alagam-se nas cheias, e na estiagem refluem as águas dessas terras descampadas e sem árvores, deixando-as altamente adubadas pelos sedimentos trazidos pelas águas; sobretudo o calcário, que os pecuaristas usam para terminar a engorda do gado.

Quando a água diminui, imensas barcaças/currais transportam para esses locais centenas de garrotes, que ao cabo de seis meses já estão prontos para o abate. Quinze dias após baixarem as águas, nasce o capim nativo, o arroz selvagem (“arroz de marreca”), altamente nutritivo e saudável para o gado.

Mestrinho mostra o incremento significativo de nossa agricultura intensiva e especializada, ao serem assim incorporados mais de 20 milhões de hectares durante seis meses do ano. Se não podem ser aproveitados nos 365 dias, em razão da inundação, seu benefício é fartamente compensado pelos nutrientes abundantes — um presente das águas, como acontece nas férteis margens do rio Nilo, no Egito.

Ao abordar esse assunto, não estamos imaginando a Amazônia habitada pelos muitos varões de Plutarco. Falamos de brasileiros como nós, dos quais vale a pena saber o que dizem e pensam, especialmente sobre essas áreas que lhes pertencem, e que eles conhecem muito melhor que qualquer burocrata. O próprio Mestrinho, aliás, descende de cearenses e índios tikuna, e se incorporou à sociedade amazonense.

Somos partidários da preservação da floresta, mas é bom contar aos jornalistas desinformados (ou informados, sim, mas mal intencionados) que basicamente foram destinadas à produção as áreas de cerrado, cerradinho e cerradão, e apenas uma parte pequena da floresta úmida (rain forest). Gostaríamos que nos próximos anos as queimadas diminuam. No entanto, se progredirem no ritmo deste ano, as florestas úmidas só serão consumidas dentro de uns 500 anos, segundo cálculos seguros.

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A mídia mundial tirou do nada a menina Greta Thunberg e a guindou ao topo da bajulação internacional

A máquina midiática revolucionária cria e destrói ídolos da noite para o dia, de acordo com seus próprios interesses. Se prosseguir nesse rumo e nesse sistema, certamente projetará ainda muitos desses mitos fabricados, enquanto omitirá quem de fato merece elogios. Quem consegue obter na mídia, por exemplo, informações abundantes e seguras sobre os produtores brasileiros? No entanto, esses heróis anônimos já alimentam um bilhão e meio de pessoas em todo o mundo.

Até mesmo governantes estrangeiros nos açoitam, alegando uma mal fundamentada defesa do meio-ambiente. E as tubas de papel ou digitais preferem vergastar nossos produtores de alimentos, que vêm sustentando a humanidade. Como poderão conciliar toda essa má vontade em relação a esses produtores, quando é previsto para os próximos cinquenta anos o aumento da população mundial para nove bilhões de pessoas? De onde tirar alimentos para mais dois bilhões?

Um exemplo muito característico desses ídolos mitificados, criado para a finalidade específica de condenar o “aquecimento global”, é a menina Greta Thunberg. A mídia mundial tirou do nada uma “pirralha” e a guindou ao topo da bajulação internacional, a ponto de transformá-la em “personagem do ano” da revista Time. Conseguiram que ela memorizasse alguns chavões ambientalistas, para depois soltá-los a todos os ventos nos microfones que essa mesma mídia lhe disponibiliza sem restrições nem limites. Depois de muito ensaio, parece que ela consegue interpretar bem o papel que lhe confiaram, a ponto de afrontar chefes de Estado, personalidades e cientistas. Não causa surpresa que até o Papa Francisco, autor de um documento de caráter ecologista, faça eco às palavras dela.
Os incêndios na Austrália devastaram uma área quase equivalente à de Portugal, matando dezenas de pessoas e mais de um milhão de animais típicos da região. Isso representa muito mais do que a área realmente desflorestada na nossa Amazônia em 2019.

Em se tratando de uma menor de idade, a exploração que se faz de Greta deveria gerar protestos mundiais, além de um processo no alto-comissariado dos Direitos Humanos da ONU, por crime de uso indevido de menores. Mas protestos e processos, quando existem, geralmente têm os mesmos centros de autoria e divulgação…

Ao que tudo indica, o personal trainer de Greta se esqueceu de avisá-la sobre os incêndios na Austrália. No entanto, eles já devastaram uma área quase equivalente à de Portugal, matando dezenas de pessoas e mais de um milhão de animais típicos da região. Isso representa muito mais do que a área realmente desflorestada na nossa Amazônia em 2019.

Esqueceram-se de informá-la também de que em 2019 a indústria automobilística do Brasil produziu apenas 2,8 milhões de veículos, enquanto a China fabricou 28 milhões (dez vezes mais). Juntando esses dados com muitos outros, amplamente conhecidos, a China ostenta o título de país mais poluído e mais poluidor do planeta. Mas a China goza do privilégio de ser intocável…

Ambientalistas do mundo inteiro, acordem! Prestem atenção na realidade tal qual ela é, e deixem de sustentar mitos e mentiras.

ABIM

Carnaval de Ovar 2020

Carnaval de Ovar 2020
Carnaval para Todos

carnaval 2020O Carnaval de Ovar teve a sua grandiosa abertura, no passado sábado, com um desfile de rua e um espetáculo com o Monobloco e 100 ritmistas que se associaram a esta iniciativa. Este foi apenas o mote para a grande festa carnavalesca, uma vez que, até 25 de fevereiro, o Carnaval de Ovar 2020 prossegue com uma programação animada, diferenciadora, diversificada, e dirigida para todos os públicos, da qual se destacam o desfile da Chegada do Rei, o Carnaval Sénior, o Carnaval das Crianças, o Baile de Máscaras, a Noite da Farrapada, a Grande Noite Mágica, a Grande Noite de Reis, a Noite Dominó, os vários concertos do Espaço Folião/UNU e, obviamente, o Desfile Noturno das Escolas de Samba e os Grande Corsos Carnavalescos de domingo e terça-feira. A merecer destaque ainda as Visitas Guiadas à Aldeia do Carnaval, algumas dirigidas a cegos e outras a surdos, os programas turísticos a todos os que visitam Ovar nesta altura e a escultura em chocolate do Cristiano Ronaldo.

Desfile da Chegada do Rei | 09 fev
Sua Alteza El-Rei Ti Américo - O Guardião e Sua Alteza A Rainha D. Esmeralda – A Associativa serão entronizados no dia 09 de fevereiro, a partir das 15 horas, através do habitual desfile da Chegada do Rei e das Piadas Coletivas, no centro da cidade de Ovar (Avenida Sá Carneiro – Rua de Timor - Praça da República), e durante todo o período carnavalesco serão figura de destaque nos vários eventos programados, a par de uma agenda própria, que promete levar a folia e a alegria a outros espaços e iniciativas.
A escolha do Rei e da Rainha do Carnaval de Ovar representa, como habitualmente, uma homenagem a cidadãos do concelho que se destacam pelo seu envolvimento e contributo à comunidade e ao Carnaval de Ovar.


Carnaval Sénior | 13 fev
No dia 13 de fevereiro, decorre a 15ª edição do Carnaval Sénior, pelas 14h00, no Espaço Folião, envolvendo mais de 560 seniores de várias instituições da região.
A festa dedicada aos seniores será animada por Bruno Cordeiro, tratando-se de uma iniciativa que promete animar a população sénior do concelho e da região, provando que o Carnaval não tem idade.


Baile de Máscaras | 15 fev
Da tradição carnavalesca em Ovar, os Bailes de Carnaval foram, até aos anos 80 do século passado, um ex-libris da Cidade. Recuperando essa tradição, a Câmara Municipal de Ovar vai realizar a sexta edição do Baile de Máscaras, que terá lugar no Bar do Centro de Arte de Ovar e que será animado pela Sérgio Nunes & Banda, que apresentará os melhores temas de sempre associados ao Carnaval.

Mais de 2400 alunos no Carnaval das Crianças | 16 fev 
No dia 16 de fevereiro, domingo, a partir das 14h30, decorre um dos momentos altos do Carnaval de Ovar, o desfile das crianças no centro da cidade de Ovar, que conta com crianças de todas as freguesias do concelho. Assim, mais de 2400 crianças de 28 escolas e instituições do concelho vão demonstrar como se brinca ao carnaval, com um espetáculo cheio de vitamina da alegria, prometendo trazer milhares de visitantes ao centro da cidade da folia. O Carnaval das Crianças tem vindo, anualmente, a crescer em número de crianças e entidades, havendo um envolvimento cada vez maior entre a comunidade educativa e o carnaval.

Espaço Folião/UNU | 14 a 25 fev
alcione
O Espaço Folião é já uma marca do Carnaval de Ovar, reconhecido pela apresentação dos melhores concertos carnavalescos. 2020 não foge à regra, apresentando uma programação de luxo e tendo como cabeça de cartaz a brasileira Alcione, no dia 15 fevereiro. Anselmo Ralph, 22 de fevereiro; Waze e Supa Squad , 23 de fevereiro, e Karetus, 24 de fevereiro, são os outros cabeças de cartaz.
O Espaço Folião/UNU recebe ainda a apresentação dos Sambas Enredo – 14 fevereiro; a Noite Dominó com o indispensável Quim Barreiros – 20 fevereiro; Toy – 21 fevereiro; Out Of The Box, DJ Mark Villard, Twin Beats, Los Bandidos, Dumore, e a Festa de Encerramento. 




Noite da Farrapada | 21 fev 
farrapada 2020
O desfile mais divertido e espontâneo do Carnaval de Ovar está de regresso para a 5ª edição. Dia 21 de fevereiro, a partir das 22 horas, a Noite da Farrapada vai animar as ruas de Ovar.  Individualmente ou em grupo, a Noite da Farrapada proporciona a todos, sem exceção, a oportunidade de fazer parte do melhor Carnaval do país, num desfile espontâneo e divertido onde a animação e a alegria são as únicas regras e que culminará com o concerto de “Toy”, no Espaço Folião/UNU. Os primeiros 1000 participantes inscritos, através de farrapada@cm-ovar.pt ou no Centro de Arte de Ovar, têm direito a um brinde surpresa.





Grande Noite Mágica e Sábado de Carnaval
Anualmente, milhares de pessoas, mascaradas ou não, rumam a Ovar na segunda-feira de Carnaval para a denominada Grande Noite Mágica, um evento no centro da cidade de Ovar com inúmeros pontos de animação para diferentes públicos.
Pela primeira vez, a Grande Noite Mágica será paga, tendo o custo de 1 euro para quem adquirir a pulseira até 17 de fevereiro e de 3 euros para quem adquirir no próprio dia. A segurança do recinto será reforçada e disponibilizará um conjunto de espaços de animação, entre os quais, a Praça da República com o DJ Pette , DJ’s Echo Sound e Vitor Oliveira & MC 2D, o Parque Júlio Dinis com animação com DJ Nightboy e DJ John Santo, a Praça das Galinhas com P* da Loucura e DJ Out The Box, o Chafariz do Neptuno com o DJ Johnny Light, o Jardim do Cáster com NTB e DJ Mark Villard, o Mercado Municipal com a Banda Bailando e o Dj Sardinha.
No sábado de Carnaval, e pretendendo potenciar a animação e a procura do centro da cidade, após o Desfile Noturno das Escolas de Samba, haverá animação com Forrobodó no Parque Júlio Dinis; os vareiros Identidade Dupla e Vacaciones animarão a Praça das Galinhas, e no Chafariz do Neptuno, Rui Marques e The Fucking Bastards são os artistas de serviço. 


Grandes Corsos Carnavalescos
Os dias 23 e 25 de fevereiro são a apoteose do Carnaval de Ovar, com os Grandes Corsos Carnavalescos que invadem a Avenida Sá Carneiro, atraindo milhares de pessoas. São cerca de 2000 figurantes, provenientes de 14 Grupos Carnavalescos, seis Grupos de Passerelle e quatro Escolas de Samba que anualmente escolhem um tema para o Grupo e, posteriormente, surge um trabalho de criatividade e inovação.
De sublinhar que, ao longo dos últimos anos, a Câmara de Ovar tem vindo a implementar novidades e melhorias nos corsos, quer para os participantes, quer para o público, com destaque para os camarotes com catering, os estrados desnivelados para peão – que melhoram as condições de comodidade aos que adquirem bilhete de peão (este ano de ambos os lados do desfile), as normas de desfile que melhoraram a fluidez do desfile e consequentemente incrementaram a qualidade dos corsos carnavalescos. De sublinhar ainda que, este ano, serão implementadas medidas que facilitam e melhoram a acessibilidade da entrada do público no início dos corsos.


Carnaval de Ovar com Programas Inclusivos e Turísticos
Usufruindo das dinâmicas criadas durante o período de Carnaval, a Câmara Municipal de Ovar delineou programas turísticos para os fins-de-semana que antecedem o dia de Carnaval – 07,08 e 09 fevereiro; 14, 15 e 16 de fevereiro; 21, 22 e 23 de fevereiro. “Visite Ovar na Época Carnavalesca” é o convite dirigido a todos os foliões, visitantes e turistas que se deslocam ao concelho durante este mês.
O programa do evento é complementado por um conjunto de atividades de interesse turístico, sendo promovida a descoberta do território e de algumas das suas principais atrações. Aqui, as potencialidades naturais, culturais e gastronómicas são realidades que se cruzam, onde temas como o azulejo, o Pão-de-Ló de Ovar, a Tanoaria e os Museus são explorados.
A descoberta dos bastidores desta grande festa, Visitas Guiadas à Aldeia do Carnaval, é uma atividade que continuará a fazer parte do programa face ao sucesso registado em anos anteriores. As visitas guiadas decorrerão nos dias 08, 14, 15, 19, 21 e 22 de fevereiro e, este ano apresentam uma novidade, havendo visitas com recurso a linguagem gestual e uma visita guiada para cegos que culmina com uma oficina de percussão. Trata-se de um Carnaval mais inclusivo, uma Festa que é de todos e para Todos.
Destaque ainda para a dinamização de uma oficina de construção de adereços carnavalescos para a Noite da Farrapada e que decorrerá ao longo do dia 21 de fevereiro.
As inscrições devem ser efetuadas através do email turismo@cm-ovar.pt ou dos telefones +351 256 509 153 e +351 930 409 207.


Posto de Informação do Carnaval acolhe escultura de chocolate do Cristiano Ronaldo
Entre os dias 22 e 25 de fevereiro, o Posto de Informação do Carnaval de Ovar vai ter em exposição uma escultura de chocolate do Cristiano Ronaldo, da autoria do chocolatier vareiro Jorge Cardoso.
O galardoado chefe chocolateiro, residente na Suíça, esculpiu um Cristiano Ronaldo com dois metros de altura e 120 kg de chocolate, que faz questão de expor na sua terra natal, neste período carnavalesco.

O Posto de Informação do Carnaval de Ovar é um espaço de informação e divulgação da maior festa do Concelho, no qual se disponibiliza para venda um conjunto de merchandising (sweat’s, t-shirt’s, crachás, fitas, copos e o Livro do Carnaval de Ovar, da autoria de Guilherme Terra e Jorge Almeida de Pinho). Funciona no centro da Cidade, no Largo da Família Soares Pinto (Chafariz do Neptuno), até 25 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 14 às 19 horas, e aos sábados, das 15 às 17 horas. Funcionará ainda no domingo e terça-feira de Carnaval (23 e 25 fevereiro), entre as 10 e as 13 horas.

Bilhetes
Os bilhetes para bancada e camarotes do desfile das Escolas de Samba e dos Grande Corsos de Domingo e Terça-feira gorda, bem como as pulseiras para o Espaço Folião, estão à venda no Centro de Arte de Ovar.
Nos dias de desfile, os bilhetes estarão à venda nas bilheteiras junto ao percurso e as pulseiras ou bilhete diário para o Espaço Folião podem igualmente ser adquiridas no próprio dia, na bilheteira daquele espaço.

Preçário
Bancada para desfile das Escolas de Samba – 5€
Bancada para desfile do Grande Corso de domingo – 13€
Bancada para desfile do Grande Corso de terça-feira – 11€
Peão – 7€
Espaço Folião – 15€/pulseira com direito a entrada nos dias 15, 22, 23 e 24 de fevereiro, podendo ainda ser adquirido bilhete diário pelo valor de 7,5€.  Nos restantes dias o acesso é gratuito.
Grande Noite Mágica – 1€ até 17 de fevereiro e 3€ no próprio dia.

Centro de Arte de Ovar
Até 21 de fevereiro
Rua Arq. Januário Godinho | 3880-152 Ovar | T. +351 256 509 160 | E. caovar@cm-ovar.pt
Horário: de segunda a sexta-feira, das 14 às 19 horas, e aos sábados, das 10h30 às 12h30 e das 15h00 às 17h00
A partir de 22 de fevereiro, os bilhetes e pulseiras estarão à venda nas bilheteiras dos respetivos espaços.