domingo, 29 de outubro de 2017

Opinião | O maior problema da nossa democracia

             Pedro Marques Lopes
Aqui há atrasado, um amigo jurista garantia-me que se o Ministério Público o acusasse de um crime de homicídio em Bragança, havendo cem testemunhas que garantissem que à hora do crime ele estava em Vila Real de Santo António, a primeira coisa que faria era fugir do país o mais depressa possível.

Desconto o exagero, mas que ouvimos demasiadas histórias de demasiadas arbitrariedades, de julgamentos com erros gigantescos, é inegável, como também é inegável que cada vez que temos contactos diretos ou por interpostas pessoas as experiências estão, a todos os níveis, longe de ser satisfatórias. A forma como já assumimos que os processos podem durar décadas, como lidamos naturalmente com atitudes desrespeitosas da Justiça face a direitos fundamentais, como encolhemos os ombros com as execuções, como rimos do tempo que os tribunais administrativos levam a julgar o mais simples dos casos, como aceitamos sem rebuço as mais absurdas sentenças, diz bem da forma como olhamos para a Justiça em Portugal. Admito, claro está, que nem tudo esteja mal, que os erros tenham mais impacto do que as condutas certas, mas que a perceção e, infelizmente, muita da realidade é assustadora e difícil de negar. E se dúvidas existirem, basta falar meia dúzia de minutos com gente que lida mais de perto com o sistema judicial.

De vez em quando, seja por se passarem todos os limites seja porque alguém tem mais acesso à comunicação social, temos conhecimento de uma coisa do género da dos inefáveis Neto de Moura e Maria Luísa Arantes (não sei se é mais grave uma juíza assinar de cruz um acórdão ou assinar aquele acórdão) e a compreensão deles por alguém que agride a mulher com uma moca de pregos ou do inesquecível acórdão do Supremo sobre a coutada do macho ibérico.

A gravidade dos dois acórdãos chegava para que questionassem inúmeras coisas sobre o nosso sistema de Justiça, mas, como nada se passou com o dito acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, estou seguro de que daqui a uns dias ninguém com responsabilidades mexerá uma palha e aquela coisa da Relação do Porto será esquecida. Basta observar que os abusos constantes e as discricionariedades se repetem. Dizem-se umas coisas, há um maior ou menor tumulto e tudo fica na mesma.

A reação do presidente do Supremo Tribunal de Justiça ao acórdão criminoso do senhor Neto e da senhora Arantes diz muito. António Henriques Gaspar afirmou que "a violência das críticas" feitas nos últimos dias ao acórdão da Relação do Porto não é um bom serviço nem para a justiça "nem para a defesa das vítimas". Ou seja, o senhor conselheiro acha que um acórdão que considera fonte de direito a Bíblia e um código do século XIX, que não respeita a lei, que cospe na Constituição da República, não devia ter sido violentamente criticado. Que criticar um acórdão que insulta todas as mulheres, que promove um crime infame que é a maior causa de homicídios e ofensas corporais e morais a mulheres em Portugal não é um bom serviço à Justiça nem às vítimas. Pois claro, senhor presidente do Supremo, o melhor era ficarmos todos calados. Está tudo bem, não é? Nada se compara à nojice daquele acórdão, mas a reação de António Henriques Gaspar faz-lhes concorrência. A crítica mais contundente que conseguiu proferir foi aconselhar "prudência na linguagem". Nada que surpreenda. Se, há décadas, toda a gente olha para o lado enquanto a nossa Justiça se vai degradando, porque diabo o Conselheiro Gaspar faria diferente?

A própria Procuradoria-Geral da República anunciou que não ia recorrer do acórdão, nem sequer se preocupando em explicar porque não o fazia. Para quê explicar?

A lei parece ser hoje em dia um adereço que muitos juízes e procuradores utilizam ou não. Troca-se o valor da lei pelos valores, convicções ou simples opiniões dos juízes. A preocupação do cidadão não é saber se a lei está do seu lado ou não, mas quem vai ser o juiz. Como se o juiz não fosse um aplicador da lei, mas uma espécie de deus que pode decidir o nosso destino. E, claro, temos os sindicatos de juízes e de procuradores a proclamarem a superioridade moral dos seus membros, a anunciar a chegada da república dos juízes e a acusar tudo e todos das maiores vilanias. A propósito, a Associação de Juízes protestou contra o aproveitamento deste caso para descredibilizar a Justiça. Houvesse um imposto contra a falta de vergonha e esta associação pagava o défice.

A palavra-chave é confiança. A comunidade perdeu a confiança na Justiça e não há nada de mais preocupante numa democracia. O estado da Justiça é o maior problema estrutural do nosso regime. Aliás, a única instituição que regrediu em Portugal desde o 25 de Abril foi a Justiça.

Enche-se a boca com reformas estruturais disto e daquilo mas no que realmente interessa ninguém se atreve a mexer, nem sequer se chega a abordar o tema - aliás, a sensação que passa é que há medo dos operadores judiciais e não pelas razões certas. Umas proclamações anuais na abertura do ano judicial, umas afirmações tímidas de cada vez que aparecem na comunicação social barbaridades da dimensão deste acórdão, uns artigos tímidos de meia dúzia de pessoas do setor e tudo fica na mesma.

Até à próxima sentença aberrante, até ao próximo ataque a garantias, até à próxima arbitrariedade. Enquanto nada se fizer, teremos muitas mais e os culpados não serão só maus juízes, maus procuradores e o corporativismo, serão sobretudo os nossos representantes. É que convém não esquecer: não há assunto mais político do que a Justiça.

Fonte: DN

Tempestade na Europa central faz cinco mortos

Cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas na passagem hoje da tempestade Herwart pela Europa central, com ventos até 180 quilómetros que derrubaram árvores e provocaram o caos nos transportes.
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De acordo com um balanço da agência de notícias Associated Press datado de Berlim (com contributos de jornalistas na Polónia e na República Checa), centenas de milhares de casas na República Checa e na Áustria, entre outros países, ficaram sem energia elétrica.
Devido à tempestade um voo da companhia aérea alemã Lufthansa de Houston para Frankfurt teve de aterrar de emergência em Estugarda, a sudoeste da Alemanha, devido aos ventos fortes.
Na Polónia, segundo a imprensa do país, morreram duas pessoas, um motorista que embateu numa árvore que caiu e outro que foi atingido também por uma árvore.
Na República Checa, a imprensa informou ter havido também duas mortes, em consequência da queda de árvores.
Na costa alemã do mar do Norte um campista de 63 anos morreu afogado num local que inundou. Em Berlim registaram-se feridos devido a queda de telhas e de um andaime.
Já na zona ocidental da Alemanha pelo menos duas pessoas ficaram feridas na autoestrada 20 quando os veículos deslizaram numa camada de cinco centímetros de granizo.
As ligações de comboio em vários estados do norte da Alemanha foram canceladas, o mesmo acontecendo em Viena, na Áustria. Em Hamburgo no norte da Alemanha, o rio Elba inundou várias ruas.
A tempestade Herwart segue-se à Xavier, que há três semanas fustigou o noroeste da Alemanha e provocou a morte de sete pessoas. A mesma tempestade provocou duas mortes na vizinha Polónia.
Lusa
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Algumas frases para reflexão

Agência Boa Imprensa
Comunismo 1917
À propósito do centenário da Revolução Comunista, seguem algumas frases selecionadas para nelas refletirmos neste fim de semana:

“Não te preocupes em fazer propaganda anti-religiosa; utiliza os cristãos na luta de classes e verás como, por si sós, perderão a fé”

(Lênin)

“Fala-se em cortesia francesa, pontualidade britânica, cavalheirismo espanhol, etc. Dia virá em que se falará também em cinismo soviético. Cinismo pasmoso do comunismo soviético, que só teve um símile no mundo: o cinismo nazista”

(Plinio Corrêa de Oliveira)

“O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria”

(Churchill)

 “O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanizaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”

(Rui Barbosa)
Fonte: ABIM

Paralisando a maior crise económica do Brasil

João António Pagliosa

Claro, ainda estamos vivendo a campeã de nossas crises económicas...
Porém, o país emerge aos poucos, da nefasta paralisia populista protagonizada pelo garanhão de Garanhuns e seus muitos asseclas. 
Temer sobreviveu a um mar de denúncias precipitadas e elucubrações pouco consistentes de Rodrigo Janot, ilustre ex-Esculhambador Geral da República. Mas foi por pouco... Passadas as tormentas é hora de começar os reparos e me atrevo a destacar alguns pontos a atacar:
Precisamos mecanismos eficientes para eliminar a sonegação fiscal e a economia informal. Em 2016, segundo dados do Ministério da Fazenda foram sonegados acima de quinhentos bilhões e reais. E sonega-se porque é vantajoso e não há pulso firme do governo.Precisamos implementar uma reforma tributária que reduza os impostos sobre bens e produtos de consumo popular. 
O país não pode continuar tirando dinheiro de quem tem muito pouco, e os impostos que incidem sobre os alimentos aqui no Brasil, são os mais altos do mundo. É fácil acertar este descompasso, se o governo quiser, e quando se baixa imposto o consumo cresce.
Nossa Previdência Social é altamente deficitária e a reforma precisa ser o mais rápido possível. O governo precisa entender que não há amenor condição de continuar com as benesses extraordinárias do funcionalismo público, as quais se constituem numa classe privilegiada quando comparado aos demais. E isso é uma injustiça social que se arrasta desde os tempos do Império.
Precisamos moralizar nosso Sistema Judiciário. O que vimos em vídeo na última quinta feira, o bate boca protagonizado por Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, é de um absurdo sem limites. Observa-se juízes emitindo pareceres com ódio no coração... Eles não conseguem se despir de suas vaidades, nem de seus interesses pessoais... E nós ficamos boquiabertos de vergonha...
Como acreditar num país com magistrados deste calibre? Ora, o cidadão que paga impostos não quer juízes defendendo bandidos, e aqueles que os defendem precisam ser responsabilizados. Estão melando o trabalho duro da Operação Lava Jato, num desserviço aviltante a nação que os paga regiamente.
Precisamos eliminar todas as Empresas Estatais e o meu discurso é o mesmo desde que visitei o Japão em 1992. A ideologia da Defesa da Soberania Nacional é um retórica falsa e um engodo perverso de maus políticos que defendem Empresas Estatais porque elas são antros de corrupção e roubalheira generalizada. É conversa mole de políticos arcaicos como o senador Roberto Requião.
Precisamos enxugar muito a máquina pública. É preciso cortar na carne, e não vejo políticos trabalharem nesta linha, entretanto aquele que levantar esta bandeira será ovacionado... E ampliará seu eleitorado!
Precisamos investir pesado na Educação, na Ciência e na Tecnologia. 
Nosso governo está na contra mão da história, e faz o inverso. Muitos cientistas e pesquisadores estão fazendo as malas e deixando o país...
Isso precisa ser revisto para ontem, sob pena de sérios arrependimentos futuros.
Num país com tanta terra e tanta devoção agrícola, entendo que o Agronegócio precisa ser a menina dos olhos do governo brasileiro.
Conheço pesquisas que mostram que cada real investido no agronegócio dá um retorno de três reais. Ora, não é preciso ser génio para sugerir que o governo deve ampliar ao agronegócio, linhas de crédito, assistência técnica e garantir preços mínimos viáveis.
Precisamos paralisar a corrupção! É preciso que cada brasileiro honre o seu voto, eliminando todos os ficha suja que envergonham e comprometem o futuro desta nação. Faça a sua parte, prezado leitor. O Brasil merece respeito! E cada um de nós, merece viver melhor!
                                            
Curitiba, 29 de outubro de 2017

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Eu, Psicóloga | Síndrome do Peter Pan: quando o homem não amadurece



Adultos que têm a Síndrome de Peter Pan são pessoas que continuam a se comportar como crianças mesmo depois de adultas. São pessoas que se recusam a crescer, demonstram uma forte imaturidade emocional e têm um grande medo de não serem amadas e acabarem sendo rejeitadas.

 Essa condição  não consta no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM), por isso não é considerado um transtorno mental . Mas é uma condição comum, que muitas vezes resulta de uma mãe ou pai excessivamente protetores:  (ou pai) - uma mãe de helicóptero, ou um pai que dá seu filho ou filha livre, e muito louvor e atenção, durante a infância e adolescência.

A síndrome de Peter Pan é tradicionalmente considerada como uma situação em que um homem adulto é infantil e imaturo, apesar de sua idade. Mas na cultura de hoje, com tantas atividades de helicópteros, é seguro assumir que homens e mulheres podem exibir esses comportamentos. A síndrome do príncipe pequeno (ou princesa) está relacionada com a síndrome do imperador, mas não é idêntica a ela, um termo é usado principalmente para descrever meninos chineses sem irmãos que se comportam como pequenos tiranos.

Os pequenos príncipes e as princesas, como os defino, são homens ou mulheres adultos que atuam como se fossem filhos egoístas, adolescentes narcisistas ou jovens jovens irresponsáveis ​​e se sentem habilitados a comportar-se como acharem conveniente. Os seguintes são 10 traços típicos de alguém que vive com o Princípio do Pequeno Príncipe ou Síndrome da Princesa. (Por razões de simplicidade, uso o termo Little Prince abaixo e refiro-me ao papel das mães, não do pai, mas os sinais são aplicáveis ​​a todos os gêneros).

1-Ele está em contato com sua mãe quase todos os dias. Ela está mais "na" sua vida do que qualquer outra pessoa. Ela o examina e se preocupa com ele, mesmo que ele seja um homem adulto. Ela poderia comprar suas roupas e seus mantimentos, e lavar sua roupa para ele.

2-Ele age como um filho, um adolescente ou uma pessoa que é muito mais jovem do que ele. Ele pode dar calor ou festejar toda a noite com pessoas 10 anos mais novas do que ele.

3- Ele age como se as mulheres deveriam atendê-lo. Ele espera ser cuidada e ser mimada sob demanda. Ele tomará felizmente, mas nunca dará.

4-Ele não consegue manter um relacionamento romântico estável a longo prazo. Os antigos parceiros acabam se tornando inimigos ou novos colegas de jogo.

5-Ele é comprometido - fóbico em quase todas as áreas da vida - apesar de ter um estilo de apego carente. Pode demorar seis meses para se comprometer a comprar um novo sofá.

6-Ele tem poucos, se houver, amigos íntimos. Seus "amigos" consistem principalmente de sua mãe e dos estranhos que ele conhece quando joga ou faz festa.

7-Ele é freqüentemente passivo-agressivo, o que significa que ele tem uma tendência a se engajar em uma expressão indireta de hostilidade por meio de atos como insultos sutis, comportamento mal-humorado, teimosia ou uma falha deliberada para realizar as tarefas necessárias.

8-Ele é um narcisista ou exibe um egoísmo infantil. Se algo é mesmo um pouco inconveniente, ele resistirá a fazê-lo.

9-Ele é financeiramente irresponsável. Ele gasta muito dinheiro jogando, fazendo festas ou perseguindo mulheres.

10-Ele raramente pensa que qualquer coisa é sua culpa. Ele culpa todos ao seu redor de tudo o que dá errado em sua vida - mesmo sua mãe se ele não consegue encontrar outro bode expiatório.

É incomum que um Pequeno Príncipe possua cada um desses traços, por isso pode ser difícil identificá-los. Sua capacidade de atraí-lo para o mundo deles com sua inocência e charme infantil torna isso ainda mais complicado, mas suas mães preocupadas e sua própria irresponsabilidade e egoísmo, eventualmente, os dispensam.

Hora de Fecho: Diamang: racismo, abusos e trabalhos forçados

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
A maior empresa do império português nasceu há 100 anos em Angola. Fomentou a segregação racial, ignorou abusos sexuais contra mulheres negras e manteve o trabalho forçado durante mais de meio século.
Em entrevista, João Pedro Pais, na música há vinte anos e um dos melhores na luta greco-romana em Portugal, fala sobre quase tudo, da infância aos projetos futuros. "Epá, isto passa num instante."
Avenidas centrais de Barcelona estão cheias de manifestantes anti-independência. Já há guerra de números: polícia falam em 300 mil pessoas, a organização em 1,3 milhões. Veja as imagens do protesto.
Numa entrevista, o Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que o presidente destituído do governo regional da Catalunha poderá vir a ser preso por ter participado no movimento independentista.
Num comunicado, os comunistas consideram "profundamente criticáveis as atitudes do Governo espanhol, na base da intolerância, do autoritarismo, da coação e da repressão".
Perante os bombeiros, o primeiro-ministro pede que todos sejam capazes de trabalhar juntos. Marta Soares diz que bombeiros não querem depender da ANPC e avisa: "Nunca nos queira ver nas ruas".
Concelhos localizam-se nos distritos de Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Faro. Veja quais estão em alerta em mais um fim-de-semana de calor, com as temperaturas máximas a chegar aos 30 graus.
Historiador do comunismo, David Priestland foca agora a sua atenção no liberalismo económico. Nos 100 anos da Revolução de Outubro, o professor de Oxford falou sobre o passado soviético e não só.
Os vírus precisam de parasitar seres vivos para conseguirem replicar-se e continuar a existir. As bactérias são um dos seus alvos e isso pode tornar-se uma vantagem para os humanos.
As paredes brancas denunciam o nome deste novo hotel, que trouxe a essência das ilhas gregas e misturou-a com a natureza dos Açores. No White a prerrogativa é o descanso sobre o mar.
Se um concerto destes americanos fosse traduzido em parágrafos dava uma melancólica carta de amor. E o de sábado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, foi mais um. Esta é uma carta possível. 
Opinião

Alberto Gonçalves
As reacções do PS ao ralhete de Marcelo (de chamar-lhe jumento a acusá-lo de querer uma ditadura) foram as expectáveis no partido que tem Lula, Chávez e a Gorda do Frágil como exemplos de sofisticação

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
O acórdão da Relação do Porto, invocando a letra da Bíblia, contradisse o seu espírito que é, em Jesus Cristo, o mandamento novo da caridade, que “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Rui Ramos
A pretexto da floresta, o governo vai tornar a vida ainda mais difícil às populações rurais. A Idade Média foi o tempo dos povoadores. Vivemos agora no tempo dos despovoadores.

Ruth Manus
O segredo para um relacionamento dar certo, a meu ver- e digo por experiência própria- é não entender boa parte do que o outro diz. Isso tem dado muito certo por aqui. 

João Filipe Bugalho
O Governo anunciou um conjunto de medidas, algumas das quais parecem ir no bom sentido, embora estejamos longe de perceber como, com quem e quando, a maior parte delas vai ser posta em prática.
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Em novembro, a região Centro vai estar “à prova” em Coimbra

O evento vai mostrar e, sobretudo, dar a provar, o que de melhor se produz na região Centro, durante 2 dias, em Coimbra. A entrada é gratuita.
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Vinhos, queijos, enchidos, mel, cerveja, doces, compotas, e licores, são alguns dos produtos que poderão ser degustados na iniciativa que junta produtores dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, num evento dedicado à “gula”, e que irá decorrer nos dias 25 e 26 de novembro, na PRAXIS – Fábrica e Museu da Cerveja de Coimbra.
Dando as boas-vindas à época de Natal, o evento promete aquecer o último fim-de-semana de novembro, e fortalecer a identidade desta região, divulgando os seus produtos de qualidade e potencial inquestionáveis. Para além de provas e degustações, haverá momentos de animação, e não faltarão opções para comprar os primeiros presentes de Natal, com toque regional. No sábado, haverá um almoço de “networking” para os produtores presentes no evento, onde poderão estabelecer contactos e efetuar parcerias de negócio. A inauguração está agendada para as 14h00, e tem como convidados os autarcas dos 100 municípios da região Centro, e algumas entidades e personalidades governamentais.
As portas abrem ao público às 15h00, com a atuação de uma Tuna Académica da Universidade de Coimbra.
O evento está a cargo da ON Centro©, uma rede de divulgação e valorização territorial da região Centro, e marca também a sua apresentação oficial ao público. Para além da presença digital em website, redes sociais (Facebook e Instagram), e Newsletter, a “rede” pretende implantar-se no terreno dos distritos da região Centro, com vários “encontros” temáticos e que permitam a criação de sinergias e dinâmicas entre os diversos agentes.

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Deco: 12 mil famílias endividadas sem conta de serviços mínimos bancários

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Deco revela que muitas vezes quando os consumidores vão ao balcão do banco para obterem estas contas encontram uma série de entraves, muito burocráticos.
Cerca de 12 mil das 20 mil famílias que recorreram à ajuda da Deco este ano, até outubro, não têm conta de serviços mínimos bancários, razão pela qual a associação arranca esta semana com uma campanha de divulgação daquela conta.
“É uma constatação ao longo dos tempos, mas deste ano em particular”, afirmou à Lusa a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Deco, Natália Nunes, lembrando que quem pede ajuda ao GAS são pessoas em dificuldades financeiras e com diminuição de rendimentos.
Regra geral, os consumidores que pedem ajuda à Deco têm conta bancária, mas a surpresa da associação é essa conta não ser de serviços mínimos bancários, cujas comissões a cobrar pelos bancos não podem ultrapassar mais do que 1% do salário mínimo nacional, ou 5,57 euros, de acordo com o salário mínimo deste ano.
“À partida estamos à espera que essas famílias não estejam a gastar dinheiro com a conta bancária, porque já são pessoas em dificuldades financeiras, a controlar os seus gastos, e que lhes falta dinheiro até para o essencial, como a alimentação. Mas o que constatamos é que ninguém tem uma conta bancária de serviços mínimos”, contou Natália Nunes, em vésperas do Dia Mundial da Poupança, que se assinala na terça-feira.
A falta de informação é, para a Deco, a principal razão para a maioria dos consumidores abdicar do direito de adquirir a um custo reduzido, ou mesmo de forma gratuita como praticam alguns bancos, um conjunto de serviços bancários considerados essenciais, nomeadamente a abertura de uma conta de depósito à ordem e a disponibilização do respetivo cartão de débito.
“Há ainda muitas pessoas que continuam a acreditar que as contas bancárias não têm despesas associadas, e que até recebem uns ‘pozinhos’ de juro no final do ano”, como acontecia há uns anos, afirmou a coordenadora do GAS, adiantando que existe também falta de cuidado na observação do extrato bancário e até falta de competência para o conseguir fazer.
“Muitas vezes recomendamos que recorram aos serviços mínimos bancários, mas quando vão ao balcão [do banco] têm uma série de entraves, muito burocráticos, e têm de preencher requerimentos para converterem as suas contas”, explicou.
Por essa razão, a associação construiu um folheto para começar a divulgar a partir desta semana em ‘workshops’ em vários pontos do país, para dotar os consumidores mais vulneráveis de informação sobre os vários tipos de contas bancárias e ensiná-los a ler um extrato bancário.
“Ao contrário das tarifas sociais do gás e eletricidade, que são atribuídas automaticamente, estas contas não são automáticas”, criticou, lembrando o caso de um reformado que recorreu à Deco, com uma pensão de 300 euros e tinha uma conta normal da qual eram retirados dois ou três euros mensais de comissões.
“Para quem recebe 300 euros por mês, esses poucos euros fazem toda a diferença”, defendeu Natália Nunes, lembrando que a partir 01 de janeiro de 2018 os custos destas contas de serviços mínimos ainda vão diminuir mais porque vão passar a estar indexadas ao IAS (Indexante de Apoios Sociais).
Os serviços mínimos bancários incluem serviços de abertura e manutenção de conta de depósito à ordem, cartão de débito, acesso à movimentação da conta nas caixas automáticos, serviço de homebanking e balcões da instituição de crédito, e realização de depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências para contas no próprio banco.
A partir de 2018, além das transferências intrabancárias nacionais, as contas de serviços mínimos vão passar a permitir transferências para outros bancos.
Lusa
Imagem: Sapo24

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Plataforma de ONG discorda dos limites acordados para captura de sardinha

A Plataforma de Organizações Não Governamentais (PONG) sobre Pesca discorda dos limites acordados entre Portugal e Espanha para a captura de sardinha em 2018, uma vez que "desrespeita" um parecer científico que recomenda captura zero para o próximo ano.
A plataforma manifesta "preocupação" com o estabelecimento de quotas para pesca de sardinha, quando um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (CIEM, em inglês, ICES) relativo à pesca da sardinha ibérica para 2018, divulgado no dia 20 de outubro, "recomendava captura zero para o próximo ano", afirma em comunicado a PONG-Pesca.
"Uma vez mais, Portugal pretende desrespeitar os pareceres científicos, adiando a resolução de um problema que poderá resultar numa paragem na pesca da sardinha por muitos anos", acusa a PONG-Pesca, que engloba associações ambientalistas como Quercus, Geota, LPN, SPEA e WWF, entre outras.
Em causa está uma reunião ocorrida entre os Governos de Portugal e Espanha para estabelecer as referidas quotas, que, segundo os ambientalistas, que citam a comunicação social, oscilam entre as 13.500 e as 14.000 toneladas.
A esta reunião sucedeu-se um encontro, à porta fechada, entre a tutela portuguesa e o setor das pescas, na passada sexta-feira, para discutir as futuras medidas de gestão e comunicar os valores acordados com Espanha, após o que a proposta deverá ser apresentada aos responsáveis da Comissão Europeia durante a próxima semana, para que seja tomada uma decisão final.
A PONG-Pesca manifesta-se ainda "indignada" pela "falta de diálogo por parte da tutela", afirmando ter sido com "muita surpresa" que tomou conhecimento desta notícia.
"A Plataforma entende que se trata de uma comunicação que deveria ser feita em sede própria -- a Comissão de Acompanhamento da Sardinha. Este órgão formal de gestão foi sempre veículo de informação e fórum de discussão relativamente à sardinha e à sua gestão, e dele fazem parte todas as partes interessadas, incluindo a PONG-Pesca", afirma.
A PONG-Pesca acrescenta que "não compreende como uma informação tão importante e sensível é transmitida apenas ao setor, e não a todas as partes interessadas", já que a plataforma tem seguido os trabalhos desta Comissão de Acompanhamento (da qual decorreram já 57 reuniões) "sempre de forma solícita, ponderada e construtiva, pelo que aguarda uma resposta da tutela quanto às razões que levaram à exclusão desta reunião em particular".
A PONG-Pesca relembra ainda que este é um dos meios que asseguram uma "gestão participativa", na qual se pressupõe a participação de todas as partes interessadas, e alerta que o modelo é "desvirtuado" quando não se incluem todos os parceiros.
Reiterando que este é o momento de o Governo assumir o papel de representante de todos os portugueses, protegendo e "gerindo de forma sustentável recursos que são de todos", a plataforma sublinha a importância de este "considerar devidamente as recomendações científicas na tomada de decisão, articulando as medidas de recuperação e gestão com Espanha".

TAP passa a voar para três aeroportos em Londres a partir de hoje

A TAP arrancou hoje com as ligações entre Lisboa e o aeroporto de London City, com dois voos diários durante a semana e um voo por dia aos fins de semana, passando a servir três aeroportos em Londres.
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“Tem início hoje a operação da TAP entre Lisboa e o aeroporto de London City, com dois voos diários de segunda a sexta-feira e um voo diário aos fins de semana. A companhia passa, assim, a servir três aeroportos em Londres, e torna-se a única operadora entre Lisboa e Londres a operar para este aeroporto, localizado no centro financeiro da cidade”, refere a companhia aérea portuguesa, em comunicado.
As ligações diretas entre Lisboa e Londres – London City serão feitas no avião Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros, com partidas de Lisboa às 07:00 e às 16:40, e regresso de Londres às 10:10 e às 19:50, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a partida de Lisboa acontece às 07:00 e de Londres às 10:10; e ao domingo, a partida de Lisboa tem lugar às 16:40 e de Londres às 19:50.
O aeroporto de London City junta-se ao de Heathrow e ao de Gatwick, para onde a transportadora aérea nacional já voava.
“A TAP reforça desta forma a sua posição competitiva no mercado do Reino Unido, ao operar para aqueles que são considerados os três aeroportos preferenciais de Londres, oferecendo também aos seus passageiros mais escolha de horários e ligações mais convenientes, e aumentando a operação, em termos de frequências, em 24 pontos percentuais”, sublinha a nota.
Entre janeiro e setembro deste ano, segundo a transportadora aérea nacional, verificou-se um aumento de oferta de lugares de 12% e um aumento do número de passageiros transportados entre Lisboa e Londres de 28%.
Este ritmo de crescimento deverá manter-se até ao final do ano, prevendo a TAP que o total de passageiros ultrapasse os 700.000.
A transportadora aérea portuguesa diz que este reforço representa "uma forte aposta" num mercado estratégico como o do Reino Unido, para as empresas e para o turismo.
“Aproveitando as enormes vantagens oferecidas pelo 'hub' $$plataforma$$ de Lisboa, que permite ligações a perto de 70 destinos na Europa e nas Américas, os passageiros TAP provenientes de Londres privilegiam atualmente as ligações aos destinos brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Brasília. Accra, no Gana, e os destinos domésticos Funchal, Faro e Ponta Delgada, estão também no topo das preferências destes Passageiros”, explica a companhia.
Nestes casos, em que o destino final não é Lisboa ou o Porto, “os passageiros podem ainda usufruir do programa 'Portugal Stopover', na ida ou no regresso, e fazer uma paragem em Portugal – que pode agora ser até cinco noites –, sem qualquer custo adicional na tarifa”.
Desde o seu início, no verão de 2016, e até ao final de julho deste ano, "quase 70.000 passageiros tinham já aproveitado esta possibilidade oferecida pela TAP", a qual espera agora que esta nova rota venha reforçar estes números.
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O que é ninfomania?

Ninfomania – como ela é?
A ninfomania (do grego: nýmfi = ninfa + manía = loucura, fúria, ódio) é um transtorno psiquiátrico caracterizado por um excesso de apetite sexual ou um desejo compulsivo por sexo nas mulheres, sem que ocorram alterações biológicas ou dos hormônios sexuais que justifiquem esta condição. Trata-se de um vício com sintomas compulsivos, obsessivos e impulsivos. Quando o mesmo problema se verifica em homens, é chamado de satiríase.

Na mitologia grega, ninfas e sátiros eram espíritos da natureza, famosos por sua beleza e sexualidade exacerbadas.

Quais são as causas da ninfomania?


A ninfomania é um transtorno psíquico, sem que ocorram alterações orgânicas que a justifiquem.

Quais são as principais características clínicas da ninfomania?

A ninfomania é sempre acompanhada por um excesso de masturbação (mais de uma vez por dia), relações sexuaiscompulsivas e nem sempre ligadas a laços afetivos, uso constante de objetos sexuais e de pornografia e ausência de satisfação com o sexo propriamente. Ademais, ocorre perda no controle sobre outros desejos e obrigações, levando a pessoa a perder aulas, reuniões de trabalho ou encontros e compromissos com a família, amigos e companheiros para buscar experiências sexuais.

As verdadeiras relações íntimas não se acompanham de prazer e é comum que a mulher se sinta culpada e angustiada após uma nova experiência sexual a qual, no entanto, será inexoravelmente repetida.

A ninfomania apenas deve ser classificada como transtorno psicológico (uma compulsão?) quando os desejos sexuais elevados prejudicam as atividades diárias e os relacionamentos afetivos da pessoa, não devendo ser definida apenas pela vertente quantitativa, mas também pelo aspecto formal dos sintomas.

Atualmente, ela é melhor classificada como um vício, já que os transtornos compulsivos e obsessivos estão relacionados a atividades desagradáveis, enquanto o vício está associado a uma atividade prazerosa. Algumas pessoas ninfomaníacas buscam ter atos sexuais com diversos parceiros, mas não se satisfazem com nenhum deles e o ato sexual normalmente é seguido por culpa e arrependimento.

Como o médico diagnostica a ninfomania?

diagnóstico da ninfomania deve ser feito por um psiquiatra ou psicólogo e é baseado principalmente nas características dos sintomas e comportamentos apresentados pela mulher. Em geral, amigos e familiares também ajudam a mulher a notar as alterações no seu comportamento e devem apoiá-la e induzi-la a procurar ajuda, ao invés de apenas criticá-la.
Uma pessoa ninfomaníaca terá todas ou grande parte das seguintes características, que devem ser levadas em conta no diagnóstico clínico da condição:
  1. Necessidade exacerbada e incoercível de sexo.
  2. Busca frustrada de criar laços emocionais.
  3. Ausência de qualquer condição física que justifique este comportamento.
  4. Necessidade de variar os parceiros sexuais.
  5. Ausência de satisfação sexual (orgasmo).
  6. Sentimento de culpa ou arrependimento depois do ato sexual.
  7. Uso compulsivo de aparelhos sexuais como vibradores, por exemplo.
  8. Fixação por pornografia ou outras formas de sexo virtual.
  9. Excesso de masturbação (mais de uma vez ao dia).
  10. Preferência pelo sexo em relação a qualquer outra atividade recreativa.
Um diagnóstico diferencial deve ser estabelecido com outras condições psíquicas ou orgânicas que possam exagerar a sexualidade sem essas características, como episódios maníacos, sífilis cerebral, quadros demenciais, etc.

Como tratar a ninfomania?

A ninfomania deve ser tratada como um vício e seu tratamento é similar ao de outros tipos de dependências. O tratamento da ninfomania deve ser conduzido por um psiquiatra e/ou psicólogo, podendo também serem utilizados medicamentos que diminuam a sensação de prazer no cérebro ou arrefeçam o ímpeto libidinal.

Como a ninfomania comporta um aumento do número de parceiros sexuais, também aumenta o risco de contágio com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tornando ainda maior a importância de se fazer exames frequentes que avaliem a presença dessas doenças.

Fonte: Abcmedbr

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