terça-feira, 23 de março de 2021

México | Se Requieren Grandes Iniciativas Para Enfrentar La Escasez Global De Educadores

 


por Yesica Flores


De acuerdo con la UNESCO, hay escasez global de educadores y se necesitarán cerca de 69 millones de nuevos docentes para el año 2030. Este dato es preocupante; si consideramos que una crisis de salud como la actual puede extenderse o repetirse, complicando, aún más, la preparación de nuevos docentes en el mundo.    

Es claro que se deben redoblar esfuerzos para responder a esta apremiante necesidad. Uno de esos esfuerzos lo hace el IB (Bachillerato Internacional) y la Universidad del Pueblo (UoPeople), quienes se asociaron para preparar a mejores educadores y  garantizar el acceso a educación de calidad a una mayor cantidad de alumnos. En 2020, el BI otorgó 100 becas a docentes que buscaron obtener una maestría en Educación en la Universidad del Pueblo.

Yo recibí dicha beca, con ella pude lograr objetivos personales y profesionales como la mejora de mi labor docente frente a grupo, pude, también, aprovechar oportunidades de desarrollo profesional y aumentar mis conocimientos. Además, pude incentivar la investigación dirigida por los alumnos, su aprendizaje interdisciplinario, su proceso metacognitivo y su pensamiento crítico.

Otro beneficio de estudiar la maestría en Educación es el hecho de que me ha permitido prepararme para un entorno internacional. Estoy convencida de que la única manera de tener éxito en la educación en el mundo de hoy es ser parte de un contexto más global y holístico. Los estudiantes de programas como este pueden construir un entorno de aprendizaje eficaz, aplicar nuevos enfoques de enseñanza y reflexionar acerca el efecto de sus acciones y decisiones, en sus propios alumnos.

Los educadores afrontamos el desafío de conectar las necesidades de los alumnos con un mundo que cambia rápidamente y para lograrlo debemos continuar nuestro aprendizaje. Estar bien preparados, tener pasión por lo educativo y preocuparse por los alumnos puede transformarnos en una inspiración para que estos desarrollen todo su potencial y acepten el reto de convertirse en la mejor versión de sí mismos. Los alumnos deben contar con todas las herramientas, las habilidades, los conocimientos y la capacidad de reflexión para seguir su trayectoria hacia el mundo que los espera.

También soy parte de la comunidad de aprendizaje del Bachillerato Internacional, la cual fomenta un amplio abanico de capacidades y responsabilidades humanas que van más allá del éxito académico. Dichos atributos conllevan un compromiso de ayudar a todos los miembros de la comunidad escolar a aprender a respetarse a sí mismos, a los demás y al mundo que los rodea.

Dicha comunidad tiene como objetivo formar alumnos que sean:

  • Indagadores
  • Informados e instruidos
  • Pensadores
  • ●Buenos comunicadores
  • Íntegros
  • De mentalidad abierta
  • Solidarios
  • Audaces
  • Equilibrados
  • Reflexivos

En mi caso, incluir estos atributos en la práctica docente y en mi vida personal, ha sido muy importante. De esa manera puedo predicar con el ejemplo ante mis alumnos, ellos entienden, practican e integran estos principios en su vida diaria. De entre todos los atributos, los que mejor me definen como docente y me recuerdan que siempre podré seguir aprendiendo son tener mentalidad abierta, ser solidaria, indagadora y reflexiva.

Creo que todos los educadores podemos inspirar a los alumnos y ayudarlos a avanzar en su carrera, en especial a aquellos que demuestran un firme compromiso con su comunidad local, el aprendizaje durante toda la vida y la pedagogía.

El trabajo en conjunto de organizaciones como el IB y la Universidad del Pueblo, son iniciativas que ayudan a responder a la creciente demanda de educadores en el mundo y a la meta que la comunidad educativa internacional se ha propuesto para lograr la educación primaria y secundaria de todos los niños en el 2030. Para que estos esfuerzos no sean en vano se debe dar prioridad a quienes están frente a los alumnos, ahora de manera remota, todos los días: los docentes del mundo.

Por Luciana Gugliada, profesora de Adquisición de Lenguas (Inglés) en el Colegio Williams.

Costa: “É necessário manter o estado de emergência para garantir que todos os passos são dados com segurança”

O primeiro-ministro afirmou hoje partilhar o entendimento do Presidente da República no sentido de haver estado de emergência enquanto decorrer o processo de desconfinamento, alegando que todos os passos têm de ser dados com segurança jurídica.

Esta posição foi transmitida por António Costa no final de uma visita às obras de requalificação na Escola Secundária Camões, em Lisboa, em que esteve acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Questionado sobre o facto de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter admitido na segunda-feira que o estado de emergência poderia prolongar-se pelo mês de maio, o líder do executivo concordou com essa perspetiva.

Na resposta, António Costa começou por salientar que a iniciativa de decretar o estado de emergência pertence ao Presidente da República, cabendo à Assembleia da República dar a autorização.

"O que posso dizer é que é esse o entendimento do Governo. Pelo menos até ao final deste processo [de desconfinamento], é necessário manter o estado de emergência para garantir que todos os passos são dados com segurança", afirmou.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro defendeu também o princípio de que exista um critério nacional para a abertura ou eventual encerramento de escolas, e frisou que esse mesmo princípio foi proposto pelos especialistas.

"Esse critério nacional para o funcionamento das escolas tem a ver com a igualdade de oportunidades e, por exemplo, tendo em conta que vários dos anos estão sujeitos a exames. Portanto, se não fosse assim, aumentariam as desigualdades, porque havia estudantes com aulas e outros sem aulas", justificou.

No entanto, de acordo com António Costa, este princípio "não exclui que, em caso de surto numa escola - como já houve no passado -, não haja uma intervenção pontual numa escola".

"Mas temos de trabalhar - e isso está nas mãos de todos nós - é para a pandemia se manter controlada", acrescentou.

Já sobre as condições de sanitárias para a realização das eleições autárquicas, previstas para setembro ou outubro e cuja marcação é uma competência do Governo, o primeiro-ministro recusou-se a abordar para já o assunto.

"As eleições autárquicas serão só em setembro. Teremos muito tempo para falar", disse.

Lusa

Costa alerta: “O risco efetivo de transmissão está a aumentar”

António Costa anunciou no Twitter que também meio milhão de portugueses deve concluir o processo de vacinação.

O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que nos próximos dias o número de portugueses com uma dose da vacina contra a Covid-19 atingirá um milhão e que cerca de meio milhão terá já as duas tomas completas. Por outro lado, alerta que "o risco efetivo de transmissão está a aumentar" em Portugal.

António Costa transmitiu este dado na sua conta pessoal na rede social Twitter, depois de ter participado em mais uma reunião sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, com a presença do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, representantes de partidos, membros do Conselho de Estado e parceiros sociais.

Desta reunião, o primeiro-ministro destacou a informação de que o plano de vacinação "tem como meta chegar ao final da semana com 80% dos maiores de 80 anos inoculados".

"Nos próximos dias, mais de um milhão de portugueses estarão vacinados com uma dose e meio milhão com duas doses da vacina", frisou.

Em relação à situação epidemiológica do país, António Costa considerou que se mantém "estável" em Portugal, assistindo-se a uma "redução do número de casos Covid-19".

"No entanto, o risco efetivo de transmissão está a aumentar. Não obstante o desconfinamento em curso, é muito importante manter todas as cautelas e aplicar as medidas de prevenção", advertiu o primeiro-ministro.

Portugal registou hoje 10 mortes relacionadas com a Covid-19 e 434 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico da DGS revela que estão internados 743 doentes (menos 28 do que na segunda-feira), o número mais baixo desde 6 de outubro, dia que estavam internadas 732 pessoas.

Nos cuidados intensivos, Portugal tem hoje 159 doentes (menos seis em relação a segunda-feira), o valor mais baixo desde 18 outubro, dia em que Portugal tinha 155 doentes nestas unidades.

Fonte: TSF/Lusa

Foto: Jornal O SOL

Aveiro | Lançamento de novo Concurso para a construção da Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe de 11,09 M€


Avança Avaliação de Impacto Ambiental do Projeto do Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga lagunar

O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) reunido ontem em Sever do Vouga, deliberou proceder ao lançamento do segundo concurso para a construção da Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe (em Cacia, Aveiro), com um valor base de 11.088.660€ (IVA incluído) e um prazo de execução de dois anos.

Esta importante obra, que tem um financiamento do POSEUR de 3.950.000€, havendo condições para que este valor venha a ser substancialmente aumentado, tem vindo a ser sistematicamente adiada por vicissitudes várias ao nível do licenciamento ambiental.

Depois de ter sido lançado um primeiro concurso e adjudicado em dezembro de 2017 à empresa Etermar pelo valor de 7 milhões de euros, recebido visto do Tribunal de Contas em julho de 2019 e garantido o financiamento do POSEUR em dezembro de 2016, assim como as devidas condições de licenciamento ambiental, a simples emissão do título de utilização de recursos hídricos (TURH) pela Agência Portuguesa do Ambiente necessária para o início da obra, demorou cerca de 3 anos, e aconteceu após longas e complexas diligências da CIRA, tendo o empreiteiro desistido do contrato pelo facto das condições técnicas e financeiras para a realização da obra terem sido muito alteradas neste 3 anos, nomeadamente com significativo agravamento de custos.

Com este segundo concurso e recebido já na CIRA o TURH, a CIRA reitera a sua aposta nesta importante obra de defesa do território em relação às cheias, cumprindo também outros importantes objetivos.

Neste mesmo Conselho Intermunicipal foi tomado conhecimento do início formal da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) do Projeto do Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga Lagunar.

Terminado e aprovado em anterior reunião do Conselho Intermunicipal, o Estudo de Impacto Ambiental deste importante Projeto foi colocado na plataforma da Agência Portuguesa do Ambiente (SILiAmb) no passado dia 11 de março, estando agora a seguir os devidos trâmites, tendo uma duração prevista de 6 meses.

Logo após a conclusão do licenciamento ambiental, a CIRA procederá ao lançamento do concurso público da obra, que tem um orçamento de 16,5 milhões de euros e um financiamento de 85% do PDR 2020 sendo os restante 15% assumidos pela CIRA e seus Municípios associados.

A conjugação destas duas obras – Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe e Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga Lagunar –, que vão ter uma contiguidade física e assumem um investimento total de cerca de 30 milhões de euros, é de capital importância para a defesa deste território em relação às cheias, para proteção dos vários valores ambientais em presença, para permitir a rentabilização do potencial agrícola dos terrenos do Baixo Vouga, para cuidar de outras atividades desenvolvidas nesta zona da Região de Aveiro com relevante interesse social e económico, para garantir uma relevante capacidade deste território para fixação de carbono.

A CI Região de Aveiro reitera todo o seu empenho na execução destas duas obras, com o apoio dos Fundos Comunitários do POSEUR e do PDR 2020.

CÂMARA MUNICIPAL DE AVEIRO E GRUPO ETE APRESENTAM 1º FERRYBOAT ELÉTRICO DE PORTUGAL

25 DE MARÇO | 11H30 | ESTALEIRO NAVALTAGUS

A Câmara Municipal de Aveiro e o Grupo ETE apresentam publicamente, na próxima quinta-feira, 25 de março, o projeto do primeiro ferryboat 100% elétrico português que irá operar em território nacional, nomeadamente em Aveiro.

Com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do Acionista e Administrador do Grupo ETE, Luís Figueiredo, a sessão terá lugar a partir das 11h30, no Seixal, no estaleiro da Navaltagus, empresa do Grupo ETE, responsável pelo projeto e construção da nova embarcação para a Câmara Municipal de Aveiro.

Em foco neste evento estará a apresentação das primeiras imagens daquele que será o 1º ferryboat elétrico de Portugal, assim como as demais características desta nova embarcação, assim como as vantagens e benefícios que trará para o Município e Região de Aveiro, no que concerne à mobilidade sustentável.

O projeto é cofinanciado pelo POSEUR, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo de Coesão (FC). O investimento total é de 7.326.490,13€ com o apoio do Fundo de Coesão no valor de 2.168.321,53€.

O estaleiro da Navaltagus localiza-se na Av. Mud Juvenil, Apartado 5, 2840-474 Seixal

ALVAIÁZERE RECONHECIDA COM A BANDEIRA “MUNICÍPIO AMIGO DO DESPORTO”

O Município de Alvaiázere foi, pela segunda vez consecutiva, distinguido com a Bandeira “Município Amigo do Desporto”, numa singela entrega realizada nos Paços do Concelho de Alvaiázere. Esta distinção contou com a presença da Presidente do Município, Arquiteta Célia Marques, do Vereador do Desporto, Agostinho Gomes, e dos técnicos superiores de desporto do município, António Gonçalves, Luís Simão e Ricardo Fernandes. O Programa Nacional “Município Amigo do Desporto” é promovido pela Cidade Social, Direção Geral da Saúde, Associação Portuguesa de Direito do Desporto e Associação Nacional de Gerontólogos. Tem ainda o apoio institucional do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto e tem como propósito primordial a partilha de boas práticas, a formação desportiva e o reconhecimento das estratégias municipais implementadas, considerando as mais diversas ações desenvolvidas no âmbito desportivo, as assimetrias de cada território e ainda a excelência e abrangência do modelo desportivo municipal ajustado às várias faixas etárias, com incidência especial à juventude.

Esta distinção traduz o reconhecimento público ao modelo de intervenção no desenvolvimento da vertente desportiva, em estreita relação com as Associações de cariz desportivo e social, potenciando e promovendo, através de políticas de apoio e proximidade ao desporto, principalmente no que à formação de jovens diz respeito, a sustentabilidade territorial e da sua comunidade, bem como uma sociedade mais solidária, inclusiva e com melhor qualidade de vida.



Nanopartícula para combate ao cancro desenvolvida na UC obtém designação de “medicamento órfão”

Uma nanopartícula de nova geração de base lipídica para combate ao cancro, PEGASEMP, desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC), obteve o estatuto de “medicamento órfão” da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) e da autoridade reguladora americana Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento do mesotelioma maligno, um tipo de cancro raro que resulta da exposição a amianto. Este estatuto constitui fator facilitador de realização de ensaio clínico em doentes.

Os “medicamentos órfãos” são fármacos orientados para o diagnóstico ou tratamento de doenças raras graves, apontadas como doenças órfãs, que afetam um reduzido número de pessoas em comparação com a população em geral.

A atribuição da EMA e da FDA é o resultado de diversos e complexos estudos realizados ao longo de vários anos no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), em colaboração com centros de investigação nacionais e estrangeiros, sob a liderança de João Nuno Moreira, docente e investigador do CNC e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC).

No mais recente trabalho, cujos resultados acabam de ser publicados na revista científica Nano Today, especializada na divulgação dos trabalhos mais influentes e inovadores em nanociência e tecnologia, a equipa de João Nuno Moreira desenvolveu e testou um protótipo de produção industrial da tecnologia PEGASEMP em condições GMP (do inglês, Boas Práticas de Fabrico), extensamente caracterizado em termos de propriedades físicas e químicas, demonstrando a segurança e eficácia antitumoral deste sistema de entrega de medicamentos.

Antecipando já o potencial uso em humanos, experiências muito detalhadas foram realizadas em diferentes espécies animais. «Avaliou-se a segurança da nanopartícula em murganhos, ratos e cães de acordo com as normas de desenvolvimento de novos medicamentos para tratamento oncológico. A sua segurança foi efetivamente demonstrada», relata o líder da equipa.

Basicamente, o produto PEGASEMP pode ser descrito como uma bolha de gordura (de natureza lipídica), contendo no seu interior um composto anticancerígeno, que acede a tumores sólidos através de uma nova porta de entrada, bloqueando o crescimento e a invasão tumoral.

«Neste trabalho foi possível demonstrar em modelo animal de cancro, pela primeira vez, a existência de uma nova porta de entrada que permite o acesso facilitado da nanopartícula desenvolvida a tumores sólidos, difíceis de tratar. Este acesso facilitado traduziu-se na inibição significativa do crescimento tumoral em modelo animal de mesotelioma humano, relativamente ao tratamento de primeira linha usado clinicamente nestes doentes (combinação de quimioterapia convencional)», assinala o investigador.

Os resultados obtidos no estudo agora publicado poderão ter impacto a vários níveis. Em primeiro lugar, destaca João Nuno Moreira, «o nível de maturidade tecnológica do PEGASEMP assim como o conjunto de dados alcançados permitiram a obtenção da designação de medicamento órfão para tratamento do mesotelioma, passo importante para o desenvolvimento translacional do PEGASEMP, ou seja, para aplicação clínica».

Em segundo lugar, prossegue, este trabalho mostra que «a entrega de fármacos encapsulados em sistemas de base nanotecnológica, através do direcionamento para a nucleolina e consequentemente à vasculatura tumoral, é um mecanismo inovador e disruptivo, que tenta ir além dos dogmas tradicionais da entrega de fármacos ao nível de tumores sólidos. Como tal, tem o potencial de ser aplicado de forma transversal a outras nanopartículas que não de natureza lipídica, assim como a outros fármacos, e em simultâneo estendido a diferentes tipos de tumores, podendo daí advir um efeito terapêutico associado a melhor segurança».

Por último, «é um contributo fundamental rumo à era da terapia personalizada e com impacto direto na qualidade de vida dos doentes», afirma o coordenador do estudo, adiantando ainda que o passo seguinte da investigação incidirá na «realização de ensaios clínicos», mas para isso é necessário encontrar financiamento.

Este estudo foi financiado por vários programas europeus, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Rede Nacional de Espetrometria de Massa, tecnológica TREAT U, SA, farmacêutica Bluepharma e Portugal Ventures, SA.

Cristina Pinto

ALVAIÁZERE ASSOCIA-SE AO DIA MUNDIAL DA FLORESTA E PLANTA QUERCUS RÓBUR


Com o objetivo de comemorar o Dia Mundial da Floresta que se celebrou a 21 de março, o Município de Alvaiázere associou-se à campanha do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) sob o lema, “Plantar, proteger e preservar o Património Florestal” e o Vice-Presidente, Agostinho Gomes, num ato simbólico, plantou um carvalho-roble (Quercus róbur) nas imediações do Complexo Desportivo Municipal.
Na próxima segunda-feira, 22 de março, são as crianças em idade escolar que irão levar para casa várias dezenas de árvores autóctones, fornecidas pela Câmara Municipal, como forma de sensibilizar a comunidade para a importância do restauro e preservação florestal.

O Município de Alvaiázere mantém a campanha “Dar para Proteger” que consiste em disponibilizar, de forma gratuita, fruto da iniciativa “Preservar a Natureza” em que o Município participou, dinamizado pela EDP Distribuição (E-Redes), árvores autóctones para que os munícipes as possam plantar nas faixas de gestão de combustível, junto às habitações e outras edificações, em substituição do eucalipto ou do pinheiro bravo e sempre com o acompanhamento técnico do município, por forma a criar zonas mais resilientes aos incêndios e assim proteger pessoas e bens.


O CRIME DO ESQUECIMENTO

 

  • Péricles Capanema
Lula com uma nova máscara…

Vacina eficiente. Lula voltou ao proscênio da cena política, prepara sua volta em 2022 como candidato pretendendo alcançar vitória. Ponto vivo da estratégia, o demiurgo petista conta com o esquecimento popular. Sabe, a memória boa é a mais eficaz vacina contra a reinfecção petista.

Coligação forte à vista. Tudo o indica, o morubixaba petista busca pôr em pé coligação forte para 2022; para isso certamente irá migrar rumo ao centro e escolher vice tranquilizador — como o fez com êxito ao pinçar milionário, líder empresarial e político de centro para as eleições de 2002. São suas armas para reconquistar o Planalto. Como molhar a pólvora? Nenhuma amnésia. No caso, a memória boa será a salvação do Brasil.

Desgaste da reação antipetista. Lula conta ainda com o desgaste das desorganizadas forças direitistas e conservadoras que surgiram e surraram eleitoralmente o PT em 2018, tendo como principal combustível os avassaladores sentimentos antipetista e anticorrupção, gerados pelo horror dos desgovernos da “cumpanherada”. Por isso, em particular, o esquecimento dos desgovernos é primordial na estratégia petista.

Tais sentimentos perpassavam então de alto a baixo a sociedade, horrorizada com o inescrupuloso assalto ao poder pela tigrada insaciável. Debilidade a ter em vista, noto só de passagem, sentimentos e emoções costumam ser efêmeros. Cuidado com eles, precisam ser cultivados, alimentados e enraizados; permanentes são os princípios e hábitos entranhados. E é congruente, já está em curso intensa campanha de desmoralização das forças conservadoras e direitistas que emprega como munição motivações reais, inventadas ou aumentadas, pouco importa aqui. Vale tudo.

Por tudo isso, retomo e reitero, em 2022 a memória do passivo petista será fundamental. Décadas atrás foi muito popular lema em São Paulo, relativo à Revolução de 1932. Vale a recordação: “São Paulo não esquece, não transige, não perdoa”. Agora realço uma das três posturas, não esquecer, a primeira e mais fundamental delas. O perigo será esquecer. Com o olvido, a transigência e o perdão ficam dispensáveis; de fato, nem entram em linha de conta.

Anão diplomático. Vou lembrar alguns, só alguns, infindo é o rol dos pesadelos pelos quais passamos entre 2002 a 2016 — e a lista voltará aumentada e agravada se o petismo triunfar em 2022. Hostilizar os Estados Unidos e a Europa, na prática, foi política de Estado. Sob o mesmo bafo e em direção contrário bajular e favorecer China, Rússia, Cuba, Venezuela, Irã, Síria e estados em situação semelhante. Claro, também a Argentina de Nestor e Cristina Kirchner. O petismo triunfante tentou criar uma aliança destrutiva da qual participavam países onde campeava a ditadura, o terrorismo e a corrupção para opô-los ao mundo desenvolvido. Era uma versão tóxica da rivalidade Norte-Sul. Ídolos da diplomacia brasileira foram Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales. Do sanguinário ditador cubano, Lula afirmou que foi “o maior de todos os latino-americanos” A disputa do governo brasileiro com Israel chegou ao ponto de o porta-voz do Estado judeu, em 2014, ter qualificado o Brasil de “anão diplomático”.

Modelos a imitar, Cuba e Venezuela. Na política interna, a união com partidos políticos complacentes (para dizer o mínimo) levou por anos à roubalheira solta — mensalão e petrolão, e ainda não tivemos o destape do eletrolão —, pilharam em especial estatais, o maior assalto aos cofres públicos de que o mundo tem notícia. E à continuação da escandalosa política de promoção da reforma agrária, que empobrece o campo há décadas. Sofremos ainda no fim do governo Dilma, a paralisia econômica, a inflação em alta, o empobrecimento generalizado e a recessão. E suportamos a teimosia do PT em continuar no mesmo rumo, o abismo. Sem falar na parcialidade gritante da assim chamada Comissão da Verdade, em que pululavam favorecimentos para alguns da patota, bem como perseguições claras ou veladas aos opositores. Um autêntico ensaio dos tribunais populares, de sinistra memória nas ditaduras comunistas. No horizonte escuro, o fantasma aterrador de o Brasil virar uma nova Cuba ou uma nova Venezuela. Outra vantagem da memória boa, dificulta idealizações acarameladas dos desgovernos petistas.

Todas as agendas de ideologia do gênero, promoção do aborto, “normalização” social e institucional da “família”, sob as mais absurdas formas, receberão impulso novo, o que não impedirá à CNBB, CPT e entidades congêneres de darem apoio a tais governos, que trabalharão efetivamente para eliminar restos ainda vivos da evangelização em solo brasileiro.

O ex-frei Leonardo Boff com o boné do MST

As CEBs fundaram o PT. Convém reproduzir diálogo entre o ex-frei Leonardo Boff e Lula — está na rede. Temos ali a responsabilização da esquerda católica pelos padecimentos populares de 2002 a 2016, o Brasil atolado no pântano do atraso. Diz o antigo franciscano: “As CEBs, as comunidades eclesiais de base, que eu acompanhei tantas, não entraram no PT, elas fundaram as células do PT, isso é muito mais que entrar num partido, é fundar um partido”. O líder do PT comenta: “O PT não existiria do jeito que ele existe, se não fossem as comunidades eclesiais de base, se não fosse a Teologia da Libertação, eu sei o que é o valor de um padre progressista numa cidade pequena.”

De outro modo, segundo os dois corifeus da extrema esquerda, as comunidades eclesiais de base formaram o caldo de cultura indispensável para fazer germinar no Brasil partido que trouxe no bojo, o retrocesso, a intolerância, o desenho de uma sociedade socialista, com atrofia enorme das possibilidades de realização pessoal. E cuja implantação invariavelmente acarretou exclusões brutais, sufocamento da liberdade, fuga dos pobres apavorados com a generalização da miséria, uma forma de inferno na Terra.

O esquecimento, causa de tragédias. Dou um cavalo de pau e recorro a exemplo imaginário — já aconteceu coisa assim. Um pai estaciona o carro na rua, dia de muito calor, deixa os vidros fechados, o filho pequeno fica no banco. O pai vai cuidar da vida, faz negócios, demora, esquece que o filho está trancado. Quando volta, desespero, a criança está morta por insolação e asfixia. Não quis o fato, não agiu para que acontecesse. Foi culpado? Sim, pela lei e jurisprudência. Negligenciou atenção que deveria dar à situação em que era garantidor. Situações desse tipo configuram os chamados crimes de olvido ou de esquecimento. Reza o artigo 13 do Código Penal: “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se a causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. E está no § 2º do mesmo artigo: “A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância”.

Crimes de esquecimento. Por que fui tão longe e dei o cavalo de pau no texto? Para lembrar um ponto, mesmo de forma inconsciente, até desejando o contrário, o esquecimento não raras vezes leva a tragédias e até ao crime. A criança do exemplo pode no futuro lembrar o Brasil. O pai, qualquer um de nós, se negligentes; faltaríamos no caso ao dever de cuidado.

ABIM

Silves | CAMPANHA OFICIAL DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E DE CONTROLO DE OUTRAS ZOONOSES (CVAR 2021)

A Campanha Oficial de Vacinação Antirrábica e de Controlo de outras Zoonoses (CVAR 2021), irá decorrer nas instalações do Centro de Recolha Oficial de Silves (CRO PT 5 001 CGM), a partir do dia 5 de Abril, 2.ºfeira, e desenvolve-se ao longo de todo o ano civil, mediante marcação prévia (282 440 800, extensão 7), em estrito cumprimento das medidas de prevenção e proteção preconizadas pela Direção Geral de Saúde, no âmbito da pandemia COVID-19.

A CVAR 2021, da responsabilidade da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), insere-se no Programa Nacional de Luta e Vigilância Epidemiológica da Raiva Animal e Outras Zoonoses (PNLVERAZ).

As ações de campanha destinam-se exclusivamente a cães (estando excluídos os gatos e os furões), com mais de três meses de idade relativamente aos quais não se prove possuírem vacinação antirrábica válida.

O ato de identificação eletrónica (colocação de transponder e registo do sistema de identificação de animais de companhia – SIAC), é realizado quando os canídeos que se apresentam para vacinação antirrábica ainda não se encontram marcados com transponder e registados no SIAC.

Esta intervenção só pode ser efetuada quando em conjunto com a vacinação antirrábica no âmbito da CVAR 2021

Os detentores/titulares dos canídeos, deverão fazer-se acompanhar, para além dos documentos dos mesmos (caso existam), do cartão de cidadão, ou na sua ausência do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, para que seja emitido o respetivo recibo de cobrança das taxas a aplicar, nomeadamente:

•Vacinação antirrábica (taxa E) – € 10,00;

• Boletim Sanitário – € 1,00;

•Taxa de registo SIAC (sempre que haja necessidade de realizar a identificação eletrónica previamente ao ato de vacinação antirrábica) – € 2,50.

Para mais informações, consulte o Despacho n.º 1946/2021, de 22 de Fevereiro, da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), e respetivo Edital.

Transfusões levam a acordo entre Hospitais de Cantanhede e da Universidade


O Hospital Arcebispo João Crisóstomo e o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra envolveram-se numa nova dinâmica que visa facilitar os utentes de uma vasta região.

Evitar que os muitos utentes do Hospital de Cantanhede, tenham de se deslocar a Coimbra no sentido de efetuarem transfusões de sangue, é o objetivo desta parceria que teve início no dia de ontem.
Esta articulação entre os dois Hospitais permite que doentes da área de influência do Hospital Arcebispo João Crisóstomo com necessidades transfusionais periódicas e agendadas para o Hospital de Dia imnumohemoterapia do CHUC possam ser realizadas em Cantanhede.
A primeira fase deste acordo passa por uma especialização crucial para o bom desempenho deste novo serviço, que terá o seu terminus "no espaço máximo de uma semana" como foi dito à reportagem do Jornal Mira Online, pela presidente do Conselho Diretivo, Diana Breda.

Desta forma, a expectativa é a de que, num curto espaço de tempo estarão a acontecer estas transfusões de sangue "em segurança e de acordo com os mais exigentes sistemas de qualidade" que contribuirão para uma "qualidade de serviço prestada, muito maior que a atual".

Estiveram presentes na cerimónia pelo Hospital de Cantanhede: Dra Diana Breda, presidente conselho diretivo, Dra Teresa Vaio, Diretora clinica e Enfermeiro Artur Carvalhinho, enfermeiro diretor. Pelo CHUC, a enfermeira Aurea Andrade, enfermeira diretora, diretor do Serviço de Sangue e Medicina Transfusacional do CHUC, Jorge Tomás.

Fonte: Jornal Mira Online

Município de Anadia transmite mensagem de esperança à população


Esta semana, o Município de Anadia vai plantar uma oliveira em todas as freguesias do concelho. Em cada árvore será colocado um pequeno cartaz com uma mensagem e um poema. Esta iniciativa, que se associa às comemorações dos dias das florestas, da poesia e da água, visa, simbolicamente, celebrar a vida, transmitir força aos munícipes e renovar a esperança em dias melhores.

Para esta ação, que contará com a presença dos presidentes das juntas de freguesia, foi escolhida a oliveira por ser símbolo de paz e por se tratar de uma espécie resistente e de grande longevidade. Os poemas selecionados, que serão pendurados nas árvores e que contêm mensagens positivas, são de autores com ligação ao concelho de Anadia – Joana Alferes, Vanda Paz, Belarmina da Silva Martins e Maria do Céu Castelo-Branco.

Segundo Maria Teresa Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Anadia, “é cada vez mais importante valorizar a vida e relembrar que esta fase difícil, fortemente marcada pela pandemia de Covid-19, há de passar, deixando lições que nos serão muito úteis no futuro”. A autarca considera ainda que, nesta fase de desconfinamento, é fundamental “aproveitar as boas energias que a primavera nos transmite”, e também “manter a calma, cumprir todas as normas de segurança associadas à pandemia, e acreditar que, juntos, seremos capazes de retomar a normalidade possível”.

Recorde-se que o Município de Anadia assinalou, na passada sexta-feira, o Dia Internacional das Florestas com a plantação de 10 árvores (seis tílias e quatro carvalhos) no Ecoparque de Sangalhos. No mesmo dia, foi também plantado um carvalho-alvarinho no Centro de Atividades Escutista, do Agrupamento de Escuteiros de Sangalhos, com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Estas ações tiveram como principal objetivo sensibilizar a comunidade para a necessidade de plantar, proteger e preservar o património florestal. Para Lino Pintado, vereador da Câmara Municipal de Anadia com o pelouro do Ambiente, foi importante celebrar esta data – este ano dedicada ao tema “Restaurar a Floresta: o caminho para a recuperação e o bem-estar” – para reforçar a importância da floresta para a sustentabilidade dos nossos recursos, a proteção dos ecossistemas e o combate às alterações climáticas.


 

Brasil totaliza12 milhões de infeções ao somar 49.293 casos em 24 horas

O Brasil ultrapassou hoje os 12 milhões de casos de infeção (12.047.526) pelo novo coronavírus, após somar 49.293 diagnósticos positivos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Em relação ao número de mortes, o país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, acumulou 1.383 óbitos entre domingo e hoje, num total de 295.425 vítimas mortais desde o início da pandemia.

Os números hoje contabilizados ficam abaixo da média da semana anterior, quando foram alcançados novos recordes de vítimas mortais e infeções.

Contudo, segundo explicações da própria tutela, essa diminuição é fruto de uma carência de recursos humanos ao fim de semana para testar e recolher os dados, sendo que estes acabam por ser consolidados às terças-feiras.

A taxa de incidência da covid-19 no Brasil, que atravessa agora o seu momento mais critico da pandemia, subiu hoje para 141 mortes e 5.733 casos por 100 mil habitantes, segundo as autoridades de Saúde.

Das 27 unidades federativas do Brasil, as que concentram maior número de infeções são São Paulo (2.311.101), Minas Gerais (1.036.301), Paraná (799.813) e Rio Grande do Sul (793.008).

São Paulo (67.602), Rio de Janeiro (35.180), Minas Gerais (22.055) e Rio Grande do Sul (17.157) são, por sua vez, os Estados com mais vítimas mortais

O agravamento da pandemia na nação sul-americana, intensificada por uma nova estirpe do vírus detetada no Amazonas, levou a que vários hospitais entrassem em colapso em várias regiões do país. Exemplo disso é o Distrito Federal (DF), que engloba a capital Brasília, onde cadáveres foram armazenados no chão de corredores em unidades de saúde, segundo relatou o portal de notícias G1.

Em 9 de março, o governador do DF, Ibaneis Rocha, decretou estado de calamidade pública, uma medida que vigorará "enquanto perdurarem os efeitos da pandemia".

Contudo, a medida foi duramente criticada pelo Presidente, Jair Bolsonaro, que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal exigindo a limitação do poder de prefeitos e governadores de decretar o encerramento temporário de atividades económicas.

Bolsonaro afirmou hoje que ainda não foi convencido a mudar de postura em relação à condução da pandemia e que e não defenderá medidas como um confinamento obrigatório nacional.

"Devo mudar meu discurso? Me tornar mais maleável? Devo ceder, fazer igual a grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, eu faço. Mas não me convenceram ainda. Devemos lutar contra o vírus, e não contra o Presidente --- disse Bolsonaro, numa cerimónia em Brasília.

"Me chamam de negacionista ou de ter um discurso agressivo, respeitem a ciência, não deu certo", acrescentou o mandatário, referindo-se ao chamado 'lockdown'.

Na contramão da situação que o Brasil vive atualmente, em que governadores e Presidente discordam da gestão da pandemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu um alinhamento em todas as esferas de poder.

"É um esforço conjunto de todos os atores que realmente reverterá essa tendência de crescimento [das mortes], que está muito rápida e se acelerando muito. Mas estamos preocupados, especialmente, com a taxa de mortalidade, que dobrou em apenas um mês", disse hoje o diretor-geral da OMS, Tedros Adahon.

Lusa

Imagem: SAPO

Drone português conta alcatrazes na inacessível Baía do Inferno em Cabo Verde

Uma parceria entre a Universidade do Algarve e a organização não-governamental cabo-verdiana Lantuna está a permitir vencer, com drones, a inacessibilidade das falésias da Baía do Inferno, ilha de Santiago, para poder acompanhar a reprodução dos alcatrazes.

Com falésias costeiras que chegam aos 577 metros de altura, como é o caso do Monte Angra, a área da Baía do Inferno, entre os concelhos de Santa Catarina e Ribeira Grande, conjuga a presença de umas das maiores biodiversidades do arquipélago, desde logo em aves marinhas, com a inacessibilidade em algumas zonas.

Aquelas falésias são também locais de reprodução do alcatraz, uma ave marinha que tem na Baía do Inferno, segundo Nuno Santos Loureiro, professor da Universidade do Algarve, uma das maiores comunidades do arquipélago, que está a ser contada pela primeira vez.

"Estamos a monitorizar de forma detalhada o sucesso reprodutivo. Hoje correu bastante bem porque conseguimos chegar com o drone a sítios onde muitas vezes apanhamos o mar muito agitado e não se consegue chegar. E encontrámos uma série de crias que ainda não tinham sido monitorizadas", começou por explicar à Lusa Nuno Santos Loureiro, depois de seis horas no mar, a controlar o equipamento a partir de um bote.

"Em números redondos teremos fotografado entre 40 e 50 crias, o que é bastante bom para o sucesso desta comunidade", sublinhou o investigador, ao comando do drone que trouxe de Portugal.

Por estes dias, o objetivo passa por tentar "perceber" o sucesso reprodutivo do alcatraz, uma ave marinha que vive aproximadamente 25 a 30 anos, mas que é "relativamente sensível", tendo em conta o ciclo reprodutivo de 10 meses, colocando por ano um a dois ovos.

"Só com abundância de alimento é que as duas crias sobrevivem. Quando a limitação é um pouco mais escassa, a cria mais velha deita fora a cria mais nova. Têm poucas crias ao longo tempo", explicou o investigador.

O interesse pela biodiversidade da Baía do Inferno começou em 2014 e quatro anos depois avançou uma parceria nesse sentido, entre a Universidade do Algarve e a organização não-governamental de ambiente e desenvolvimento Lantuna, que atua naquele território. Entretanto, juntou-se ao projeto a Universidade de Coimbra, com mais um perito internacional em aves marinhas.

Sempre com o apoio dos pescadores locais, as saídas dos investigadores para o terreno chegam até sete quilómetros no mar, para monitorizar a alimentação dos alcatrazes. Ou ainda perto das falésias para fazer o censo do alcatraz e do rabo-de-junco.

Este projeto é importante em termos da biodiversidade das aves marinhas em toda esta zona de África. Esta população, não só em Cabo Verde, mas também na costa ocidental de África, é significativa e por isso aumentar o conhecimento sobre ela é por si mesmo uma mais-valia. Por outro lado, tem algum potencial ecoturístico, porque vale a pena valorizar no futuro a possibilidade de fazer saídas de bote e fotografar as aves", defendeu Nuno Santos Loureiro.

No terreno, em terra ou no mar, os peritos portugueses, a Lantuna e a comunidade local envolvem-se em três tipos de ações.

Desde logo, à volta da biodiversidade, "aprofundar o conhecimento sobre as diversas espécies de aves marinhas da baía do Inferno", já que a Baía do Inferno terá uma das maiores colónias de alcatraz do arquipélago "e muito provavelmente a maior colónia de rabo de junco".

"No entanto, como são falésias muito pouco acessíveis, nunca se trabalhou em termos de investigação, de caracterização destas duas populações destas duas espécies de aves. Está, de alguma maneira, muito menos estudada do que outras populações onde o acesso é mais fácil, estamos a reforçar muito o conhecimento e o drone é uma componente para se poder chegar ao pé das aves", explicou Nuno Santos Loureiro, que lidera a equipa.

Além disso, através de "acordos com os pescadores" de Porto Mosquito, para colocar observadores de pesca durante 14 meses, até meados de 2022, será possível "ter uma noção mais detalhada da quantidade de peixe pescado" por aquela comunidade.

A terceira componente da parceria é na área social e está voltada para apoiar a "integração da comunidade nas questões da sustentabilidade no uso do território".

Estes projetos envolvem vários técnicos e elementos da associação Lantuna formalmente constituída em Cabo Verde em 2013 e focada na Baía do Inferno e Monte Angra, enquanto espaços naturais, e pelas comunidades de Porto Mosquito, Entre Picos de Reda e Porto Rincão, que descrevem como "espaços socioculturais onde a qualidade da interação entre o Homem e o Ambiente é determinante para o valor da biodiversidade local e regional".

Nuno Santos Loureiro admite que a biodiversidade de Santiago "tem sido pouco valorizada", em detrimento da existente noutras ilhas de Cabo Verde, como as que registam desova de tartarugas.

"Estamos a mostrar que a riqueza da biodiversidade de Santiago é muito significativa e muito importante", sublinhou, descrevendo que estas ações têm sido desenvolvidas com sucessivos projetos com financiamentos internacionais.

Fonte: Lusa

Imagem: NAOM

GNR multa 160 pessoas no distrito de Leiria por incumprimento de medidas

Cento e sessenta pessoas foram multadas no fim de semana em vários concelhos do distrito de Leiria por incumprimento das medidas para a contenção da pandemia de covid-19, anunciou a GNR.

Numa nota de imprensa, o Comando Territorial de Leiria da GNR refere que identificou 160 pessoas "por incumprimento das medidas vigentes para a contenção da pandemia", em especial "da limitação de circulação entre concelhos e do dever geral de recolhimento domiciliário".

A GNR especifica que, "no âmbito da Operação covid-19 'Recolhimento +', os militares da Guarda realizaram diversas ações de patrulhamento e de fiscalização rodoviária direcionadas para os locais de grande afluência de pessoas e para os limites de concelhos, tendo sido identificadas 160 pessoas que se encontravam em incumprimento das medidas impostas pelo estado de emergência, resultando na elaboração dos respetivos autos de contraordenação".

No mesmo comunicado, a GNR garante que "continua o seu esforço de atuação tendo em vista garantir que a população cumpre os normativos legais em vigor, em especial o dever geral de recolhimento domiciliário, bem como o dever de confinamento obrigatório e outras medidas aplicáveis para a contenção da epidemia e redução do risco de contágio da doença".

A GNR realça ainda que o patrulhamento é "orientado para os locais e espaços públicos de maior circulação e propícios ao ajuntamento de pessoas".

À agência Lusa, o tenente-coronel Pedro Rosa adiantou que os concelhos onde foram levantados mais autos foram os de Leiria e Alcobaça, esclarecendo que no primeiro caso as situações reportam-se a tentativas de chegar a Fátima (no concelho de Ourém) e, no segundo, os acessos às praias.

México | A Un Año De La Pandemia, Las Ventas En Línea Crecieron 81% En México Y Otros Impactos Para Las Empresas

 


por Yesica Flores

La pandemia ha sido una dura prueba de resistencia para el gobierno, la ciudadanía y, por supuesto, las empresas. En el Estudio sobre la demografía de los negocios 2020 del Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI) se estima que el número de negocios disminuyó de 4,857,007 a 4,465, 593. La cifras anteriores representan una contracción de comercios del 8.06% de mayo de 2019 a septiembre del 2020, período en el que se realizó la investigación. 

Un antes y un después 

La contingencia expuso las vulnerabilidades de los negocios, pero también las áreas de oportunidad. Con las personas en casa, se generaron nuevas formas de conectar con los clientes, y de ofrecer productos y/o servicios, así como la implementación de tecnología novedosa.

“Un gran porcentaje de la actividad empresarial se trasladó a internet y es probable que en un futuro inmediato siga así. El gran reto es garantizar que la experiencia del cliente en línea tenga el mismo nivel de calidad que la atención física”, menciona Sergio Villarruel, director Comercial y Marketing en Fiserv México, líder mundial en tecnología financiera y de pagos. 

Algunas cosas no volverán a ser exactamente como eran. Incluso con las vacunas y una vez que sea más “seguro” regresar a espacios laborales, muchas compañías seguirán en funcionamiento con un modelo de trabajo total o parcialmente remoto. Bajo este contexto las empresas deberán replantear su operación incluso después de que los empleados sean vacunados. 

E-commerce, un gigante que despertó 

Por salud, los consumidores se mantuvieron fuera de las tiendas físicas, y los cambios en los hábitos de consumo contribuyeron al aumento de las ventas en línea. El impacto fue tal que el comercio electrónico creció 81% a nivel nacional en comparación con 2019, lo que equivale a 316 mil millones de pesos, de acuerdo alEstudio de Venta Online 2021 de la Asociación Mexicana de Venta Online.

Por otro lado, a nivel mundial, la consultora McKinsey reportó que lasempresas que integraron ventas digitales incrementaron sus ingresos cinco veces más rápido en comparación con otros años. Del mismo modo, esas compañías manifestaron una reducción de entre 40 al 60% en costos por concepto de esfuerzos para concretar ventas. 

“En Fiserv somos testigos de cómo las empresas que solicitan nuestras soluciones omnicanal obtienen un mejor desempeño en sus ventas. Gracias al uso de tecnología para integrar diversos canales de pago, las compañías han alcanzado un rango de clientes más amplio. Lo anterior les permite ofrecer métodos para todo tipo de necesidades, que al final impulsan el crecimiento del número de transacciones y ventas”, destaca Villarruel. 

Un viaje sin retorno

Todas las empresas querrán estar preparadas para estos cambios permanentes y cumplir estándares de competitividad cada vez más estrictos. No habrá vuelta hacia atrás: el modo de relacionarse con el cliente, el uso de herramientas y las oportunidades comerciales cambiaron para siempre.