sábado, 24 de julho de 2021

Acidente com hidroavião em França deixa concelhos de norte a sul de Portugal sem eletricidade

 Há vários concelhos no país sem eletricidade devido a um problema no fornecimento a nível europeu que está a atingir vários países, incluindo Portugal, confirmou à Lusa fonte da EDP. Em causa está um hidroavião que provocou um incidente nas redes de muita alta tensão em França, provocando um apagão em Espanha e Portugal. Em Espanha, o fornecimento de energia já foi restabelecido.

A fonte, sem especificar, deu conta que pelas 17h00 há vários concelhos no país sem acesso a eletricidade. E não tem previsão da hora a que o problema estará resolvido.

Em algumas localidades, as falhas são longas. Em Vila do Conde, por exemplo, nas freguesias de Vila Chã e Mindelo, as casas estiveram sem eletricidade durante mais de meia hora, avança a Renascença (acesso livre) e em Vila Praia de Âncora, Fafe, Famalicão, Guimarães e Braga, Trofa, Caldas da Rainha, Sesimbra, Santo Tirso, Soure, Paços de Ferreira, Felgueiras, Lousada, Parede, Penafiel e em concelhos mais a sul como Setúbal, Sesimbra, Moscavide, Olivais, Lisboa, Sintra, Loures e Lagoa são alguns dos locais que registaram falta de eletricidade, relatam a Renascença e o Correio da Manhã (acesso livre).

“Na sequência de um problema registado hoje na rede elétrica europeia, a rede nacional foi afetada, tendo sido necessário proceder, por indicação da REN a uma interrupção de serviço nalgumas zonas específicas para garantir a estabilidade da rede”, disse fonte oficial da E- Redes, em comunicado enviado às redações. “A E-Redes, em articulação com a REN está a iniciar a reposição progressiva do serviço nas zonas afetadas”, concluiu a empresa.

Contactada pelo Expresso (acesso livre), a gestora da rede de distribuição, explicou que em causa está um “deslastre de frequência na rede europeia”, que consiste numa falha técnica na rede de transporte (em muito alta tensão), com impacto nas redes de média e baixa tensão.

O problema teve origem no sul França, segundo Jordi Martínez, diretor de comunicação da rede elétrica espanhola (RedElectrica), e “devido aos protocolos internacionais a rede catalã foi desligada durante alguns minutes”. Na Catalunha há 640 mil lares afetados. Mas, em Espanha as comunidades autónomas mais afetadas são Madrid, Catalunha, Andaluzia, Aragão, Navarra, País Basco, Castela e Leão, Extremadura e Múrcia.

Mas na Catalunha, o problema já foi solucionado, como explicou a Rede Elétrica, avançando as causas do problema: um hidroavião que deixou a península Ibérica desligada do resto da Europa.

Também em França, a Costa Basca está a ser afetada por cortes de energia ao longo da tarde, de acordo com relatos de meios de comunicação locais, que noticiam apagões desde Hendaye até Bayonne e afetam outras centenas de milhares de pessoas. Na região de Borgonha, cerca de 25.000 casas estão sem energia, depois de fortes tempestades que afetaram a região.

Fonte: ECO

Covid-19. ASAE instaura 38 processos de contraordenação em oito concelhos

Operação da última noite foi direcionada para estabelecimentos de restauração e bebidas, incidindo na fiscalização de 201 operadores económicos.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou, na última noite, 38 processos de contraordenação a restaurantes e bares, por incumprimento das regras da pandemia de covid-19, no âmbito de uma operação de fiscalização em oito concelhos.

A operação, denominada “Convívio Seguro VI”, foi direcionada para estabelecimentos de restauração e bebidas, incidindo na fiscalização de 201 operadores económicos, anunciou a ASAE num comunicado em que refere que dos 38 processos de contraordenação instaurados, 23 estão relacionados com incumprimento das regras estabelecidas em contexto de pandemia.

Destes, 18 foram instaurados por “incumprimento das regras de lotação, distanciamento físico, venda de bebidas alcoólicas após as 21 horas, falta de máscara ou viseira e falta de observância da suspensão de atividade”, pode ler-se no comunicado.

Outros três referem-se ao não cumprimento das regras relacionadas com a verificação de certificado digital covid-19 ou teste negativo, ou à permanência no interior do estabelecimento de restauração sem o respetivo certificado.

Foi ainda determinada a suspensão de atividade de 11 estabelecimentos.

As ações de fiscalização decorreram nas cidades de Matosinhos, Guimarães, Chaves, Figueira da Foz, Viseu, Lisboa, Elvas e Albufeira.

Na ação estiveram envolvidos 80 inspetores da ASAE que contaram com a colaboração da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.139.040 mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.264 pessoas e foram registados 947.038 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Lusa

“Linhas Vermelhas”: Ocupação nos cuidados intensivos (UCI) atinge 70% da capacidade

 

A DGS e o INSA divulgaram o relatório das “linhas vermelhas” da pandemia de covid-19 desta semana. Em Portugal Continental 70% das camas destinadas aos cuidados intensivos de doentes Covid estão ocupadas. Rt é superior a 1 e há uma tendência crescente da incidência acumulada.

De acordo com o relatório hoje divulgado, "o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 427 casos, com tendência crescente a nível nacional".

Neste sentido, é referido que "Rt apresenta valores superiores a 1 a nível nacional (1,07) e em todas as regiões de saúde, indicando uma tendência crescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2. Esta tendência crescente é mais acentuada nas regiões Norte e Alentejo, que apresentam um Rt de 1,16 e 1,11, respetivamente".

Por sua vez, "o limiar de 240 casos/100000 habitantes na taxa de incidência acumulada a 14 dias já foi ultrapassado a nível nacional e nas regiões Norte, LVT e Algarve. A manter-se a taxa de crescimento atual, estima-se que o tempo até que as restantes regiões atinjam este limiar seja inferior a 15 dias".

Já o número diário de casos internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente — correspondendo agora a 70% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

Destes 178 doentes em cuidados intensivos, 86 estão no grupo etário dos 40 aos 59 anos.

Do total de internados em UCI com covid-19, a região de Lisboa e Vale do Tejo apresentava 97 doentes.

Taxa de incidência elevada entre 20 e 29 anos e a subir nos mais idosos
Segundo o relatório de hoje , "todos os grupos etários apresentam uma tendência crescente da incidência", embora haja duas faixas etárias destacadas: a dos 20 aos 29 anos e a partir dos 80 anos.

"O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada correspondeu ao grupo dos 20 aos 29 anos (1.000 casos por 100.000 habitantes)", o que representa um aumento de 14% face à semana anterior.

No caso das pessoas infetadas com mais de 80 anos, a incidência era de 128 casos por 100.000 habitantes, o que significa um crescimento de 54% em relação ao observado na semana anterior.

Segundo a DGS e o INSA, esta subida nas pessoas mais idosas "poderá vir a traduzir-se no aumento de internamentos e mortes nas próximas semanas".

No documento lê-se que há "uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade e tendência crescente, disseminada em todo o país e que afeta todas as idades, atualmente com maior impacto" nas regiões Algarve (968/100.000), Lisboa e Vale do Tejo (513/100.000) e Norte (425/100.000).

Segundo o relatório, a 21 de julho, quarta-feira, a incidência cumulativa a 14 dias foi de 427 casos por 100.000 habitantes em Portugal.

Na última semana foram realizados 449.570 testes (na semana anterior tinham sido 432.966) e a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 5,2% (na semana passada era de 4,9%).

Lusa / Madremedia

Governo dá luz verde para criação de nova escola superior do IPB em Chaves

O Governo aprovou hoje a criação de uma nova escola superior do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) em Chaves, no distrito de Vila Real, com licenciaturas dedicadas ao turismo e bem-estar.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, revelou a decisão de homologar a criação da nova escola superior durante a apresentação do projeto, que decorreu hoje no AquaValor, em Chaves, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

"Homologo a inserção da escola numa rede europeia em estreita articulação em atividades de investigação e de inovação no laboratório colaborativo AquaValor assim como em estreita articulação com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Tâmega, incluindo a inovação e desenvolvimentos de projetos empresariais de valorização de novos produtos e sistemas da água", referiu Manuel Heitor durante a sua intervenção.

Para o governante, esta parceira entre a CIM do Alto Tâmega, que engloba os concelho de Chaves, Valpaços, Boticas, Montalegre, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, e o IPB irá permitir criar "mais riqueza local".

"Hoje sabemos ainda mais que a valorização dos recursos endógenos, como a água, precisa de pessoas e conhecimento e isso faz-se atraindo jovens para o ensino superior e fazendo atividades de investigação", destacou, em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia.

A Escola Superior de Hotelaria e Bem-Estar nasce do trabalho que o politécnico tem desenvolvido nos últimos anos na área do potencial ligado ao termalismo e à água na zona do Alto Tâmega, e já tinha sido aprovado pelos órgãos internos do IPB.

A proposta do politécnico de Bragança, agora aprovada, pretende valorizar o cluster da água e termalismo com três licenciaturas, nomeadamente Direção Hoteleira, Fisioterapia e Termalismo e Restauração.

"Vamos de imediato proceder ao pedido de criação das primeiras licenciaturas. Não é possível neste próximo ano letivo, mas no seguinte teremos um conjunto de licenciaturas a funcionar, teremos mais cursos técnicos superiores, investigação e um corpo docente", salientou.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garantiu ainda que a aposta do IPB e Alto Tâmega terá "todo o apoio" do Governo "sobretudo por um ensino superior de proximidade".

"Hoje já há ensino superior em 30% dos municípios, em 133, e é muito importante continuar este trajeto", frisou Manuel Heitor.

O ensino superior público regressa a Chaves, e ao Alto Tâmega, após o encerramento do Polo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 2015.

O Campus da Água deverá funcionar provisoriamente dividido entre as instalações do Laboratório Colaborativo do AquaValor, nas instalações da Escola Profissional de Chaves, cedidas pela câmara local, e nas instalações do Balneário Pedagógico de Investigação e de Desenvolvimento de Práticas Termais de Vidago.

O IPB tem atualmente cinco escolas superiores, em Bragança e em Mirandela, com nove mil alunos, um terço dos quais internacionais, e oferta formativa dos cursos técnicos aos mestrados.

O IPB que juntar a Escola Superior de Turismo e Bem-estar, em Chaves, à de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, e de Saúde, Educação, Agrária e Tecnologia e Gestão, em Bragança.

Lusa

Proprietários de armas têm até 31 de julho para instalar cofre em casa

A PSP alertou hoje que termina dia 31 o prazo de entrega do comprovativo da aquisição do cofre para guardar as armas de fogo em casa, recordando que os proprietários são punidos com multas caso não façam essa prova.

Por imposição da lei das armas aprovada em 2019, todos os proprietários de armas de fogo são obrigados a adquirir um cofre ou armário de segurança não portátil para guardar as armas em casa.

Segundo a lei, o cofre é obrigatório logo a partir da aquisição ou detenção da primeira arma de fogo.

Após adquirirem o cofre ou armário não portátil, os detentores das armas têm de submeter na plataforma eletrónica disponibilizada pela PSP o respetivo comprovativo, nomeadamente fatura-recibo ou documento equivalente.

Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública avança que, desde setembro de 2019, recebeu o comprovativo de instalação de 80.225 cofres e armários de segurança não portáteis para guarda das armas.

A PSP sublinha que o prazo para os proprietários de armas de fogo adquirem o cofre ou armário de segurança e remeterem à polícia o respetivo comprovativo, nomeadamente fatura-recibo ou documento, foi prorrogado até 31 de julho de 2021 devido às dificuldades no mercado em satisfazer todas as necessidades, tendo em conta o elevado número de pedidos de aquisição destes equipamentos.

Segundo a legislação, os proprietários de armas de fogo que não entregarem o comprovativo da aquisição do cofre até 31 de julho são punidos com uma multa de 50 euros e advertidos para a obrigação da sua aquisição por mais 30 dias, sob pena de lhes ser aplicada mais uma coima entre 700 ae 7000 euros.

Num balanço feito recentemente à Lusa, a PSP revelou que em Portugal existem cerca de 1,5 milhões de armas legais, sendo a maioria carabinas e espingardas destinadas à caça.

A PSP calcula que mais de 80% das armas legalizadas em Portugal são das classes C e D, nomeadamente carabinas e espingardas que estão nas mãos de caçadores, que só as podem utilizar quando estão a realizar esta atividade.

Segundo a PSP, que tem a competência de controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas de fogo, o número de armas legais em Portugal tem-se mantido estável nos últimos anos.

Lusa

Galerias São Rafael apresentam a exposição MIDSUMMER NIGHT’S

Será apresentada no próximo dia 30 de Julho às 18h00 a exposição virtual MIDSUMMER NIGHT'S, promovida pelas Galerias São Rafael. A exposição será transmitida em directo às 21h00 nas plataformas oficiais das galerias (facebook.com/galeriassaorafael e www.galeriassaorafael.com) e fechará com a apresentação em live-streaming do espectáculo O Evangelho de Van Gogh, pelas Produções D. Mona. A exibição é gratuita e aberta ao público em geral.

As Galerias São Rafael são a primeira galeria virtual portuguesa com um conceito imersivo e multissensorial. Após o confinamento, o online viewing room tornou-se comum no mercado das galerias de arte, permitindo a exibição de fotos digitais diretas das obras em diferentes ângulos. A comum exposição virtual trata-se de uma apresentação em grade, onde os fruidores de arte clicam nas fotografias para ver as obras ao perto, mas para as criadoras deste novo projeto, Mónica Kahlo e Sílvia Raposo, "apesar deste tipo de interação virtual ser uma mais-valia, não permite transmitir ao espectador a experiência multissensorial e acolhedora da exposição física, por esse motivo procurámos por uma alternativa que nos trouxesse a experiência imersiva de uma exposição, com os seus visitantes e o ambiente acolhedor da vernissage". A Midsummer Night's Virtual Exhibition pretende celebrar o verão e a arte de forma acessível ao público, contribuindo ainda com 10% do valor angariado em vendas para filantropia.

A exposição abrirá com obras da artista alemã Lilly Helja Jonasson, reconhecida pela técnica "splittografielage", assente na fragmentação de fotografia de autor em formas geométricas; com obras de desenho do artista chileno, Fabián Caro Román, que retrata expressões corporais metafísicas e mágicas, aludindo à temática do sonho e inconsciente, influenciadas pelo desenho arquitectónico; com a série "Information" do jovem artista algarvio Rodolfo M. Costa, cujas obra captura fragmentos de uma vandalizada dimensão de fantasia e arrasta-os para a nossa realidade, explorando temas como o graffiti, informação, publicidade, multiculturalismo e consumismo, captando o espírito Kunstmeile do Muro de Berlim; e com a série de finearts Golden Edition do projeto Vimoc, dupla de arquitectos e desenhadores que cria e desenvolve ilustrações únicas, com aplicação manual de folha de ouro na intenção de realçar a arquitetura e ir buscar a tradição portuguesa da aplicação da talha dourada.

Ainda em destaque estarão algumas das obras premiadas da artista aveirense Leonor Trindade Sousa, que este ano coleciona 12 prémios de artes entre Itália e França, destacando-se o Prémio Internacional Pierre Auguste Renoir, o Mercúrio de Ouro, o Prémio Internacional de Arte Paul Cezanne, o Prémio Internacional de Arte Michelangelo ou o Prémio "Palma de Ouro" em Cannes. Ao seu lado, estará também o artista plástico angolano João Freire, premiado pelos seus trabalhos em aguarela e escultura que procuram expressar a importância das tradições, aqui transmitida na riqueza das máscaras transmontanas com um cunho inovador nas suas formas; o artista Marco Gomes, cujas obras questionam as relações formais entre cores, linhas e superfícies, com influência do abstracionismo; bem como o artista Abílio Marcos, cuja linguagem pictórica dialoga com o expressionismo geométrico e o simbolismo poético, conjugados em jogos de cores e formas. Ainda ao longo da exposição poder-se-á fruir de obras dos artistas José Antonio Faraco, Carlos Teixeira, Gulnar Sacoor, Luís Liberato, António Azenha, Sara Seabra, Jaime R Ferreira, Amélia Monteiro e Sílvia Raposo. Ao todo a mostra exibirá cerca de 80 obras de artistas portugueses e internacionais.

Apreensão e doação de 540 quilos de sardinha subdimensionada

A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro,no dia 22 de julho, apreendeu 540 quilos de sardinha, com o valor estimado de 1 620 euros, no Porto de Pesca de Aveiro.

No âmbito de uma ação de fiscalização destinada ao controlo do cumprimento das regras de descarga, transporte, comercialização e regime de primeira venda de pescado fresco, os militares da Guarda detetaram três dornas que continham no seu interior 540 quilos de sardinha, sem que possuísse a medida regulamentar de 11 centímetros para ser sujeita a venda, resultando na sua apreensão.

Foi elaborado um auto de contraordenação, cuja coima pode chegar aos 37 500 euros.

O pescado apreendido, depois de submetido ao controlo higiossanitário, foi entregue a várias instituições de solidariedade social da região de Aveiro.

A GNR alerta que o cumprimento das medidas mínimas de captura das espécies é fundamental para a conservação da biodiversidade e da natureza, assente no desenvolvimento sustentável dos recursos piscatórios.

Projeto de iluminação pública inteligente vence Future City Challenge

Coimbra desafiou à criação de soluções inovadoras com impacto na comunidade que utilizassem Internet of Things (IoT). Projeto Luxifer foi o vencedor e recebeu um prémio no valor de 5.000€ e três meses de incubação.

A 1.ª edição do Future City Challenge, a competição que estimulou o desenvolvimento de soluções que utilizem IoT para tornar a cidade de Coimbra mais eficiente e sustentável e melhorar, assim, a vida dos habitantes chegou ao fim e já é conhecido o grande vencedor. Luxifer, um dispositivo que controla a iluminação pública LED adaptando-a ao conforto, ao tráfego e à segurança, foi o projeto eleito, entre os nove finalistas que expuseram os seus protótipos durante o dia de hoje, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

Com o apoio da equipa do Fikalab, as nove equipas selecionadas desenvolveram os seus protótipos, tirando partido da The Things Network, uma rede sem fios de longo alcance LoRaWAN (Long-range Wide Area Network) com uma cobertura significativa em Coimbra e apropriada para projetos IoT.

Luxifer foi o projeto vencedor da primeira edição do Future City Challenge, anunciado pelo júri no decorrer do evento desta manhã, que tem como objetivo o controlo da iluminação pública LED, assim como a automação de questões relacionadas com a manutenção da mesma, aumentando a sua eficiência e proporcionando um impacto muito positivo na cidade.

"Identificámos que existia um problema ao nível das luminárias em Coimbra, uma vez que sempre que existia uma avaria, essa situação tinha de ser reportada por um cidadão, o que não fazia qualquer sentido. O Luxifer terá a capacidade para controlar luminárias, comunicar o seu estado atual e eventuais avarias de forma automática aos técnicos responsáveis. Estamos muito felizes por receber esta distinção numa área na qual nos identificamos bastante, que é a Internet das Coisas, o objetivo passa por continuar a aprender e a evoluir”, referem João Cardoso e João Ferreira da equipa responsável pelo desenvolvimento do projeto vencedor da 1.ª edição do Future City Challenge.

Segundo Bernardo Patrão, Diretor de Inovação da Critical Software, “não podíamos estar mais satisfeitos com o resultado desta primeira edição do Future City Challenge. A qualidade dos projetos apresentados comprova a grande aptidão que o talento português tem para desenvolver soluções tecnológicos, sempre com foco na inovação. Queríamos com esta iniciativa promover a cidadania, incentivando os participantes a identificar desafios e desenvolver ideias com verdadeiro impacto na cidade, utilizando Internet of Things e a The Things Network.”

Entre os nove finalistas estiveram o Underground scanning, uma aplicação que identifica fugas de água e infiltrações usando sismógrafos, o UrsoVerde - o Amigo Virtual, um dispositivo que monitoriza e aconselha o comportamento, estilo de vida e a participação nos domínios da cidadania, o Sustainable Irrigation, uma plataforma que controla a rega nas zonas verdes públicas de forma a otimizar o consumo de água e o WasteTracker, um dispositivo que capacita o sistema de recolha de resíduos com a monitorização da ocupação em volume de cada contentor.

Na área da monitorização dos transportes, estavam também o GiroBike, uma aplicação que mapeia automaticamente rotas oficiais e não oficiais de e para ciclistas, o Where'smyBUS, uma aplicação móvel para os utilizadores que localiza autocarros em tempo real, o MoCI - Mobile City Interface, uma aplicação que classifica os locais de acordo com a temperatura e a qualidade do ar e localiza transportes públicos e o TrafficLight, um dispositivo que mede o fluxo do tráfego em tempo real e atua no sentido de melhorar a qualidade de vida.

Nuno Pimenta, Diretor de Sistemas de Informação e Inovação da Câmara Municipal de Coimbra, refere que “temos muito gosto em associarmo-nos a iniciativas como o Future City Challenge – Coimbra e a rede comunitária The Things Network (TTN Coimbra) para a Internet of Things (IoT). Atividades de cidadania como esta por parte da Critical Software são relevantes para tornar Coimbra uma cidade cada vez mais inteligente e sustentável, tornando-a mais atrativa para todos os que nela vivem, trabalham, estudam ou a visitam. Este é também um objetivo da Câmara Municipal.  Juntar inovação, talento e empreendedorismo é, sem dúvida, um enorme desafio, e por isso felicitamos os vencedores desta competição, bem como as restantes equipas e todos os que para ela contribuíram, pela criação de soluções que representam as dinâmicas das cidades do futuro.”

O vencedor foi anunciado na cerimónia que decorreu hoje, no Convento de São Francisco, em Coimbra, e a equipa vencedora receberá um prémio de 5000€ oferecido pela Critical Software, além do acesso a três meses de incubação no Nest Collective, incluindo mentoria e utilização dos seus espaços e serviços.O Future City Challenge - Coimbra é uma competição promovida pelo Fikalab, laboratório de inovação da Critical Software e reflete a cultura da empresa tecnológica de incentivo ao desenvolvimento de projetos com impacto positivo na sociedade. A iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, do Centro de Ecologia Funcional, do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra, da Escola Superior Agrária, do Instituto Superior de Engenharia do Politécnico de Coimbra e do Nest Collective.

A iniciativa foi também desenvolvida para promover o uso da rede The Things Network (TTN), trazida para a cidade pelo Fikalab e pela Critical Software, e à qual se juntou recentemente a Câmara Municipal de Coimbra. A parceria prevê várias ações de colaboração para ambas as partes, incluindo a instalação de uma gateway na Câmara Municipal e outras em locais a definir oportunamente.

Universidade de Aveiro com 80 casos ativos

A Universidade de Aveiro tem atualmente 80 casos ativos de covid-19, mais 16 do que no último ponto de situação feito há uma semana, informou hoje fonte da academia.

Numa nota enviada à comunidade académica, a que a Lusa teve acesso, o reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, refere que entre os dias 17 e 23 de julho, as autoridades de saúde confirmaram 30 infeções por SARS-CoV-2 na comunidade UA. No mesmo período, registou-se ainda a recuperação de 14 dos casos positivos.

"Todos os casos reportados ocorreram fora da UA, em ambiente social ou familiar. Como sempre, comunicamos qualquer caso, independentemente da origem ou âmbito geográfico, desde que envolva um membro da comunidade académica", refere a mesma nota.

O reitor adverte ainda que a segurança da comunidade depende do empenho de cada um, apelando a uma conduta "responsável e segura, sobretudo fora da Universidade, onde as condições de segurança podem não ser sempre ideais".

No último ponto de situação, a 16 de julho, a UA tinha 64 casos ativos de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.139.040 mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.264 pessoas e foram registados 947.038 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Lusa

Brasil reabre sob ameaça de disseminação da estirpe delta

Com o número de mortes por covid-19 em queda no Brasil, um renovado sentimento de otimismo levou governadores a reverterem restrições de circulação em meio a ameaça iminente da estirpe delta, que já tem transmissão comunitária no país.

Especialistas já se perguntam o que acontecerá quando a variante delta da covid-19 se espalhar pelo Brasil, que tem o segundo maior número de mortes do mundo e onde a maioria da população não está totalmente imunizada.

O número de casos e mortes provocadas pela estirpe delta voltou a crescer em todo o mundo após um período de declínio e a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que ela se tornará dominante em alguns meses.

Os países que conseguiram cumprir um amplo programa de vacinação, como o Reino Unido, viram as infecções dispararem nas últimas semanas, mas sem um aumento correspondente de casos de paciente em estado grave ou mortes.

Especialistas temem que seja o Brasil não consiga repetir o cenário britânico devido à lentidão da campanha de vacinação.

"Será explosivo (...) Haverá uma nova onda. Estamos abrindo muito", avaliou Gonzalo Vecina, professor de saúde pública da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista à Associated Press.

O Ministério da Saúde do Brasil contabilizou 140 casos da variante delta até sexta-feira, incluindo notificações nos três estados mais populosos (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro), e 12 mortes.

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, há muito se opõe às restrições e minimiza os riscos da covid-19, sempre dizendo que a infeção é inevitável.

O ministro da Saúde do país, Marcelo Queiroga, diz que vacinar mais a população é a melhor forma de conter a variante, mas insiste que o Brasil deve retomar suas atividades económicas.

"Temos capacidade para leitos hospitalares e vamos conviver com esta pandemia até que possamos controlá-la definitivamente", disse Queiroga na quarta-feira, destacando a importância de saber se cada pessoa infetada com a variante já tomou uma ou duas vacinas.

Pesquisadores britânicos descobriram que duas doses das vacinas Pfizer ou AstraZeneca foram apenas ligeiramente menos eficazes no bloqueio da doença sintomática da estirpe delta. Estas vacinas foram extremamente eficazes na prevenção da hospitalização.

Mas a aplicação de apenas uma dose delas se mostrou muito menos eficaz no caso da delta. Isso levou a Grã-Bretanha, a acelerar a vacinação da segunda dose.

Existem poucas informações sobre a eficácia de outras vacinas contra a variante que surgiu na Índia.

Isso é preocupante para o Brasil, onde 17% da população está totalmente vacinada e 44% já recebeu a primeira de vacinas.

A aplicação da vacina da AstraZeneca representa quase metade de todas as vacinas administradas no país sul-americano, a vacina da Sinovac, mais de um terço, e a Pfizer, a maior parte do restante.

O governador de São Paulo, João Doria, está entre os líderes que consideram uma injeção de reforço para quem recebeu duas doses de Sinovac. Ao mesmo tempo, ele permitiu que as empresas permanecessem abertas até mais tarde e aumentassem sua capacidade de clientes.

O estado de Pernambuco também afrouxou as restrições para bares e eventos sociais em 5 de julho, mesmo dia em que o estado nordestino identificou seus dois primeiros casos de delta.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, permitiu que 15.000 espectadores assistissem a uma partida de futebol nesta semana - a primeira partida profissional de clubes com torcedores no Brasil desde o início da pandemia.

Pouco antes do jogo, o secretário de Saúde do Distrito Federal confirmou casos da variante delta.

"A informação que os governadores estão passando às pessoas é que a pandemia está sob controlo", disse Ethel Maciel, epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo.

"Não deveríamos estar falando sobre controlo ou a pandemia chegando ao fim quando menos de 20% das pessoas estão totalmente vacinadas e mais de mil pessoas morrem todos os dias", acrescentou o especialista.

Israel e a Holanda reabriram amplamente depois de vacinar a maioria de seus cidadãos, mas tiveram que reimpor algumas restrições após novos surtos de infeções. O primeiro-ministro holandês disse que suspender as restrições cedo demais "foi um erro".

A Indonésia está atrás do Brasil no índice de vacinação e, na quinta-feira, o país do sudeste asiático registou seu dia mais letal desde o início da pandemia.

A Sinovac era a vacina predominante lá, mas com a preocupação crescente de que a injeção seja menos eficaz contra a estirpe delta, o Governo está planeando doses de reforço de outras vacinas.

No Brasil, o impacto da Delta pode ser amortecido pela variante gama altamente contagiosa, que surgiu na cidade amazónica de Manaus e já estabeleceu domínio em todo o Brasil, disse Felipe Naveca, virologista do Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estuda estirpes do vírus SARS-Cov-2 em Manaus.

Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, disse acreditar que o sistema de saúde brasileiro vai se dobrar se não se preparar para o surgimento de infecções por novas linhagens da covid-19

"Estamos vendo isso acontecer em países com uma cobertura de vacinação maior (...) Não há nada que nos faça pensar que o Brasil será diferente", concluiu.

Lusa

Rui Rio acusa o PS e PCP de “descaramento” ao alterarem lei que protege autarcas

O presidente do PSD, Rui Rio, acusou hoje o PS e o PCP de "descaramento" ao juntarem-se para alterar a lei que evita que seis autarcas percam o mandato em tribunal.

"O descaramento que aconteceu ontem [quinta-feira] na Assembleia da República. O PS e o PCP juntarem-se para votar uma lei que pura e simplesmente evita que seis autarcas, cinco do PS e um do PCP, de perderem o mandato em tribunal por terem violado essa mesma lei, por não terem cumprido aquilo a que se comprometeram cumprir", acusou.

Rui Rio disse que "estavam na iminência de perder o mandato autárquico em tribunal os autarcas da Covilhã, de Aljustrel, de [Vila Nova de] Gaia, do Cartaxo e de Alfândega da Fé, todos do PS e, de Évora, do PCP".

"Juntaram-se, alteraram a lei e, administrativamente é assim, com este facilitismo. Se por acaso, alguém deles não cumpriu a lei, há uma solução, altera-se a lei. Isto não é método de Governo, nem isto é o rigor que o país merece e que os portugueses merecem", acusou Rui Rio em Tábua, enquanto falava na apresentação do candidato a esta câmara do distrito de Coimbra.

A lei aprovada "altera as regras de enquadramento do programa de Apoio à Economia Local (PAEL)" e prevê um relaxamento das restrições para os municípios que recorreram ao programa, prevendo, entre outras medidas, que estes possam não cobrar a taxa máxima de Imposto municipal sobre Imóveis (IMI) que a adesão ao PAEL exigia.

O texto apresentado no parlamento para votação final global teve a oposição do BE, CDS-PP, PAN, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, mas sobretudo do PSD, que apresentou hoje ao plenário três propostas de alteração que acabaram rejeitadas.

O PAEL estabeleceu um regime excecional e transitório de concessão de crédito pelo Estado aos municípios para regularização do pagamento das dívidas a fornecedores vencidas há mais de 90 dias, tendo como referência 31 de março de 2012.

O contrato de empréstimo foi celebrado por 103 municípios entre 2012 e 2015 e prevê um prazo de vigência de 20 ou de 14 anos, conforme a situação de cada município na altura.

Para terem acesso ao empréstimo, os municípios ficaram sujeitos a um acompanhamento quanto ao seu desempenho financeiro e a cumprir, durante o prazo de vigência do acordo, um conjunto de requisitos, entre os quais a obrigatoriedade de cobrarem a taxa máxima de IMI aos residentes.

Num balanço em abril, a Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) divulgou que, dos 103 municípios que contraíram empréstimos no PAEL, apenas Santa Comba Dão e Lamego tinham planos ativos, enquanto Vila Real de Santo António tinha integrado o respetivo plano noutro programa, o Fundo de Apoio Municipal (FAM).

Outros 37 municípios tinham suspendido os planos, porque conseguiam cumprir o limite da dívida, e 63 liquidaram a totalidade do empréstimo contraído junto do Estado.

Lusa

Rui Rio acusa MAI de “mentir no Parlamento” sobre festejos do Sporting

O presidente do PSD acusou hoje o ministro da Administração Interna de "mentir aos portugueses e mentir no parlamento", alegando que o relatório da PSP mostra que Eduardo Cabrita autorizou os festejos do final do campeonato de futebol.

O PSD entende que face ao que o ministro Eduardo Cabrita relativamente aos festejos do Sporting em que sacode a sua própria responsabilidade, depois vem um relatório que mostra que ele próprio autorizou os festejos do fim do campeonato nacional nos exatos termos em que eles decorreram, portanto, ele é obviamente responsável por aquilo que aconteceu", apontou Rui Rio.

E acrescentou que, "a partir daí, ele [ministro]foge a dar qualquer explicação" e, neste sentido, "o PSD propôs que fosse à comissão parlamentar para esclarecer esta situação e a sua própria responsabilidade até porque, acima de tudo, mentiu aos portugueses e mentiu ao Parlamento".

Rui Rio explicava assim aos jornalistas, em Tábua, à margem da cerimónia de apresentação do candidato à câmara local, do distrito de Coimbra, o porquê do partido que preside ter recorrido a "uma figura regimental que obriga o ministro a ir à comissão" uma vez que "o PS bloqueou através do seu voto" a presença de Eduardo Cabrita.

"Aquilo que espero, e acontecerá seguramente quando ele lá for, é um esclarecimento das circunstâncias, porque face àquilo que sai no relatório da PSP, o ministro terá de dar as suas justificações. Pode dizer que o que está no relatório é mentira, não sei, mas isso tem de ser naturalmente esclarecido em sede parlamentar", justificou.

Em relação ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, o líder do PSD reconheceu "que é diferente, se quiser ir vai, mas se não quiser ir, a Assembleia da República não tem poder sobre um presidente da câmara como tem sobre um membro do Governo".

"Trata-se de explicar aos portugueses a sua responsabilidade e responder aos deputados. Agora, o regimento da assembleia e as leis nacionais permitem que o doutor Fernando Medina fuja a dar esses esclarecimentos se entender que deve fugir, já relativamente a um membro do Governo, o regimento prevê o agendamento potestativo e ele, no limite, não consegue fugir", concluiu.

Enquanto discursava no largo do Pavilhão Multiusos de Tábua, Rui Rio destacou a "importância destas eleições, porque poderão mostrar o desagrado dos portugueses ao Governo" e, com isso, criticou a "gestão do dinheiro público" por parte do PS.

"Para as grandes empresas não falta dinheiro. Não falta dinheiro para a TAP, para o Novo Banco, nem faltam facilidades fiscais para a EDP, para esses não faltam dinheiro. Para as pequenas e médias empresas falta dinheiro", atirou.

Depois, precisou o caso do Novo Banco e lembrou que "foi o próprio advogado do anterior presidente do Benfica Luís Filipe Vieira que vem dizer que ele tem património no Brasil que vale 90 milhões de euros e o Novo Banco nem se quer cuidou de executar esse património por conta da dívida que tinha e pôs os portugueses a pagar com os seus impostos a pagar a dívida na sua totalidade".

"O Governo não diz nada, porque o mal está feito, está pago, pagamos todos e para isso não faltou dinheiro. É assim que o Governo gere o dinheiro dos portugueses com facilitismo e irresponsabilidade", acusa Rui Rio que também fala de "clientelismo" quando critica a escolha de "uma pessoa próxima" para a administração do Banco de Fomento.

No seu entender, o Governo de António Costa "devia ter indicado alguém de reconhecido currículo" para a gestão do dinheiro existente para apoiar as empresas, "em vez de escolher alguém que está ligado como administrador ao pior período da história da Caixa Geral de Depósitos, do BCP e do novo Banco, mas que lhe é próximo".

Lusa

Restaurantes proibidos de guardar comprovativos de testes e dados pessoais dos clientes

Empresários não percebem como é que poderão fazer prova de que o teste foi de facto feito.

Os restaurantes e hotéis estão "expressamente proibidos" de guardar dados pessoais ou os comprovativos da realização de testes à Covid-19 pelos clientes. A restrição está na última resolução do Conselho de Ministros agora publicada que atualiza as medidas do estado de calamidade.

Os certificados de vacinação ou testes são obrigatórios à sexta-feira à noite e ao fim de semana nos municípios de risco elevado ou muito elevado e nos hotéis de todo o país, mas a regra é que os dados pessoais não podem ser guardados, "incluindo os comprovativos da sua realização", "salvo com expressa autorização" do cliente.

O presidente da Associação Nacional de Restaurantes (Pro.var) reage à TSF dizendo que a proibição faz sentido e que os empresários não querem registar os dados dos clientes.

O problema é que sem registo de dados é difícil perceber como é se poderá fazer prova, perante uma fiscalização, de que o teste obrigatório foi de facto apresentado ou feito no local à frente do funcionário ou do empresário da restauração.

Daniel Serra refere que assim é "um pouco estranho" e defende que a responsabilidade legal de cumprir as regras deve ser atribuída exclusivamente aos clientes e não aos restaurantes.

Se não é possível fazer o registo em documento, será difícil ter uma segurança. Este esclarecimento do Governo veio criar uma situação ainda mais estranha: Como é que um empresário consegue salvaguardar-se e cumprir estritamente a lei se, por motivos de proteção de dados, os dados não podem ser guardados?", questiona o representante do setor.

O presidente da associação dá o exemplo de um cliente que faz o teste à entrada e depois, quando chega uma fiscalização, já não o tem disponível, colocando o restaurante em 'maus lençóis' perante as autoridades, sujeitando-se a uma multa.

Os testes ou certificados de vacinação são atualmente exigidos à sexta-feira à noite e ao fim de semana nos restaurantes de 116 concelhos (mais 26 que na semana passada) que representam cerca de 80% da população do Continente.

Nuno Guedes / TSF

Imagem:TSF

Infarmed afasta necessidade de terceira dose de vacina

O regulador nacional do medicamento afastou hoje a necessidade de reforço da vacinação contra a covid-19 com uma eventual terceira dose, no dia em que Espanha anunciou que vai avançar com a medida.

Num esclarecimento sobre a terceira dose e novos contratos de vacinas para a covid-19, o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde refere que "a informação disponível até à data não permite concluir sobre a necessidade, e momento, de realização de reforço vacinal, prevendo-se, portanto, o esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos".

Em Portugal são administradas vacinas de unidose (Janssen) e de duas doses intervaladas (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca).

Espanha confirmou hoje, através da ministra da Saúde, Carolina Darias, que será administrada no país uma terceira dose, tendo sido assinados contratos com as farmacêuticas com esse fim, embora esteja por decidir quando tal sucederá.

No esclarecimento, o Infarmed ressalva, no entanto, que, em conjunto com a Direção-Geral da Saúde, está "a acompanhar os dados técnico-científicos à medida que estes se encontram disponíveis, nomeadamente visando a ponderação, no Plano de Vacinação contra a Covid-19, da eventual necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis".

O regulador acrescenta que, para "acautelar uma possível terceira dose", bem como "o desenvolvimento de vacinas adaptadas a novas variantes" do novo coronavírus, Portugal tem "dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 milhões, com os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna".

Adicionalmente, para 2023, o país contratualizou com o consórcio BioNTech/Pfizer mais de 10 milhões de vacinas.

O Infarmed salienta que, "a acrescentar aos referidos volumes, poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação" pelo regulador europeu.

Lusa

Covid-19. Porto ultrapassa Lisboa e há cinco concelhos com incidência acima de mil

Pandemia desacelera em Lisboa e acelera no Porto.

Portugal tem agora cinco concelhos com mais de mil casos de coronavírus por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas e quatro ficam no Algarve.

No topo continua a surgir Albufeira onde se agravou a incidência da Covid-19. O município algarvio tem agora 1553 novos casos por 100 mil habitantes.

Segue-se Sines, no Alentejo, com 1335, e depois, de novo, três concelhos do Algarve: Portimão (1137), Loulé (1120) e Lagos (1034).

Nas duas maiores cidades do país os números do SARS-CoV-2 também continuam a aumentar, mas os dados hoje divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que o Porto, com 871 infeções por 100 mil habitantes (758 na semana passada), já ultrapassou Lisboa que está, agora, com 840 (831 há uma semana) e onde o crescimento da pandemia apresenta evidentes sinais de estar a desacelerar.

Nuno Guedes / TSF

Portalegre | Duas dúzias de dadores de sangue em Castelo de Vide

Numa manhã marcada por temperaturas altas, marcou presença a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – no centro de saúde de Castelo de Vide. Mais uma colheita em harmonia com o banco de sangue do hospital de Portalegre.
No total mostraram-se disponíveis como dadores duas dúzias de pessoas, sendo 11 do sexo feminino (45,8 %). Em termos de unidades completas de sangue, angariadas na Sintra do Alentejo, contabilizaram-se 21, já que a avaliação clínica dos voluntários assim o determinou.


Dois jovens, um de cada sexo, tiveram o seu batismo como doadores.

Em agosto

Caso a pandemia não obrigue a alterar o nosso calendário, em agosto podem-nos encontrar, durante a manhã: sábado 21 no centro de saúde de Fronteira; dia 28 no centro cultural de Alpalhão (Nisa).

Consulte informações frescas em 

 https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/

 

JR