quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Líder do PSD pede a Costa para encerrar escolas já na quinta-feira

O presidente do PSD, Rui Rio, pediu hoje ao primeiro-ministro, António Costa, que encerre as escolas, a partir de quinta-feira, como forma de conter a epidemia de covid-19.

"Faço-lhe um apelo público para que determine o encerramento das escolas" a partir de quinta-feira, escreve Rui Rio, em comunicado, no seguimento das notícias de que Costa "vai repensar, ainda hoje, a questão das aulas presenciais".

Lusa

Luxemburgo disposto a receber pacientes com covid-19 de Portugal

 Se o Governo português pedir, o Luxemburgo está disposto a receber pacientes com covid-19 vindos de Portugal. A garantia foi dada esta terça-feira pela ministra da Saúde, Paulette Lenert, em resposta a uma questão dos deputados Sven Clement e Marc Goergen, do Partido Pirata.

Tendo em conta a situação sanitária difícil que se vive em Portugal e o facto de o Luxemburgo estar a atravessar uma fase menos tensa, os deputados queriam saber se o Governo de Xavier Bettel tenciona propor o acolhimento de pacientes oriundos de Portugal. Na missiva, os parlamentares faziam também referência à comunidade lusa radicada no Grão-Ducado, a maior do país, e aos "laços muito profundos que unem cidadãos portugueses e luxemburgueses".

JN

Imagem: Luxemburger wort

Escritor Mia Couto testa positivo e apela ao cumprimento de medidas de prevenção

 O escritor moçambicano Mia Couto apelou hoje ao cumprimento das recomendações das autoridades de saúde face à covid-19, alertando para implicações "profundíssimas", após testar positivo para o novo coronavírus.

"Nós temos de conseguir uma resposta e direção contrária à covid-19, ter respeito pelos outros e acatar essas instruções [de prevenção], tão simples", dadas pelas autoridades de saúde, disse o autor à Lusa.

O escritor moçambicano cumpre hoje o 10.º dia de isolamento domiciliar, desde que foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus, apresentando-se com sintomas leves, entre cansaço e dores musculares.

Mia Couto alertou para as implicações "profundíssimas" da covid-19 a nível social, económico e humano, além da saúde, considerando que a doença "empurra para uma situação de agonia, solidão e abandono".

Quando me comunicaram, o medo que me assaltou foi o de um tipo de morte solitária, foi essa a construção que fiz", contou Mia Couto.

"Nós já temos vacina. Chama-se máscara, chama-se distanciamento. Portanto, temos as vacinas que serão, até daqui a alguns meses, a nossa arma principal", declarou.

Desde a última semana, as autoridades de saúde moçambicanas têm alertado para o aumento do número de óbitos e casos de infeção pelo novo coronavírus, referindo que se está a esgotar a capacidade de internamento nas unidades hospitalares.

Moçambique tem um cumulativo de 271 óbitos e 29.396 casos, 68% dos quais recuperados.

Mia Couto venceu o prémio literário francês Albert Bernard 2020, pela edição francesa da trilogia "As Areias do Imperador", publicada no ano passado com tradução de Elisabeth Monteiro Rodrigues, foi hoje anunciado pela Fundação Fernando Leite Couto.

"Criado em 1993, este prémio anual, destinado a um autor cuja temática seja África, quer seja do ponto de vista da história, da ciência e da literatura, laureou pela primeira vez um escritor da África Austral. É também inédita a atribuição a um escritor de língua portuguesa", acrescentou a nota.

O escritor moçambicano, agora distinguida pela Academia Francesa de Ciências do Ultramar, já havia recebido em dezembro, na Suíça, o Prémio Jan Michalski, atribuído pela Fundação Jan Michalski, para distinguir obras da literatura mundial, publicadas em francês.

A trilogia "As Areias do Imperador", composta pelos romances "Mulheres de Cinza" (2015), "A Espada e a Azagaia" (2016) e "O Bebedor de Horizontes" (2017), centra-se na fase final do Império de Gaza, o segundo maior império do continente, no final do século XIX, dirigido por Ngungunyane (Gungunhana).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Lusa

Biden pediu unidade nacional e confiança na democracia


Joe Biden pediu hoje aos norte-americanos espírito de unidade e confiança na democracia, perante os difíceis desafios que o país enfrenta, no discurso inaugural do seu mandato como 46.º Presidente dos EUA.

"A vontade do povo foi ouvida, e a vontade do povo foi atendida. Aprendemos novamente que a democracia é preciosa e a democracia é frágil. Nesta hora, a democracia prevaleceu", disse Biden, acrescentando que o dia da sua tomada de posse, "é o dia da América, o dia da democracia, um dia na história e na esperança, de renovação e determinação"

Biden disse que "poucos encontraram um tempo tão difícil como aquele que atravessamos", referindo-se explicitamente à pandemia de covid-19, à violência nas ruas das cidades norte-americanas, às divisões políticas e à crise económica.

"Poucas pessoas na história de nossa nação desafiaram tanto, ou acharam uma época mais desafiadora ou difícil do que a que estamos agora", admitiu Biden.

Temos muito que fazer neste inverno de perigo e possibilidades significativas: muito para reparar, muito para restaurar, muito para curar, muito para construir e muito para ganhar", acrescentou o novo Presidente norte-americano.

Perante a ausência de Donald Trump - o Presidente republicano que hoje terminou o seu mandato e preferiu não estar presente para assistir à cerimónia de transição de poder -- mas perante a presença dos antigos presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Bill Clinton, Biden agradeceu aos antecessores pela forma como preservaram a democracia e a relevância do cargo que agora ocupa.

Uma parte relevante do seu discurso inaugural dirigiu-se aos adversários políticos, apelando ao diálogo e à compreensão, dizendo que, a partir de hoje, devem procurar soluções em conjunto.

"Não nos devemos olhar como adversários, mas como vizinhos", disse Biden.

"Sei que as forças que nos dividem são profundas e reais. Mas também sei que não são novas. A nossa história tem sido uma luta constante entre o ideal americano, de que todos somos criados iguais, e a dura e horrível realidade do racismo, medo e demonização que há muito nos separam", explicou Biden.

"Este é o nosso momento histórico de crise e desafio. A unidade é o caminho a seguir e devemos enfrentar esse momento como Estados Unidos da América", acrescentou o Presidente, pedindo para que esse momento de unidade prevaleça, mesmo depois de episódios traumáticos, como o ataque ao Capitólio por apoiantes de Trump, no dia 06 de janeiro.

"Aqui estamos nós, poucos dias depois que uma multidão turbulenta pensar que poderia usar a violência para silenciar a vontade do povo", disse Biden, afirmando que ninguém pode "parar o trabalho da democracia".

"Isso não aconteceu. Nunca vai acontecer. Nem hoje, nem amanhã. Nunca. Nunca", garantiu o Presidente, referindo-se aos poderes negativos e violentos que prometeu derrotar no seu mandato.

Biden insistiu em que a "discórdia não pode ser pretexto para guerra total", estendendo a mão aos adversários, prometendo que será o "Presidente de todos os americanos" e dizendo que se empenhará a defender os seus apoiantes como os seus adversários.

O novo Presidente disse que este é o momento "para baixar a temperatura", para acalmar ânimos políticos desavindos, perante graves desafios.

Vamos derrotar a pandemia. Mas vamos fazê-lo juntos. Temos de o fazer juntos", prometeu Biden, recordando que a crise sanitária que se vive já matou tantos norte-americanos como a Segunda Guerra Mundial.

Biden pediu mesmo uns segundos de silêncio para orar pelas vítimas mortais da pandemia, colocando o problema como prioridade da sua agenda política.

Mas Biden também teve uma mensagem para o exterior dos Estados Unidos, dirigindo-se aos inimigos e aliados.

"Seremos aliados de confiança. Seguros e fortes", disse Biden, prometendo reatar alianças que possam ter sido enfraquecidas pelo seu antecessor, embora o novo Presidente não se tenha referido a nenhum caso em particular, nem tenha feito nenhuma crítica direta a Trump.

Ainda assim, Biden disse acreditar que os Estados Unidos podem "voltar a ser um aliado em que se pode confiar".

Biden prometeu ainda combater as "mentiras", dizendo que os atores políticos não as podem usar para seu benefício, prometendo "lisura" e transparência na forma como ocupará o seu lugar na Casa Branca.

"Os melhores anjos sempre prevaleceram", concluiu Biden, dizendo que a proteção da Constituição será sempre uma preocupação e prometendo que "a democracia e a esperança" não morrerão no seu mandato que hoje se inicia.

Fonte e Imagem: Lusa / EPA Caroline Behman / Erin SHAFF / Pool / AFP

Equipa da UC descobre mecanismo de plasticidade molecular na doença de Parkinson

 Um estudo liderado pelo neurocientista Miguel Castelo-Branco, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), revela um mecanismo surpreendente de reorganização funcional do cérebro.

Publicado na prestigiada PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), revista da Academia Americana de Ciências, o estudo, realizado com a colaboração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), teve como objetivo avaliar a capacidade de reorganização do cérebro na fase inicial de uma doença neurodegenerativa, a doença de Parkinson, e insere-se numa estratégia de estudar a capacidade que o cérebro tem de se readaptar ao longo da vida na saúde e na doença.

Para tal, a equipa, que também integra investigadores do Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research (CIBIT) e do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), combinou de forma única um conjunto de métodos funcionais e moleculares de imagem que permitissem avaliar os movimentos oculares, uma função que na doença de Parkinson está alterada muito precocemente, dos participantes no projeto durante a realização de tarefas muito simples.

O resultado deste estudo, afirma Miguel Castelo-Branco, é surpreendente «porque a plasticidade foi demonstrada a nível funcional e molecular no cérebro adulto, que se pensa ter menor plasticidade que o cérebro jovem. Para além do mais, este efeito foi observado numa fase inicial de uma doença neurodegenerativa, a doença de Parkinson. Isto mostra as reservas de compensação que o nosso cérebro tem, mesmo na adversidade».

Sabendo-se que os sistemas visual e motor se modificam na doença de Parkinson, o artigo agora publicado, que tem como primeira autora a investigadora do CIBIT Diliana Rebelo, demonstrou duas coisas: «que a falência do sistema de execução de movimentos oculares é compensada nas fases iniciais da doença pelo recrutamento aumentado da parte do sistema visual que os programa».

Os autores do estudo descobriram ainda, usando a técnica de PET (tomografia por emissão de positrões), um mecanismo molecular «que explica esta compensação funcional ao nível das estruturas que estão na base da comunicação entre os neurónios: as sinapses. Verificou-se que os níveis de um tipo de recetores (D2) de dopamina, que é a molécula chave na doença de Parkinson, ajustavam-se em várias partes do cérebro, relacionadas com a programação de movimentos oculares. Esse ajustamento tinha uma relação íntima com o padrão de compensação funcional encontrado».

De forma mais simples, podemos dizer que «há uma espécie de reorientação dos circuitos oculares, de reformação de conexões, mesmo a nível molecular. É quase como se houvesse um shift para a parte mais posterior do cérebro», ilustra Miguel Castelo-Branco.

A descoberta de um elo entre plasticidade sináptica e reorganização da atividade cerebral na doença de Parkinson «abre caminho para, em trabalhos futuros, se entender os limites da reorganização do cérebro adulto e na aplicação à reabilitação neurológica», informa.

Ou seja, esclarece o docente da FMUC, este estudo demonstra que «a reabilitação em doentes de Parkinson é possível. Estes resultados podem ter impacto para atrasar o declínio». Por outro lado, conclui, «este trabalho também nos dá informação sobre o efeito dos fármacos, isto é, fornece informação que pode ser relevante para a terapêutica, porque a dopamina é a molécula central na doença de Parkinson.  Ao olharmos para os mecanismos de compensação molecular, ficamos com muito mais informação sobre os efeitos terapêuticos dos fármacos, nomeadamente dá pistas para ajudar a prevenir efeitos secundários associados à terapêutica».

O artigo científico está disponível em: https://www.pnas.org/content/118/3/e2013962118/tab-article-info

Covid-19 não explica metade do excesso de mortos da última semana

Mortalidade por Covid-19 disparou, mas excesso de mortalidade subiu ainda mais, numa altura em que muitos dizem que os serviços de saúde entraram em rutura.

Numa altura em que a pandemia mata cada vez mais portugueses, atingindo números nunca vistos nem na primeira nem na segunda vaga, as mortes por Covid-19 apenas explicam metade das mortes em excesso da última semana.

Só para os sete dias de 11 a 17 de janeiro, o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) da Direção-Geral da Saúde (DGS) refere, explicitamente, um excesso de mortalidade de 2.151 pessoas - um indicador que se calcula subtraindo a mortalidade esperada para um ano considerado 'normal' tendo em conta a média de anos anteriores - aos óbitos efetivamente contados nesse período de tempo.

Nesses mesmos sete dias, pelas contas da TSF, os boletins da DGS sobre a pandemia revelam que faleceram 1.058 pessoas, ou seja, cerca de metade do excesso de mortalidade.

A presidente da Associação Portuguesa de Epidemiologia não fica surpreendida com a grande diferença entre o excesso de mortalidade e o número de óbitos por Covid-19. Elisabete Ramos recorda à TSF que já "vimos isto nos números da mortalidade de 2020", com um "excesso de mortalidade em que nem tudo se explicava pela Covid-19, sendo muito provável que nestas primeiras semanas de 2021 a tendência continue" - agora com números ainda mais elevados.

A investigadora do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) detalha que as razões são várias, recordando, em primeiro lugar, os muitos dias seguidos com temperaturas muito baixas, algo que, sempre que acontece em Portugal, provoca um aumento da mortalidade pois sabemos que o país não está preparado para este frio.

Por outro lado, tal como em 2020, outra razão possível passa pela necessidade [que se sabe que está a acontecer] de usar meios para responder à Covid-19 que deixam de responder a outras necessidades de saúde.

Finalmente, Elisabete Ramos sublinha o medo da população que levará, tal como na primeira vaga de 2020, a adiar ou evitar que se peça ajuda ou se procurem serviços de saúde.

Na prática, uma mistura de causas que leva a que, segundo a epidemiologista, seja "muito provável que, nas circunstâncias das últimas duas semanas, haja mais mortalidade, não só por Covid-19 mas também por outras patologias".

TSF

Covid-19: Batalha entrega 50 máscaras a cada aluno, professor e funcionário de escolas

Alunos, professores e funcionários de escolas do concelho da Batalha, no distrito de Leiria, vão receber cada um 50 máscaras cirúrgicas, disse hoje o presidente da Câmara, que defende o fecho parcial dos estabelecimentos de ensino.

“Serão entregues 50 máscaras a cada aluno, pessoal docente e não docente, num universo de mil pessoas”, afirmou Paulo Batista Santos, justificando a decisão com “o reforço da prevenção” na sequência de “o Governo ter determinado o funcionamento pleno das escolas num tempo em que o risco de contágio é bastante elevado” e da indicação de que cada aluno recebe das escolas três máscaras sociais por período letivo.

Paulo Batista Santos, que esclareceu que as máscaras serão entregues nos próximos dias, considerou que as escolas deveriam encerrar para o 3.º ciclo e ensino secundário, cujos alunos “têm condições para estar em casa em segurança a acompanhar as aulas, aliviando as pressões” nos estabelecimentos de ensino.

No entender do autarca, mantinha-se em funcionamento a educação pré-escolar e os 1.º e 2.º ciclos, dado tratar-se de “alunos que têm mais dificuldade em ficar sozinhos e mais necessidade de interação com os professores”.

“Manter as crianças todas nas escolas é uma pressão excessiva”, insistiu.

Paulo Batista Santos reiterou que a Câmara “mantém a disponibilidade de testagem na comunidade educativa”.

“Havendo a ocorrência de algum caso positivo [de covid-19], o município assegura a testagem de toda a turma e contactos de proximidade, como tem acontecido em articulação com as autoridades de saúde e a direção do Agrupamento de Escolas da Batalha”, acrescentou.

Numa nota de imprensa, a Câmara explica que a distribuição das máscaras cirúrgicas contempla as escolas públicas.

“Consideramos que se o Estado obriga, e bem, os cidadãos a utilizar máscara em espaço público e nas escolas para controlar a pandemia, então deve dar todas as condições para que cada um as possa usar com o mínimo de custo possível. Se o Estado central não tem capacidade de fornecer regularmente máscaras, deve o Estado local fazê-lo”, afirma Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa.

Em maio de 2020, a Câmara da Batalha começou a distribuir gratuitamente máscaras aos munícipes e empresas do concelho e também a pessoas com baixos rendimentos, desempregados e idosos.

“Este programa é assegurado com o apoio das juntas de freguesia e realizado através da plataforma http://www.batalhaonlife.pt, que também tem assegurado a inscrição para a realização de testes à covid-19”, informa.

Gouveia com entregas de refeições ao domicílio todos os dias da semana

O município de Gouveia, no distrito da Guarda, está a promover, até ao final do mês, um programa de entrega de refeições ao domicílio para apoiar os restaurantes e os taxistas do concelho, foi ontem anunciado.

Segundo a autarquia presidida por Luís Tadeu, a iniciativa “Gouveia Entrega”, que foi aplicada nos fins de semana da quadra natalícia e de fim de ano, foi renovada e vigora até ao dia 30 em todas as freguesias do concelho.

A autarquia refere em comunicado enviado à agência Lusa que decidiu renovar o serviço de entrega de refeições ao domicílio face às medidas restritivas extraordinárias tomadas pelo Governo para limitar a propagação da pandemia de covid-19 e proteger a saúde pública.

As sucessivas renovações do estado de emergência e as limitações impostas ao funcionamento de espaços comerciais, nomeadamente dos estabelecimentos de restauração, bem como os condicionamentos à liberdade de deslocação em transportes particulares de passageiros e o dever geral de recolhimento domiciliário, têm tido fortes implicações nos domínios social e económico do país”, justifica o município de Gouveia.

Segundo a fonte, perante a situação, a autarquia decidiu renovar a iniciativa “Gouveia Entrega”, um serviço de entrega ao domicílio de refeições confecionadas pela restauração local e entregue pelos motoristas de táxi do concelho, “de modo a apoiar estes setores, tão relevantes para a economia local e para a empregabilidade”.

A iniciativa municipal conta com a adesão dos restaurantes e dos motoristas de táxi do concelho de Gouveia, não terá custos de transporte para os utilizadores e irá funcionar, durante todos os dias da semana, em todas as freguesias daquele concelho da região da Serra da Estrela.

Segundo a nota, quem estiver interessado em beneficiar do programa de entregas de refeições ao domicílio “bastará contactar o restaurante no qual deseja fazer o seu pedido, escolher a sua refeição e fornecer a morada de entrega”.

A encomenda será entregue em casa por um motorista de táxi e o cliente “apenas terá de pagar o valor da refeição ao taxista, uma vez que o custo do transporte será posteriormente assumido pela autarquia”.

Lusa

Matosinhos fecha marginais para evitar concentração de pessoas

A Câmara de Matosinhos decidiu hoje encerrar as marginais por serem "locais muito apetecíveis", de forma a evitar a concentração de pessoas devido à pandemia de covid-19 e ao confinamento decretado pelo Governo, adiantou à Lusa fonte da autarquia.

Nos próximos dias, o policiamento vai também ser reforçado para impedir o acesso às marginais, numa altura em que Portugal regista máximos de casos de infeção de mortes associadas à covid-19, disse a mesma fonte.

Esta autarquia do distrito do Porto resolveu ainda interditar todos os equipamentos em espaço público que permitam concentrações de pessoas como, por exemplo, bancos de jardim, acrescentou.

“Estamos a seguir as orientações do Governo. É urgente diminuir as deslocações e os contactos e as marginais são locais muito apetecíveis”, afirmou à Lusa a presidente, Luísa Salgueiro.

A autarca socialista aproveitou ainda para apelar à responsabilidade das pessoas nesta “fase tão difícil” que o país está a atravessar.

“Todos os que possam, fiquem em casa. Só conseguiremos travar estes números assustadores se nos comportamos de forma responsável e consciente”, vincou.

Este anúncio surge na segunda semana consecutiva em que Portugal regista máximos de casos de infeção pelo novo coronavírus e de mortes associadas à covid-19.

Lusa

Imagem: viva-porto

COVID-19: Situação de ruptura no Hospital dos Covões

Comunicado da Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros:

"A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) visitou na segunda-feira (18 Janeiro) o Serviço de Urgência do Hospital dos Covões – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e encontrou uma situação insustentável.

Na sequência do agravamento da situação pandémica de Covid-19, com impacto crítico nos serviços hospitalares, a SRCentro levou a cabo uma visita à Urgência dos Covões (Hospital Geral – CHUC), tendo verificado que este serviço se encontra em completa ruptura.

Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Directivo Regional da SRCentro, e Pedro Lopes, Presidente do Conselho de Enfermagem Regional, depararam-se com um cenário catastrófico, em que os enfermeiros não conseguem garantir a segurança, vigilância e a qualidade mínima que é exigida aos cuidados prestados à população. “Já foram abertos todos os espaços disponíveis, incluindo a sala de acompanhamento. Atingiu-se o limite ao nível da estrutura física: vêem-se doentes admitidos sem estarem garantidas as distâncias de segurança, enquanto outros esperam por uma vaga dentro das ambulâncias”, garantiu Ricardo Correia de
Matos.

Durante a visita ficou claro que é “completamente impossível separar doentes positivos para a Covid-19 dos doentes suspeitos que aguardam o resultado do teste. Esta situação é absolutamente inadmissível porque promove a criação de cadeias de transmissão”explicou o Presidente da SRCentro. Para agravar este caos, não existem assistentes operacionais que garantam uma eficaz higienização dos espaços comuns, nem motoristas suficientes para procederam ao transporte inter-hospitalar, à remoção de cadáveres ou ao transporte de medicamentos. Além disso, segundo os testemunhos relatados pela equipa de enfermagem das urgências do Hospital dos Covões à SRCentro, a partilha de informação com familiares não está assegurada, motivo pelo qual alguns profissionais de saúde terão já recebido ameaças de agressão.

“Sabemos que há enfermeiros com apenas duas folgas no mês de Janeiro. À data, a equipa de enfermagem totaliza cerca de 3500 horas extraordinárias, o que corresponde a um défice de mais de 28 enfermeiros. A situação é insustentável!”, sublinhou o responsável da SRCentro. No Hospital dos Covões a necessidade mais urgente é o investimento em “recursos humanos (enfermeiros, técnicos de limpeza e motoristas), equipamentos e material, especificamente, oxigénio!".

O reforço das equipas de enfermagem, que sempre estiveram deficitárias, não só neste serviço, mas em todas as unidades hospitalares do país, não foi acautelado pelas instituições políticas, mantendo o país no segundo lugar com o pior rácio enfermeiro/utente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Daí que Ricardo Correia de Matos não compreenda como, “em plena pandemia, entre os meses de Julho e Dezembro 2020, o governo deixou emigrar mais de 1000 enfermeiros, negando aplicar medidas similares aos parceiros europeus, quando alteraram os padrões remuneratórios e procederam à contratação de todos os profissionais disponíveis, inclusive, enfermeiros portugueses”. "

Festejos do Carnaval de Sines cancelados devido à pandemia

Associação de Carnaval de Sines decidiu cancelar os festejos da edição deste ano devido à pandemia de covid-19. A decisão foi tomada na sequência do confinamento geral determinado pelo Governo na última quarta-feira.

A Associação de Carnaval de Sines, no distrito de Setúbal, decidiu cancelar os festejos da edição deste ano devido à pandemia de covid-19. A decisão foi tomada na sequência do confinamento geral determinado pelo Governo, na última quarta-feira.

“O Carnaval de 2021 está cancelado, assim como alguns projetos que tínhamos pensado para assinalar a data. Com o aumento de casos de covid-19 na região e no país já não vai ser possível”, avançou à agência Lusa o presidente da associação de carnaval de Sines, Rui Encarnação.

“[O grupo de percussão] 'Skalabá Tuka' anunciou há pouco tempo uma parceria com a associação de Carnaval que estava a ser estudada, caso os números [covid-19] se mantivessem baixos. Como isso não aconteceu, decidimos que o melhor seria cancelar”, adiantou.

Assim, a associação decidiu não avançar com algumas das iniciativas programadas, como o desfile de um 'trio elétrico' pelas ruas da cidade, um evento online e uma exposição no Centro de Artes de Sines.

No entanto, indicou Rui Encarnação, a associação está “a ponderar, em conjunto com a Câmara Municipal de Sines, lançar um vídeo do início do Carnaval para que a data não passe em branco”.

“Queremos fazer a festa e ir para a rua, mas só quando as coisas estiverem bem e essa deve ser a nossa principal preocupação, que se cuidem das vidas humanas primeiro. Quando o Carnaval de Sines voltar será uma grande festa da união”, realçou.

Não obstante, segundo Rui Encarnação, esta situação representa “prejuízos para a associação”, que “não está a conseguir cumprir com os acordos de pagamentos com as empresas” referentes a dívidas.

“A nossa grande fonte de receita é o Carnaval, além de outros eventos como as Tasquinhas de Sines e a festa de Passagem de Ano, onde era possível angariar algum dinheiro para cumprir com esses acordos de pagamento relativamente a dívidas do passado”, lamentou o responsável.

Para conseguir ultrapassar esta situação, a associação “conta realizar alguns eventos, mesmo que não sejam físicos, para tentar angariar alguma verba e cumprir com todas as obrigações”.

Os festejos, que se celebram em Sines desde 1926, contaram o ano passado com a visita de 50 mil pessoas e a participação de cinco escolas de samba, 17 carros alegóricos, 15 grupos alegóricos e oito foliões.

Durante os três dias de festa, além dos desfiles na principal avenida da cidade, incluindo o corso noturno, o programa do Carnaval costuma incluir um desfile de matrafonas, um baile de máscaras sénior, um torneio de futebol trapalhão, bailes noturnos e o já tradicional enterro do Entrudo.

Lusa

Cerveira lança apelo transfronteiriço para combater surto em lar

A Câmara e a Misericórdia de Vila Nova de Cerveira lançaram um apelo transfronteiriço de recrutamento de voluntários para ajudar a combater um surto de covid-19 que infetou os 66 idosos do lar Maria Luísa.

Em comunicado conjunto, as duas instituições do distrito de Viana do Castelo, referem que o apelo ao voluntariado transfronteiriço foi acionado através da Eurocidade Cerveira-Tomiño (Galiza), na sequência de uma reunião de “emergência da comissão municipal de proteção civil, perante a situação de calamidade de saúde pública que se vive no lar Maria Luísa”.

A autarquia e a Misericórdia adiantam ter ainda ter contactado “o Centro de Emprego da Junta da Galiza para recrutar pessoas dentro da área para desempenhar funções, estando a aguardar resposta”.

Recorreram também “à Bolsa de Voluntários de Vila Nova de Cerveira e contactado o Instituto de Emprego Formação Profissional do Alto Minho”.

“À data de hoje, há quatro mortes a lamentar, sendo que a totalidade dos 66 utentes da instituição estão infetados”, descrevem.

No que diz respeito aos colaboradores, “de um total de 52, 10 estão de baixa média prolongada sem previsão de regresso, 32 estão infetados e, consequentemente, em isolamento profilático, estando apenas 10 neste momento ao ativo para garantir o funcionamento da instituição 24horas por dia”, destaca a nota.

A falta de recursos humanos foi um dos temas hoje discutidos na reunião da comissão municipal de proteção civil, a segunda realizada em quatro dias, devido à necessidade de uma “intervenção musculada de emergência”.

“Mediante a disponibilidade manifestada por alguns trabalhadores para regressar ao trabalho, mesmo estando positivos, mas assintomáticos, foi colocada à consideração da Saúde Pública e da ULSAM a autorização para estes puderem prestar o apoio aos utentes, tendo em conta que a taxa de infeção no lar é de 100%”, refere a nota.

O “primeiro caso de infeção foi detetado no dia 12, tendo sido ativado imediatamente o plano de contingência da instituição”.

Segundo a Câmara e a Santa Casa da Misericórdia, na sexta-feira “foram desencadeados todos os meios legais e logísticos ao dispor, nomeadamente a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), a Delegação Distrital de Saúde, a Segurança Social distrital e a Direção-Geral da Saúde, solicitando um reforço de pessoal médico e auxiliar para dar resposta às necessidades prementes”.

“A resposta tem sido escassa, devido à falta de recursos humanos no concelho e no distrito, tendo a Segurança Social distrital ativado, até ao momento, as Brigadas de Apoio aos Lares criadas pelo Governo, através das quais foram destacados dois enfermeiros e cinco auxiliares de ação direta”, refere a nota.

A Câmara adiantou “estar a colaborar, logística e financeiramente, nomeadamente com a aquisição de todas as refeições no exterior, bem como a aquisição de material de desinfeção e equipamento de proteção individual”.

Quer a Câmara, quer a Santa Casa têm procurado encontrar pessoas voluntárias para prestar o necessário e devido serviço de apoio aos utentes, numa primeira fase recorrendo a meios e contactos próprios e, nesta fase, lançando um apelo público aos familiares dos utentes e a pessoas da comunidade em geral para prestar serviço de voluntariado”, reforçam.

Lusa

Caixa de cartão pintada de preto faz de urna para voto antecipado em Redondo


Uma caixa de cartão pintada de preto serviu de urna improvisada para o voto antecipado nas eleições presidenciais de cinco eleitores do concelho de Redondo, no distrito de Évora, que estão confinados devido à covid-19.

Arminda Barradas e António Ramires, funcionários da câmara municipal, equipados a rigor, com máscara, viseira, bata, luvas e gel desinfetante, transportaram a urna, com a inscrição “PR21”, e os boletins de votos e dirigiram-se aos locais onde se encontravam os eleitores.

A primeira paragem foi no lar de Montoito da Fundação Obra de S. José Operário, onde duas idosas, dos 14 utentes da instituição, Maria, de 78 anos, e Josefa, de 83, puderam escolher quem querem ver no Palácio de Belém.

Em cadeiras de rodas, as duas utentes foram levadas pelo diretor técnico da instituição, uma de cada vez, para uma sala vazia e foi lá, sozinhas, que preencheram o respetivo voto, o qual foi depois colocado em dois envelopes e selado.

A seguir, os votos foram colocados pelas eleitoras na urna improvisada e, no final, Josefa afiançou à agência Lusa que “é importante” votar e lembrou que sempre votou quando vivia na povoação vizinha de Aldeias de Montoito.

Pedro Mira Ferreira, diretor técnico do lar, contou à Lusa que falou com os utentes sobre a possibilidade de votarem na instituição, devido à pandemia de covid-19, assinalando que alguns acompanham as notícias na televisão.

“Penso que foi uma tomada de decisão em consciência, porque são pessoas lúcidas”, sublinhou.

Uma outra utente da instituição também manifestou o desejo de votar nas presidenciais deste ano, mas, por “dar erro” a sua inscrição na plataforma e falta de soluções, acabaram por desistir, relatou.

Também Ana Paula votou nas eleições presidenciais deste ano e nem a infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 a impediu de exercer esse direito.

Em casa, situada numa das principais ruas do centro da vila de Redondo, de pijama e roupão, Ana Paula votou entre a porta da rua e a escada para o primeiro andar e considerou “fácil” o sistema de voto antecipado em mobilidade.

Os dois funcionários do município com a tarefa de transportar a urna passaram também pela quinta de Luís, nas redondezas da vila alentejana, que, por breves instantes, deixou os trabalhos na propriedade para votar nas presidenciais.

Vestido com roupa de trabalho, Luís, que se encontra em isolamento profilático, garantiu que só não votou uma vez e observou que “é inédito” o voto à porta de casa.

Em Foros da Fonte Seca, nem a meia dúzia de quilómetros de distância de Redondo, Palmira, em isolamento profilático e a aguardar o resultado do teste, recolheu o boletim e votou junto à porta de sua casa.

“Mesmo que venha negativo” o resultado do teste ao vírus que provoca a covid-19, “já não é preciso ir para as filas” para votar, atirou.

O presidente da Câmara de Redondo, António Recto, afirmou que este sistema de voto foi “bastante divulgado”, considerando que não houve mais solicitações para o voto antecipado em mobilidade por existir “algum desinteresse” dos eleitores.

Segundo o autarca, os votos recolhidos vão cumprir “quarentena” num espaço do município e no dia das eleições, no domingo, cada um “será distribuído nas secções de voto correspondentes”.

Um total de 12.906 pessoas em confinamento devido à covid-19 e idosos em lares inscreveu-se para o voto antecipado nas presidenciais de domingo, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).

Lusa
Imagens: Nuno Veiga / Lusa

Viseu exige suspensão de aulas presenciais para 3.º ciclo e secundário


A suspensão da atividade letiva e educativa em regime presencial do 3.º ciclo e ensino secundário no concelho de Viseu é uma das exigências ao Governo da Comissão Municipal de Proteção Civil, após reunião com diversos responsáveis.

"Exigir à tutela a suspensão da atividade letiva e educativa em regime presencial do 3.º ciclo e ensino secundário nos estabelecimentos de ensino do concelho de Viseu, passando estes níveis de escolaridade a funcionar na modalidade de ensino à distância, por um período de 15 dias, e com posterior avaliação", refere um comunicado hoje enviado à agência Lusa.

Uma decisão unânime da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) de Viseu, que reuniu na terça-feira para avaliar a propagação da pandemia e, em particular, o impacto da situação nos estabelecimentos escolares.

"É fundamental minimizar a transmissão comunitária ativa e aliviar a pressão existente nos serviços de saúde, nomeadamente na capacidade esgotada da Autoridade de Saúde local no que diz respeito ao estudo epidemiológico das cadeias de transmissão", justifica.

O documento refere ainda que "a situação de rutura vivida no Centro Hospitalar Tondela-Viseu" (CHTV) é também razão para a suspensão da atividade escolar, porque a proteção civil municipal considera que, "apesar de estar em funcionamento um Hospital de Campanha, o CHTV continua com uma pressão crescente de casos".

Esta reunião contou com a presença dos diferentes elementos que a constituem, tendo como convidados todos os representantes dos cinco agrupamentos de escolas, três escolas secundárias e todas as escolas profissionais e privadas.

A decisão tomada "fundamenta-se em dois pontos fulcrais".

"Os dados à data da Autoridade de Saúde e Estabelecimentos de Ensino, que estimam aproximadamente 2.500 alunos em isolamento, 150 infetados -- correspondentes a cerca de 100 turmas/salas em confinamento preventivo, dezenas de professores e auxiliares, aos quais se juntam outros casos de contágio nas famílias -- implicam um funcionamento 'anormal' das Escolas", é um dos fundamentos.

Esta entidade diz que "muitos estabelecimentos só estão a funcionar aparentemente, com alunos em regime presencial, outros à distância, professores e auxiliares infetados".E "todos são potenciais agentes portadores de e para as escolas e famílias".

"Acresce que os 18.000 alunos do concelho representam um movimento pendular diário de cerca de 30.000 pessoas, num concelho com cerca de 100.000 habitantes, e muitos entre concelhos com transmissão ativa muito grave", defende.

Outro argumento para exigir a suspensão da atividade escolar é "a atual evolução da pandemia covid-19 em Viseu e o seu potencial de evolução catastrófico, onde se regista atualmente, um índice de 1.447 casos por 100.000 habitantes".

"Assim como se verifica a existência, na totalidade dos concelhos da região Dão Lafões, onde Viseu se insere, de uma média de 1.800 casos por 100.000 habitantes", acrescenta a nota de imprensa.

A CMPC refere ainda que o concelho de Viseu, nos primeiros 15 dias de janeiro, registou "mais casos do que em todo o mês de dezembro" e, nesse sentido, "urge a tomada de medidas imediatas e drásticas com vista à minimização da transmissão comunitária".

A nota de imprensa refere ainda que "os dados transmitidos pelo diretor clínico do CHTV" revelam que esta unidade hospitalar "atingiu o nível catastrófico e rutura completa de todas as capacidades instaladas" uma vez que já conta com "16 pessoas nos cuidados intensivos", o número de camas existentes nesta unidade.

Lusa

Covid-19: Sobe para 21 o número de infetados na GNR de Esposende

O número de militares da GNR de Esposende infetados pelo vírus SARS-CoV-2 aumentou para 21, mas, "mesmo com tantos operacionais infetados, não está em risco a operacionalidade", adiantou hoje à Lusa fonte daquela força militar.

Em declarações à Lusa, a mesma fonte esclareceu que a GNR de Esposende, no distrito de Braga, tem 31 militares no ativo e que "os operacionais estão a ser substituídos por outros de outras unidades, havendo rotatividade para garantir o perfeito cumprimento das funções" daquela corporação.

Até segunda-feira estavam confirmados 13 casos, segundo disse fonte à Lusa.

O presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, também responsável pela Proteção Civil no concelho, garantiu hoje que "a operacionalidade e serviços de segurança não estão em causa".

Segundo Benjamim Pereira, "nestes casos está garantida a rotatividade, substituição de operacionais, exemplo disso é que ainda este fim de semana esteve a GNR de Vila Nova de Famalicão a realizar fiscalização em Esposende".

Lusa