segunda-feira, 18 de julho de 2022

Plano de Promoção das Acessibilidades de Évora (PPAE). CÂMARA MUNICIPAL PROMOVE AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO PARA ENTIDADES E TÉCNICOS DO MUNICÍPIO

Tiveram lugar na passada sexta-feira (15/07/2022) duas ações de sensibilização para o Plano de Promoção das Acessibilidades de Évora. A primeira, dirigida às entidades que de alguma forma relacionam a sua atividade com a acessibilidade e a mobilidade em meio urbano, trouxe ao Auditório do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), entre outros, representantes de gabinetes técnicos de engenharia e arquitetura, juntas e uniões de freguesia, IPSSs, proteção civil e forças de segurança. A segunda ação foi dirigida especificamente a técnicos do Município de Évora.

O Plano de Promoção das Acessibilidades de Évora foi desenvolvido pelo Município de Évora em parceria com a empresa MPT – Mobilidade e Planeamento do Território e integra-se no âmbito do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Évora (PMUSE), que se encontra neste momento em fase de discussão pública.
 As ações de sensibilização agora realizadas tiveram como objetivo captar a atenção dos intervenientes para as questões relacionadas com a “Acessibilidade e Mobilidade para Todos”: identificar os problemas existentes e apontar soluções que, no quadro da legislação existente e baseadas nas políticas e ações estratégicas adequadas, sirvam igualmente os interesses e as necessidades de todos os utilizadores do espaço público, residentes ou visitantes.

O trabalho de planeamento que tem vindo a ser promovido pelo Município de Évora, na área das acessibilidades e mobilidade em meio urbano, atinge assim mais uma fase importante do seu desenvolvimento no sentido da melhoria da qualidade de vida da população, particularmente dos que, tendo necessidades especiais, têm igualmente que dispor de condições adequadas para se deslocar no território que é de todos.


Reguengos de Monsaraz | Jorge Palma, Tiago Bettencourt e Buba Espinho no Monsaraz Museu Aberto

A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer de 23 a 31 de julho com um programa dedicado ao património da vila medieval. Este certame cultural organizado desde 1986 pelo Município de Reguengos de Monsaraz e que a partir de 1998 se começou a realizar com periodicidade bienal, pretende abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo.
 

O programa da bienal cultural vai abrir no dia 23 de julho com o Dia Aberto sobre o complexo arqueológico dos Perdigões, classificado em 2019 como monumento nacional. Este povoado iniciado no Neolítico Médio há cerca de 5.500 anos prolongou-se durante toda a Idade do Cobre e chegou ao início da Idade do Bronze, há 4.000 anos.
 
O Dia Aberto nos Perdigões começa às 9h com a partida de todos os interessados desde a Praça da Liberdade até ao complexo arqueológico. Pelas 9h30 realiza-se a visita a este sítio pré-histórico guiada por António Valera, Diretor do Núcleo de Investigação Arqueológica da Era Arqueologia, entidade que desde 1997 está a efetuar escavações arqueológicas no local.
 
Segue-se pelas 11h uma visita à reserva de materiais na Torre do Esporão e a palestra “Entre animismos, banquetes e familiaridades: a relação homem/animal nos Perdigões”, por António Valera e Nelson Almeida, investigador no Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. A participação no Dia Aberto é gratuita, mas limitada ao número de vagas disponíveis, devendo os interessados inscrever-se através do e-mail da Era Arqueologia (geral@era-arqueologia.pt).
 
A cerimónia de abertura da 24.ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se às 18h30 no Largo D. Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz. Pelas 19h decorre a visita à exposição de fotografias da década de 1970 que vai estar patente nas ruas de Monsaraz e à mostra de serigrafia e litografia “A Essência da Cor”, de Manuel Cargaleiro, que poderá ser apreciada na Igreja de Santiago.
 
A partir das 22h acontece o primeiro concerto com o Quinteto Jazz de Lisboa no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa. Formado em 1998, este grupo composto por Ná Ná Sousa Dias (saxofone), José Carvalho (voz), Leandro Leonet (bateria), Miguel Braga (piano) e José Lima (baixo e contrabaixo) apresenta uma sonoridade muito própria, com a fusão do Jazz com fado e música popular portuguesa,
 
No dia 24 de julho o programa do festival Monsaraz Museu Aberto integra às 22h30 um concerto com Tiago Bettencourt na Praça de Armas do Castelo. Tiago Bettencourt vai apresentar na vila medieval os seus grandes sucessos musicais, mas também o seu novo disco de originais editado em 2020, o sétimo da sua carreira intitulado "2019 Rumo ao Eclipse", que teve a participação especial de Mariza na faixa “Nuvem”, contou com os coros de Mariana Norton e Cláudia Pascoal nos temas “Manhã”, “Fêmea” e “Fachada”, com Fred Ferreira na bateria em “Dança” e “Não Queiras Mais de Mim” e ainda com a voz de Ivo Canelas em “IntroFachada”.
 
No dia seguinte, 25 de julho, a bienal cultural apresentará às 19h na Igreja de Santiago a palestra "Memória e Paisagem: Patrimónios megalíticos na construção das identidades locais", por Rui Mataloto, arqueólogo responsável pela Carta Arqueológica do concelho de Reguengos de Monsaraz. Segue-se pelas 21h30, no mesmo local, o concerto dos Klang.data de Paulo Amendoeira e Bernardo Cruz. A fechar a noite, a partir das 22h30 no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa será apresentado o bailado “Tristão e Isolda” pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
 
Na terça-feira, 26 de julho, pelas 19h António Valera vai proferir na Igreja de Santiago a palestra “No centro dos Perdigões: uma estrutura cerimonial pré-histórica inédita na Península Ibérica”. A fechar o dia, às 22h, decorre no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa o concerto “Singularidades da Guitarra Portuguesa: História, Repertório e Técnica”, com Henrique Leitão.
 
No dia 27 de julho, pelas 18h, na Igreja de Santiago realiza-se a palestra "Os Judeus em Monsaraz", por Duarte Galhós, Técnico Superior de Historia da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz. Uma hora depois, no mesmo local, decorre a palestra: "A importância da Rede de Judiarias de Portugal no setor turístico nacional", por António Pita, Presidente da Rede de Judiarias de Portugal.
 
A partir das 22h realiza-se um concerto com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa. Jorge Peixinho fundou o grupo em 1970, o primeiro em Portugal de música contemporânea, tendo sido distinguido com a medalha de Mérito Cultural atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura como reconhecimento da sua actividade de divulgação da cultura musical contemporânea nacional e estrangeira. A discografia do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa compreende obras de Jorge Peixinho e criações de outros compositores, tendo gravado também obras de compositores portugueses para a Tribuna Internacional de Compositores e participado em várias obras originais para teatro, cinema e multimédia.
 
Na quinta-feira, dia 28 de julho, decorrerá às 19h na Igreja de Santiago, a palestra “Marcas da devoção no termo de Monsaraz: o Património Religioso e a Valorização dos Territórios”, por Antónia Conde, do Departamento de História da Universidade de Évora/CIDEHUS.
 
No dia 29 de julho o programa da bienal cultural abre às 19h na Igreja de Santiago com o lançamento do livro “Monsaraz, estórias e lendas”, de Isidro Pinto. A Praça de Armas do Castelo recebe a partir das 22h um concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense.
 
No sábado, dia 30 de julho, pelas 22h realiza-se a Gala do Cante, na Praça de Armas do Castelo, com as atuações de Buba Espinho, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, José Manuel Farinha e Joana Godinho.
 
A fechar o Monsaraz Museu Aberto, no dia 31 de julho, às 22h, Jorge Palma sobe ao palco da Praça de Armas do Castelo. Poeta, músico, cantor e compositor, Jorge Palma lançou o seu primeiro disco a solo em 1972 e durante as cinco décadas de carreira gravou dezenas de temas que marcaram a música portuguesa, como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume”, “Bairro do Amor”, “Estrela do Mar” ou “Encosta-te a Mim”.
 
No Monsaraz Museu Aberto vai estar patente na Igreja de Santiago a exposição de serigrafia e litografia “A Essência da Cor”, de Manuel Cargaleiro, com 57 obras que mostram o seu traço marcado pela exploração da cor, gerando composições geométricas e movimentos pictóricos que remetem para uma manta de retalhos. Manuel Cargaleiro nasceu em 1927 e é um artista de referência na arte portuguesa do século XX até à atualidade.
 
Nas ruas da vila medieval poderá ser apreciada a exposição de fotografias da década de 1970 intitulada “Memórias de Monsaraz”. Um grupo de fotógrafos amadores e profissionais fotografou o concelho de Reguengos de Monsaraz para participar num concurso de fotografia promovido pela autarquia e o resultado deste périplo fotográfico foi um espólio inigualável de fotografias a preto e branco sobre as gentes, as povoações e o vastíssimo património cultural e arquitetónico. Para esta exposição foram selecionadas 23 fotografias de Monsaraz que mostram como era a vila medieval na década de 1970.
 
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto tem entrada livre, exceto nos concertos de Tiago Bettencourt e de Jorge Palma que terão bilhetes à venda a cinco euros.
 
 Carlos Manuel Barão
 


Câmara de Águeda entrega “Chapéu de Ouro” à CP – Comboios de Portugal

Entrega do galardão foi o ponto-alto das VII Jornadas Internacionais de Turismo, que decorreram sexta-feira e sábado, no Centro de Artes de Águeda

A Câmara Municipal de Águeda entregou, no encerramento das VII Jornadas Internacionais de Turismo, no sábado, o galardão “Chapéu de Ouro” do Município à CP – Comboios de Portugal, reconhecendo os esforços e iniciativas desenvolvidas relacionadas com a Linha do Vouga, nomeadamente a dinamização do “Comboio Histórico do Vouga”.

“Este é um prémio singelo, mas com muito amor da nossa parte”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, na entrega desta distinção, que considera “um ato de absoluta e inteira justiça”, que reconhece publicamente todo o trabalho que tem vindo a ser feito pela CP.

Na cerimónia, o Edil lembrou todos quantos se dedicam à causa da ferrovia, à promoção dos turismo ferroviário e a tudo o que a ele está associado, como a recuperação do património ferroviário (utilizando, por exemplo, as oficinas de Sernada do Vouga). “Esta entidade tem caras e muitas estão aqui, hoje, a receber este prémio, que é absolutamente merecido”, declarou, sublinhando que se tratam de amigos que “nos ajudam a construir um sonho”, a quem estende “um enorme abraço de gratidão”.

O Presidente da Câmara de Águeda reiterou a importância deste legado histórico da Linha do Vouga, certo de que a parceria que o Município mantém com a CP vai permitir “continuar a construir este sonho” de dinamizar esta linha e o seu “potencial absolutamente incrível”, nomeadamente turístico. Um sonho defendido, “com muita teimosia e persistência”, há alguns anos e que “agora começa a dar os seus resultados”, através deste trabalho de parceria com a CP.

Porque a “viagem” faz-se de percursos, Jorge Almeida lembrou o trabalho e cumplicidade com antigos dirigentes da CP, designadamente Luís Queiró, Carlos Nogueira e, mais recentemente, Nuno Freitas, um homem “apaixonado pela ferrovia, com uma capacidade enorme de mobilizar e fazer, de ir buscar o que estava abandonado” e que deixa o caminho aberto para “um futuro muito promissor” para os comboios.

Pedro Moreira, Presidente da CP – Comboios de Portugal, recebeu o prémio com “um grande orgulho, não só para mim, mas para todos os colegas aqui presentes e para todos os trabalhadores da CP”, acrescentando que esta distinção significa que “o trabalho que temos realizado nesta área tem um resultado muito bom”.

Na hora do reconhecimento, Pedro Moreira destaca que estes resultados “só foram possíveis, porque houve aqui uma conjugação de capacidades”, na realização dos comboios históricos, associado “às iniciativas que foram criadas pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga, aliando alguns eventos, com atores que simulam tempos que já nos esquecemos, com os cantares que nos recebem e acompanham nos comboios e o próprio Museu Ferroviário”. Tudo isto, defendeu, “cria uma experiência; não é só viajar num comboio histórico, que por si só é agradável, mas cria esta ligação emocional”, que torna este projeto diferenciador e que atrai tantos aficionados e turistas.

Refira-se que durante dois dias, no Centro de Artes de Águeda, decorreram as VII Jornadas Internacionais de Turismo, um evento que reuniu diversos intervenientes e empresas do setor do turismo numa troca de experiências e boas práticas, cujo tema este ano foi “Novos começos, Novas oportunidades” e contou, pela primeira vez, com a parceria com Rio Grande (Brasil), cidade geminada com Águeda há mais de 25 anos.

Estes dois dias de trabalhos, de networking, de apresentação de novas oportunidades e ideias de negócio na área do turismo, envolveu, no total, seis painéis, um workshop e uma mostra de gastronomia local.

No final do encontro, Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, sublinhou a riqueza “das apresentações e das boas práticas partilhadas, uma forma muito enriquecedora de dar a conhecer o que cada um de nós faz e que contributo pode ter para a dinamização ainda mais crescente do setor do turismo, de uma forma abrangente e sustentável”. Salientou a parceria “muito positiva” com o Rio Grande e a participação nas jornadas de Cabo Verde e Cuba, nomeadamente com a presença de Yusmari Diaz Perez, embaixadora de Cuba em Portugal, que apresentou o potencial turístico do país, e associou-se à entrega do “Chapéu de Ouro” à CP.

Após a cerimónia, a diplomata acompanhou a programação do AgitÁgueda e toda a dinâmica cultural e social envolvente.

 

Marinha Grande | CENTRO DE SAÚDE DOS PEQUENINOS E PREVENÇÃO DO CANCRO DA PELE NAS PRAIAS

No âmbito das atividades infantis da época balnear, realizou-se na segunda-feira, 18 de julho, em São Pedro de Moel, mais uma atividade do Centro de Saúde dos Pequeninos, promovida pela Câmara Municipal da Marinha Grande e pelo Centro de Saúde.
Trata-se de uma ação dirigida ao público infantil, cujos principais objetivos são: promover a sensibilização das crianças para as atividades de saúde nos cuidados de saúde primários, promover ações de educação para a saúde promovendo uma alimentação saudável, valorizar a importância da saúde oral e reduzir a ansiedade que as crianças têm quando confrontadas com a necessidade de cuidados de saúde e/ou na presença de profissionais de saúde.
A iniciativa contou também com a participação de voluntários da Marinha Grande da Liga Portuguesa Contra o Cancro, no âmbito do seu programa “Verão com Prevenção”.

O objetivo foi aliar a aprendizagem das regras de proteção solar com o divertimento através do jogo “Heróis do Sol Saudável”,  um projeto lúdico-didático desenvolvido pela Liga que é composto por um jogo da glória em grande dimensão em que cada peão é o próprio jogador. Outra atividade realizada por esta entidade, intitula-se as Minhas Aventuras Contra o Sr. Escaldão, em que cada criança foi desafiada a demonstrar os seus conhecimentos através de exercícios lúdicos de papel e caneta.

As próximas atividades decorrem nos seguintes datas e locais:

Dia 22 de julho | sexta-feira | Praia Velha, Horário: 10H00 | 12H00 ; 14H00 | 16H00
Centro de Saúde dos Pequeninos

Dia 27 de julho | quarta-feira | Praia da Vieira, Horário: 10H00 | 12H00 ; 14H00 | 16H00
Atividades infantis da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Dia 23 de agosto | terça-feira | Praia da Vieira, Horário: 10H00 | 12H00 ; 14H00 | 16H00
Atividades infantis da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

20 de julho | Escola Superior Agrária de Coimbra | 9h30 – 17h00. “Agricultura Biológica Passo a Passo" em seminário na ESAC

 A Escola Superior Agrária de Coimbra promove, no dia 20 de julho, a partir das 9h30, o seminário “Agricultura Biológica Passo a Passo".
Trata-se do evento de encerramento do projeto Divulgar Bio, liderado por esta Escola, que visou a criação de manuais facilitadores do processo de conversão das explorações horto-frutícolas para Agricultura Biológica (AB), com a participação ativa dos agricultores e tendo em conta as suas perspetivas.
“Produzir em Agricultura Biológica”, “Comercialização e Certificação” e “Perspetivas para a Agricultura Biológica em Portugal” são os temas genéricos em abordagem neste seminário, cujo programa contempla ainda a partilha de experiências de agricultores parceiros do projeto Divulgar Bio, bem como a apresentação dos manuais intitulados “Agricultura Biológica passo a passo".
Os interessados em participar no seminário devem realizar a sua inscrição em https://divulgar-bio.weebly.com/seminaacuterio.html.

 

Viseu celebra a região em concerto colaborativo memorável

 Mais de 650 pessoas assistem ao concerto “Sete e Sete” e protagonizam momento inédito de celebração da música, da história e cultura da região, ao lado de uma orquestra com 100 músicos dos 14 municípios.
Um momento único de celebração da Região de Viseu Dão Lafões, da sua música, história e cultura. Um espetáculo verdadeiramente colaborativo, não apenas pela constituição da orquestra (mais de 100 elementos, amadores e profissionais, dos 10 aos 80 anos) mas pela forma como o público presente também se envolveu. A noite do último domingo, junto à Sé de Viseu, foi memorável. Após meses de preparação, o concerto Sete e Sete realizou-se com enorme sucesso.

Tim Steiner, o maestro responsável, tinha já explicado que o objetivo era desafiar o público a celebrar o orgulho da região, a sua tradição e cultura, participando até em vários dos temas inéditos apresentados. E assim foi, um projeto focado na alegria de participar. Assistimos a algo de inesquecível, que ficará na memória de todos”, afirmou Fernando Ruas, Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões (a entidade promotora da iniciativa) e também ele em palco na música final, assim como representantes dos municípios da região.
A escadaria da Igreja da Misericórdia tornou-se um palco perfeito, e lotado, para acolher a orquestra coordenada por Tim Steiner. Baterias, cavaquinhos, guitarras, tambores ou acordeões, entre outros instrumentos. E um impressionante coro de 70 pessoas. A audiência, sempre efusiva – mais de 650 pessoas, que tiveram acesso livre ao espetáculo – reuniu interessados e famílias, locais e turistas, numa constante interação. “Celebrámos a nossa identidade, reforçámos o nosso sentimento de pertença e abrimos as nossas portas ao mundo”, afirmou Fernando Ruas.

Sobre o concerto “Sete e Sete”
Este foi um projeto lançado, no âmbito da Programação Cultural em Rede promovida pela CIM Viseu Dão Lafões, foi protagonizado por uma orquestra comunitária, com mais de 100 pessoas de várias localidades dos territórios de Viseu Dão Lafões, entre os 10 e os 80 anos, amadores e profissionais. Em comum partilham o gosto pela música e pelas tradições locais.

O organismo de promoção deste território começou por auscultar os 14 municípios que compõem o território. Desse contacto surgiu uma lista heterogénea de pessoas e coletivos interessados em participar, desde bandas filarmónicas, a ranchos folclóricos, coros e escolas de música, entre outros. Em paralelo, abriu-se a oportunidade, através de uma “open call”, para que qualquer pessoa interessada pudesse integrar o coro. No total, mais de 100 pessoas responderam positivamente ao apelo. Com todas as condições reunidas, avançou-se para as primeiras reuniões e workshops com os participantes, em várias localidades da região. O passo seguinte foram os ensaios iniciais, por grupos, que culimaram nos grandes ensaios dos dias 14, 15 e 16 de julho, já com todos os integrantes, no Teatro Viriato, em Viseu. O resultado foi levado ao palco este domingo, dia 17, pelas 21h30, no Adro da Sé de Viseu.

A entrada para este espetáculo final foi gratuita e representou o acesso a um momento de celebração cultural único para Viseu. O material artístico abordou temáticas diversas, que surgiram nos workshops realizados com as comunidades participantes. As histórias, os anseios, o humor e o património imaterial da região resultaram num todo unido e coerente.

A orquestra foi dirigida pelo maestro inglês Tim Steiner, compositor vocacionado para as performances colaborativas, com larga experiência no desenvolvimento de projetos criativos pela Europa.


Fogo obriga a corte da A25 e atinge três viaturas em aldeia da Guarda

A autoestrada A25 está esta segunda-feira cortada ao trânsito entre Guarda e Celorico da Beira devido a um incêndio e três viaturas foram atingidas pelas chamas numa aldeia da Guarda, disseram fontes da GNR e da proteção civil.
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, a autoestrada A25 (Aveiro/Vilar Formoso) está cortada em ambos os sentidos, entre os nós de Guarda e de Celorico da Beira, desde as 18:00.
O trânsito está a ser desviado pela Estrada Nacional 16.

TSF

Jovem de 14 anos resgatada da praia do Forte do Cão em Caminha

Jovem encontrava-se em dificuldades na água depois de ter sido arrastada por um agueiro.
Uma jovem de 14 anos que se encontrava em dificuldades na água depois de ter sido arrastada por um agueiro na praia do Forte do Cão, no concelho de Caminha, oi resgatada esta segunda-feira.
O alerta aos bombeiros foi recebido pelas 15h30, "através de um concessionário, a informar que se encontravam dois jovens em dificuldades na água", lê-se no site da Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Quando os elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Caminha e do Projeto "SeaWatch" chegaram ao local, uma das vítimas, um jovem de 23 anos, "tinha conseguido chegar a terra pelos próprios meios", sem necessidade de assistência médica.
 "a segunda vítima, uma jovem de 14 anos, foi resgatada para terra pelos nadadores-salvadores de serviço na praia, em colaboração com os elementos do Projeto "SeaWatch", tendo sido prontamente assistida no local", informa a AMN.
A jovem foi transportada para uma unidade hospitalar pelos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora.
SIC Notícias

Acidente em Foz Côa. Avião pilotado por André Serra caiu antes da última descarga

Segundo o relatório, a aeronave "iniciou um movimento abrupto com nariz e asa direita em baixo".
O avião pilotado por André Serra "iniciou um movimento abrupto com nariz e asa direita em baixo", perdeu o controlo e despenhou-se, antes de fazer aquela que seria a "última descarga" de água no combate a um incêndio.
A informação consta de uma Nota Informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) esta segunda-feira divulgada e a que a agência Lusa teve acesso.
André Serra, de 38 anos e ex-piloto da Força Aérea Portuguesa, morreu na sexta-feira depois de o Fire Boss que pilotava se ter despenhado numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor, concelho de Foz Côa, distrito da Guarda, quando combatia um incêndio na localidade de Urros - Torre de Moncorvo, distrito de Bragança.
Pelas 18h45, "após informação às equipas no terreno de que realizariam a última descarga do dia", a aeronave pilotada por André Serra (A01) seguido do A09 [segunda aeronave com quem fazia parelha] "fizeram uma última aproximação para carga de água, seguindo o mesmo trajeto das anteriores".
"Segundo testemunhas, após realizar a carga no rio, o A01, na linha de subida em volta pela direita, já após ter livrado o monte da margem esquerda do rio Douro, com uma cota de cerca de 330 metros, iniciou um movimento abrupto com nariz e asa direita em baixo. Tal movimento foi imediatamente seguido pela ação do piloto com a abertura em emergência da carga de água transportada", refere o GPIAAF.
"Decorrente da perda de controlo e sem recuperar a atitude", a investigação refere que "a aeronave colidiu inicialmente com a semi-asa direita num primeiro socalco, continuando com uma dinâmica de dissipação de energia pelos patamares seguintes imobilizando-se a 45 metros do ponto de contacto inicial".
"As evidências sugerem que o motor estava a debitar potência no momento do impacto com o solo", lê-se na Nota Informativa.
Após a imobilização, a aeronave incendiou-se e foi consumida pelas chamas.
A tripulação de uma aeronave Canadair que se encontrava no mesmo teatro de operações e a seguir trajetória semelhante sobre o rio visualizou a queda e consequente incêndio do Fire Boss pilotado por André Serra.
O GPIAAF conta que este Canadair seguiu imediatamente para o local "onde realizou uma largada de água sobre os destroços da aeronave, seguido do A09 que, entretanto, se posicionou e procedeu de forma semelhante".
O GPIAAF refere ainda na Nota Informativa que André Serra "manteve as comunicações bilaterais" com as equipas de combate ao incêndio no terreno e com o Fire Boss com quem fazia parelha [A09], "sendo que durante todo o voo nada foi reportado pelo piloto sobre algum problema ou limitação da tripulação ou aeronave".
Segundo a investigação, o piloto "estava devidamente autorizado e certificado para a condução do voo" e a "aeronave estava autorizada a voar de acordo com os regulamentos em vigor".
Entre outros aspetos, a fase seguinte da investigação do GPIAAF vai debruçar-se sobre "os fatores organizacionais e procedimentos envolvidos na operação de combate aos incêndios, o envelope de voo e condicionantes locai, os fatores humanos referentes ao tripulante da aeronave acidentada e o funcionamento da aeronave no pré-evento, incluindo a análise ao motor".
Pelas 17h20 de sexta-feira, foi ativada a parelha de aeronaves de combate aos incêndios Fire Boss baseados no aeródromo de Viseu, com indicativos A01 e A09, tendo descolado em direção a um incêndio que lavrava a noroeste da localidade de Urros -Torre de Moncorvo.
Até ao momento do acidente, a "operação terá decorrido com normalidade, com a realização de vários circuitos de recolha e largada de água com trajetórias semelhantes", refere ainda o GPIAAF.

TSF
Imagem CM

Anadia reforça ligação com União Europeia de Ciclismo

Na semana passada, Jorge Sampaio, vice-presidente da CM de Anadia, reuniu-se com o presidente da União Europeia de Ciclismo, Enrico della Casa, e o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, nos Paços do Concelho. Traçar objetivos a cumprir nos próximos 8 anos, no Centro de Alto Rendimento de Anadia – Velódromo Nacional, centro satélite europeu do Centro Mundial de Ciclismo da União Ciclista Internacional, foi o objetivo central desta reunião.
Tendo em conta que, a Câmara Municipal de Anadia, a UEC e a FPC pretendem continuar a trabalhar em conjunto na área desportiva, este encontro serviu para dialogar sobre o melhor modelo de gestão deste centro satélite, localizado em Sangalhos, e para planear eventos futuros a realizar no concelho de Anadia, que reúne todas as condições para acolher grandes iniciativas desportivas, em particular na modalidade do ciclismo. A UEC, através do seu presidente, já manifestou vontade em realizar, pelo menos, um evento europeu, anualmente, no concelho de Anadia.
Segundo Jorge Sampaio, esta parceria é “uma excelente oportunidade para reforçar a dimensão nacional e internacional do concelho de Anadia”, valorizando-o e promovendo-o, e para fortalecer a aposta que a Câmara Municipal de Anadia tem levado a efeito ao nível do desporto. “A prática de atividade física, nas suas múltiplas expressões, são elementos fundamentais para a formação física e intelectual dos cidadãos, na medida em que contribui para a melhoria da qualidade de vida, assumindo, desta forma, uma dimensão de interesse público”, concluiu o vice-presidente.

Casal de idosos morre em acidente quando fugia do incêndio em Murça

Além da morte do piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios, na atual vaga de incêndios há ainda a registar cinco feridos graves: três elementos de proteção civil e dois civis.
A informação foi confirmada à TSF pelo autarca. Duas pessoas, um casal de idosos, despistou-se quando fugia do incêndio em Murça.
De acordo Mário Artur Lopes, as vítimas foram encontradas num carro carbonizado.
TSF

Despiste de camião corta VCI no sentido Freixo-Arrábida

O acidente ocorreu pelas 14h00 e está a obrigar ao desvio do trânsito.
Um acidente com um camião, que provocou a largada de garrafas de vidro na estrada, cortou esta segunda-feira a circulação na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, no sentido Freixo-Arrábida, junto ao acesso à Boavista, revelou fonte dos Sapadores.
O acidente ocorreu cerca das 14:00 e está a obrigar ao desvio do trânsito naquele sentido, acrescentou a fonte.
Fonte da Câmara do Porto confirmou à Lusa que se trata "de um acidente em tudo semelhante ao ocorrido a 07 de julho", que aconteceu no sentido inverso, na zona de Ramalde, e que manteve a circulação encerrada durante várias horas.
No local já estão meios do Batalhão de Sapadores Bombeiros, da Polícia de Segurança Pública e da Infraestruturas de Portugal, que procederam ao corte da via.
Não há vítimas a registar, acrescenta a fonte.
No dia 7 de julho, a VCI esteve cortada cerca de seis horas devido ao despiste de um camião que largou vidro na via.

Madremedia/Lusa

Jovem de 14 anos identificado por suspeita de fogo posto em Vila Pouca de Aguiar

Jovem de 14 anos terá iniciado um incêndio na região no passado dia 15 de julho.

A Polícia Judiciária de Vila Real identificou um jovem de 14 anos que foi dado como o autor do incêndio que deflagrou na sexta-feira em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
Em comunicado, a PJ revelou que o menor em questão foi presente a interrogatório depois de atear fogo a um monte de lenha na propriedade dos avós, alegadamente por "motivos fúteis".
A ocorrência aconteceu na madrugada do dia 15 de julho e ameaçou várias habitações da região. O incêndio provocado pelo adolescente destruiu uma área florestal composta, maioritariamente, por pinheiros bravo "de valor consideravelmente elevado".
Após prestar declarações, o menor foi sujeito à aplicação de medidas cautelares que proíbem o jovem de se aproximar tanto dos avós como da respetiva habitação.

 

APPACDM Coimbra sagra-se campeã e vice-campeã de Padel Adaptado

Foi no passado sábado que a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra participou no III Campeonato Nacional de Padel Adaptado.
Do evento resultaram vários lugares de pódio para a instituição. Sete utentes da resposta de Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) de São Silvestre participaram na iniciativa. Desse grupo, cinco subiram até ao pódio. No Nível I de Padel, Paulo Sérgio e António Figueiredo alcançaram, respetivamente, o 1º e 2º lugar. Já Mariana Silva ganhou a prata no Nível II, enquanto André França e Orlando Cordeiro chegaram ao 2º lugar no Nível IV.
A Presidente da instituição, Helena Albuquerque, esclarece que “a prática de desporto tem sido uma das áreas que a instituição tem privilegiado nos últimos tempos, não só pelos motivos que todos sabemos, incluindo os seus grandes benefícios físicos e psicológicos, mas também porque achamos que se trata de uma das melhores formas de inclusão efetiva e de potenciação da autonomia e da autoestima de cada um”.
Os utentes do CAO de São Silvestre da APPACDM Coimbra praticam Padel pelo menos uma vez por semana desde agosto de 2021, graças a um protocolo com a Star Padel Coimbra.


LEITURAS NÓMADAS SOBRE “AS VIAGENS DE SARAMAGO” NA SEDE DA BANDA DA COVILHÃ

A Câmara da Covilhã em parceria com a Quarta Parede promove amanhã, dia 19 de julho, pelas 21h00, a terceira sessão de “Leituras Nómadas”, na sede da Banda da Covilhã (junto ao jardim público).

A sessão terá como tema principal “As Viagens de Saramago” e contará, como é habitual, com momentos de leitura performativa pela Quarta Parede.

O ciclo mensal de leituras é dinamizado pelas professoras Teresa Correia e Sílvia Ferreira, impulsionadoras da comunidade de leitura na Covilhã, e visa promover a partilha de experiências e preferências de leitura sobre os mais variados livros e autores.

JARDIM DE VERÃO ASSINALA 105º ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA NA COVILHÃ

Para assinalar o 105º aniversário da Biblioteca da Covilhã a Câmara Municipal promove uma tarde repleta de atividades e diversão, que os mais novos não vão querer perder!

Trata-se da iniciativa denominada “Jardim de Verão”, que terá lugar no dia 23 de julho (sábado), pelas 18h00, no Jardim do Lago, e que contará com a experiência da equipa técnica da Biblioteca Municipal e do projeto “Eu Sou +”.

Um programa diversificado ao ar livre, com jogos e brincadeiras, hora do conto, experiências e ciência divertida, música, surpresas e muita animação para toda a família. A não perder!

Para obter maior informação sobre esta atividade gratuita, poderá contactar a Biblioteca da Covilhã, através do T. 275330660 ou do e-mail biblioteca@cm-covilha.pt.

Região de Coimbra Empreende + Ideia de negócio de Cantanhede entre as 30 selecionadas

Já são conhecidas as 30 ideias de negócio selecionadas, entre 92 candidaturas apresentadas, no âmbito da 1.ª edição do Programa de Aceleração de Ideias de Negócio “Região de Coimbra Empreende+”. Entre estas encontra-se uma ideia de negócio desenvolvida por Robert Cartaxo, de Cantanhede, que convenceu o júri com o projeto Selectronics.

Engenheiro de som e músico profissional, Robert Cartaxo formou-se na Trebas Institute - Escola Superior de Tecnologia e Multimédia, no Canadá. Desde muito novo revelou-se um apaixonado pela área áudio-sonora, nomeadamente na recriação de dispositivos eletrónicos analógicos "vintage".

Desde cedo criei, construí e reparei processadores, quer para uso pessoal, quer para algumas pessoas conhecidas. Agora, tenho a vontade de partilhar estes conhecimentos adquiridos e fazer desta paixão um negócio”, explica.

De acordo com o empreendedor, a candidatura ao programa de aceleração de ideias de negócio “teve, desde a primeira hora, a intenção de aliar a tecnologia a uma vertente pedagógica, com vídeo-aulas online, dotando os clientes dos conceitos básicos de eletrónica e dos conhecimentos técnicos de base para a montagem de circuitos impressos”.

Congratulando-se com a escolha de um projeto desenvolvido no concelho, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, adianta que “Cantanhede quer criar um ecossistema de empreendedorismo, que não só integre os nossos jovens, mas também atraia outros a vir para junto de nós”.

Queremos estar na linha da frente nestas dinâmicas de empreendedorismo e inovação”, refere a autarca, garantindo que “o Município estará sempre recetivo para ajudar à promoção de projetos empresariais inovadores e à dinamização de soluções empresariais que respondam às necessidades locais”.

Dinamizado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, em parceria com o Instituto Pedro Nunes, o projeto “Região de Coimbra Empreende+” visa estimular para o empreendedorismo na região, através de ações do programa de aceleração de ideias, para formação, capacitação e mentoria de projetos nos 19 concelhos da Região de Coimbra.


Marinha Grande | COMEMORAÇÃO DO 102º ANIVERSÁRIO DE JOAQUIM CORREIA

O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, celebra o 102º aniversário do nascimento do escultor Joaquim Correia, com um programa de atividades para toda a família, que integra sessão de histórias, oficina de escrita criativa, visita guiada e performances de arte, que decorrem no dia 23 de junho e cuja participação é gratuita.
O Museu Joaquim Correia consagra a obra de um dos maiores expoentes no campo da criação artística do concelho da Marinha Grande, o Professor Escultor Joaquim Correia. O acervo do Museu é constituído por várias coleções de obras de arte e por estudos, criados pelo escultor. Constam bustos, estátuas em bronze e gesso com e sem policromia, medalhas, desenhos e pinturas.

Joaquim Correia nasceu na Marinha Grande, a 26 de julho de 1920, neto e filho de uma família de Mestres Vidreiros. Depois de ter realizado os estudos primários na sua terra natal, continuou os estudos secundários em Leiria.

Em 1940, foi admitido e frequentou o 1.º ano do curso superior de escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo concluído os restantes anos do curso na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde foi discípulo do Prof. Escultor José Simões de Almeida.

Foi sócio efetivo da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Presidiu à comissão instaladora do Museu Nacional do Vidro e foi Comendador da Ordem Militar de Santiago de espada e “Des Arts et Lettres” de França. Foi autor de numerosas estátuas, baixo-relevos e medalhas que figuram em lugares públicos e privados em Portugal e no estrangeiro. A sua obra está representada em vários museus nacionais e em várias coleções nacionais e estrangeiras.

Joaquim Correia faleceu a 6 de fevereiro de 2013, aos 92 anos.

O programa comemorativo do 102º aniversário de Joaquim Correia é o seguinte:

23 de julho . sábado

10h30 . Histórias cheias de Pedalada - Sessão de Histórias
Nestas sessões de histórias contadas, viajaremos entre histórias tradicionais e a leitura de contos ilustrados. Vamos aprimorar o gosto pelos livros, pela leitura e pelo universo mágico das histórias que nos levam a refletir sobre o ambiente, a saúde e a Vida. Aconselhável também a adultos com gosto por sonhar...  
Criação e dinamização: Elsa Serra
Destinatários: público em geral
Duração: 45 minutos
Limite de participantes: 25 pessoas
Idade mínima para participar: 5 anos
É necessária inscrição prévia até ao dia 22 de julho, através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.

11h30 . Histórias de inventar – Oficina de Escrita Criativa
Oficina que incentiva para a leitura e para a escrita utilizando técnicas de indução da escrita criativa. Os participantes serão desafiados a entrar nalguns jogos que visam estimular a associação de ideias, brincar com a transformação de palavras e sentidos, descobrir outros caminhos para percursos já conhecidos. É aqui que reside o segredo da escrita criativa - envolvendo os participantes em jogos onde existe um constrangimento que os obriga a tentar ultrapassá-lo, estes acabam por se ver absorvidos em atividades de escrita e de leitura com o prazer de quem joga.
Criação e dinamização: Elsa Serra
Destinatários: público em geral
Duração: 1 hora
Limite de participantes: 25 pessoas
Idade mínima para participar: 5 anos
É necessária inscrição prévia até ao dia 22 de julho, através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.

15h00 . Visita guiada à exposição “Os Afetodomésticos”, por Pedro Fonseca Jorge  
Pedro Fonseca Jorge foi nómada inintencional, habitando muitas casas e poucos lares. Intervém por isso sobre os seus objetos de afeto, e sobre outros objetos para lhes devotar afeto, no criar de um refúgio antes inexequível, mas tornado prisão quando dele nos interditam a saída. Exposição patente no Museu Joaquim Correia de 11 de junho a 30 de setembro de 2022.

Pedro Fonseca Jorge, 1977, natural da Benedita, é arquiteto de formação, sendo igualmente mestre em Design de Produto e Artes Plásticas. Trabalhou de norte a sul do país, antes de se estabelecer por conta própria em 2014, na sua vila de origem. Presentemente é Investigador Bolseiro no LIDA (Laboratório de Investigação em Design e Artes) da ESAD.CR, onde também leciona.
Exposição integrada no Festival New European Bauhaus (NEB), que aconteceu de 9 a 12 de junho.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia.
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR, do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral

15h30 .  Bia-a-dia", performance por Beatriz Duarte  
Beatriz c(que)ria um universo alternativo no qual os objetos do dia-a-dia, apesar de serem os mesmos que encontramos no nosso quotidiano, tivessem uma vida diferente. Um copo tornava-se num sapato e talvez um regador fosse um copo...
Beatriz Duarte, 2001, é natural de Lisboa, frequentando a Licenciatura em Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR). Explora a performance como um dos seus meios de expressão, tendo atuado já no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia.
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR ,do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral

16h00 .  “Lavadeira", performance por Beatriz Duarte  
Como as lavadeiras que lavavam a roupa na ribeira, espalhando-se ao longo das margens, repetindo gestos contínuos e desgastantes, acompanhavam a sua tarefa de cantigas, “roupa que não é cantada não é lavada”. Desta forma traz-se um pouco dessa força feminina que lava, que estende e canta, representando essa tradição como um ritual de mudança e emancipação, onde se utiliza o têxtil, algo que nos conforta e que nos acompanha ao longo de várias fases da nossa vida, como meio de comunicação.
Anastácia Kazmina Marques nasceu em Sintra, em 2001. Iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística António Arroio, onde frequentou o curso de Produção Artística (especialização em Têxteis), concluindo-o, em 2018. De momento estuda Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Dentro da multidisciplinariedade da artista, pode encontrar-se a criação de objetos escultóricos, usando têxteis e materiais considerados pobres. Em pintura, executa obras singulares e coletivas, nas quais explora diferentes ritmos e texturas. Através da fotografia e da performance explora o corpo feminino como ponto de partida e suporte para objetos que lhe são afins. Atualmente desenvolve trabalho em têxteis nos quais utiliza a palavra e a tinturaria como meio de comunicar as necessidades individuais e de partilha em comunidade.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral

AO SABOR DO VENTO 24/07 entre as 17h e as 19h30 @ Posto de Turismo de Proença-a-Nova

 

O Posto de Turismo de Proença-a-Nova recebe a terceira paragem da experiência “Ao Sabor do Vento”, de Hugo Vasco Reis, no dia 24 de julho, entre as 17h e as 19h30. Desenvolvido para o projeto FÔLEGO, “Ao Sabor do Vento” é uma experiência sonora imersiva em que o público é convidado a escutar sons da natureza e do quotidiano - que geralmente não recebem a devida atenção.

Recolhidos pelo artista e sonoplasta em locais do concelho como a Serra das Talhadas, Figueira, Chão do Galego e Ribeira da Isna, estes sons configuram uma “paisagem sonora” de Proença-a-Nova e serão apresentados ao público num sistema de som de alta fidelidade, no Posto de Turismo de Proença-a-Nova.

Em “Ao Sabor do Vento”, o compositor Hugo Vasco Reis parte da recolha de sons para a criação de cinco obras baseadas em paisagens sonoras associadas a cada um dos municípios do território do FÔLEGO: Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei. Cada um destes municípios receberá uma sessão única, com uma paisagem sonora única, que o público poderá descobrir. Como em todas as iniciativas do FÔLEGO, a entrada é livre.

Próximas datas:

24 de Julho em Proença-a-Nova (Posto de Turismo)

31 de Julho em Mação (local a anunciar)

07 de Agosto na Sertã (local a anunciar)

O FÔLEGO convida todos a participar nesta experiência única, que apresentará os sons numa forma diferente de escuta, numa simbiose entre a evolução de um ecossistema e a prática artística.

MAIS SOBRE O FÔLEGO

O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.

O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.

Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.

Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.

O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.


Programa e mais info: http://www.folego.pt/